quarta-feira, 14 de junho de 2023

CHEFE DE ESTADO RECEBE O LÍDER DA COLIGAÇÃO PAI-TERRA RANKA

 
@Presidência da República da Guiné-Bissau

O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência, o líder da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI- Terra Ranka) vencedora das eleições legislativas, Domingos Simões Pereira. Na ocasião passaram em revista a situação política do país e abordaram diversos temas de interesse nacional.


TikTok ganha terreno nos jovens com perda de influência do Facebook

Por  SIC Notícias     13.06.2023  

O relatório documenta "como o conteúdo assente em vídeo, distribuído através de redes como TikTok, Instagram e Youtube estão a tornar-se mais importantes para as notícias", especialmente no sul, enquanto plataformas como o Facebook "estão a perder influência".

A rede social chinesa TikTok está a ganhar terreno entre as audiências mais jovens, à medida que o Facebook perde influência, revela o relatório Reuters Digital News Report 2023 (Reuters DNR 2023) divulgado esta quarta-feira.

O Reuters DNR 2023 é o 12.º segundo relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ) e o 9.º relatório a contar com informação sobre Portugal, em que participam 46 países.

"Com o interesse e a confiança nas notícias a caírem em muitos países, a recessão económica colocou mais pressão sobre os modelos de negócios de notícias", refere o estudo.

A edição deste ano do Reuters DNR 2023 "fornece evidências de que as audiências de notícias estão a tornar-se mais dependentes das plataformas digitais e sociais, pressionando ainda mais os modelos de negócio baseados em anúncios e assinaturas" de organizações de media "num momento em que os gastos das famílias e das empresas estão sendo espremidos".

O relatório documenta "como o conteúdo assente em vídeo, distribuído através de redes como TikTok, Instagram e Youtube estão a tornar-se mais importantes para as notícias", especialmente no sul, enquanto plataformas como o Facebook "estão a perder influência".

Tanto o interesse como a confiança nas notícias "continuam a cair em muitos países à medida que a conexão entre jornalismo e a grande parte do público continua a se desgastar", refere o estudo, apontando que "há evidências" que o público continua a evitar seletivamente histórias importantes "como a guerra da Ucrânia e a crise do custo de vista", na tentativa de reduzir o consumo de notícias que consideram deprimentes e proteger a sua saúde mental.

Estas são algumas das conclusões da 12.ª edição do relatório, que está disponível em www.digitalnewsreport.org/2023.

Segundo o estudo, o Facebook está a tornar-se "muito menos importante como fonte de notícias" e, inerentemente, isso tem uma implicação como motor do tráfego nos 'sites' de notícias.

"Apenas 28% dizem ter tido acesso a notícias via Facebook em 2023 em comparação com 42% em 2016", conclui o estudo, referindo que este "declínio" é explicado, em parte, pela menor relevância da rede social como fonte das notícias e, por outra, pelo papel das redes sociais baseadas em vídeo, como o Youtube e o TikTok, que estão cada vez mais a capturar grande parte da atenção dos utilizadores mais jovens.

Por exemplo, o consumo semanal de notícias no Twitter "permaneceu relativamente estável na maioria dos países após a aquisição [deste] por Elon musk, com o uso alternativo de redes como o Mastodon extremamente baixo", refere.

Agora, o TikTok "é a rede social que mais cresce no nosso estudo" e é usada por 44% dos jovens na faixa etária entre os 18 e os 24 anos "para qualquer finalidade (20% para notícias)".

O TikTok, que é propriedade da chinesa ByteDance, "é mais usado em partes da Ásia, América Latina e África".

Os utilizadores do TikTok, Instagram e Snapchat tendem a prestar "mais atenção" a celebridades e 'influencers' [influenciadores das redes sociais] do que a jornalistas ou empresas de media quando se trata de tópicos de notícias.

Isto "marca um forte contraste" com as redes sociais como Facebook e Twitter, onde as empresas de notícias ainda atraem atenção e lideram conversas.

Paralelamente, "as preferências declaradas pelas audiências para visitar diretamente 'sites' de notícias continuam em declínio", aponta.

Entre os 46 mercados em análise no estudo, a proporção daqueles que afirmam que o seu principal ponto de acesso é feito através do 'site' de notícias ou uma 'app' (aplicação) caiu de "32% em 2018 para 22% em 2023, enquanto a dependência no acesso às redes sociais aumentou", constata o estudo.

O estudo

O Reuters Institute Digital News Report 2023 (Global) tem como autores Nic Newman, Richard Fletcher, Kirsten Eddy, Craig T. Robertson e Rasmus Kleis Nielsen.

O OberCom - Observatório da Comunicação, enquanto parceiro estratégico, colaborou com o RISJ na conceção do questionário para o mercado português, bem como na análise e interpretação dos dados.

O tamanho total da amostra é de 93.895 adultos, com cerca de 2.000 por mercado.

O trabalho de campo foi realizado no final de janeiro/início de fevereiro deste ano e o inquérito foi realizado 'online'.

