sexta-feira, 21 de outubro de 2016

RANKING DA FIFA: GUINÉ-BISSAU É O MAIS BEM POSICIONADO DOS PALOP

Seleção nacional da Guiné-Bissau

Bissau, 21 Out 16(ANG) - A Federação Internacional de Futebol (FIFA) divulgou quinta-feira o ranking de seleções referente ao último mês no qual a seleção nacional da Guiné-Bissau superou todos os países africanos falantes da Língua Portuguesa.

Segundo a Rádio Jovem, os Djurtus que na última actualização estava na posição número 73 depois da seleção Cabo-verdiana, agora superou os tubarões azuis que há muito tempo figurava como melhor seleção africana falante da língua Portuguesa e numa ocasião melhor da África (actualização de Março de 2016).

A seleção de todos nós subiu de lugar número 73 para 69 no ranking mundial superando todos os países dos PALOP. Ao nível do continente africano ela é a 17ª melhor, sempre aparecendo acima dos Tubarões Azuis.

 A seleção nacional da Guiné-Bissau sob comando do mister Candé continua a fazer a história e desta vez subiu no ranking mesmo vendo o seu jogo de preparação contra o Canadá adiado para o dia 11 de Novembro.

 Confira o posicionamento dos países dos Palop no Ranking de Fifa actualizado segunda-feira.

1. Guiné-Bissau - 69

2. Cabo-Verde- 71 lugar

3. Guiné-Equatorial - 92º lugar

4. Moçambique -95º lugar

5. Angola - 134º lugar

6. São Tomé- 153º lugar

ANG/Rádio Jovem

ONU: CONSELHO DE SEGURANÇA INFORMADO SOBRE AS NEGOCIAÇÕES DE CONACRI

Fonte: http://www.gbissau.com

DECLARAÇÃO À IMPRENSA SOBRE A GUINÉ-BISSAU

Os membros do Conselho de Segurança foram informados pelo Sr. Modibo Ibrahim Touré, Representante Especial do Secretário-Geral e Chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), sobre o diálogo inclusivo entre os líderes políticos, sociedade civil e comunidades religiosas da Guiné-Bissau convocado por Sua Excelência Prof. Alpha Conde, Presidente da República da Guiné e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Mediador para Guiné-Bissau, entre 11 e 14 outubro de 2016, em Conacri, República da Guiné.

Os membros do Conselho de Segurança congratulam-se com esta iniciativa, que faz parte da implementação do roteiro de 6 pontos da CEDEAO para acabar com a crise política na Guiné-Bissau, acordado pelos líderes políticos a 10 de Setembro de 2016, em Bissau;

Os membros do Conselho de Segurança congratulam-se ainda com o acordo de Conakry sobre a implementação do roteiro da CEDEAO e convidam todas as partes interessadas a não pouparem esforços para a sua implementação plena e atempada;

Os membros do Conselho de Segurança manifestaram apoio ao consenso alcançado sobre o processo para a nomeação de um novo primeiro-ministro e para a formação de um governo inclusivo, nos termos do acordo. Eles também encorajaram o presidente Vaz a proceder à nomeação do primeiro-ministro consensual o mais rapidamente possível;

Os membros do Conselho de Segurança recordam que a implementação do acordo poderia restaurar a confiança dos parceiros e permitir que a comunidade internacional cumpra as promessas feitas durante a Conferência de Bruxelas dos parceiros para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, em Março de 2015;

Os membros do Conselho de Segurança expressaram o seu apoio ao Representante Special Touré, e pediram-lhe para continuar a trabalhar em estreita colaboração com todas as partes para a resolução da crise política na Guiné-Bissau.

PRESS STATEMENT ON GUINEA-BISSAU

The Members of the Security Council heard a briefing from Mr. Modibo Ibrahim Touré, Special Representative of the Secretary General and Head of the United Nations Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS), on the inclusive dialogue among political leaders, civil society and religious communities of Guinea-Bissau convened by His Excellency Prof. Alpha Conde, President of the Republic of Guinea and Economic Community of West African States (ECOWAS) Mediator for Guinea-Bissau, on 11-14 October 2016, in Conakry, Republic of Guinea.

The Members of the Security Council welcomed this initiative which is part of the implementation of the 6-point ECOWAS roadmap to end the political crisis in Guinea-Bissau, agreed by political leaders on 10 September 2016, in Bissau;

The Members of the Security Council further welcomed the Conakry agreement on the implementation of the ECOWAS roadmap and invited all stakeholders to spare no effort for its full and timely implementation;

The Members of the Security Council expressed support to the consensus reached on the process for the nomination of a new Prime Minister and for the formation of an inclusive Government in accordance the agreement. They also encouraged President Vaz to proceed to the nomination of the consensual Prime Minister as soon as possible;

The Members of the Security Council reminded that the implementation of the agreement could restore the confidence of partners and enable the international community to fulfill the pledges made during the Brussels Conference in March 2015 of the partners for development of Guinea-Bissau;

The Members of the Security Council expressed their support to Special Representative Touré, and requested him to continue to work closely with all stakeholders for the resolution of the political crisis in Guinea-Bissau.

IRMÃ DO EX-PRESIDENTE KUMBA YALÁ AFIRMA QUE O PAÍS NÃO TEM PRESIDENTE DA REPÚBLICA FORTE E COMPETENTE PARA DESBLOQUEAR O PAÍS

Joana Cobdé Nhanca irmã do falecido Presidente Koumba Ialá afirmou hoje(20 Out) em Bissau, que a Guiné-Bissau é um país que não dispõe de um Primeiro Magistrado de Nação forte e capaz, que possa decidir e desbloquear a crise política.

