segunda-feira, 28 de março de 2022
O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, em audiência, Representantes do Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil que entregaram ao Chefe de Estado, a Declaração resultante do Fórum sobre Segurança, Justiça e Paz, realizado em Canchungo, Região de Cacheu.
𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐓𝐑𝐀𝐁𝐀𝐋𝐇𝐎 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐂𝐄𝐑𝐓𝐀ÇÃ𝐎 𝐄 𝐎 𝐏𝐑!
LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
No quadro do acompanhamento das recomendações resultantes de primeiro Fórum Nacional sobre Segurança, Justiça e Paz que decorreu nos dias 19 a 20 de Março de 2022, em Canchungo com os apoios financeiros do PNUD através do PBF, uma delegação do Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil chefiada pelo Augusto Mário da Silva, presidente da LGDH, foi recebida hoje pelo Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.
Este encontro permitiu a entrega formal da Declaração de Canchungo sobre Segurança, Justiça e Paz ao chefe de estado e solicitar o seu apoio para a sua eficaz implementação.
O PR manifestou-se satisfeito com as recomendações do Fórum e prometeu utilizar a sua magistratura de influencia junto do governo para a resolução gradual das mesmas.
Neste encontro, foram igualmente abordados os últimos acontecimentos registados no país, nomeadamente, raptos e espancamentos dos cidadãos. Neste capitulo em particular, foi discutida a situação do ativista político Sana Canté que foi brutalmente espancado por um grupo de homens armados, que lhe roubou os seus documentos de viagem, impossibilitando a sua deslocação ao estrangeiro para efeitos do tratamento médico especializado.
Os familiares da vítima tinham iniciado, com o apoio da LGDH, o processo de emissão da segunda via do passaporte o qual infelizmente se esbarrou com a suposta ordem superior do Ministério do Interior, sem qualquer fundamento plausível.
No entanto, ao ser informado destes obstáculos, o Presidente da República deu instruções ao Ministro do Interior para a emissão imediata do novo Passaporte ao cidadão Sana Canté.
Por fim, a delegação do Espaço de Concertação solicitou ao PR para apoiar a sua próxima iniciativa de promoção do diálogo com todas as forças vivas da nação, tendente a redução de tensão política e social reinante no país. Em resposta a este pedido, ele prometeu analisa-lo e manifestou a sua abertura total às organizações da sociedade civil com vista a resolução dos vários assuntos do interesse nacional.
Uma espada, Putin e um bunker: Rússia censura desenhos animados
UCRÂNIA/RÚSSIA: Protestos populares forçam russos a abandonar cidade de Slavutych
Notícias ao Minuto 28/03/22
As forças russas tinham tomado Slavutych e raptado o presidente, mas já terão abandonado a cidade onde vivem os trabalhadores de Chernobyl.
Slavutych, cidade onde vivem os trabalhadores de Chernobyl, esteve momentaneamente ocupada pelas tropas russas, que entretanto decidiram libertar o presidente da Câmara e abandonar a cidade ucraniana.
"Completaram o trabalho que se tinham proposto fazer", disse Yuri Fomichev, o presidente da Câmara da cidade do norte, num vídeo online. "Hoje acabaram de vistoriar a cidade. Não há nenhum russo na cidade neste momento".
A Reuters, que cita o vídeo, refere que esta informação não é verificada.
Fomichev, sentado em frente a duas pequenas bandeiras da União Europeia e da Ucrânia, acrescentou que estava a trabalhar, e que não cooperava com os russos. Na semana passada, o governador regional, Oleksandr Pavlyuk, tinha dito que as forças russas tinham raptado o presidente da câmara.
Durante o fim-de-semana, várias centenas de residentes de Slavutych, no norte da Ucrânia, marcharam até à praça principal em protesto contra a ocupação russa da cidade e a detenção do presidente da Câmara. Os soldados russos dispararam rajadas de metralhadora e atiraram granadas de atordoar, mas a população ali concentrada apenas se intensificou, tal como se pode ver no vídeo.
Caso 1 de fevereiro: SISSOCO AFIRMA QUE PESSOAS QUE ATACARAM PALÁCIO DO GOVERNO NÃO SÃO BONS MILITARES
O DEMOCRATA 28/03/2022
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que não foi atacado por militares, frisando que em todas as sociedades há pessoas más, acrescentando que os que atacaram o Palácio do Governo, no dia 01 de fevereiro, não são bons militares.
