O deputado da União para Mudança (UM), Agnelo Augusto Regala, afirmou, esta quinta-feira, 10 de dezembro de 2020, que a Guiné-Bissau tem estado a viver numa situação de instabilidade, resultante da sistemática violação da Constituição por parte do Presidente da República.
Agnelo Augusto Regala falava na sessão parlamentar para fazer o enquadramento do debate sobre a situação política vigente no país, no qual disse que o seu partido está de acordo com a proposta do debate sobre a situação política, porque é preciso que a Constituição e outras leis em vigor sejam respeitadas.
O deputado da União para Mudança sublinhou que foram verificadas várias situações anômalas, desde o derrube do governo liderado por Aristides Gomes, nomeadamente raptos e espancamentos de deputados e ativistas políticos.
Neste sentido, o também presidente da UM disse que há uma necessidade de clarificar várias questões nomeadamente, o acordo de petróleo e madeiras.
O Líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide, manifestou a disponibilidade da sua bancada para participar no debate sobre a situação política do país. Acrescentando que é importante que os deputados da nação se pronunciem sobre a situação política, econômica e social do país.
Por sua vez, o líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Nicolau dos Santos, pediu o enquadramento do proponente do debate sobre a situação política vigente, de forma a situar os deputados para melhor participarem no debate.
Para o líder da bancada do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), AbduMané, o MADEM G-15 está aberto para debater não só a situação política, mas também algumas questões internacionais em que alguns indivíduos estejam a fazer intriga contra o país, adiantando que a Guiné-Bissau não pode enviar armas para a Guiné Conacri.
A Bancada parlamentar de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Armando Mango, disse que o debate é necessário e contemporâneo, por existirem diferentes situações para debater, nomeadamente a economia do país, a Covid-19, questões políticas e sociais, chamando assim atenção a responsabilidade que o Parlamento e os deputados da nação têm sobre estas matérias.
Nada, administrador colonial. A instabilidade está ser criada por antidemocratas que insistem recusar o veridito das urnas expressa pela vontade popular.
ResponderEliminar