Bissau, 28 Ago 17 (ANG) – O Governo guineense pretende plantar um milhão e meio de árvores florestais, frutíferas, ornamentais e de embelezamento em todo o território nacional até 2020.
Segundo o jornal Nô Pintcha, a intensão foi manifestada recentemente pelo Ministro do Estado e da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, quando presidia a abertura da jornada Nacional de Repovoamento Florestal na aldeia de Conconto, secção de Mafanco, Leste do país.
Soares Sambú afirmou que a jornada de reflorestação deste ano constitui uma ocasião particular para consciencializar e sensibilizar a população sobre a necessidade de plantação de árvores, preservação e conservação da floresta no contexto da desertificação, degradação de terras e das ameaças climáticas na sub-região.
Admitiu que a desflorestação e degradação das florestas podem ser combatidas com a participação de todos e com envolvimento das comunidades locais, rurais, ONGs e associações, na base de uma cooperação, a todos os níveis, com vista a manter a fertilidade do solo.
Soares Sambú informou que a celebração da jornada demostra, a determinação do Chefe de Estado no quadro do plano estratégico e operacional para a preservação das florestas, que permite o desenvolvimento de uma agricultura inteligente e restabelecer a taxa da cobertura florestal na ordem de 6 a 20 por cento no horizonte 2030.
Reconheceu que as acções de luta contra a degradação das florestas não são suficientes, tendo em conta que o repovoamento é praticamente inexistente e eficaz devido á não aplicação no sector público e privado das obrigações compensatórias da exploração florestal.
“ Para cada 100 metros cúbicos de madeira cortada, o operador deve reflorestar quatro hectares, segundo determina a lei,” referiu.
Sambú disse que infelizmente a medida não está a ser aplicada por falta de meios adequados de controlo do serviço florestal, o que limita a acção dos guardas florestais.
Reconheceu ainda que os camponeses não são suficientemente apoiados no desenvolvimento comunitário participativo, no contexto da gestão do território das tabancas.
Segundo o governante, as principais razões da degradação da floresta são as plantações de cajú, a erosão, diminuição dos caudais dos rios e das chuvas, aumento da temperatura, variação climática, exploração excessiva das espécies mais apreciadas para fins comerciais, produção clandestina de carvão para consumo doméstico e exportação para países da sub-região e corte e queimada descontrolada das árvores.
ANG/JD/SG
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Congresso do PRS - Candidato Duarte Quadé promete trabalhar para uma verdadeira democracia interna do partido
Bissau 28 Ago 17 (ANG) – O candidato ao cargo de Secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Duarte Quadé. afirmou hoje que se for eleito vai implementar a coesão entre a família dos renovadores para afirmação da "verdadeira democracia interna" no partido.
Em entrevista à ANG, Duarte Quade disse que tomou a decisão dese candidatar a este posto, no Vº Congresso Ordinário a realizar em Setembro proximo, para contribuir na consolidação do Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau.
“Por isso, espero que prevaleça o espírito de “Fair-play Democrático”, preservando o interesse do nosso Partido, honrando as nossas obrigações para com o País e promovendo ações políticas reais, que vão sustentar o desenvolvimento efetivo do País e o bem-estar social do povo guineense”, disse.
O candidato cujo projecto tem como lema - “Mudança Racional para um Futuro Real e Risonho", frisou ainda que a hora é para verdadeira Renovação Social com base na Liberdade, Transparência e Justiça.
Duarte Quadé disse que o lema de candidatura demonstra a necessidade urgente da classe politica abandonar comportamentos negativos, com os quais, segundo disse, a propria sociedade guineense ja se conforma.
“Por exemplo, a falta de espírito de patriotismo, da verdade, do amor ao trabalho, injustiça social, corrupção e nepotismo”, criticou.
O candidato que é membro do Conselho Nacional do PRS disse que comportamentos acima referidos devem ser eliminados através de accoes racionais, cultivando o espírito de patriotismo, justiça imparcial, trabalho sério, gestão coerente de coisa pública e honestidade.
