sábado, 9 de novembro de 2019

M Mamadjam Darame - TIRA TUDO FORA - PAIGC MANDA ROBA GERADOR KITA DA LUZ NA GABU PAPIA DE DERROTA NA ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, PAPIA DI COMÍCIO KI DOMINGOS FASI NA GABU SIM SAIDA DE POVO.???




M Mamadjam Darame


Carlos Gomes Jr - Fui aconselhado a voltar por Sola Klin na Bitchita e Cipriano Cassama, fui bem recebido pela presidente da república José Mário Vaz! Mas na PAIGC? Fui eu que levei DSP no PAIGC, mas hoje é pessoa mas ingrato, perguntam-lhe o ele fez no PAIGC e me perguntam o que eu fiz ?




Fonte: Estamos a Trabalhar

Eleições: Declarações do presidente da CNE no ato da entrega dos materiais eleitorais



Braima Darame
Por Fernando Casimiro 

A crise político-institucional na Guiné-Bissau, iniciada em 2015, e continuamente agravada, aos dias de hoje, dividiu os guineenses. Enquanto irmãos, continuamos de costas voltadas; intolerantes uns para com os outros, e desconfiados uns dos outros.

Afectou as Estruturas da Soberania do Estado; dos Partidos Políticos e das Organizações da Sociedade Civil, em concreto, no que diz respeito ao Papel representativo de cada uma delas e suas credibilidades.

As eleições legislativas realizadas a 10 de Março passado, bem como a conjuntura à volta das eleições presidenciais agendadas para 24 de Novembro próximo, estão a ser determinantes para o vislumbrar de uma nova realidade política e social na Guiné-Bissau, na qual o maior impacto será o fim de muitos partidos políticos, dando lugar ao fortalecimento e a uma maior afirmação de dois ou três dos maiores partidos políticos guineenses da actualidade, ainda que uma nova formação político-partidária possa vir a surgir, a meio da actual legislatura, tendo em conta, por um lado, os efeitos do desmembramento dos partidos políticos que deixarão de existir, e, por outro, pela permanente necessidade de se imprimir na Guiné-Bissau uma verdadeira democracia representativa e pluralista, capaz de permitir mais e melhores opções ao Povo, e ao Eleitorado Guineense.

Os engajamentos de "vinculação" de dirigentes, militantes e apoiantes de muitos partidos políticos, até aqui sem nenhuma expressão parlamentar, demonstrados nos apoios aos 3 maiores partidos políticos guineenses, nas eleições legislativas de Março passado, e com continuidade na rota das eleições presidenciais agendadas para 24 de Novembro, não estão isentos de ambições políticas, suportadas por interesses pessoais, familiares e outros, na obtenção de contrapartidas, sobretudo, o enquadramento no aparelho do Estado, tendo em conta que, provavelmente, até final da actual legislatura estarão criadas condições para a realização, pela primeira vez, de Eleições Autárquicas na Guiné-Bissau.

Também prevemos, como consequência da "continuidade da crise política", que as futuras eleições presidenciais na Guiné-Bissau não terão mais do que 3 a 5 candidaturas, entre candidatos apoiados pelos respectivos partidos políticos, e 1 ou 2 candidatos independentes, acabando assim com a abundância de candidaturas "mercantilistas", de candidatos cujas motivações e sustentações políticas, nunca passaram de estratégias visando contrapartidas por via da captação e distribuição de apoios a candidaturas apresentadas por partidos políticos.

Positiva e construtivamente.

Didinho 09.11.2019

Eleições Presidenciais 2019: O Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Alves de Carvalho acaba de proceder a entrega simbólica de um conjunto de materiais eleitorais a Comissão Nacional de Eleições (CNE), presidida por José Pedro Sambú

A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.

A campanha eleitoral, na qual participam 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, teve início a 02 de novembro e vai decorrer até ao próximo dia 22.





Rádio Jovem Bissau

Preparativos para o comício do candidato independente Carlos Gomes Júnior em comício em Djal



Aliu Cande

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Os boletins de voto para as eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau, feitos em Portugal, chegaram hoje ao país e vão ser entregues às autoridades guineenses, no aeroporto de Bissau

Chega ao país os materiais necessários para o ato eleitoral.