Casa Branca preocupada com reaproximação entre África do Sul e Rússia

© Reuters

POR LUSA   13/06/23 

A Casa Branca expressou hoje preocupação com uma possível reaproximação entre a África do Sul e a Rússia, em resposta a um apelo de congressistas norte-americanos para sancionar Pretória.

"Compartilhamos as preocupações do Congresso sobre uma potencial parceria de segurança entre a África do Sul e a Rússia", disse a jornalistas Judd Devermont, responsável pela África subsaariana na Casa Branca.

O embaixador norte-americano em Pretória, Reuben Brigety, acusou recentemente o governo sul-africano de fornecer armas à Rússia, país que há mais de um ano trava uma ofensiva militar contra a Ucrânia, provocando fortes protestos nos Estados Unidos da América (EUA).

Segundo o diplomata, um cargueiro russo atracou em dezembro perto da Cidade do Cabo antes de retornar à Rússia carregado de armas e munições.

Em carta, influentes congressistas norte-americanos pediram que a África do Sul deixasse de se beneficiar de vantagens comerciais no âmbito de uma lei norte-americana para o desenvolvimento de África.

A Lei Africana de Crescimento e Oportunidades (AGOA), que expira em 2025, concede acesso privilegiado ao mercado norte-americano a países africanos que cumpram determinados critérios democráticos.

As autoridades eleitas dos EUA sugerem que tal entrega de armas, se comprovada, violaria as sanções norte-americanas e pediram que a próxima reunião no âmbito da AGOA, anteriormente planeada para decorrer na África do Sul, ocorra agora em outro país.

A África do Sul, próxima do Kremlin desde os tempos da luta contra o regime de segregação racial do 'apartheid', recusou-se a condenar a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, dizendo que queria permanecer neutra.


Nigéria. Mais de 100 mortos em naufrágio no regresso de um casamento

© iStock

POR LUSA   13/06/23 

Mais de 100 pessoas morreram hoje na Nigéria depois de o barco que transportava famílias que regressavam de um casamento se ter afundado num rio, segundo autoridades locais e policiais.

O barco transportava passageiros num rio do estado nigeriano de Kwara, no centro-norte do país, quando ocorreu o acidente, relataram a polícia local e o gabinete do governador do estado.

O porta-voz da polícia de Kwara, Okasanmi Ajayi, disse à agência France-Presse que morreram 103 pessoas no naufrágio e que outras 100 sobreviveram.

"As operações de salvamento ainda continuam o que significa que os números podem aumentar", acrescentou.

As vítimas estavam de volta ao distrito de Patigi, no estado de Kwara, depois de celebrarem um casamento no estado do Níger, informou o gabinete do governador do estado de Kwara.

Naufrágios em rios da Nigéria são acidentes comuns, geralmente provocados por barcos sobrelotados, má manutenção e falta de cumprimento das regras de segurança.


Leia Também: Quatro mortos após naufrágio de barco com turistas em Itália

terça-feira, 13 de junho de 2023

Putin ameaça criar "zona sanitária" em território ucraniano

© Lusa

POR LUSA  13/06/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que se a Ucrânia continuar com os seus ataques na fronteira, a Rússia será obrigada a criar o que chamou de "zona sanitária" no território do país vizinho.

"Se isto continuar, então possivelmente teremos de considerar a questão, e digo isto com muito cuidado, de criar em território ucraniano uma espécie de zona sanitária a uma distância tal que será impossível atingir o nosso território", disse Putin durante um encontro com correspondentes de guerra russos no Kremlin, transmitido pela televisão estatal, citado por agências internacionais de notícias.

Putin admitiu a necessidade de proteger melhor a fronteira dos ataques, sabotagens e incursões ucranianas, especialmente na região de Belgorod.

"É claro que temos de proteger os nossos cidadãos (...), a segurança das fronteiras tem de ser reforçada", afirmou.

Putin sublinhou que, "em princípio, poder-se-ia pensar que o inimigo se comportaria desta forma (...) e, certamente, preparar-se-ia melhor".

"O processo está a decorrer muito rapidamente. Este problema será resolvido", afirmou o líder russo, que tem sido amplamente criticado pela forma como lidou com a crise causada em vários distritos de Belgorod por incursões de paramilitares russos leais a Kiev.

O Presidente russo sublinhou que na região, que partilha uma fronteira de 540 quilómetros com a Ucrânia, "não há ninguém" do inimigo, uma vez que o exército e os guardas fronteiriços estão a operar ativamente em Belgorod.

Putin afirmou que Kiev quer que Moscovo desvie as suas tropas da linha da frente para a fronteira ucraniana, o que Putin rejeitou liminarmente.

Quanto aos ataques de drones em território russo, Putin reconheceu que a defesa antimíssil é concebida contra aviões e mísseis e que os drones modernos são feitos de materiais leves, "feitos de madeira, bastante difíceis de detetar".

"É claro que teria sido melhor se tivesse sido feito no momento certo e de forma adequada", disse, embora tenha afirmado estar "convencido" da defesa de Moscovo e de outras grandes cidades.