“As pessoas que assaltaram o Palácio do Governo para atacar o Presidente da República não são bons militares. Será que ouviram que alguma unidade militar chegou a revoltar-se para atacar o comandante supremo? Não! Viram alguns chefes militares a juntarem-se aos assaltantes? Não! Portanto, a sociedade não deve julgar os nossos militares”, disse.
Embaló falava este domingo, 27 de março de 2022, durante a cerimónia da entrega de instrumentos musicais à banda musical das forças armadas, “NôPintcha”.
A cerimónia decorreu no pátio do Palácio da República e contou com a presença do ministro da defesa nacional, General Sandji Fati, membros do Gabinete do Presidente da República, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan e algumas chefias militares.
O chefe de Estado disse que as forças armadas têm uma enorme responsabilidade, não havendo, por isso, espaço para ódio, porque as forças armadas são republicanas.
“Qual é o problema na Guiné-Bissau ao ponto de pegar em armas para matarmos uns aos outros!? O que justifica isso tudo… Não chegamos ao Palácio, porque matamos alguém, não. Para assumirmos essa função, ganhamos a eleição. Quando ganhamos a eleição, passamos a ocupar o cargo e ser o comandante supremo”, enfatizou.
Lembrou que deixou o uniforme militar para fazer política, acrescentando que criou um partido para fazer a política e conseguiu ganhar a eleição.
“A partir de agora, o militar que não presta no quartel vai para a casa. A transferência acabou. Quem tiver merecimento e a capacidade é que estará ao nosso lado, portanto esta é a diretiva que vai ser cumprida”.
Recordou que, no caso 01 de fevereiro, perderam irmãos que tinham como profissão proteger o Presidente da República.
“Essas pessoas são como meus filhos. Não podem imaginar a dor que estou a sentir! Às pessoas que não querem compreender essa situação, pedimos a Deus que lhes perdoe”, assegurou, apelando aos guineenses para renunciarem à cultura da violência.
Embaló lembrou que acabou a campanha eleitoral e que todos devem unir esforços para construir a Guiné-Bissau, reafirmando que quem ama o seu país nunca fala mal dele.
Sobre a banda musical das forças armadas “Nô Pintcha”, recordou que tinha prometido ao seu comandante que faria tudo para reerguê-la.
“A Guiné-Bissau, a nível da sub-região, tem maior número de mulheres na banda de música das forças armadas, o que demonstra que respeitamos o género nas forças armadas” assegurou, para de seguida avançar que a banda terá a oportunidade de tocar, um dia, num dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) numa das datas de celebração de qualquer desses países.
Por: Assana Sambú
Crise de farinha: GUINÉ-BISSAU CORE RISCO DE FICAR SEM PÃO NO MERCADO
Jornal Odemocrata / 27/03/2022
[REPORTAGEM março 2022] A Associação dos Padeiros Tradicionais da Guiné-Bissau alertou que, se persistir a crise de farinha, o mercado nacional poderá ficar sem pão, devido ao não funcionamento da empresa que fabrica a farinha na Guiné-Bissau e a crise entre a Rússia e Ucrânia, dois gigantes produtores de cereais no mundo, disse Suleimane Baldé secretário da organização. A falta de farinha tem provocado a especulação do preço do pão no mercado e a população que, em grande parte utiliza esse alimento no seu pequeno-almoço, queixa-se do tamanho e do preço a que é vendido o pão.
Em entrevista ao Jornal O Democrata para falar da subida do preço da farinha e da escassez do pão no mercado nacional, Suleimane Baldé, Secretário da Associação dos Padeiros Tradicionais, explicou que atualmente os padeiros estão a enfrentar uma crise em adquirir o produto, devido à subida do preço da farinha.
Segundo Suleimane Baldé, a fábrica não está a produzir farinha, o que torna cada vez mais difícil encontrar o produto no mercado.
O ativista denunciou que os comerciantes que importam esse produto, escondem-no nos armazéns ou vendem-no seletivamente aos chamados “clientes fixos”, para de seguida sublinhar que a crise instalada no leste europeu com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está a refletir-se na importação e na subida de preço da farinha.
Suleimane Baldé disse não ter dúvidas que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia pode ter muitas consequências negativas para a África, principalmente a Guiné-Bissau, porque “é um país que depende muito de produtos do exterior”.
