sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Incumprimento Da Zâmbia Coloca Novo Foco Nas Dívidas Chinesas

Presidente zambiano, Edgar Lungu, à direita, caminha com o presidente chinês, Xi Jinping, durante uma conferência em Pequim. AFP/GETTY IMAGES

By ADF Last updated Dez 8, 2020  EQUIPA DA ADF

A Zâmbia está a vergar-se com o peso da dívida, e os seus problemas económicos estão a causar repercussão em todo o mundo.

O país registou formalmente um incumprimento no pagamento da dívida Eurobond de 42,5 milhões de dólares em meados de Novembro. O incumprimento veio no final do período de graça de um mês que a Zâmbia recebeu para efectuar o pagamento de Outubro. Durante o mês, a Zâmbia não conseguiu chegar a um acordo com os seus credores e com o Fundo Monetário Internacional, que queria maior transparência em relação às suas dívidas com a China antes de fornecer qualquer apoio.

Como resultado, a Zâmbia tornou-se no primeiro país africano a registar um incumprimento, sublinhando o impacto económico severo que a COVID-19 teve e destacando a necessidade de alívio da dívida por parte do maior credor individual da Zâmbia, a China.

Durante as recentes negociações do alívio da dívida, a Zâmbia encontrou um bloqueio: alguns empréstimos chineses incluem acordos de confidencialidade que impedem que os países divulguem a informação. Os credores chineses disseram que a Zâmbia podia divulgar a informação aos detentores de obrigações, mas apenas se os detentores de obrigações também assinassem acordos de confidencialidade.

“O posicionamento dos bancos chineses é o seguinte: ‘Vocês não devem dar informação a ninguém sem que exista um acordo de confidencialidade em vigor,’” Ministro das Finanças da Zâmbia, Bwalya Ng’andu, disse à nação, na televisão publica local, depois do incumprimento.

O incumprimento afectou 3 bilhões de dólares em títulos, cerca de um quarto do total da dívida externa da Zâmbia. Também suscitou dúvidas quanto ao futuro dos 6 bilhões de dólares detidos por entidades chinesas, incluindo o Banco de Exportações/Importações, o Banco de Desenvolvimento e o Banco da China.

A Zâmbia já tinha um atraso de 200 milhões de dólares nos pagamentos aos credores chineses antes do seu incumprimento de Eurobond. Fez a negociação de um acordo preliminar de alívio com o Banco de Desenvolvimento da China, mas não chegou a nenhum acordo com os outros bancos.

A Zâmbia pode ser o primeiro de uma série de incumprimentos entre os países africanos que cada vez mais se encontram divididos entre cuidar dos seus cidadãos durante a pandemia global e fazer o reembolso dos empréstimos de bancos chineses.

O analista financeiro baseado em Lusaka, Trevor Hambayi, disse à ADF que os outros países provavelmente vão utilizar a ameaça de um incumprimento semelhante ao da Zâmbia para garantir que obtenham prazos favoráveis dos seus credores, através da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI), do G20, ou directamente dos bancos chineses.

“Eles irão procurar utilizar a posição da Zâmbia como vantagem para garantir que possam obter acordos que lhes facultem alívios de pagamentos da dívida como parte da estratégia DSSI do G20,” disse Hambayi, “ou mesmo o programa chinês de alívio sem necessariamente ter de registar um incumprimento nos pagamentos.”

O vizinho Moçambique recentemente juntou-se à lista de países com alerta para um possível incumprimento. Os analistas receiam que o Quénia, que tem enormes dívidas chinesas e inicialmente recusou-se a obter alívio do G20 apenas para mudar de posicionamento em meados de Novembro, possa estar a seguir a mesma direcção.

