Bissau, 31 Out 16 – Alguns cidadãos nacionais propuseram hoje a dissolução do parlamento e formação de um governo de iniciativa presidencial como forma de ultrapassar a actual impasse político prevalecente no país.
Na auscultação feita pela ANG, outros defenderam o regresso dos 15 deputados do PAIGC expulsos do partido de maneira a por fim à crise política que paralisa vida do país há mais de ano.
Por exemplo, o Pastor Virgulino Gomes propõe a dissolução do parlamento pelo Presidente da República e a formação de um governo de iniciativa presidencial que terá como missão organizar novas eleições, caso contrário, segundo Gomes, o país vai continuar na situação de instabilidade governativa.
Quanto aos três nomes que desfilam para o cargo do futuro Primeiro-ministro da Guiné-Bissau Virgulino Gomes disse que nenhum deles reúne consenso dos políticos, porque cada uma das partes envolvidas continua a defender os seus interesses e não os do povo, por isso reafirma a sua opinião sobre a dissolução do parlamento.
“Eu julgava que os políticos voltaram da República da Guiné-Conacri com uma solução para a saída da crise, mas a situação piorou, porque o Presidente da República concluiu o processo de auscultação, mas até hoje ainda não conseguiu nomear o novo primeiro-ministro, por falta de consenso a volta do nome do futuro chefe do governo”, lamentou o eletricista Costantino Nhaga.
Em relação a dissolução do parlamento e realização de novas eleições que alguns propõe o eletricista não concorda com a ideia, alegando que os problemas do país não se resolvem com simples eleições, porque nenhum partido político pensa no desenvolvimento da Guiné-Bissau e na melhoria de condições dos cidadãos.
Nhaga sugere um diálogo permanente entre todas as forças da nação para alcançar um entendimento definitivo.
Por sua vez, Quentim Sanhá responsabiliza o PAIGC pela actual situação vigente no país há mais de um ano, devido as suas divergências internas, tendo fundamentado que esta formação política foi escolhido pelo povo para dirigir o país da melhor forma possível, mas fez tudo ao contrário.
Disse que a solução para actual crise passa pelo regresso do grupo dos 15 ao PAIGC ou escolha de outra figura independente ou seja que não pertence a nenhuma formação política.
A estudante universitária Fatumata Seide lamentou o actual momento político do país, e disse que a situação está a piorar dia após dia, por isso pede aos actores políticos a colocarem o interesse da Guiné-Bissau em primeiro lugar.
Maria de Fátima disse que a situação está difícil pelo que o Presidente da República deve tomar uma decisão para pôr fim à crise política e permitir o funcionamento do sector do ensino, para que crianças possam frequentar as aulas.
Ela concorda com a dissolução do parlamento e a formação de um novo governo de iniciativa presidencial que irá dirigir o país até as próximas eleições , em 2018.
Enquanto isso, a estudante universitária, Aua Camara, disse que hoje em dia pouco importa identificar quem é culpado pela crise política.
Para ela o mais importante neste momento é encontrar uma saida para esta situação, razao pela qual apela aos actores políticos para se sentarem à mesa e discutirem ao fundo a situaçao politica e encontrar uma solução .
ANG
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Africa - Nigerian governor accuses UN, NGOs of misusing aid money
By Michelle Faul and Haruna Umar | AP October 31 at 12:44 PM
MAIDUGURI, Nigeria — The governor of the Nigerian state most devastated by Boko Haram’s Islamic uprising is accusing some U.N. and international aid agencies of misusing funds meant for
refugees.
Borno Gov. Kashim Shettima claimed the UN has spent $50 million on unnecessary bulletproof cars. A spokeswoman for the U.N. Office for the Coordination of Humanitarian Affairs in Nigeria, Orla Fagan, said the vehicles were provided by donors, not funds for refugees. A UNICEF armored car saved the lives of several aid workers when Boko Haram attacked it with a rocket and sprayed it with gunfire in July.
“I was quite amazed that about $334 million was spent on Borno state but, mind you, out of that maybe $50 million was used to procure bulletproof vehicles,” Shettima said. “If you give me something with one hand and you turn to collect it with another hand, why are you saying you have given me anything?”
Shettima made the accusations at a meeting Friday with a director of the U.N. Population Fund. The Associated Press got a transcript on Monday.
The governor made no mention of allegations, being investigated in the Senate, that Nigerian state agencies are stealing food aid in Maiduguri meant for refugees in camps where people are starving.
Instead, Shettima said more than 500 U.N. workers had invaded Maiduguri, the Borno state capital, and that their presence and expenditures are “questionable” given their lack of impact on some of the 2 million refugees there.
Fagan, the U.N. spokeswoman, said 200 international U.N. staff there “travel out every day to areas that have become recently accessible to the humanitarian community.” She said another 250
international staff from private aid agencies also are based in Maiduguri.
The United Nations says half a million people are starving in dangerous-to-reach parts of Borno state. But even in accessible Maiduguri, the AP has reported that child refugees are dying of malnutrition.
“Where a colossal amount of money is purportedly spent on our people, and we are not seeing the positive impact on our people, is something that is questionable,” Shettima said, demanding that relevant authorities “justify whatever they say they are expending on Borno state.”
He added: “Boko Haram is adjudged the deadliest terrorist organization in the world, but are we getting the required support from the international community? The answer is no!”
He noted the European Union is offering Turkey $2 billion to curb civil unrest. “It is because they don’t want the influx of refugees into their country,” he said. Shettima compared international aid and attention given to Syria, noting it is a country of 23 million people compared to Nigeria’s nearly 200 million.
Faul reported from Lagos, Nigeria
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terça-feira, novembro 01, 2016
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