Suleimane Baldé avisou que se o Estado guineense não intervir para regular os preços deste produto, poderá trazer muitas consequências para o setor privado e com reflexos imprevisíveis para a sociedade.
Suleimane Baldé exortou o Estado a acionar os mecanismos necessários para negociar a fixação de preços dos produtos nacionais e os importados para precaver eventuais situações que possam complicar ainda mais a vida das populações, caso contrário “haverá fome e protestos”.
Informou que para além da farinha, os preços de outros produtos, nomeadamente açúcar, neste momento oscilam até setecentos francos CFA.
“Temos ainda o registo da subida do preço de outros produtos no mercado nacional. Se o governo não intervir, os comerciantes e consumidores acabarão por sofrer consequências” referiu, para de seguida assegurar que a população precisa de pão diariamente.
O secretário da Associação dos Padeiros Tradicionais apelou ao governo a baixar as taxas ou isentar despachos de produtos da primeira necessidade, para que o povo possa ter poder de compra, contudo, disse que terá que ser mediante um controlo rigoroso dos comerciantes.
Dados estatísticos indicam que um saco de farinha custava 21.500 francos CFA, mas depois de uma reivindicação desencadeada pelos panificadores o preço baixou para 20.000, o que terá levado o pão a ser vendido 150 francos CFA. Dada a escassez do produto, os padeiros tradicionais, que fazem pão apenas com o stock, decidiram acelerar o preço e diminuir o tamanho do pão, por precaução, e aguardar pela evolução da situação na Ucrânia e na Rússia.
Questionado sobre as negociações que estavam em curso entre a associação e o governo, Suleimane Baldé esclareceu que não tiveram os resultados esperados, porque a sua organização contava que os fornecedores e fabricadores fizessem parte dessas negociações.
“Não vamos negociar com o governo sem fornecedores, nem fabricantes. Vamos aguardar pelas futuras consequências”, afirmou.
Quanto à subvenção, assegurou que desde o período da pandemia da Covid-19 o governo nunca subvencionou, nem sequer alocou um centavo a seus associados.
O Democrata soube que a Associação dos Padeiros da Guiné-Bissau conta atualmente com 650 associados na capital Bissau e legitimamente registados. Face a esta situação, o ativista apelou ao executivo no sentido de assumir as suas responsabilidades e diligenciar os mecanismos necessários para pôr fim a esta situação de “subida descontrolada” de preços no mercado.
SECRETÁRIO-GERAL DA ACOBES ALERTA QUE FALTA DE FARINHA TEM CONSEQUÊNCIAS DIRETAS NO CONSUMO
O Secretário-geral da Associação de Defesa de Consumidores da Guiné-Bissau (ACOBES), Bambo Sanhá, alertou, na entrevista exclusiva ao Jornal O democrata, que o aumento e a falta da farinha no mercado nacional terão as suas consequências diretas nos consumidores
Afirmou ter informações de que a empresa importadora, que tem o domínio do produto farinha no mercado, voltou a aumentar o preço da farinha, o que terá consequências diretas no consumo porque, conforme disse, quando os padeiros queixam-se de perdas por venderem o pão a 150 francos CFA quem acabará por sofrer as consequências são os consumidores ou a população em geral.
Bambo Sanhá confirmou ter constatado há muito tempo a rotura de produtos e a especulação de preços dos produtos de primeira necessidade no mercado nacional.
Segundo o secretário-geral da ACOBES, essa situação vem se arrastando há mais de um ano e de forma reincidente, com consequências diretas na vida dos consumidores e das populações.
O ativista frisou que a sua organização, depois de ter detetado anomalias, fez várias diligências, lançando grito de socorro, denúncias, para que entidades competentes tomassem medidas para baixar os preços dos produtos, reduzir as dificuldades e garantir que a população tenha o poder de compra.
De acordo com Bambo Sanhá, a crise da pandemia da Covid-19 teve consequências negativas na economia, no mercado nacional e na vida dos cidadãos, criando rotura de alguns produtos assim como houve um aproveitamento ” exorbitante” de alguns comerciantes que aumentaram “abusivamente” as suas margens, aproveitando-se da escassez de produtos no mercado.
Bamba Sanhá sublinhou que foram feitas sensibilizações, tanto para os comerciantes como para as autoridades, para permitir que a situação fosse corrigida a tempo, mas nada melhorou e “foram surpreendidos com o aumento do preço da farinha”.