Os países que consideram a hipótese de um incumprimento na dívida chinesa apenas precisam de olhar para o outro lado do Oceano Índico para ter um vislumbre do seu possível futuro: o Sri Lanka foi obrigado a arrendar o seu Porto de Hambantota — financiado em 85% pelo Banco de Exportações/Importações da China — à empresa pública China Merchants Port Holdings por 99 anos, depois de não ter conseguido cumprir com as suas obrigações da dívida.

O incumprimento da Zâmbia pode custar o seu controlo da Zesco, a sua empresa nacional de electricidade seriamente endividada.

Por agora, os zambianos enfrentam mais preocupações urgentes. O incumprimento reduziu a classificação de títulos da Zâmbia para um estado degradante, destruindo a sua possibilidade de contrair empréstimos para apoiar o seu orçamento de 2021. A moeda nacional, o kwacha, perdeu um terço do seu valor em comparação com o dólar americano depois do incumprimento, aumentando os preços das importações e dificultando ainda mais o pagamento da dívida remanescente da Zâmbia.

“Isso irá reduzir a confiança da Zâmbia aos olhos dos credores; e desta forma, será difícil para o país contrair empréstimos no futuro ou atrair investimentos estrangeiros,” Emmanuel Mbambiko, vice-presidente da Câmara de Comércio, da comunidade do cinturão de cobre de Kitwe, disse aos Serviços de Notícias e de Informação da Zâmbia.

É provável que o incumprimento também reduza o fluxo de entrada de moeda estrangeira para a Zâmbia na forma de investimentos directos e pode induzir os actuais investidores a abandonarem em vez de arriscarem o seu dinheiro, disse Hambayi.

“Irá também causar um impacto na capacidade do sector privado do país poder realizar transacções internacionais,” acrescentou Hambayi. “Os instrumentos dos residentes locais podem não ser aceites no mercado internacional.”

Contudo, a situação económica da Zâmbia tem uma luz no fundo do túnel: a produção de cobre está em alta, e os preços, que fornecem 70% das receitas de exportação do país, estão a registar um aumento pela primeira vez em seis anos. As previsões são de uma grande demanda em 2021.

Líder da União para Mudança: “PAÍS ESTÁ NUMA SITUAÇÃO DE INSTABILIDADE RESULTANTE DA VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO PELO CHEFE DE ESTADO”

O deputado da União para Mudança (UM), Agnelo Augusto Regala, afirmou, esta quinta-feira, 10 de dezembro de 2020, que a Guiné-Bissau tem estado a viver numa situação de instabilidade, resultante da sistemática violação da Constituição por parte do Presidente da República. 

Agnelo Augusto Regala falava na sessão parlamentar para fazer o enquadramento do debate sobre a situação política vigente no país, no qual disse que o seu partido está de acordo com a proposta do debate sobre a situação política, porque é preciso que a Constituição e outras leis em vigor sejam respeitadas.

O deputado da União para Mudança sublinhou que foram verificadas várias situações anômalas, desde o derrube do governo liderado por Aristides Gomes, nomeadamente raptos e espancamentos de deputados e ativistas políticos.

Neste sentido, o também presidente da UM disse que há uma necessidade de clarificar várias questões nomeadamente, o acordo de petróleo e madeiras. 

O Líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide, manifestou a disponibilidade da sua bancada para participar no debate sobre a situação política do país. Acrescentando que é importante que os deputados da nação se pronunciem sobre a situação política, econômica e social do país.  

Por sua vez, o líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Nicolau dos Santos, pediu o enquadramento do proponente do debate sobre a situação política vigente, de forma a situar os deputados para melhor participarem no debate.

Para o líder da bancada do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), AbduMané, o MADEM G-15 está aberto para debater não só a situação política, mas também algumas questões internacionais em que alguns indivíduos estejam a fazer intriga contra o país, adiantando que a Guiné-Bissau não pode enviar armas para a Guiné Conacri.