Joana Cobdé que falava em conferência de imprensa na sua residência lembra que, “as instabilidades políticas do passado tinham nome que é Koumba Ialá e apelidados com a etnia Balanta como promotores da instabilidade cíclicas na Guiné-Bissau. E agora, chamam a atual crise política de crise nacional. Não há ninguém a ser responsabilizado e não há nenhuma etnia que é responsável”, observou Joana.

Falando das mediações da crise, Cobdé disse a Comunidade Internacional não pode resolver a crise se os próprios guineenses não se enveredarem no caminho do diálogo franco e conducente para a saída do marasmo. “Comunidade Internacional só está a aumentar a tensão e receitas médicas aos guineenses, já que frustraram várias mediações da crise”, notou.

Com tudo, Joana pediu calma aos guineenses, convicta que o cenário político pode mudar pela positiva a qualquer momento. Deixando claro que não é política ajudava o seu irmão Koumba, mas quando esse escolheu para uma outra direcção foi obrigada a mudar também para apoia-lo, e em Bissau, mesmo não quer fazer política, será sempre obrigado a fazê-lo devido as circunstância, porque “todos estão revoltados”.

A irmã do antigo PR adianta que o país carece de um verdadeiro Estado, porquanto os ideais dos Antigos Combatentes da liberdade da Pátria estão a ser desvirtualizados, acusando os actuais políticos de falta de conhecimento da ciência politica.


Fonte: Conosaba

ESTADO-MAIOR GUINEENSE QUER ERRADICAR ANALFABETISMO NO SEIO DOS MILITARES

O Estado-Maior General das Forças Armadas quer erradicar o analfabetismo no seio dos militares guineenses. Neste sentido, o Estado-Maior e a organização da Sociedade Civil reuniram-se, hoje, 20 de outubro 2016, na segunda conferência de aproximação entre a classe castrense e a sociedade civil.

O encontro decorreu sob lema “No Sindi Um Vela Nacional”. Um assunto que, José Sambú, representante de Estado-Maior General das Forças Armadas, na segunda conferência de aproximação entre a classe castrense e a sociedade civil, espera que não se limite apenas no lema proposto, mas sim erradicar o analfabetismo no seio dos militares.

“Apreendemos a escrever como primeiro passo, porque o processo era de luta de libertação e evoluímos em função da necessidade que havia de manipular algumas armas e assim seguimos passos iguais com o mesmo processo até Conacri”, lembra antigo guerrilheiro guineense nas matas de luta pela independência do país.
O Pastor Cipriano Correia Cá, da Sociedade Civil, disse que a conferência visa permitir que os militares sejam “líderes servidores”, capazes de lidar com conflitos de natureza social.
O líder religioso defende, por isso, a necessidade de os jovens da classe castrense começarem a pensar na mudança de mentalidade e “fechar a porta de liderar para monopólio, e passar a liderar para beneficiar todos”.

“Isso passa pelo respeito às leis da constituição e não o incumprimento da lei e, consequentemente permitir as pessoas compreenderem o espírito de conflito, como aderir a um conflito e quais as consequências de um conflito”, explica.

No ato, a ONG italiana “Mani Tese”, entidade financiadora do encontro, distribuiu cerca de seiscentos mil cadernos, incluindo canetas e outros materiais didáticos a mais de seis organizações da sociedade civil parceiras que atuam, sobretudo, no âmbito da educação não formal.

No capítulo de alfabetização, a conferência decorreu sob tema “Rever o Passado e Escrever o Futuro da Alfabetização”.

Por: Filomeno Sambú
odemocratagb.com

Bubo Na Tchuto libertado e a caminho de Bissau

 José Américo Bubu Na Tchutu

Antigo chefe da Armada da Guiné-Bissau foi libertado pelas autoridades americanas e está nos Marrocos.
 

O contra-almirante guineense José Américo Bubu Na Tchutu foi libertado pelas autoridades dos Estados Unidos, onde estava preso Abril de 2014, e encontra-se em Marrocos a caminho de Bissau.

Fontes diplomáticas disseram à VOA que Bubo Na Tchuto aguarda apenas pela cobertura da representação de Bissau em Rabat para regressar ao país.

Uma fonte familiar contactado pela VOA não confirma, nem desmente a noticia, que já circula também nas ruas de Bissau.

Sentenciado no passado dia 4 a uma pena prisão de quatro anos por tentativa de traficar droga nos Estados Unidos, Na Tchuto cumpriu três anos e sete meses da sua pena.

A decisão de um juiz de Nova Iorque determinou a deportação do antigo homem forte da armada guineense logo que fosse colocado em liberdade, o que, a acreditar nas nossas fontes, já aconteceu.

Bubo Na Tchuto foi preso a 4 de Abril de 2013 nas águas internacionais perto da Guiné-Bissau juntamente com mais três cúmplices.

Antes da sentença de Bubo Na Tchutu, dois antigos colaboradores seus declararam-se culpados de conspiração para traficar droga para os Estados Unidos.

Tchamy Yala e Papis Djeme, detidos na mesma operação secreta da Agência Anti-Droga dos Estados Unidos (DEA) em águas internacionais próximas da Guiné-Bissau, tinha sido condenados a cinco anos e seis anos e meio de prisão, respectivamente.

Um terceiro colaborador, condenado a cerca de três anos, foi libertado e deportado para Portugal, de onde também é cidadão.

O antigo Chefe de Estado-maior da armada guineense foi considerado culpado de tráfico de droga, para o qual, recebia um milhão de dólares por cada operação, segundo a acusação.

O represso de Bubo Na Tchuto pode estar por horas e já provoca muitas perguntas no momento em que o pais enfrenta uma nova crise política.

VOA