No início de maio, dois drones atingiram a cúpula do Palácio do Senado, onde se situa o gabinete pessoal do líder russo.

Ao mesmo tempo, considerou desnecessário declarar a lei marcial no país, o que foi pedido por alguns políticos e bloguistas militares, uma vez que tal regime implicaria a mobilização de milhões de reservistas.

"As pessoas terão de ser trazidas de volta a casa em algum momento, essa questão está a ser discutida no Ministério da Defesa", disse o chefe do Kremlin.

O Presidente russo recordou que a lei não prevê uma data específica para o regresso dos mobilizados e que tudo dependerá da situação na frente de batalha.

Insistiu que, nas condições atuais, "não há necessidade" de anunciar uma nova mobilização, embora tenha dito estar ciente dos apelos de algumas figuras públicas para "mobilizar mais um milhão ou dois milhões".

"Tudo depende do que pretendemos, dos nossos objetivos", acrescentou.

No entanto, sublinhou que, de momento, há pessoas suficientes que querem servir voluntariamente no exército, como os 156 mil homens que assinaram contratos com as forças armadas até agora este ano.

Neste encontro com a comunicação social, Putin anunciou ainda que a produção russa dos principais tipos de armas aumentou 2,7 vezes no ano passado, enquanto a produção das armas mais procuradas aumentou dez vezes.

"Tivemos um aumento de 2,7 vezes na produção dos principais tipos de armas num ano e, nos artigos mais procurados, aumentámos 10 vezes", disse Putin.

E prosseguiu: "As empresas trabalham em dois turnos, e muitas trabalham em três turnos. Trabalham praticamente dia e noite, com alta qualidade".

De acordo com o líder russo, não só o número de armas produzidas pela Rússia está a aumentar, como "a qualidade está a aumentar, a melhorar, as suas características, alcance e precisão estão a melhorar".

"E se não tivéssemos a operação militar especial, talvez nunca tivéssemos sabido como ajustar a nossa indústria militar para a tornar a melhor do mundo, e vamos fazê-lo", acrescentou.

E comparou esta situação com a da Ucrânia, que recebe todo o seu armamento do ocidente, mas cuja indústria militar é praticamente inexistente.

"O complexo industrial militar ucraniano vai simplesmente deixar de existir. O que é que eles produzem? Trazem-lhes munições, trazem-lhes equipamento, trazem-lhes armas, trazem-lhes tudo. Não se pode sobreviver assim, não se pode aguentar muito tempo", explicou.

Por esta razão, sublinhou Putin, "a questão da desmilitarização" da Ucrânia "é colocada a um nível prático".


QUÉNIA: Sobe para 303 o número de mortos após jejum extremo no Quénia

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

POR LUSA   13/06/23 

O número de mortos no "massacre de Shakahola", uma floresta no Quénia onde se reunia uma seita que defendia o jejum extremo para "encontrar Jesus", subiu para 303, após a descoberta de mais 19 corpos, anunciou hoje um responsável regional.

O autoproclamado pastor da seita, Paul Nthenge Mackenzie, está preso desde 14 de abril, dia em que foram descobertas as primeiras vítimas, e será processado por "terrorismo", num caso que abalou este país altamente religioso da África Oriental.

ase todas as vítimas mortais do chamado "massacre de Shakahola", designação da floresta onde ocorreu a tragédia, foram exumadas das sepulturas e valas comuns encontradas, com exceção de alguns que morreram no hospital devido ao estado de desnutrição em que se encontravam.

As autópsias efetuadas a mais de uma centena de corpos revelaram que, embora todos apresentassem sinais de fome, os cadáveres de pelo menos três menores e um adulto apresentavam também vestígios de estrangulamento e asfixia.

As primeiras investigações da polícia sugerem também que os fiéis foram obrigados a continuar o jejum, mesmo que quisessem abandoná-lo.


Leia Também: Floresta onde foram encontrados corpos no Quénia será local de homenagem

OIM: Número de migrantes de África e Médio Oriente mortos bate recorde em 2022

© Lusa

POR LUSA   13/06/23 

O número de migrantes mortos provenientes do Norte de África e Médio Oriente rondou os 3.800 no ano passado, o número mais elevado desde 2017, anunciou hoje a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Um total de 3.789 mortes foram registadas em 2022, mais 11% do que no ano anterior", segundo um comunicado de imprensa da OIM, que recorda que o anterior recorde foi atingido em 2017, quando morreram 4.255 pessoas que tentavam chegar à Europa.

"A região MENA (Médio Oriente, Norte de África) foi responsável por mais de metade de todas as mortes de migrantes em todo o mundo" no ano passado, acrescenta-se no comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

"Este número alarmante exige atenção imediata e esforços concertados para reforçar a proteção dos migrantes", afirmou o diretor regional da OIM, Othman Belbeisi, citado no comunicado de imprensa, no qual apela a "mais cooperação e recursos internacionais e regionais para enfrentar esta crise humanitária e evitar mais perdas de vidas".