A Bancada parlamentar de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Armando Mango, disse que o debate é necessário e contemporâneo, por existirem diferentes situações para debater, nomeadamente a economia do país, a Covid-19, questões políticas e sociais, chamando assim atenção a responsabilidade que o Parlamento e os deputados da nação têm sobre estas matérias.

O Democrata

ONU vai continuar a garantir segurança a ex-PM da Guiné-Bissau

Por LUSA

A representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Sori-Coulibaly, disse que as Nações Unidas vão continuar a garantir a segurança do antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes, refugiado na sede da missão política no país há vários meses.

"As Nações Unidas têm o papel de proteger as pessoas que se sentem ameaçadas no seu país ou no contexto em que vivem", afirmou Rosine Sori-Coulibaly, em entrevista à Lusa por ocasião do encerramento do Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis), no próximo dia 31.

Segundo a responsável, Aristides Gomes era primeiro-ministro da Guiné-Bissau e estava sob a proteção da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se retirou do país.

"Ele sentiu a sua segurança ameaçada e pediu a proteção das Nações Unidas. É o nosso papel e não é a primeira vez, na realidade, que na Guiné-Bissau e em outros lugares, damos proteção aos que pensam que há risco para a sua vida ou para os seus direitos", afirmou Rosine Sorri-Coulibaly.

A representante do secretário-geral da ONU em Bissau afirmou também que dar proteção a Aristides Gomes faz parte da missão das Nações Unidas e "não é um problema".

"A missão Uniogbis vai encerrar, mas as Nações Unidas permanecem. Se alguém está sob a proteção das Nações Unidas, as Nações Unidas ficam e a proteção vai continuar", salientou.

"Esperamos que o problema se resolva de boa maneira, respeitando a lei do país, mas também os direitos daquela pessoa, e no âmbito do nosso programa de luta e proteção dos direitos humanos vamos continuar a trabalhar", afirmou.

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Aristides Gomes está refugiado na missão da Uniogbis há vários meses, na sequência da sua demissão do cargo pelo atual Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, e depois de a sua residência, em Bissau, ter estado cercada pelas forças de segurança, enquanto estava sob proteção da Ecomib.

A Procuradoria-Geral da República anunciou em outubro que há dois processos no Ministério Público em que Aristides Gomes consta como suspeito e que quer ouvi-lo, tendo enviado notificações para a Uniogbis, sem ter recebido qualquer resposta.

Aristides Gomes está impedido de sair do país, depois de o Ministério Público ter imposto a medida de coação de obrigação de permanência no território nacional.

Os advogados de Aristides Gomes afirmam que o Ministério Público não tem nada contra o antigo primeiro-ministro e acusam a Procuradoria-Geral da República de "perseguição política".

A Uniogbis realiza hoje a cerimónia de encerramento da missão, em 31 de dezembro, mas várias agências das Nações Unidas vão continuar a trabalhar na Guiné-Bissau.

Guiné-Bissau: Foram ontem, dia 10 de dezembro de 2020 premiados vários jornalistas da imprensa escrita, da rádio e da televisão, que realizaram trabalhos de destaque na área dos direitos humanos...

Por União Europeia na Guiné-Bissau   

Foram ontem, dia 10 de dezembro de 2020 premiados vários jornalistas da imprensa escrita, da rádio e da televisão, que realizaram trabalhos de destaque na área dos direitos humanos. Na cerimónia de entrega dos prémios, realizada no Centro Cultural Português, por ocasião do Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Embaixadora da União Europeia Sónia Neto afirmou:

"Os jornalistas são fundamentais para promover o debate sobre como as sociedades se podem preparar melhor para os desafios que enfrentamos e, em última análise, como se podem tornar mais seguras, prósperas e sustentáveis.

Os jornalistas devem poder trabalhar livremente. Hoje, talvez mais do que nunca, a liberdade de imprensa é a pedra angular das sociedades democráticas, que só podem prosperar se os cidadãos tiverem acesso a informações confiáveis e puderem fazer escolhas informadas. O jornalismo é essencial para detetar e combater a desinformação.