“Fomos surpreendidos com as informações do aumento do preço da farinha e, consequentemente, recebemos informações que há uma ameaça iminente de o preço do pão subir de 150 para 250 francos CFA”, explicou.
O ativista revelou que, no meio dessas especulações e informações não confirmadas, desencadearam-se de imediato negociações “intensas” a nível do ministério de comércio, envolvendo a Associação dos Padeiros, os Importadores e a Associação dos Consumidores, razão pela qual o aumento do preço do pão não aconteceu em grande escala, embora tenha sido registado em algumas partes de Bissau e no interior do país.
Perante estes fatos, Bambo Sanhá exigiu a intervenção urgente das autoridades do Estado para ou corrigir a situação ou encontrar soluções aos problemas antes que seja tarde, tendo em conta que a situação do pão é um assunto “muito delicado e sério”, que poderá provocar a criação de um movimento social ou revolta de muita gente e de grande dimensão.
“Apesar de o preço do pão manter-se entre os 150 e 200 francos CFA, graças às negociações feitas no passado com o ministério de comércio, constatou-se a redução do tamanho do pão, o que significa que estamos a falar ainda de aumento. Porque antes, o tamanho era 400 gramas e agora passou para 300 gramas “, frisou.
Bambo Sanhá revelou ao jornal O Democrata que depois de uma audiência na Presidência da República, o empresário que importa este produto havia garantido que continuaria a fornecer o produto ao mercado sem rotura e que manteria o preço razoável num espaço de seis meses, mas não cumpriu.
O Secretário-geral da Associação de Defesa de Consumidores da Guiné-Bissau disse não compreender o porquê de um operador económico sair do Palácio da República e no dia seguinte decide aumentar o preço do produto com a alegação de que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia fez o preço subir mais de cem por cento.
O Secretário-geral da ACOBES insistiu na sua tese e disse que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia não se reflete de “forma automática” no mercado nacional, porque “é preciso tempo suficiente para ter reflexos negativos no mercado.
“A farinha não é da origem ucraniana, nem da Rússia. É um produto que sai da Holanda, portanto mesmo que saísse dos dois países da Europa de leste em guerra, não justificaria uma reposição imediata ou automática no aumento de preços”, notou Bambo Sanhá.
De acordo com Bambo Sanhá, para além de não ser um produto da Ucrânia ou da Rússia, a farinha em questão já estava no mercado nacional antes da guerra de um mês e picos.
“Não há motivos para aumento de preços dos produtos da primeira necessidade, uma vez que não houve aumentos de taxas ou impostos”, defendeu.
O Secretário-geral da ACOBES aproveitou a ocasião para reforçar o apelo ao governo liderado por Nuno Nabian no sentido de subvencionar bens de primeira necessidade, como forma de estabilização dos seus preços no mercado nacional, à semelhança de outros países do mundo.
Bambo Sanhá lançou um desafio aos consumidores no sentido de mudarem hábitos de alimentação ao pequeno-almoço e recorrer a outros alimentos, nomeadamente inhame, batata doce, cuscuz, banana entre outros, para não depender só do pão na dieta dos guineenses, mas sobretudo neste momento em que se verifica aumentos e falta da farinha no mercado nacional.
Frisou que há necessidade de o governo incentivar e subvencionar os agricultores para produzirem em quantidade e qualidade a fim de permitir que os produtos nacionais sejam mais baratos e acessíveis.
A nossa reportagem fez uma passeata pelas ruas dos bairros de Bissau e no centro da cidade para constatar nos locais onde se vendem pães trouxe um registo de um mercado de pão deserto.
A presença dos vendedores de pães era quase nula nos espaços de maior concentração desse alimento, sobretudo na chapa de Bissau e Caracol.
Mamadu Baldé, um dos vendedores de pão entrevistado pelo O Democrata, lamentou que o preço da farinha tenha subido bastante. Mamadu Baldé acusou os comerciantes de estarem a comercializar a farinha muito caro, razão pela qual subiram o preço de pão de 150 para 200 francos CFAS para compensar as perdas. De acordo com Mamadu Baldé, compram um saco de farinha a 24 e 25 mil francos CFA.
Perante esta situação, pediu a intervenção do governo a baixar as taxas e impostos para poder permitir que comprem a farinha a um preço razoável para colocar pães em quantidade no mercado e, consequentemente, vendê-los a um preço acessível para os consumidores.