Nas rotas de migração terrestre no Norte de África, "em particular a perigosa travessia do deserto do Saara" e no Médio Oriente, a OIM registou 1.028 mortes, embora tenha sublinhado que o número real de mortes deve ser muito mais elevado.

No que se refere à migração terrestre, o número mais elevado foi registado "no Iémen, onde a violência dirigida contra os migrantes se intensificou", segundo a OIM. Pelo menos 795 pessoas, na sua maioria etíopes, morreram ao tentar atravessar do Iémen para a Arábia Saudita.

Em 2022, as travessias marítimas clandestinas entre a região e a Europa foram marcadas por um "aumento do número de incidentes fatais após a partida de barcos do Líbano para a Grécia e Itália", com pelo menos 174 mortes, ou seja, metade do número de mortos no Mediterrâneo Oriental em 2022.

De acordo com a OIM, só em 2022 morreram ou desapareceram 2 406 migrantes no Mediterrâneo Oriental, Central e Ocidental, o que representa uma subida de 16,7% face ao anterior, e desde o início deste ano, já foram registadas 1.166 mortes ou desaparecimentos.



Domingos Simões Pereira afirma estar disponível para chefiar o futuro Governo, caso a coligação PAI TERRA RANKA assim entender.

O líder do PAIGC e cabeça lista da PAI Terra Ranka falava após o encontro com o PR Umaro Sissoco Embaló.

 Radio Voz Do Povo

Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo recebe o lider do PAIGC e cabeça de lista da coligação PAI_TERRA_RANKA Domingos Simões Pereira.

Com Radio Voz Do Povo


Leia Também:  Líder do PAIGC e da Coligação PAI TERRA RANKA, Domingos Simões Pereira, recebido neste preciso momento pelo Presidente da República, acompanhado dos Vice-presidentes Geraldo Martins e Califa Seidi.

Ministro da Cultura, Juventude e Desportos Augusto Gomes visita estádio nacional 24 de setembro um dia antes do jogo da Guiné Bissau contra São Tomé e príncipe

 Radio Voz Do Povo 

Sua Excelência Presidente da Republica visita Estado Maior General das Forças Armadas ( AMURA).


 Presidência da República da Guiné-Bissau 

‼️🇦🇴 UNITA: "Atrasos no pagamento de salários da função pública angolana são inaceitáveis"

  DW Português para África    13/06/23

A UNITA considerou "inaceitável" que alguns setores da função pública em Angola estejam até agora sem receber o salário do mês de maio, sem explicações por parte do executivo. 

Profissionais da educação e da saúde, entre outros, do setor público, não receberam ainda o ordenado do mês passado e admitem paralisar as suas atividades. 

A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) considera "inaceitável" que a situação se mantenha, 13 dias após o início do mês, sem que o executivo tenha explicado as razões do atraso, "provocando consequências dramáticas para a vida dos funcionários e suas famílias, privados dos seus rendimentos já de si insuficientes". 

Num comunicado de imprensa, o Grupo Parlamentar da UNITA instou o executivo a resolver "esta irregularidade" com celeridade e a esclarecer os motivos do atraso, que se tem tornado recorrente, "numa altura em que o país tem arrecadado avultados recursos com o diferencial do preço do barril do petróleo". 

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ESTUDO: Intensificação do aquecimento global leva a maior turbulência nos aviões

© Shutterstock

POR LUSA   13/06/23 

A turbulência aumentou em várias regiões do mundo e essa circunstância é consistente com os efeitos das alterações climáticas, de acordo com um estudo que aponta que os céus estão mais agitados do que há 40 anos.

A Universidade de Reading (EUA) publicou uma investigação na Geophysical Research Letters onde alertou para o aumento da turbulência em céu limpo.

Este estudo focou-se numa das rotas aéreas mais movimentadas do mundo, que passa sobre o Atlântico Norte, noticiou a agência Efe.

Nos pontos analisados ao longo desta rota, a duração anual de turbulência severa aumentou 55%, passando de 17,7 horas em 1979 para 27,4 horas em 2020.

O aumento da turbulência moderada chegou a 37% (de 70 para 96,1 horas) e a turbulência leve aumentou 17% (de 466,5 para 546,8 horas).

A equipa de investigação indicou que "os aumentos são consistentes com os efeitos das alterações climáticas", referiu a Universidade de Reading, em comunicado.

O ar mais quente das emissões de CO2 está a aumentar o cisalhamento do vento - uma mudança acentuada na sua direção e velocidade - o que aumenta a turbulência em céu limpo no Atlântico Norte e em todo o mundo, de acordo com os investigadores.

A turbulência torna "os voos irregulares e às vezes pode ser perigoso", salientou um dos autores do estudo, Mark Prosser.

O especialista acredita que as companhias aéreas devem começar a pensar na forma como vão lidar com o aumento da turbulência, que pode representar risco de ferimentos para passageiros e comissários de bordo, mas não só.

Prosser apontou que cada minuto adicional que um avião passa a atravessar turbulência aumenta o desgaste da aeronave, custando à indústria entre os 150 e os 500 milhões de dólares por ano apenas nos Estados Unidos.