É com grande alegria que verifico que houve uma boa participação no prémio deste ano e que recebemos algumas contribuições de muito boa qualidade. Temos a satisfação de recompensar as três que mais se destacaram, mas é igualmente importante reconhecer o trabalho de todos pela sua participação.  

Esta é a razão pela qual preparamos algumas manifestações do nosso agradecimento e certificados de participação, como sinal de encorajamento, para continuarem a contribuir para uma maior consciencialização sobre os direitos humanos na Republica da Guiné-Bissau."

Parabéns aos premiados! E sobretudo à principal vencedora: Filomena Sami, jornalista na Rádio Difusão Nacional!

Estamos juntos pelos direitos humanos na Guiné-Bissau!











Guiné-Bissau: O novo Representante do Programa Alimentar Mundial (PAM), Sr João Manja, efetuou uma visita de cortesia ao Alto Comissariado para a COVID-19 (AC), ontem, dia 10 de dezembro de 2020.

 Alto Comissariado para o Covid-19

O novo Representante do Programa Alimentar Mundial (PAM), Sr João Manja, efetuou uma visita de cortesia ao Alto Comissariado para a COVID-19 (AC), ontem, dia 10 de dezembro de 2020. 

O PAM tem sido um parceiro incontornável do AC no armazenamento, gestão e logística dos donativos em materiais, equipamentos e consumíveis para a luta contra a pandemia causada pelo novo Coronavírus.

De recordar que o PAM foi o recipiendário do Prémio Nobel da Paz de 2020, prémio que lhe foi atribuído ontem, Dia dos Direitos Humanos.

#Somos2Milhões




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Alto Comissariado para o Covid-19

O Embaixador de Israel na Guiné-Bissau, Sr Roi Rosenblit, fez hoje um donativo de dois ventiladores ao Alto Comissariado para a COVID-19, para apoiar a luta contra a pandemia do novo Coronavírus.

O evento contou também com a presença do Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Sr José Caroço. 

A Guiné-Bissau irá beneficiar de uma cooperação tripartida, no quadro de um Memorando de Entendimento entre a Agência de Desenvolvimento e Cooperação Internacional Mashav (Israel) e o Instituto Camões (Portugal) e através do qual, profissionais de saúde Guineenses serão formados em cuidados intensivos, no quadro da luta contra a #COVID19.

#Somos2Milhões






Papia tchiu ka tem Titininha pa Caracol - Ku Ministro Fidelis Forbes Estradas di Guiné tudo na kumpudo.

¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥ SON TARBADJU ¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥

Papia tchiu ka tem Titininha pa Caracol 

Ku Ministro Fidelis Forbes Estradas di Guiné tudo na kumpudo.

Boa governação para todos. ..!

Estrada que liga titininha a Carracol em construção.

viva djintes ku pudi, 

viva ministro das obras públicas Fidelis forbs, viva madem G15,

Abaixo tudo na bim de Boé,

Por Iacuba Cisse /Alfussene Ture






Omi ki ta papia i fassi....Thank you Mr. Presidente

Por Iacuba Cisse

¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥ Presidencia da República ¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥

Omi ki ta papia i fassi; Presidente fala ba kada Régia ina da dus Carro pa Esquadra locais di GABU kila sta dja; es ki fidjus di Guiné misti 

Thank you Mr. Presidente



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O Ministro do Interior sr Botche cande foi acompanhado pela sua equipa de Ministério do Interior, numa Cerimônia da entrega de (2) dois Viaturas a comando polícial da ordem pública de Gabu e da guarda nacional.. Duado pela sua excelência sr. Presidente da República da Guiné Bissau General Umaro sissoco embalo...




Promessa di Gabu istadja.

Obrigado USE PRESIDENTE.

Gaitu Balde 

Voz de Guine-Bissau

Radio Bantaba