terça-feira, 2 de julho de 2024

EUA: Leitura da sentença de Trump sobre escândalo sexual adiada para setembro

© Anna Moneymaker/Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

A decisão foi tomada após os procuradores de Manhattan, em Nova Iorque, terem afirmado que não se oporiam ao pedido do ex-presidente norte-americano para adiar a sentença.

O juiz responsável pelo julgamento do antigo presidente norte-americano, Donald Trump, no caso de um suborno pago à atriz pornográfica Stormy Daniels, para encobrir um escândalo sexual, decidiu adiar a leitura da sentença para 18 de setembro, mais de dois meses após a data inicial de 11 de julho.

A decisão foi tomada após os procuradores de Manhattan, em Nova Iorque, terem afirmado que não se oporiam ao pedido do ex-presidente para adiar a sentença, depois de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos lhe ter concedido imunidade parcial no caso do ataque ao Capitólio.

"Apesar de considerarmos que os argumentos do arguido não têm mérito, não nos opomos ao seu pedido de autorização para apresentar a moção e ao seu eventual pedido de adiamento da sentença enquanto se aguarda a decisão sobre a moção", escreveu o procurador-geral adjunto Josh Steinglass numa carta dirigida ao juiz Juan Merchan.

A 30 de maio, Trump foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de documentos para esconder uma relação extraconjugal com uma atriz pornográfica e, dessa forma, não comprometer a sua corrida presidencial em 2016.

Embora o caso se concentre em atos que Trump fez como candidato e não como presidente, os advogados do magnata argumentaram que os procuradores construíram o processo com base em provas obtidas durante o seu mandato presidencial e, por isso, deveriam ter sido excluídas do julgamento devido às proteções de imunidade, que agora foram confirmadas pelo Supremo.

Com o adiamento, a sentença será conhecida apenas depois da Convenção Nacional Republicana, que começará em Milwaukee em 15 de julho, significando que Trump poderá tornar-se o candidato presidencial do Partido Republicano enquanto ainda se desconhece a sentença que irá enfrentar.

Leia Também: A ex-líder da Câmara dos Representantes norte-americana Nancy Pelosi considerou hoje "legítimo" questionar a saúde do Presidente, criticado pelo mau desempenho no debate contra Donald Trump, e um congressista democrata apelou mesmo a que Joe Biden abandone a corrida presidencial. 


Presidente da República da Guiné-Bissau, preside a cerimónia de entrega de viaturas ao Governo da sua iniciativa.

Os veículos foram entregue por parte da OMS Organização Mundial de Saúde são compostos por : 25 Buggies, 1 Munibus e 3 Toyota Landcriiser (dupla cabine pick up)

Por Radio TV Bantaba

O presidente francês, Emmanuel Macron, recomendou hoje a Marine a Le Pen "frieza" e "moderação", depois da líder da extrema-direita ter sugerido que o chefe de Estado preparava um "golpe de Estado administrativo".

© Christian liewig Corbis/Corbis via Getty Images
Por Lusa  02/07/24 
 Presidente francês pede a Marine Le Pen "frieza" e "moderação"
O presidente francês, Emmanuel Macron, recomendou hoje a Marine a Le Pen "frieza" e "moderação", depois da líder da extrema-direita ter sugerido que o chefe de Estado preparava um "golpe de Estado administrativo".


Para quarta-feira está prevista uma reunião do Conselho de Ministros, em que se discutirá uma vaga de nomeações que poderá incluir dirigentes e alguns embaixadores, segundo várias fontes corroborantes citadas pela agência noticiosa France-Presse (AFP). No entanto, a dimensão das nomeações está por definir.

Depois de Le Pen ter sugerido estar em curso um "golpe de Estado administrativo", o Presidente da República apelou esta tarde a Le Pen para mostrar "frieza" e "moderação".

"Há 66 anos que todas as semanas se realizam nomeações e deslocações, nomeadamente no verão, independentemente do momento político que as nossas instituições atravessam, e não há qualquer intenção de alterar estas disposições nos próximos meses", declarou o Presidente em comunicado.