O cientista e também autor do estudo, Paul Williams, observou que, após uma década de investigação a demonstrar que as alterações climáticas aumentariam a turbulência em céu limpo no futuro, existem agora "evidências que sugerem que o aumento já começou".

Por esse motivo, o investigador recomendou investir em melhores sistemas de deteção e previsão de turbulência, para evitar que o ar agitado se traduza em voos mais irregulares nas próximas décadas.


EUA fornecem 325 milhões de dólares em nova ajuda à Ucrânia

Vista aérea do Pentágono 

VOA Português   13/06/23

Pacote esperado para terça-feira marca a 40ª envio dos stocks militares dos EUA, e inclui veículos blindados que podem substituir os perdidos na contra-ofensiva

Os Estados Unidos estão a fornecer até 325 milhões de dólares em ajuda militar adicional à Ucrânia, disse à VOA um oficial de defesa dos EUA.

O pacote deverá incluir veículos blindados Stryker e Bradley que podem substituir os danificados e destruídos na contra-ofensiva ucraniana actualmente em curso, de acordo com dois responsáveis da Defesa, que falaram com a VOA sob condição de anonimato antes do anúncio esperado do pacote na terça-feira.

Os oficiais disseram que a última ajuda também inclui munições para os Sistemas Nacionais Avançados de Mísseis Superfície-Ar (NASAMS), juntamente com mais foguetes para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) da Ucrânia.

O anúncio da ajuda surge no meio de informações segundo as quais a Ucrânia perdeu mais de uma dúzia de veículos de combate de infantaria Bradley nos últimos dias, o que realça os custos militares da actual contra-ofensiva.

O Presidente do Conselho da UE, José Manuel Durão Barroso, afirmou que "estes sistemas de topo, por muito bons que sejam, são vulneráveis e terão de ser substituídos. Terá de continuar a longo prazo", disse Bradley Bowman, director sénior do Centro de Poder Militar e Político da Fundação para a Defesa das Democracias, com sede em Washington.

Uma vez libertado, o último pacote de ajuda marcará a 40ª retirada presidencial autorizada de equipamento militar dos inventários do Departamento de Defesa desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em Fevereiro de 2022.

O Secretário de Defesa Lloyd Austin viaja para Bruxelas esta semana para uma reunião dos ministros da defesa da NATO, onde o apoio à Ucrânia será uma das principais prioridades.

Durante a sua estadia em Bruxelas, Austin organizará outra reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia para discutir a forma como os aliados ocidentais podem apoiar melhor as forças armadas ucranianas, agora que a sua nova contra-ofensiva começou, de acordo com as autoridades.

Os líderes da defesa também continuarão a definir planos para que os pilotos ucranianos treinem em caças F-16, acrescentaram as autoridades.

Os Estados Unidos prometeram mais de 39 mil milhões de dólares em assistência à segurança da Ucrânia desde a invasão russa, embora o Pentágono continue a resolver um erro de contabilidade que exagerou o montante do valor destinado a Kiev.

Ao calcular as estimativas do pacote de ajuda, o Departamento de Defesa estava a contabilizar o custo incorrido para substituir as armas dadas à Ucrânia, enquanto deveria ter totalizado o custo dos sistemas realmente enviados, disseram funcionários à VOA.

O erro deverá traduzir-se em milhares de milhões de dólares adicionais que estarão disponíveis para mais ajuda à Ucrânia, segundo as autoridades.

O Pentágono anunciou na sexta-feira que está a fornecer mais 2,1 mil milhões de dólares em ajuda de armas a longo prazo para a Ucrânia, incluindo mais munições da bateria de mísseis Patriot e pequenos drones Puma lançados à mão.

Ao contrário da ajuda imediata à Ucrânia enviada dos stocks do Pentágono através da autoridade presidencial, este dinheiro é fornecido ao abrigo da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia dos Estados Unidos e destina-se a ser gasto nas futuras necessidades de segurança da Ucrânia.

Moscovo iniciou uma nova ofensiva na Ucrânia no início deste ano, que estagnou, e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy confirmou recentemente que a contra-ofensiva maciça de Kiev já começou.

Um alto funcionário militar, falando à VOA sob condição de anonimato para discutir questões de segurança, disse que a contra-ofensiva ucraniana provavelmente não seria "tão dramática" como algumas pessoas esperam, mas ainda assim seria levada a cabo "deliberada e eficazmente", visando a capacidade da Rússia de controlar as suas defesas dentro da Ucrânia.

As forças russas passaram meses a fortificar fortemente as suas posições dentro da Ucrânia, tornando a contra-ofensiva de Kiev ainda mais difícil de executar.

"É mais difícil partir para o ataque do que para a defesa", disse Bowman. Os ucranianos "têm forças russas entrincheiradas e escavadas com campos de minas à sua frente. É o mais difícil que se pode fazer numa guerra".