Duarte Quadé referiu que o PRS foi fundado com o objetivo de saciar a crónica fome do povo guineense, que chorava para a obtenção de uma sociedade moderna e culta, pela liberdade, transparência e justiça, “porque imperava a opressão sobre o povo guineense, perpetuado pelos dirigentes do PAIGC”.
“O PRS surgiu para promover a renovação social, mudança de mentalidade, a liberdade, transparência e a Justiça, que tanto o povo guineense almeja, por isso deve assumir as suas responsabilidades como um partido que surgiu para dar respostas positivas aos mais variados problemas que dificultam o desenvolvimento do país e do bem-estar social do povo guineense”, sustentou.
Falando da crise política que já dura há dois anos Quadé disse que é da inteira responsabilidade do PAIGC, como partido que ganhou as eleições e que, segundo ele, não soube gerir o seu problema interno.
“Isso levou com que o PRS que no início tinha alinhado com os libertadores na governação do país, porque o poder não podia ficar na rua depois do bloqueio das instituições públicas, principalmente da Assembleia Nacional Popular”, realcou.
O candidato disse esperar que os trabalhos da reuniao Magna decorra sem incidentes e que de lá saia uma família política renovadora como sempre, mais unida.
Duarte Quadé formou-se em Relações Publicas na Rússia e ingressou no PRS em 1998, tendo ocupado os cargos de responsável de base do partido em Bissau no Bairro de Reino, chefe de gabinete do presidente do partido e membro de Conselho Nacional dos Renovadores.
Quadé vai disputar o lugar de Secretário-geral do partido com o titular cessante, Florentino Mendes Pereira.
ANG/MSC/JAM/SG
Em entrevista à ANG, Duarte Quade disse que tomou a decisão dese candidatar a este posto, no Vº Congresso Ordinário a realizar em Setembro proximo, para contribuir na consolidação do Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau.
“Por isso, espero que prevaleça o espírito de “Fair-play Democrático”, preservando o interesse do nosso Partido, honrando as nossas obrigações para com o País e promovendo ações políticas reais, que vão sustentar o desenvolvimento efetivo do País e o bem-estar social do povo guineense”, disse.
O candidato cujo projecto tem como lema - “Mudança Racional para um Futuro Real e Risonho", frisou ainda que a hora é para verdadeira Renovação Social com base na Liberdade, Transparência e Justiça.
Duarte Quadé disse que o lema de candidatura demonstra a necessidade urgente da classe politica abandonar comportamentos negativos, com os quais, segundo disse, a propria sociedade guineense ja se conforma.
“Por exemplo, a falta de espírito de patriotismo, da verdade, do amor ao trabalho, injustiça social, corrupção e nepotismo”, criticou.
O candidato que é membro do Conselho Nacional do PRS disse que comportamentos acima referidos devem ser eliminados através de accoes racionais, cultivando o espírito de patriotismo, justiça imparcial, trabalho sério, gestão coerente de coisa pública e honestidade.
Duarte Quadé referiu que o PRS foi fundado com o objetivo de saciar a crónica fome do povo guineense, que chorava para a obtenção de uma sociedade moderna e culta, pela liberdade, transparência e justiça, “porque imperava a opressão sobre o povo guineense, perpetuado pelos dirigentes do PAIGC”.
“O PRS surgiu para promover a renovação social, mudança de mentalidade, a liberdade, transparência e a Justiça, que tanto o povo guineense almeja, por isso deve assumir as suas responsabilidades como um partido que surgiu para dar respostas positivas aos mais variados problemas que dificultam o desenvolvimento do país e do bem-estar social do povo guineense”, sustentou.
Falando da crise política que já dura há dois anos Quadé disse que é da inteira responsabilidade do PAIGC, como partido que ganhou as eleições e que, segundo ele, não soube gerir o seu problema interno.