Por: Carolina Djemê
Foto: C.D
Sexta-feira 1 de abril, estão todos convidados para o MEGA COMÍCIO que terá lugar no círculo 24 (cupelum de baixo).
ODETE DA COSTA SEM-MEDO NA MAMA TACO KU BAI IRÃS KU BALOBAS...
Por Alfa Umaro
A Odete do Chico Caruca do Mama Djombo saiu da sombra esquecendo que muito boa gente a poupa por amizade e respeito do Mingô. Não fora por esta causa relembraríamos a dita cuja que os guineenses não se esqueceram do seu "mama taku" na Presidência cujo dossier está ainda com o então Procurador-Geral Abdu Mané.
Por respeito ao nosso irmão de Pilum não vamos falar do seu ptimo bijagó que a abandonou nem do seu caso com Diplo antigo Representante da CEDEAO tão amigos qud eles eram, nem tão pouco da barraca que deu quando foi gravada e a dar tiros no seu pê e do PAIGC quando falou com a esposa do Representante de uma organização regional...também nem vamos falar da sua obsessão pelos djambakús...temos um filme da sua deslocação com a sua tia Teo para Bolama e mais precisamente para Intatchá...e as fortunas que gasta com as "coisas da terra" (murus, djambakus, irãs, balobas, etc) sua maior loucura...e perdição...
Veja Também:👇
domingo, 27 de março de 2022
ONU já contabilizou 1.119 civis mortos e 1.790 feridos na Ucrânia
© Lusa
Notícias ao Minuto 27/03/22
A invasão russa da Ucrânia já matou pelo menos 1.119 civis e feriu 1.790, segundo o balanço do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgado hoje.
O ACNUDH indica que 139 crianças morreram e que pelo menos 205 ficaram feridas, citando o relatório do Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia com dados até às 08:00 locais (07:00 em Lisboa) de hoje.
A maioria das baixas civis deve-se ao uso de "armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos", adianta o Alto Comissariado.
O ACNUDH acredita que os dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques intensos não permitem recolher e confirmar a informação.
Tal acontece, por exemplo, de Mariupol e Volnovakha (região de Donetsk), Izium (região de Kharkiv), Popasna e Rubizhne (região de Lugansk) e Trostianets (região de Sumy).
A invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores.
Leia Também:
Mais de 3,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro, mas o fluxo de refugiados diminuiu acentuadamente desde terça-feira, avançou a Nações Unidas (ONU) numa contagem hoje divulgada.
No total, mais de 10 milhões de pessoas, mais de um quarto da população da Ucrânia, tiveram que deixar as suas casas, quer seja passando a fronteira para encontrar refúgio em países vizinhos, quer deslocados no próprio país. A ONU estima que existam quase 6,5 milhões de deslocados internos.
Segundo a informação de hoje do 'site' do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)foram contabilizados 3.821.049 refugiados ucranianos, mais 48.450 pessoas do que no sábado...Ler Mais
Os avanços dos militares ucranianos permitiram um certo alívio no cerco a Kiev.
Mas mesmo assim, os habitantes e os soldados não hesitaram em erguer barricadas, recorrendo a tudo o que possa ajudar a travar uma eventual ofensiva russa.
O Governo ucraniano indicou hoje que "nenhum país do mundo" reconhecerá o resultado de um eventual referendo anunciado pelos dirigentes da autoproclamada República separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia, que segundo Kiev seria "ilegal".
"Nenhum país do mundo reconhecerá a alteração pela força das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", afirmou na sua conta da rede social Facebook um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucranianos.
Kiev argumenta que esta consulta à população seria "ilegal" e que, caso seja concretizada, a Rússia enfrentaria uma "resposta internacional" mais contundente que as atuais sanções, aprofundando o seu "isolamento"...Ler Mais
O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló ofereceu diversos instrumentos musicais à Banda de Música das Forças Armadas "No Pintcha" a cerimónia de entrega decorreu, hoje a tarde, no Palácio da República.