Trata-se boletins de voto, atas constitutivas, atas de apuramento, atas síntese, folhas de descarga de voto, lista própria dos votantes e minutas de descarga é entre outros, doado por governo português no âmbito de esforços dos parceiros internacionais para com a Guiné-Bissau no processo eleitoral em curso.

No aeroporto de Bissau, José Pedro Sambú presidente da comissão Nacional de eleições, disse a imprensa que a receção dos materiais em causa é um sinal de garantia para realização das eleições presidenciais de 24 de novembro em curso.

O dirigente máximo do órgão eleitoral agradeceu a comunidade internacional em especial as autoridades e o povo português que segundo disse, sempre mãos dadas na horizontalidade acompanhou é apoiou para que as eleições decorra na data prevista.






Rádio Jovem Bissau / Nicolau Gomes Dautarim

Nigeria - Group Writes Fashola To Embark On A Tour On Nigerian Roads

Days after Fashola said Nigerian roads are not as bad as they are often portrayed. I know that this is going to be your headline, but the roads are not that bad – Fashola

A group has volunteer to pay all tour expenses of Fashola if he agrees on the road challenge across Nigeria.




Native Reporters

Nuno Nabiam - Nós temos um problema no partido, ninguém vai ser expulso, vamos sentar conversar/dialogar até resolver as coisas internamente

Por Dara Fonseca Ramos

Domingos Simões Pereira expulsou do PAIGC e tentou expulsa-los da assembleia 15 deputados que contrariam o partido. Apelidou-os de golpistas e analfabetos

Nuno Nabiam é presidente de um partido que tem 5 deputados onde 3 contrariaram o partido e votaram a favor do programa do Narcoexgoverno do PAIGC. Mas ontem o Nuno Nabiam deu uma lição ao PAIGC e a sua direção dizendo:

Nós temos um problema no partido, ninguém vai ser expulso, vamos sentar conversar/dialogar até resolver as coisas internamente.


E assim APU-PDGB mostra que é um partido que respeita a pátria. E que antes do partido põe o país.

Esta é a grande INCAPACIDADE do PAIGC. Em 46 anos de independência salvo a direção de Carlos Gomes Júnior todas as outras trataram melhor o partido do que o país. Veja se a título de exemplo Domingos Simões Pereira chamou Narcoestado mas nunca disse NarcoPartido 😎

Eu penso Guiné-Bissau


Belmiro Pimentel - FALADU KUMA, DJINTIS K PARSI K TA N’DIANTA! BÔ DJUBI INSPIRAÇÃO DI NHU DSP. AL CAPONE I FOI MAIOR GANGSTER (BANDIDO) DI HISTÓRIA.



Fonte: Belmiro Pimentel 

POLÍCIA QUE PRENDEU FILHO DE “EL CHAPO” FOI ASSASSINADO COM 155 BALAS

REUTERS/Jesus Bustamante - Confrontos entre membros do cartel de Sinaloa e a polícia na cidade mexicana de Culiacán, em outubro.

A detenção – e posterior libertação do filho de Joaquín “El Chapo” Guzman, em outubro, foi um embaraço para as autoridades e para o presidente mexicano. Um dos polícias que prendeu o filho do traficante foi brutalmente executado.

DN

Um dos polícias que prendeu, em outubro, o filho de Joaquin “El Chapo” Guzman, foi assassinado com 155 balas no parque de estacionamento de um centro comercial no México.

De acordo com a Sky News, o “ataque brutal” aconteceu no bairro Las Moras, em Culiacan, a cidade dominada pelos gangues e violência relacionada com o tráfico de drogas e o “ninho” do Cartel de Sinaloa, liderado por “El Chapo”. 

A morte do agente foi confirmada pela polícia nas redes sociais, que também adiantou que a vítima esteve envolvida na captura e na posterior libertação de Ovidio Guzman.