O período de 66 anos refere-se ao nascimento da Quinta República, em 1958, que conferiu fortes poderes ao Presidente, incluindo em períodos de "coabitação", ou seja, com um primeiro-ministro e um governo de lados políticos diferentes.

Nos termos do artigo 13.º da Constituição, o Presidente "nomeia para os cargos civis e militares do Estado".

Para toda uma série de altos cargos do Estado, estas nomeações são efetuadas por decreto presidencial no Conselho de Ministros, mas com a assinatura do chefe do Governo ou dos ministros.

No caso de a RN obter maioria absoluta no domingo à noite, na segunda volta das eleições legislativas antecipadas, o partido fez saber que governará a França, com o seu presidente, Jordan Bardella, como primeiro-ministro, o que abriria uma coabitação efetiva com Macron.

A Quinta República já conheceu três períodos deste género, dois sob as presidências de François Mitterrand (1986-1988 e 1993-1995) e um sob a primeira presidência de Jacques Chirac (1997-2002).

Le Pen acusou hoje Emmanuel Macron de preparar "uma espécie de golpe de Estado administrativo" para evitar que os partidos vencedores nas eleições do próximo domingo tenham liberdade governativa.

"Espero que seja apenas um rumor", declarou Marine Le Pen numa entrevista à rádio France Inter, adiantando que no Conselho de Ministros da última quarta-feira houve mais nomeações do que o habitual.

De acordo com rumores que chegaram até à líder da extrema-direita, Macron pretende nomear o diretor-geral da polícia e da "gendarmerie" (polícia militarizada francesa) e realizar várias outras nomeações para a Administração francesa.

"Para as pessoas que dão aulas de democracia para o mundo inteiro, acho isso surpreendente", queixou-se Le Pen.

Segundo a líder da extrema-direita, após o "impulso democrático" que teve ao convocar antecipadamente as eleições legislativas, depois da sua derrota nas eleições europeias de 09 de junho, Macron agora "faz todo o possível para dificultar o processo democrático" com a sua propaganda eleitoral.

Os candidatos União Nacional (Rassemblemant National-RN, em francês), partido de Le Pen, aliados a um grupo de conservadores foram os vencedores da primeira volta das eleições legislativas em França no domingo - com 33% dos votos -, colocando-os em condições de terem a maioria na Assembleia Nacional após segunda volta, que acontecem no próximo domingo, ou até mesmo alcançar uma maioria absoluta.

Essa maioria absoluta, que implicaria alcançar pelo menos 289 dos 577 deputados, é a condição que o candidato a primeiro-ministro do RN, Jordan Bardella, estabeleceu para governar.

No entanto, Marine Le Pen considerou um cenário que, se obtiver 270 lugares, consultará outros deputados, como os do partido conservador Os Republicanos para ver se estarão dispostos a apoiá-la em alguns projetos legislativos e, em particular, para aprovar o Orçamento de Estado.

A líder da extrema-direita reiterou que se chegarem ao Governo, não fará parte do executivo.

"Não serei uma segunda primeira-ministra", sublinhou Le Pen, acrescentando que atuará como líder do grupo parlamentar.

Leia Também: Le Pen acusa Macron de preparar "um golpe de Estado administrativo"  


O Presidente do Chade é alvo de um inquérito judicial preliminar em França por suspeita de desvio de fundos públicos e ocultação de despesas em vestuário feitas em Paris, disse hoje fonte ligada ao processo.

© DENIS SASSOU GUEIPEUR/AFP via Getty Images
Por Lusa  02/07/24 
 PR do Chade sob investigação em França por suspeita de desvio de fundos
O Presidente do Chade é alvo de um inquérito judicial preliminar em França por suspeita de desvio de fundos públicos e ocultação de despesas em vestuário feitas em Paris, disse hoje fonte ligada ao processo.


O inquérito preliminar visando Mahamat Idriss Déby Itno, aberto em janeiro passado pela Procuradoria Nacional de Finanças (PNF), está a cargo do Departamento Central de Repressão da Grande Delinquência Financeira (OCRGDF, na sigla em francês).

