REUTERS/Jesus Bustamante - Confrontos entre membros do cartel de Sinaloa e a polícia na cidade mexicana de Culiacán, em outubro.
A detenção – e posterior libertação do filho de Joaquín “El Chapo” Guzman, em outubro, foi um embaraço para as autoridades e para o presidente mexicano. Um dos polícias que prendeu o filho do traficante foi brutalmente executado.
DN
Um dos polícias que prendeu, em outubro, o filho de Joaquin “El Chapo” Guzman, foi assassinado com 155 balas no parque de estacionamento de um centro comercial no México.
De acordo com a Sky News, o “ataque brutal” aconteceu no bairro Las Moras, em Culiacan, a cidade dominada pelos gangues e violência relacionada com o tráfico de drogas e o “ninho” do Cartel de Sinaloa, liderado por “El Chapo”.
A morte do agente foi confirmada pela polícia nas redes sociais, que também adiantou que a vítima esteve envolvida na captura e na posterior libertação de Ovidio Guzman.
Depois da detenção do filho de “El Chapo”, houve carros incendiados, lojas fechadas, ruas desertas e um longo e intenso tiroteio entre membros do cartel Sinaloa e as forças de segurança. As autoridades foram mesmo “obrigadas” a libertar Ovídeo Guzmán, de 28 anos, para evitar um banho de sangue. Pelo menos, duas pessoas morreram.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, defendeu as forças de segurança do país, dizendo que estes salvaram vidas ao libertar Guzmán. “A captura de um criminoso não pode valer mais do que a vida das pessoas”, disse López Obrador, que decreveu a operação policial como “muito violenta”.
“Esta decisão foi tomada para proteger os cidadãos … Não podemos combater fogo com fogo”, acrescentou. “Não queremos mortes. Não queremos guerra”, reforçou o chefe de Estado, em outubro.
Fonte: life.dn.pt
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