Depois da detenção do filho de “El Chapo”, houve carros incendiados, lojas fechadas, ruas desertas e um longo e intenso tiroteio entre membros do cartel Sinaloa e as forças de segurança. As autoridades foram mesmo “obrigadas” a libertar Ovídeo Guzmán, de 28 anos, para evitar um banho de sangue. Pelo menos, duas pessoas morreram.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, defendeu as forças de segurança do país, dizendo que estes salvaram vidas ao libertar Guzmán. “A captura de um criminoso não pode valer mais do que a vida das pessoas”, disse López Obrador, que decreveu a operação policial como “muito violenta”.

“Esta decisão foi tomada para proteger os cidadãos … Não podemos combater fogo com fogo”, acrescentou. “Não queremos mortes. Não queremos guerra”, reforçou o chefe de Estado, em outubro.

Fonte: life.dn.pt

Descriçāo por vossa conta




Portal Belvand

Inaceitável, a Guiné-Bissau sob tutela, a receber ordens e ameaças da CEDEAO

Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

Um país  que conquistou a sua independência  com sangue e suor, outrora símbolo da dignidade do homem africano, a ser de novo subjugado  com a cumplicidade de alguns chefes das forças  de defesa  e segurança  e a traição  de alguns políticos  que pretendem liderar o país e que estão  usando o dinheiro  da droga e dos neocolonialistas para corromperem todo o mundo, incluindo os representantes do P5 e da CEDEAO.

Jomav em VALERA!



Junior Gagigo

Sob mediação dos líderes religiosos, o presidente do Sindicato Nacional dos Professores anuncia a suspensão de greve que havia decretada no sector do ensino.

Domingos Carvalho justificou a decisão como forma de testemunhar o prestígio da comunidade religiosa em qualquer sociedade


O governo através do ministério da educação nacional reage com satisfação e agradece os bons ofícios da comunidade religiosa guineense. 


Samuel Mango secretário geral do ministério da educação, promete trabalhar em consonância com o sindicato que apelida de um parceiro do governo, para ultrapassar as dificuldades no sector do ensino, bem na classe dos professores guineenses.



Fonte: Nicolau Gomes Dautarim

Tgb Guiné-Bissau - Presidenciais 2019: Debate na TV entre Domingos Simões Pereira, candidato suportado pelo Paigc e Nuno Gomes Na Biam, candidato suportado pela APU-PDGB.




Tgb Guiné-Bissau

PRESIDENCIAIS 2019 - Caravana da Campanha do Candidato Presidencial, UMARO SISSOCO EMBALO. Rumo a Leste da Guiné-Bissau

SAÍDA DE BISSSU

SAFIM

NHACRA

TCHUKUDUL


BANTANJAI

BANBADINCA


XITOLI




Fonte: Sarathou Nabian 

COMUNICADO FINAL DA CIMEIRA DA CEDEAO SOBRE A GUINÉ-BISSAU

A CEDEAO decidiu hoje reforçar a força militar na Guiné-Bissau e advertiu o Presidente de que qualquer tentativa de usar as forças armadas para impor um ato ilegal será “considerada um golpe de Estado”.

No comunicado final da cimeira extraordinária realizada hoje em Niamey, no Níger, os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram “reforçar a Ecomib para permitir fazer face aos desafios que se colocam antes, durante e depois das eleições, nomeadamente com o reforço dos efetivos e do mandato” da missão.

No documento, recordam que o Presidente guineense, José Mário Vaz, é “um Presidente interino” desde 23 de junho, quando terminou o seu mandato, e que “todos os seus atos devem ser subscritos pelo primeiro-ministro, a fim de lhe conferirem legalidade”.

A CEDEAO considera, por isso, “que qualquer recurso às forças armadas ou às forças de segurança para impor pela força qualquer ato ilegal será considerado como um golpe de Estado e levará à imposição de sanções a todos os responsáveis”.

No comunicado, a organização regional reitera que reconhece Aristides Gomes como primeiro-ministro e voltou a exigir a demissão do chefe do Governo nomeado pelo Presidente, Faustino Imbali, o que já aconteceu.