PLANETAS: Detetado novo planeta semelhante a Tatooine, da 'Guerra das Estrelas'

© iStock

POR LUSA  12/06/23

Uma equipa internacional de astrofísicos, incluindo os portugueses Alexandre Correia e João Faria, detetou um segundo planeta extrassolar que orbita duas estrelas, depois de o primeiro ter sido descoberto em 2020, foi hoje anunciado.

A descoberta de BEBOP-1c, o segundo exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) a orbitar a dupla de estrelas BEBOP-1, envolveu astrofísicos da Universidade de Coimbra (UC) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e foi publicada na revista da especialidade Nature Astronomy.

Trata-se de um novo sistema planetário semelhante ao planeta fictício Tatooine, da saga "Guerra das Estrelas". No filme, Tatooine é um mundo que orbita duas estrelas gémeas na galáxia Outer Rim.

Segundo João Faria, investigador do IA citado num comunicado conjunto da UC e do IA, a deteção do BEBOP-1c permitirá "estudar as condições em que estes planetas se formam, que são diferentes das que existiram durante a formação do Sistema Solar".

O exoplaneta apresenta uma massa cerca de quatro vezes maior do que a de Neptuno (um dos gigantes gasosos e o último planeta do Sistema Solar) e orbita as duas estrelas em 215 dias (sete meses), tendo sido descoberto pela equipa internacional a partir de observações com telescópios do Observatório Europeu do Sul, instalado no Chile, e de dados de dois espetrógrafos (instrumentos que registam o espetro luminoso).

O primeiro planeta, o BEBOP-1b, detetado em 2020 graças ao telescópio espacial norte-americano TESS, tem quase o diâmetro de Saturno e orbita as mesmas duas estrelas em 95 dias (três meses).

Em comunicado, a universidade britânica de Birmingham, que liderou o trabalho, salienta que são conhecidos à data 12 sistemas circumbinários (que contêm planetas que orbitam duas estrelas no centro em vez de uma, como sucede no Sistema Solar).

Contudo, o sistema BEBOP-1 é o segundo que alberga mais do que um planeta.


Leia Também: Nova imagem do James Webb sugere presença de planetas

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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Guiné-Bissau: Decreto Presidencial N° 35/2023

 
 Radio TV Bantaba

GUERRA NA UCRÂNIA: Kyiv sobe para 7 o número de aldeias já reconquistadas às forças russas

© Getty Images

POR LUSA   12/06/23 

A Ucrânia já reconquistou sete aldeias às forças russas no sul e leste do país desde o fim de semana, no âmbito da contraofensiva em três setores da linha da frente, anunciou hoje o governo ucraniano.

"Sete aldeias foram libertadas", realçou a vice-ministra da Defesa, Ganna Malyar, na rede social Telegram, referindo-se a várias localidades tomadas na região de Zaporijia.

A vice-ministra da Defesa especificou que as aldeias de Lobkovo, Levadne e Novodarivka, perto de Zaporijia, foram reconquistadas, assim como a aldeia de Storozheve, a sul da região de Donetsk.

"A área do território que está sob nosso controlo é de 90 quilómetros quadrados", garantiu, citada pela agência France-Presse (AFP).

O Exército ucraniano tinha destacado hoje ter feito progressos na região de Bakhmut.

Ganna Malyar tinha também divulgado hoje de manhã a reconquista de Storozhov, no leste da região de Donetsk.

Estes anúncios surgem um dia depois de as autoridades ucranianas terem avançado com a reconquista de três outras aldeias a sul da cidade de Velika Novosilke, na região leste de Donetsk.

Trata-se da primeira libertação de territórios ocupados desde o início da ofensiva ucraniana, há uma semana, e dois dias depois do Presidente Volodymyr Zelensky ter admitido, pela primeira vez, que a contraofensiva está em curso.

As palavras de Zelensky seguem-se às do Presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou, na sexta-feira, que a grande contraofensiva ucraniana destinada a expulsar as tropas de Moscovo já tinha começado.

Também hoje, o Ministério da Defesa russo insistiu na versão de que as suas tropas repeliram todos os ataques inimigos, nas regiões de Donetsk e Zaporijia, maioritariamente controladas por tropas russas.

Moscovo acrescentou que em três dessas ofensivas na fronteira administrativa entre as duas regiões orientais, as forças ucranianas teriam perdido mais de 120 militares, além de dois tanques e três blindados.

Estas alegações de Moscovo e Kiev não puderam ser verificadas de forma independente, de acordo com a AFP.

O avanço ucraniano ocorre numa altura em que as autoridades de ambos os lados da linha de frente ao longo do rio Dnieper, na região sul de Kherson, aumentam os esforços para resgatar e realocar os civis afetados pelas inundações causadas pela rutura da barragem de Kakhovka na semana passada.

No domingo, as autoridades ucranianas avançaram que três pessoas morreram quando as tropas de Moscovo abriram fogo contra um barco que retirava pessoas de áreas ocupadas pelos russos.