A investigação foi aberta na sequência de um artigo publicado no portal de notícias Mediapart, em dezembro de 2023, sobre gastos superiores a 900 mil euros, em Paris, em fatos, camisas e outras roupas de luxo, graças a pagamentos recebidos de uma empresa chadiana através de um banco.

Segundo o Mediapart, "os pagamentos foram feitos a partir da empresa MHK Full Business, sobre a qual pouco se sabe e que está registada em N'Djamena, com uma conta no Banque Commerciale du Chari (BCC), um dos oito bancos autorizados no Chade".

Os fundos foram transferidos em 01 de dezembro de 2021 e novamente em 04 de maio de 2023, de acordo com aquele portal de notícias.

A investigação poderá ser alargada aos ativos imobiliários detidos pela família Déby e pela sua comitiva em França.

O general Mahamat Idriss Déby Itno foi eleito Presidente do Chade em 06 de maio, numa eleição muito contestada pela oposição e por organizações não-governamentais (ONG) internacionais, três anos depois de ter assumido o poder à frente de uma junta militar.

Com 37 anos, foi proclamado chefe de Estado pelo exército em 20 de abril de 2021, à frente de uma junta de 15 generais, após a morte do seu pai Idriss Déby Itno, morto por rebeldes a caminho da frente de batalha, depois de ter governado o Chade com mão de ferro durante 30 anos.

O Presidente Emmanuel Macron foi o único chefe de Estado ocidental a assistir ao funeral.

Desde 2021 que o país é cenário de uma violenta "repressão", por vezes sangrenta, da oposição, segundo as ONG.

O Chade, um país pobre e sem litoral na região do Sahel que sofre de seca prolongada, tem uma população de 18 milhões de habitantes.

De acordo com o Banco Mundial, 42,3% da população vive abaixo do limiar de pobreza nacional, apesar de o país ser produtor de petróleo desde 2003.

A ONG Action contre la Faim estimou recentemente que mais de 3,4 milhões de pessoas se encontram em situação de "insegurança alimentar crítica".

O Chade alberga cerca de 1,4 milhões de pessoas deslocadas internamente ou refugiadas de países vizinhos, nomeadamente do Sudão, em guerra desde há um ano.

Em Paris, estão a decorrer outras investigações sobre suspeitas de ganhos ilícitos de famílias de dirigentes africanos, como a família Bongo, no Gabão, e a família Sassou Nguesso, na República do Congo.


ULTIMA HORA. MINISTÉRIO PÚBLICO VOLTA A EXIGIR LEVANTAMENTO DE IMUNIDADE AO PRESIDENTE DO PARLAMENTO PARA O JULGAMENTO

Por. Nautaran Marcos Có radiosolmansi.net
O
Ministério Público da Guiné-Bissau notificou mais uma vez a Assembleia Nacional Popular (ANP) para levantar a imunidade do deputado e presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, para que ele responda sobre o processo de resgate aos bancos ocorrido em 2015.

Segundo uma fonte bem posicionada junto ao Ministério Público, se a ANP não responder favoravelmente à notificação, o Ministério Público avançará com o processo, acusando a ANP de abusar de seu direito, tornando sua recusa ilegal.

A fonte afirma que, há oito anos, ou seja, desde 2016, a instituição de investigação do Estado solicita à ANP a disponibilização do atual presidente, mas a ANP não colaborou. Por isso, o Ministério Público entende que Domingos Simões Pereira deve ser acusado e encaminhado a julgamento.

“Nenhuma pessoa tem o direito de se esconder sob o capote de deputado para não responder à justiça”, afirmou.

Nossa fonte nega que a reabertura deste processo esteja relacionada com a recente declaração do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que afirmou que nenhum político com processo judicial poderá concorrer às próximas eleições no país, alegando que a decisão de impedir qualquer político de participar nas eleições, é do Supremo Tribunal de Justiça.