Segundo os dirigentes, a demissão de Aristides Gomes e a nomeação de Faustino Imbali por parte do Presidente foram decisões “contrárias à Constituição da Guiné-Bissau” e às determinações adotadas na cimeira da organização de 29 de junho, em que foi prolongado o mandato de José Mário Vaz até à realização das eleições presidenciais.

Os chefes de Estado consideraram ainda que a situação criada com estas decisões de José Mário Vaz “fizeram o país correr riscos políticos e institucionais e de uma potencial guerra civil”.

Os líderes regionais anunciaram ainda o envio de uma missão de alto nível, que inclui os presidentes da Costa do Marfim, da Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri e da Nigéria, cuja data não foi avançada, e que será antecedida de uma missão de chefes do Estado-Maior das Forças Armadas da CEDEAO.

Na cimeira, os chefes de Estado exortaram ainda a Comissão da CEDEAO a apoiar urgentemente a Guiné-Bissau para, depois das eleições presidenciais de 24 de novembro, acelerarem as reformas constitucionais previstas no Acordo de Conacri.

Neste sentido, estipulou um prazo de três meses, após as eleições, para elaborar um cronograma para estas alterações e estipulam que o referendo sobre a reforma constitucional deve realizar-se em 2020.

A CEDEAO elogiou ainda “o profissionalismo” da Ecomib e encorajaram as Forças Armadas e de segurança a manterem “uma atitude de neutralidade nesta crise política”.

José Mário Vaz disse hoje na quinta-feira que evitou uma guerra entre os guineenses ao não insistir no cumprimento da ordem para a entrada em funções do Governo de Faustino Imbali.

Num comício popular no âmbito da campanha eleitoral, em que busca a sua reeleição no cargo no próximo dia 24, José Mário Vaz afirmou ter percebido que havia uma divisão entre os militares, a polícia e a Guarda Nacional, que poderia levar a um conflito armado no país.








LUSA

Presidente perde braço-de-ferro na Guiné-Bissau e pode sofrer sanções internacionais

Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exigiram a demissão de Faustino Imbali, reiteram confiança em Aristides Gomes, reforçam contingente militar e querem sancionar aqueles que perturbaram o processo eleitoral.

José Mário Vaz volta a ser candidato presidencial este ano depois de um mandato marcado pela instabilidade política Joe Penney/REUTERS 

O primeiro-ministro guineense Faustino Imbali, empossado pelo Presidente José Mário Vaz no dia 29 de Outubro, demitiu-se esta sexta-feira das suas funções, no mesmo dia em que os chefes de Estado e de governo da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunidos em cimeira extraordinária no Níger, exigiram a sua demissão.

Reiterando o seu apoio a Aristides Gomes como legítimo representante do Governo saído das eleições de 10 de Março, a CEDEAO decidiu reforçar a sua missão militar na Guiné-Bissau (ECOMIB) “para lhe permitir fazer face aos desafios que se puserem daqui em diante, antes e depois das eleições”. As presidenciais, em que José Mário Vaz concorre contra 11 outros candidatos, entre eles Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, realizam-se a 24 de Novembro.

“É urgente fazer uma revisão constitucional na Guiné-Bissau, mas não antes das eleições”

A organização diz, no comunicado final da cimeira, que Vaz não tinha poderes para demitir o Executivo de Gomes e nomear um outro, liderado por Imbali, porque o seu mandato acabou a 23 de Junho e tinha acordado com a CEDEAO “permanecer em funções até à próxima eleição presidencial, mas a gestão dos assuntos correntes será assegurada pelo Governo”.

Face a esta situação, os chefes de Estado e de Governo decidiram ainda pedir ao presidente da comissão da organização, o marfinense Jean Claude Kassi, que proponha “uma lista de pessoas que cometeram actos que visavam fazer derrapar o processo eleitoral e a normalização política para que sejam sancionados imediatamente”. O que poderá levar à aplicação de sanções ao Presidente guineense e ao primeiro-ministro demissionário.