Tropas russas lançam mísseis contra depósito de combustível em Lviv
As tropas russas voltaram a atacar a cidade de Lviv. Ao final da tarde deste sábado, a cidade ucraniana foi surpreendida com várias explosões na sequência do lançamento de mísseis, destruindo um depósito de combustível. Cinco pessoas ficaram feridas.
sábado, 26 de março de 2022
OBRAS EM CURSO - “AV. JOSÉ CARLOS SCHWARTZ” (RUA SITEC) ...26 DE MARÇO DE 2022
2@ Vice presidente do partido PAIGC… Maria Odete Costa Semedo
Terceira Guerra Mundial já começou "há muito", diz reitor de Mariupol
© Lusa
Por LUSA 26/03/22
O reitor da Universidade Estatal de Mariupol, Mykola Trofymenko, afirmou que a terceira guerra mundial promovida pela Rússia já começou "há muito", primeiro através da desinformação e propaganda e agora com uma ação militar na Ucrânia.
Primeiro, foi a "guerra global" em "termos de desinformação, propaganda e informação" e agora "a parte militar desta guerra já começou na Ucrânia e não sabemos o que vai ser a seguir porque Putin [Presidente russo] também já começou a dizer-nos que vai usar armas químicas ou nucleares", afirmou, em entrevista à Lusa, Mykola Trofymenko, que saiu de Mariupol há poucos dias, quando já era impossível sobreviver, como civil, na cidade fortemente bombardeada pelas tropas russas.
Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro com o argumento de que iria afastar um regime nazi, é "um homem que tomou como refém todo o seu país e está a lavar a mente das pessoas através da televisão e propaganda. O seu próprio povo não compreende o que está a acontecer".
Nas últimas semanas, o mundo está a falar de um risco de uma terceira guerra mundial, mas Mykola Trofymenko avisa que esse conflito já começou há muito através de ações de descredibilização da democracia com recurso à desinformação em larga escala e que a Ucrânia é apenas uma etapa.
O Presidente russo "deve ser detido", afirmou o reitor da universidade, mostrando-se incrédulo com o que se está a passar: "tenho um doutoramento em ciência política e quero queimar o meu diploma".
"Veja o que fizeram à minha terra, é impossível acreditar que tudo isto seja possível no centro da Europa, na Ucrânia, no século XXI", afirmou o reitor, que estende a responsabilidade também à hierarquia militar russa.
A culpa não é apenas de Putin, os seus "soldados estão a carregar nos botões, estão a atirar as bombas para as zonas civis. Não sei como é que eles conseguem dormir depois disso", acusou.
Sobre a ação dos países ocidentais, Mykola Trofymenko agradece o apoio militar e as palavras de incentivo, mas diz que isso não chega. "Claro que os países estrangeiros estão a ajudar-nos com as suas armas e com o seu dinheiro, mas deveriam tomar algumas decisões responsáveis e fechar o céu sobre a Ucrânia" porque está a haver "um genocídio na Europa e a União Europeia também está em perigo".
Nos últimos dias, os russos têm publicado vídeos nas zonas alegadamente libertadas de Mariupol, com distribuição de comida e entrevistas a habitantes locais, que Mykola Trofymenko considera serem atores pagos.
"Esta propaganda ajuda-os a manter o poder no seu próprio país. Se os russos souberem a verdade sobre o que estão a fazer na Ucrânia, o que estão a fazer ao povo que era anteriormente irmão, não acredito que concordem em apoiar este Presidente que é agora um criminoso militar", argumentou.
Com formação nos Estados Unidos em desinformação e propaganda, Mykola Trofymenko disse à Lusa que começou a verificar as pessoas filmadas em Mariupol pelo exército russo e explicou que é visível que os habitantes da cidade não falam, mas apenas pessoas estrangeiras que dizem ter amigos na Rússia e se dizem perseguidos por Kiev.
"Estão a tentar mostrar que Mariupol faz parte do mundo russo", mas "nós não somos parte do mundo russo, e nunca lhes perdoaremos o que fizeram à nossa cidade e às nossas instituições, às nossas famílias e às nossas casas", afirmou o reitor, dando outro exemplo recente de propaganda russa.
Na sexta-feira de manhã, Ramzan Kadyrov, líder de um grupo de militares chechenos pró-russos, publicou nas redes sociais que havia tomado a Câmara de Mariupol. Mas, segundo Trofymenko, o local é apenas umas das delegações camarárias.
Os milicianos chechenos "devem verificar a desinformação e a informação de propaganda com muito mais frequência", ironizou, embora admita que a queda de Mariupol seja uma questão de tempo.
"É claro que a Ucrânia é muito forte e não vamos desistir tão facilmente", mas "não sabemos o que Putin vai fazer a seguir depois da Ucrânia".