Sobre o caso dos seis bilhões de francos CFA, nossa fonte confirma que o processo está suspenso no momento, aguardando a decisão do Supremo Tribunal de Justiça sobre a inconstitucionalidade do processo, invocada pelos advogados dos suspeitos Suleimane Seide e António Monteiro.

"O Ministério Público concluiu seu trabalho e enviou o processo para o juiz de julgamento, que marcou a audiência. No dia do julgamento, os advogados de defesa argumentaram que o serviço do Ministério Público que investigou o caso é inconstitucional.

“A questão de inconstitucionalidade foi enviada ao Supremo Tribunal de Justiça, que até hoje não decidiu se há inconstitucionalidade ou não”, explicou a fonte, acrescentando que os advogados de defesa são os culpados pela suspensão do processo.

MADEM G-15: NOTA DE CONGRATULAÇÃO AO PRESIDENTE DO PRS, DR. FERNANDO DIAS

 O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) felicita Fernando Dias pela eleição ao cargo de Presidente do Partido da Renovação Social (PRS).

Por M.C.

Uma delegação do MADEM-G15, chefiada pelo líder da Bancada Parlamentar, Camarada Abdu Mané, e integrada pelos seguintes camaradas: Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé porta-voz nacional do MADEM-G15 e secretário para assuntos políticos e institucionais, Fátima Vieira, em representação da MUADEM, Formoso Gomes, coordenador nacional da JUADEM, foi recebida pelo Embaixador de Portugal.

O encontro serviu para uma visita de cortesia ao Embaixador que iniciou funções em fevereiro deste ano. Também, foi oportuno e possível trocar informações sobre os processos políticos, guineense e português.
A delegação do MADEM-G15 apresentou ao Embaixador de Portugal os cumprimentos do Coordenador Nacional e, sob sua orientação, foi apresentado o Fórum para Salvação da Democracia, os propósitos da sua criação e seus objetivos. 

Outrossim, foi apresentada, para informação, a Agenda do MADEM-G15 para os próximos tempos assente em três vetores: Restruturação do partido; Diálogo com todas as forças políticas nacionais democráticas; e preparação das próximas eleições.

O encontro terminou com fotografias de família.

Por Kamboda

𝗣𝗘𝗗𝗜𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗔𝗡𝗢𝗧𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗗𝗘𝗣𝗢𝗦𝗜𝗧𝗔𝗗𝗢 𝗡𝗢 𝗦𝗧𝗝

JÁ SE ENCONTRA DEPOSITADO NO SUPREMO  TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA O EFEITO DE ANOTAÇÃO O PROCESSO DO PRIMEIRO CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO PRS REALIZADO NO DIA 29 DE JUNHO DE 2024 PELA COMISSÃO PARA A GESTÃO TRANSITÓRIA DO PRS.
O RESULTADO SERÁ CONHECIDO NO PRAZO DE UMA SEMANA.

Por Abel Djassi BISSAU, 01 DE JULHO DE 2024

Dinheiro di estado, na cofre di estado... General Umaro Sissoco Embaló

 

 Abel Djassi

A Liga Guineense dos Direitos Humanos apresentou, uma queixa crime no Tribunal de Relação contra o Estado da Guiné-Bissau e contra os titulares do Ministério do Interior.

  Rádio Capital Fm    02.07.2024


Leia Também:  Liga Guineense dos Direitos Humanos pede ao Ministério Público que processe o Ministro do Interior e o Secretário de Estado da Ordem Pública por "suspenderem" a liberdade de manifestação e e sequestro de ativistas. 


Santa que chora sangue? Imagem que moveu milhares é uma farsa... Vaticano considerou que a vidente Gisella Cardia estava a mentir.

© Getty Images/AFP
Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

A imagem de Virgem Maria, cuja proprietária dizia que vertia lágrimas de sangue, foi considerada uma farsa pelo Vaticano.

Gisella Cardia é a dona da Madonna di Trevignano e que alega, desde 2016, que a imagem chora sangue e que fazia aparições num campo onde esta rezava e fazia pregações, há vários anos.

A imagem da virgem está exposta na localidade italiana de Trevignano Romano  e até ali se deslocava, todos os meses, milhares de pessoas na esperança de assistir ao momento considerado um milagre.