Vaz preferiu não se deslocar a Niamey para assistir à cimeira, continuando a sua campanha eleitoral. Na quinta-feira, num comício em Nhacra, o chefe de Estado já tinha dito que não ia insistir com as Forças Armadas para que obrigassem Aristides Gomes e o seu elenco governativo a deixar os gabinetes. Segundo ele, para evitar a guerra: “Não vou permitir que haja um conflito armado entre os militares e os irmãos da polícia”, disse, citado pela Lusa.

Na sua carta de demissão, com data de 8 de Novembro, Imbali também refere que o seu acto visa evitar um conflito armado no país. “Não faz sentido mobilizar os cidadãos neste momento para derramar mais sangue por uma inadmissível interferência de nossos próprios irmãos e irmãs africanos, que escolheram tomar partido numa disputa política local”.

Para os líderes da CEDEAO, se há alguém que colocou o país em risco de uma guerra civil foi o Presidente que decidiu nomear um novo executivo, quando não tem poderes para isso por o seu mandato já ter terminado e durante uma campanha eleitoral onde se apresenta como candidato.
  
“Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exprimiram a sua grande preocupação perante esta nova reviravolta na situação, fazendo o país correr riscos políticos e institucionais, assim como uma potencial guerra civil”, lê-se no ponto 11 do comunicado de sete páginas.





tp.ocilbup@seugirdor.oinotna 

publico.pt

Eleições Presidenciais: José Mário Vaz Canditado di Paz em Farim, região de Oio


Ciro Batchicann - Respondendo as Provocações😎 - Volto a afirmar: a Guiné-Bissau nunca teve dois governos simultâneos.

O governo liderado por Faustino Fudut Imbali surgiu na sequência da queda do governo de Aristides Gomes.

O governo que está em vigor até este preciso momento é o de Faustino Fudut Imbali, apesar do pedido de demissão deste.

Aristides Gomes, para continuar como PM, deve ser através de um novo decreto presidencial.

* Decreto Presidencial é uma lei.




Fonte: Ciro Batchicann

Lina De Sa fez uma transmissão ao vivo.



Lina De Sa 

Presidenciais 2019: Debate na TV entre Domingos Simões Pereira, candidato suportado pelo Paigc e Nuno Gomes Na Biam, candidato suportado pela APU-PDGB.



Aliu Cande 

Campanha eleitoral: SISSOCO EMBALÓ ENCARA COMUNICADO DA CEDEAO COMO HUMILHAÇÃO NACIONAL

Candidato suportado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Úmaro Sissoco Embaló, qualificou o comunicado final da CEDEAO saído esta sexta-feira, 8 de  novembro de 2019, da Cimeira de chefes de Estado e do governo, que decorreu no Níger, como uma vergonha nacional, não apenas para José Mário Vaz.

Indignação de Sissoco manifestada num comício popular, em Ondame, região de Biombo, tendo aconselhado José Mário

Vaz a disistir-se da corrida e  apoiá-lo, porque segundo disse: “a cadeia do comando de JOMAV descarrilou-se”.

Sissoco afirmou que a Guiné-Bissau está em risco de ver a sua soberania envadida, porque a CEDEAO está a ter uma posição  nociva em relação à situação da Guiné-Bissau, contrariamente ao que fez  ou está a fazer com os outros países membros, sobretudo com a Guiné-Conacri, “onde todos os dias temos civis mortos na rua”.

Neste sentido, alerta que tanto  a Procuradoria Geral da República quanto o Supremo Tribunal da Justiça não devem remeter-se ao silêncio, perante a intervenção da CEDEAO nos assuntos internos do país, violando, completamente, a Constituição da República. Assegura, no entanto, que apesar da decisão da CEDEAO, José Mário Vaz em nenhum momento será beliscado por quem quer que seja.

Sissoco acusa Domingos Simões Pereira de fomentar divisão no seio dos guineenses. 