As autoridades ucranianas acusaram as forças russas, que controlavam a área ao redor da barragem, de destruí-la deliberadamente. As autoridades russas culparam os bombardeamentos ucranianos pela sua destruição.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


PRESIDENTE RECEBE O PARTIDO APU-PDGB

O Presidente recebeu, em audiência, esta segunda-feira, dia 12, o partido Assembleia do Povo Unido – Partido Social Democrata da Guiné-Bissau (APU-PDGB). Na ocasião, o Chefe de Estado, reafirmou a vontade de manter um diálogo permanente com todas as forças políticas com vista ao desenvolvimento social e económico do país.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

CHEFE DE ESTADO RECEBE O PARTIDO DOS TRABALHADORES GUINEENSES (PTG)

O Presidente da República, recebeu em audiência, o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG).

 Presidência da República da Guiné-Bissau

PRESIDENTE RECEBE O PARTIDO RGB-MB

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência, o partido Movimento Resistência da Guiné-Bissau-Movimento Bafatá (RGB-MB).

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Ucrânia. Explosão destruiu comboio que transportava combustível russo

© Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA  12/06/23 

O presidente da câmara da cidade ucraniana ocupada de Melitopol, que continua em funções em território controlado por Kyiv, indicou hoje que uma explosão destruiu esta madrugada a locomotora de um comboio utilizado pelos russos para transportar combustível.

"Segundo informação atualizada, a explosão da noite passada destruiu uma locomotora do inimigo numa estação. Os russos utilizam este equipamento para transportar combustível para a frente" de batalha, escreveu o autarca ucraniano, Ivan Fedorov, na sua conta da plataforma digital Telegram.

A explosão ocorreu, segundo Fedorov, na própria cidade de Melitopol.

A 22 de abril, outra locomotora teve o mesmo destino, na mesma estação, indicou o autarca, acrescentando que este tipo de acidentes mina a capacidade do exército russo para abastecer de combustível a linha da frente.

A Ucrânia intensificou nos últimos meses os seus esforços para destruir infraestruturas logísticas russas nos territórios ocupados, com ações de sabotagem ou utilizando mísseis de precisão enviados ao Governo de Kiev pelos seus aliados ocidentais.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 474.º dia, 8.983 civis mortos e 15.442 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Nigéria. Presidente quer compensar retirada de subsídios aos combustíveis

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POR LUSA    12/06/23 

O novo Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, prometeu hoje, durante um discurso para assinalar o Dia da Democracia, "investimentos massivos" para compensar os nigerianos da "dor" que vão sentir com a retirada dos subsídios aos combustíveis.

"Admito que a decisão vai impor uma carga fiscal adicional à maioria do nosso povo, e sinto a sua dor, mas é uma decisão necessária para salvar o país da ruína", argumentou o chefe de Estado, que enfrenta a mesma contestação à medida que a registada em Angola, que é igualmente um dos maiores produtores de petróleo na África subsaariana.

"O Governo que dirijo vai compensar-vos através de um investimento massivo em transportes, infraestruturas, educação, fornecimento regular de energia, cuidados médicos e outros serviços públicos que vão melhorar a qualidade de vida", prometeu.

Citado pela agência Europa Press, Tinubu disse também que "é natural" que aqueles que perderam estejam "dececionados" com o resultado eleitoral, mas salientou que "a beleza da democracia é que os que ganham hoje podem perder amanhã".

"Aqueles que não conseguem suportar e aceitar a derrota nas eleições não merecem a alegria da vitória, sobretudo aqueles que não estão de acordo com o resultado das eleições e aproveitam o máximo de disposições constitucionais para procurar compensações nos tribunais", disse o novo chefe de Estado.

Tibunu criticava assim os candidatos opositores Atiku Abubakar, do Partido Democrático, e Peter Obi, do Partido Trabalhista, que depois de perderem as eleições anunciaram que iam recorrer aos tribunais devido a alegadas irregularidades.

Tinubu sucedeu, em 25 de maio, a Muhammadu Buhari, que esteve à frente do país desde 2015 e que não pôde candidatar-se a um terceiro mandato por imposição constitucional.

As mais recentes eleições na Nigéria, em 25 de fevereiro, foram as primeiras a garantir uma governação civil desde 1999, já que nenhum dos candidatos tinha um passado militar, ao contrário de Muhammadu Buhari, que era um antigo líder militar que já tinha estado à frente do país entre dezembro de 1983 e agosto de 1985.


Número de turistas em Cabo Verde aumentou 52,6% no primeiro trimestre

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POR LUSA     12/06/23 

Os estabelecimentos hoteleiros cabo-verdianos receberam 216 mil hóspedes no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 52,6% relativamente ao período homólogo, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as estatísticas sobre a movimentações de hóspedes, face ao primeiro trimestre de 2019 (período pré-pandemia), o INE constatou uma diminuição de 7,5% no número de hóspedes, passando de 233.721 para 216.148 hóspedes.

Os turistas que visitaram o país entre janeiro e março proporcionaram 1.302.979 de dormidas, num aumento de 54,3%, face ao mesmo período de 2022.

Comparativamente com o primeiro trimestre de 2019, o número de dormidas, no período em análise, registou decréscimo de 7,2%, ainda de acordo com o INE.