“Isso levou com que o PRS que no início tinha alinhado com os libertadores na governação do país, porque o poder não podia ficar na rua depois do bloqueio das instituições públicas, principalmente da Assembleia Nacional Popular”, realcou.
O candidato disse esperar que os trabalhos da reuniao Magna decorra sem incidentes e que de lá saia uma família política renovadora como sempre, mais unida.
Duarte Quadé formou-se em Relações Publicas na Rússia e ingressou no PRS em 1998, tendo ocupado os cargos de responsável de base do partido em Bissau no Bairro de Reino, chefe de gabinete do presidente do partido e membro de Conselho Nacional dos Renovadores.
Quadé vai disputar o lugar de Secretário-geral do partido com o titular cessante, Florentino Mendes Pereira.
ANG/MSC/JAM/SG
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segunda-feira, agosto 28, 2017
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Ano lectivo 2017/18 - Professores de Oio ameaçam boicotar início das aulas
Bissau, 28 Ago 17 (ANG) – Os professores contratados da Região de Oio, ameaçam paralisar o início de novo ano lectivo, caso não lhes forem pagos os quase 5 meses de salários em atraso.
Citado pelo jornal Nô Pintcha na sua última edição, o porta-voz dos professores, Cabiro Camará considerou injusta o que disse estar a acontecer, “o não pagamento dos seus salários enquanto que colegas seus de outras regiões e recém-contratados já recebem os seus salários.
O porta-voz questionou sobre os trabalhos dos inspectores a nível da região, principalmente do seu sector os quais acusa de, até agora não conseguiram fazer nada para resolver a situação.
“Se de facto os inspectores colocados na região cumprirem o papel que lhes cabe, este problema há muito que seria resolvido”, disse Cabiro Camará.
Ao nível de Bissorá são 85 professores que não recebem os seus ordenados desde Janeiro, disse acrescentando que, a persistir o problema, os docentes afectados irão promover uma marcha pacífica de protesto no itinerário Rotunda do Aeroporto/ Palácio de Governo/Ministério da Educação.
“E só na Guiné-Bissau que isso acontece. Para mim, os professores contratados devem merecer uma atenção especial, porque trabalham em regime de contrato, e podem a qualquer momento inviabilizar o ano lectivo”, disse o porta-voz que adverte que se não fossem os contratados, a maioria das tabancas do interior ficariam sem professores.
ANG/LLA/JAM/SG
Citado pelo jornal Nô Pintcha na sua última edição, o porta-voz dos professores, Cabiro Camará considerou injusta o que disse estar a acontecer, “o não pagamento dos seus salários enquanto que colegas seus de outras regiões e recém-contratados já recebem os seus salários.
O porta-voz questionou sobre os trabalhos dos inspectores a nível da região, principalmente do seu sector os quais acusa de, até agora não conseguiram fazer nada para resolver a situação.
“Se de facto os inspectores colocados na região cumprirem o papel que lhes cabe, este problema há muito que seria resolvido”, disse Cabiro Camará.
Ao nível de Bissorá são 85 professores que não recebem os seus ordenados desde Janeiro, disse acrescentando que, a persistir o problema, os docentes afectados irão promover uma marcha pacífica de protesto no itinerário Rotunda do Aeroporto/ Palácio de Governo/Ministério da Educação.
“E só na Guiné-Bissau que isso acontece. Para mim, os professores contratados devem merecer uma atenção especial, porque trabalham em regime de contrato, e podem a qualquer momento inviabilizar o ano lectivo”, disse o porta-voz que adverte que se não fossem os contratados, a maioria das tabancas do interior ficariam sem professores.
ANG/LLA/JAM/SG
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segunda-feira, agosto 28, 2017
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Deslizamentos e inundações na Serra Leoa terão feito mais de mil mortos
Mais de mil pessoas morreram na sequência dos deslizamentos de terra e inundações que afetaram a capital de Serra Leoa há cerca de duas semanas, anunciaram uma líder local e um padre durante as cerimónias de homenagem às vítimas.