Finalmente, elogiou a decisão, num curto espaço de tempo, de Faustino Fudut Imbali em abdicar do cargo de primeiro-ministro.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

OdemocrataGB

Antigo Presidente brasileiro Lula da Silva saiu da prisão


O antigo Presidente brasileiro Lula da Silva saiu hoje em liberdade após o Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) ter decidido anular prisões em segunda instância, como era o caso do antigo chefe de Estado, preso desde abril de 2018.

Lula deixou a prisão pelas 17:40 locais (mais três horas em Lisboa), rodeado por uma multidão que envergava cartazes e faixas com as frases “Lula Livre”, “Lula é inocente”, tendo sido lançado fogo de artificio.


O antigo Presidente subiu depois a um palco, para fazer o seu primeiro discurso após ser libertado, que foi montado no exterior da sede da Polícia Federal em Cutiriba.

No palco está também Fernando Haddad, que concorreu às eleições presidenciais do ano passado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

Quando Lula da Silva subiu ao palco foi cantado o Hino do Brasil.

A decisão de libertar Lula da Silva foi tomada hoje pelo juiz Danilo Pereira, da 12.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que aceitou o pedido da defesa do antigo Presidente do Brasil e autorizou a sua saída da sede da Polícia Federal de Curitiba, onde esteve preso durante um ano e sete meses.


Lula arrumando as malas para voltar para os braços do povo. Jacó

Luiz Inácio Lula da Silva, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, viu a sua libertação decidida por um juiz em menos de 24 horas após uma decisão do STF, na quinta-feira, ter alterado a jurisprudência e proibir a prisão após condenação em segunda instância dos réus que recorrem para tribunais superiores.

O histórico líder do Partido dos Trabalhadores (PT) foi preso após ter sido condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), num processo sobre a posse de um apartamento, que os procuradores alegam ter-lhe sido dado como suborno em troca de vantagens em contratos com a estatal petrolífera Petrobras pela construtora OAS.

Lula da Silva anunciou que após sair da cadeia pretende participar em grandes viagens pelo país, as famosas “caravanas”, para aumentar a sua popularidade e incorporar a oposição ao Presidente do país, Jair Bolsonaro.

interlusofona.info

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A propósito do mais um Aniversário de Aristides Gomes


Celebrar aniversário é sempre uma ocasião solene para olharmos o passado, tirarmos ilações..., renovarmos esperanças e projectarmos o futuro. 

Hoje, Sexta-feira, 8 de Novembro de 2019, o cidadão Aristides Gomes celebra o seu 68° Aniversário. Talvez o mais mediático de sempre. De todos os quadrantes chegam felicitações nesta boda dos 65 anos. Uma espécie de tributo e reconhecimento pelo papel que o actual Primeiro-Ministro teve nas diferentes fases da luta da Guiné-Bissau pela afirmação como Estado. Inicialmente como combatente e professor nas matas da Luta pela Independência. Mais tarde como quadro que fez carreira, antes de ser governante. Como Chefe do Governo em 3 ocasiões, com uma postura de estadista bem vincada, mormemente na organização e no redimensionamento ou refundação do edifício do Estado, bem como no combate aos males que flagelam a nossa sociedade, como droga e corrupção. Algumas felicitações registadas nesta quadra, denotando uma carga de símbolo pouco vulgar, em referência a uma personalidade que tem primado pela discrição, mostram a chancela de reconhecimento ao aniversariante, como consultor e professor universitário em grandes faculdades de Europa. Isso, para ilustrar a epopeia de uma carreira de sucesso, mesmo longe das lides e lugares cimeiros da governação.

No meio desta chuva de felicitações e elogios, por ocasião deste seu 65° Aniversário, incontornávelmente ou invariavelmente tem-se ouvido o termo "Obrigado ". Na voz dos que consideram o PM "salvador da Guine-Bissau" de mais uma "deriva constitucional". Uma clara menção a forma categórica e contundente com que lutou e defendeu os ideais da Democracia e Desenvolvimento, nestes 2 últimos mandatos como Primeiro-Ministro, no meio de autêntico "fogo cruzado" dos adversários, com recurso, em alguns momentos, a "meios não convencionais" do jogo democrático. Ao não ter vergado perante os que pretendiam derrubar o Governo e interromper o processo eleitoral, Aristides Gomes prestou mais um grande serviço a nação, volvidos 8 meses após ter realizado, de forma justa,livre e transparente, as Eleições Legislativas. 