Notícias ao Minuto Gisella Cardia© Getty Images/Massimo Di Vita/Archivio Massimo Di Vita/Mondadori Portfolio  

Notícias ao Minuto Gisella Cardia© Getty Images/Massimo Di Vita/Archivio Massimo Di Vita/Mondadori Portfolio  

No ano passado, os habitantes da pequena cidade de Trevignano Romano, cépticos em relação imagem decidiram chamar um investigador privado para comprovar a veracidade das alegações de Gisella, refere o Daily Mail.

Os habitantes locais terão apresentado provas que sugeriam que o líquido vermelho que saía dos olhos da estátua era sangue de porco, sendo que em 2020 tinha havido também provas de que o sangue da estátua era compatível com o de Gisella.

Os chefes da Igreja Católica consideraram, agora, que esse fenómeno sobrenatural era falso. A nota da Santa Sé proibiu celebrações ou peregrinações aos locais dos alegados acontecimentos, em Trevignano Romano, cerca de 50 quilómetros a norte do Vaticano.

Espanha -Homem mata colega de casa em Espanha por causa de 15 euros... O agressor contou a um conhecido que a vítima lhe tinha roubado comida e 15 euros.

© iStock
Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

Um homem matou, na noite de segunda-feira, o colega de casa à facada em Pamplona, Espanha. Após cometer o crime, o homicida chamou a polícia.

Segundo o ABC News, que cita o El Diario Vasco, o alegado homicida, de 65 anos já foi detido. O homem tem vários antecedentes criminais.

Um conhecido do detido contaram, esta terça-feira, que o homem estava ontem "alterado". "Ontem ele até me mostrou a faca. Era nova, acabada de comprar", disse um morador do bairro onde o crime ocorreu.

A mesma pessoa contou que o agressor lhe disse que o falecido, um homem de 71 anos, lhe tinha roubado comida e 15 euros do seu quarto. "Ele contou-me que roubou-lhe comida do frigorífico", afirmou, garantindo que nunca pensou que o homem fizesse "o que fez".

O caso está a ser investigado pela Polícia Municipal.


China acusa NATO de "traçar divisões ideológicas" e "criar conflitos"

© Getty Images
Por Lusa  02/07/24 
A China criticou hoje a NATO por "traçar divisões ideológicas" e "criar conflitos", em resposta às acusações da aliança transatlântica de que Pequim está a pôr em causa os seus interesses e a sua segurança.

As declarações foram feitas pela porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, durante uma conferência de imprensa, em reação às acusações do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, de que a China está a fornecer tecnologia avançada à Rússia para produzir mísseis e drones, contribuindo para o conflito na Ucrânia.

Mao afirmou que se os valores da NATO se baseiam em "criar conflitos, provocar confrontos e exacerbar tensões traçando linhas baseadas na ideologia", então "a China não pode concordar".

É a NATO que "desafia constantemente a China" porque "interfere nos assuntos internos da China, distorce e difama as suas políticas internas e externas e desafia seriamente os seus interesses e segurança", apontou.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês reiterou o empenho da China em "promover a paz e as conversações" para resolver a guerra na Ucrânia, e criticou a NATO por não refletir sobre as causas profundas do conflito e não assumir a sua responsabilidade na procura da paz na Europa e no mundo.

A posição da China reflete as crescentes tensões entre o país asiático e a NATO, que têm aumentado nos últimos anos devido a fatores como o crescente poder militar da China, a sua crescente influência económica e a sua relação com a Rússia.

Pequim é acusada de não fazer o suficiente para impedir a exportação de tecnologia para Moscovo suscetível de acabar por ser utilizada no campo de batalha na Ucrânia.

Em maio passado, durante uma visita à Sérvia, o Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu "nunca esquecer" o bombardeamento da embaixada chinesa em Belgrado pela NATO, em 1999.

Segundo o especialista da Universidade de Fudan, Shen Dingli, Xi escolheu "intencionalmente" este aniversário para visitar a Sérvia e enviar a mensagem de que ainda vê a NATO como um desafio.