As inundações e os deslizamentos ocorreram a 14 de agosto e, segundo a agência Associated Press (AP), o governo do país anunciou inicialmente a morte de 450 pessoas, enquanto as organizações não governamentais (ONG) apontavam que as 600 pessoas desaparecidas dificilmente seriam encontradas com vida.
"Mais de mil pessoas morreram nos deslizamentos de terra e nas inundações e nunca saberemos o número exato", afirmou Elenoroh Metzger, líder das mulheres de Regent, uma zona na periferia da capital Freetown, onde ocorreram os deslizamentos.
Centenas de funerais têm sido realizados, enquanto continuam os trabalhos de resgate debaixo de chuva. As condições climatéricas, aliás, poderão causar novos deslizamentos e casas soterradas, já que as habitações são feitas de materiais precários.
Já o reverendo Arnold Temple, que celebrou hoje a missa numa igreja metodista perto de Regent, defendeu que uma contagem rigorosa é importante para fazer a contabilização.
"É bem provável que sejam mais de mil pessoas mortas que nós agora choramos. Mas por que razão é que a vida de cerca de mil compatriotas nossos terminaram desta forma trágica?", questionou.
Também a mulher do Presidente Ernest Bai Koroma falou durante as cerimónias para dizer estar com o "coração pesado" e que o país tem passado por imensas calamidades.
"Devíamos todos fazer um exercício de introspeção e aprender a ser obediente às leis do homem, especialmente quando o governo planeia tomar uma atitude pelo desenvolvimento do país", defendeu Sai Koroma.
Entretanto, e por causa das chuvas, centenas de pessoas que vivem em zonas de risco estão a ser retiradas, enquanto as ONG entregam mantimentos e água potável de forma a prevenir possíveis doenças.
De acordo com a AP, há críticos que acusam o governo da Serra Leoa de não ter aprendido com catástrofes anteriores em Freetown, onde muitas das zonas pobres estão perto do mar e falta escoamento de águas. A capital sofre também com as construções ilegais nas suas colinas.
Na semana passada, a agência France-Presse, citando fonte da morgue central de Freetown, dava conta de 499 mortos, incluindo 156 crianças, mas com as equipas de socorro ainda à procura de mais vítimas.
NAOM
As inundações e os deslizamentos ocorreram a 14 de agosto e, segundo a agência Associated Press (AP), o governo do país anunciou inicialmente a morte de 450 pessoas, enquanto as organizações não governamentais (ONG) apontavam que as 600 pessoas desaparecidas dificilmente seriam encontradas com vida.
"Mais de mil pessoas morreram nos deslizamentos de terra e nas inundações e nunca saberemos o número exato", afirmou Elenoroh Metzger, líder das mulheres de Regent, uma zona na periferia da capital Freetown, onde ocorreram os deslizamentos.
Centenas de funerais têm sido realizados, enquanto continuam os trabalhos de resgate debaixo de chuva. As condições climatéricas, aliás, poderão causar novos deslizamentos e casas soterradas, já que as habitações são feitas de materiais precários.
Já o reverendo Arnold Temple, que celebrou hoje a missa numa igreja metodista perto de Regent, defendeu que uma contagem rigorosa é importante para fazer a contabilização.
"É bem provável que sejam mais de mil pessoas mortas que nós agora choramos. Mas por que razão é que a vida de cerca de mil compatriotas nossos terminaram desta forma trágica?", questionou.
Também a mulher do Presidente Ernest Bai Koroma falou durante as cerimónias para dizer estar com o "coração pesado" e que o país tem passado por imensas calamidades.
"Devíamos todos fazer um exercício de introspeção e aprender a ser obediente às leis do homem, especialmente quando o governo planeia tomar uma atitude pelo desenvolvimento do país", defendeu Sai Koroma.