Em nome do Gabinete do Primeiro-Ministro, viemos associar a esta onda de felicitações e solidariedade, aproveitando para desejar ao aniversariante saúde, longa vida e êxitos contínuos, nesta difícil e nobre missão que o povo lhe confiou em prol da Paz, Democracia e Desenvolvimento.


Muniro Conte, Conselheiro do Primeiro-Ministro para a Comunicação Social

Fonte: Armando Contekunda

Eleições Presidenciais, José Mário Vaz Canditado di Paz em Farim



Junior Gagigo

Guiné-Bissau: CEDEAO reforça força militar e adverte PR contra "golpe de Estado"


Niamey, 08 nov 2019 (Lusa) – A CEDEAO decidiu hoje reforçar a força militar na Guiné-Bissau e advertiu o Presidente de que qualquer tentativa de usar as forças armadas para impor um ato ilegal será “considerada um golpe de Estado”.

No comunicado final da cimeira extraordinária realizada hoje em Niamey, no Níger, os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram “reforçar a Ecomib para permitir fazer face aos desafios que se colocam antes, durante e depois das eleições, nomeadamente com o reforço dos efetivos e do mandato” da missão.

No documento, recordam que o Presidente guineense, José Mário Vaz, é “um Presidente interino” desde 23 de junho, quando terminou o seu mandato, e que “todos os seus atos devem ser subscritos pelo primeiro-ministro, a fim de lhe conferirem legalidade”.

A CEDEAO considera, por isso, “que qualquer recurso às forças armadas ou às forças de segurança para impor pela força qualquer ato ilegal será considerado como um golpe de Estado e levará à imposição de sanções a todos os responsáveis”.

No comunicado, a organização regional reitera que reconhece Aristides Gomes como primeiro-ministro e voltou a exigir a demissão do chefe do Governo nomeado pelo Presidente, Faustino Imbali, o que já aconteceu.

Segundo os dirigentes, a demissão de Aristides Gomes e a nomeação de Faustino Imbali por parte do Presidente foram decisões “contrárias à Constituição da Guiné-Bissau” e às determinações adotadas na cimeira da organização de 29 de junho, em que foi prolongado o mandato de José Mário Vaz até à realização das eleições presidenciais.

Os chefes de Estado consideraram ainda que a situação criada com estas decisões de José Mário Vaz “fizeram o país correr riscos políticos e institucionais e de uma potencial guerra civil”.

Os líderes regionais anunciaram ainda o envio de uma missão de alto nível, que inclui os presidentes da Costa do Marfim, da Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri e da Nigéria, cuja data não foi avançada, e que será antecedida de uma missão de chefes do Estado-Maior das Forças Armadas da CEDEAO.

Na cimeira, os chefes de Estado exortaram ainda a Comissão da CEDEAO a apoiar urgentemente a Guiné-Bissau para, depois das eleições presidenciais de 24 de novembro, acelerarem as reformas constitucionais previstas no Acordo de Conacri.

Neste sentido, estipulou um prazo de três meses, após as eleições, para elaborar um cronograma para estas alterações e estipulam que o referendo sobre a reforma constitucional deve realizar-se em 2020.

A CEDEAO elogiou ainda “o profissionalismo” da Ecomib e encorajaram as Forças Armadas e de segurança a manterem “uma atitude de neutralidade nesta crise política”.

José Mário Vaz disse hoje na quinta-feira que evitou uma guerra entre os guineenses ao não insistir no cumprimento da ordem para a entrada em funções do Governo de Faustino Imbali.

Num comício popular no âmbito da campanha eleitoral, em que busca a sua reeleição no cargo no próximo dia 24, José Mário Vaz afirmou ter percebido que havia uma divisão entre os militares, a polícia e a Guarda Nacional, que poderia levar a um conflito armado no país.

LUSA