No período em análise, Reino Unido continuou a ser o principal país de proveniência de turistas, representando 54,1% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros do país.

Seguem a Boa Vista, com 26,2%, Santiago com 10,3%, São Vicente com 5,1% e as restantes ilhas tiveram um peso de 4,3% nas entradas de turistas no arquipélago.

Em relação às dormidas, a ilha do Sal também continuou no primeiro lugar, com 57,4%, Boa Vista, com 34,9%, Santiago com 3,6%, e São Vicente com 2,5% e as restantes ilhas com um peso de 1,6% nas dormidas.

Por tipo de estabelecimento hoteleiro, os hotéis continuam a ser os mais procurados em Cabo Verde, representando 91,7% do total das entradas, seguidos pelas residenciais (3,9%) e as pensões (2,2%).

Por país de residência habitual dos hóspedes, os residentes em Cabo Verde originaram 4,5% das entradas e 2,1% das dormidas.

No trimestre em análise, o principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde foi o Reino Unido, com 25% do total das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

A seguir surgem Alemanha (12,0%), Países Baixos [Bélgica e Holanda] (11,8%), França (9,1%), Suécia (6,3%) e Portugal (5,7%).

Relativamente às dormidas, no trimestre em análise, o Reino Unido ocupou o primeiro lugar, com 30,1% do total, seguido de Alemanha (12,2%), Países Baixos (13,0%), França (7,1%), Suécia (8,4%) e Portugal (4,0%).

Entre janeiro e março, a estadia média dos turistas nos estabelecimentos hoteleiros em Cabo Verde foi de 5,9 noites, um ligeiro aumento de 0,1 ponto percentual relativamente ao primeiro trimestre de 2022.

Na semana passada, no parlamento, o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, salientou o "impacto profundo" da covid-19 no turismo e apontou "medidas adequadas" que estão a ajudar na aceleração do ritmo de crescimento do setor.

"Ultrapassados que foram as restrições impostas pela pandemia da covid-19, cujos efeitos ficaram bem patentes nos números de 2020 e 2021, registamos atualmente uma retoma e mesmo uma aceleração do ritmo de crescimento do setor", afirmou o ministro.

Segundo o Inventário Anual de Estabelecimentos Hoteleiros de 2022, publicado em maio pelo INE, no ano passado o país tinha uma oferta recorde de 15.257 quartos, mais 4,2% do que 2021, e 28.851 camas, mais 19,4%.

De acordo com o mesmo documento, Cabo Verde contava no final do ano passado com 292 estabelecimentos hoteleiros em funcionamento, entre hotéis, 'resorts', pensões, residenciais e outros, um aumento de 1,4% face a 2021.

Ainda segundo o inventário, estes estabelecimentos hoteleiros empregavam 9.458 trabalhadores no final de 2022, número que compara com os 8.400 no ano anterior, um aumento de 12,6%.

O turismo representa cerca de 25% do Produto Interno Bruto de Cabo Verde e em 2022 recebeu um recorde de 836 mil turistas, recuperando do total encerramento do setor após o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.


Ucrânia acusa Rússia de fazer explodir outra barragem em Donetsk

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Notícias ao Minuto   12/06/23 

Shershen, porta-voz militar do exército da Ucrânia, assinalou que o objetivo russo era "abrandar a contraofensiva da Ucrânia", mas que foi uma tentativa falhada.

Numa altura em que os esforços de salvamento e de socorro às vítimas da destruição da central hidroelétrica de Kakhovka, na região de Kherson, entraram no sétimo dia, os militares russos foram acusados pela Ucrânia de fazer explodir uma barragem, mais pequena, ao longo do rio Mokri Yaly, que se tornou o local mais utilizado para os avanços da Ucrânia na zona ocidental de Donetsk.

Valeriy Shershen, porta-voz militar do exército da Ucrânia, terá dito à agência noticiosa Ukrainska Pravda, e citado pelo The Guardian esta segunda-feira, que uma barragem ao longo do rio Mokri Yaly, tinha atacada pelas forças de ocupação russas, provocando inundações em ambas as margens.

Shershen assinalou ainda que o objetivo russo era "abrandar a contraofensiva da Ucrânia", mas que foi uma tentativa falhada. A explosão parece ter acontecido na aldeia de Klyuchove, mas a sua destruição não pôde ser verificada de forma independente, realça o jornal britânico.

As forças ucranianas avançaram ao longo do fim de semana, em ambas as margens do rio, a partir da cidade de Velyka Novosilka, declarando a libertação de uma série de aldeias: Blahodatne, na margem leste; Neskuchne, Makarivka e Storozheve, na margem oeste.

As forças armadas publicaram fotografias das suas unidades a hastear bandeiras nas aldeias que alegadamente foram reconquistadas. 

Trata-se das primeiras libertações de territórios ocupados desde o início da ofensiva ucraniana, há uma semana, e acontecem depois de o presidente Volodymyr Zelensky ter admitido, pela primeira vez, no sábado, que a contraofensiva estava "em curso".


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