Entretanto, e por causa das chuvas, centenas de pessoas que vivem em zonas de risco estão a ser retiradas, enquanto as ONG entregam mantimentos e água potável de forma a prevenir possíveis doenças.
De acordo com a AP, há críticos que acusam o governo da Serra Leoa de não ter aprendido com catástrofes anteriores em Freetown, onde muitas das zonas pobres estão perto do mar e falta escoamento de águas. A capital sofre também com as construções ilegais nas suas colinas.
Na semana passada, a agência France-Presse, citando fonte da morgue central de Freetown, dava conta de 499 mortos, incluindo 156 crianças, mas com as equipas de socorro ainda à procura de mais vítimas.
NAOM
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segunda-feira, agosto 28, 2017
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Aiea, FAO e África reforçam vigilância a doenças animais e outras
Mais de 150 participantes de 40 nações africanas debateram como prevenir ébola, febre hemorrágica de Marburgo e a chamada varíola dos macacos entre outros; 75% das doenças humanas começam em animais.
Mais de 150 pessoas participaram do encontro na sede da Aiea, em Viena, Áustria. Foto: Aiea
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
A Agência Internacional de Energia Atómica está a cooperar com países africanos para melhorar a saúde humana e animal no continente.
Na semana passada, mais de 150 pessoas incluindo vários especialistas reuniram-se sobre o tema com peritos em vida selvagem e veterinária para conter os surtos de enfermidades na região. O encontro ocorreu na sede da Aiea, em Viena, na Áustria.
Equipamentos
Na reunião participaram ainda representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO. A proposta é fortalecer a vigilância de doenças como ébola, as febres hemorrágicas do Marburgo e da Crimeia-Congo e a chamada varíola dos macacos.
O projeto para unir forças entre as agências da ONU e os países africanos começou em 2014 durante o surto de ébola no oeste da África.
Com a formação, peritos em países africanos poderão detetar a doença com equipamentos de diagnóstico. A tecnologia nuclear permite ainda a identificação do vírus em apenas algumas horas.
Longo prazo
O diretor da Divisão de África da Aiea, Shaukat Abdulrazak, informou que ainda não se sabe quando e onde o próximo surto venha a ocorrer, mas segundo ele é fundamental que os países que possam ser atingidos, estejam preparados para o longo prazo.
Cerca de 75% das doenças humanas começam em animais. Mapear a prevalência do vírus na vida selvagem que migra entre fronteiras é um passo fundamental para combater o problema.
Unmultimedia.org
Mais de 150 pessoas participaram do encontro na sede da Aiea, em Viena, Áustria. Foto: Aiea
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
A Agência Internacional de Energia Atómica está a cooperar com países africanos para melhorar a saúde humana e animal no continente.
Na semana passada, mais de 150 pessoas incluindo vários especialistas reuniram-se sobre o tema com peritos em vida selvagem e veterinária para conter os surtos de enfermidades na região. O encontro ocorreu na sede da Aiea, em Viena, na Áustria.
Equipamentos
Na reunião participaram ainda representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO. A proposta é fortalecer a vigilância de doenças como ébola, as febres hemorrágicas do Marburgo e da Crimeia-Congo e a chamada varíola dos macacos.
O projeto para unir forças entre as agências da ONU e os países africanos começou em 2014 durante o surto de ébola no oeste da África.
Com a formação, peritos em países africanos poderão detetar a doença com equipamentos de diagnóstico. A tecnologia nuclear permite ainda a identificação do vírus em apenas algumas horas.
Longo prazo
O diretor da Divisão de África da Aiea, Shaukat Abdulrazak, informou que ainda não se sabe quando e onde o próximo surto venha a ocorrer, mas segundo ele é fundamental que os países que possam ser atingidos, estejam preparados para o longo prazo.
Cerca de 75% das doenças humanas começam em animais. Mapear a prevalência do vírus na vida selvagem que migra entre fronteiras é um passo fundamental para combater o problema.
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