Há um ano, a China acusou os Estados Unidos e a NATO de serem "a maior fonte de risco e instabilidade" para a "paz e segurança internacionais", em resposta ao comunicado da cimeira da Aliança Atlântica em Vílnius.

O Ministério da Defesa chinês fez estas observações em resposta a perguntas sobre o documento publicado pela NATO em julho de 2023, que menciona a China como um "desafio sistémico" e apela a uma maior cooperação com os parceiros asiáticos.

Leia Também: As autoridades russas utilizaram o enclave de Kaliningrado, situado entre a Polónia e a Lituânia, para perturbar o serviço dos sistemas de satélite da União Europeia (UE), denunciou hoje a União Internacional das Telecomunicações (UIT). 


Agricultura: A Índia, que se tornou o país mais populoso do mundo, deverá também substituir a China como principal motor do crescimento da procura agrícola mundial nos próximos 10 anos, segundo a OCDE e a FAO.

© Getty Images
Por Lusa  02/07/24 
 Índia deverá ultrapassar China no crescimento da procura agrícola mundial
A Índia, que se tornou o país mais populoso do mundo, deverá também substituir a China como principal motor do crescimento da procura agrícola mundial nos próximos 10 anos, segundo a OCDE e a FAO.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) disseram hoje que o consumo mundial de produtos agrícolas deverá aumentar 1,1% na próxima década.

Os países de rendimento médio e baixo serão responsáveis por quase 94% do aumento previsto, segundo o relatório anual conjunto da OCDE e da FAO citado pela agência espanhola EFE.

As razões prendem-se com o facto de ser nestes países que, com diferenças, se prevê um crescimento demográfico, mas também com uma alteração dos padrões alimentares.

Estes fatores justificam o facto de a Índia e o Sudeste Asiático serem os principais intervenientes e absorverem 31% do aumento da procura na próxima década.

Isoladamente, o aumento da procura na Índia até 2033 será de 20,2% na produção vegetal, para 220,1 mil milhões de dólares (186,8 mil milhões de euros, ao câmbio atual).

O aumento da procura na produção animal será de 41%, para 144,7 mil milhões de dólares (137,8 mil milhões de euros), e de 16% na produção pesqueira, para 48,8 mil milhões de dólares (45,5 mil milhões de euros).

A China continuará a ser, de longe, o maior mercado agrícola, mas com aumentos muito menores em termos relativos e absolutos.

Os peritos preveem que a procura de produtos vegetais na China aumente 4,1%, para 414,4 mil milhões de dólares (386,8 mil milhões de euros).

A procura de produtos animais crescerá 5,55%, para 206,5 mil milhões de dólares (192,7 mil milhões de euros), e a de produtos da pesca 13,8%, para 207,1 mil milhões de dólares (193,3 mil milhões de euros).

Embora a China tenha sido responsável por 28% do consumo adicional de produtos do setor primário na última década, esta percentagem cairá para 12% até 2033, de acordo com os autores do relatório.

A Índia tem 1,42 mil milhões de habitantes e a China 1,41 mil milhões, segundo dados do Banco Mundial.

A outra grande região que registará uma expansão significativa da procura é a África Subsariana, que contribuirá com 18% do aumento previsto, principalmente devido ao crescimento da população, a uma taxa de 2,40% por ano entre 2024 e 2033.

Globalmente, a produção no setor primário crescerá 1,1% por ano durante os próximos 10 anos, com aumentos de 1% para o valor das culturas, 1,3% para a pecuária e 1,1% para a pesca.

Os autores do estudo preveem que o aumento da produção resultará essencialmente de melhorias nos rendimentos, que representarão 80% no caso da agricultura, em que a extensão das terras cultivadas desempenhará um papel marginal.

Quanto ao comércio dos produtos do setor, prevê-se um aumento de 1% por ano, equivalente ao aumento da produção, o que significa que o peso relativo das exportações se manterá estável.

Em relação aos preços, a OCDE e a FAO consideram que continuarão a descer face aos picos atingidos no período 2020-2022, devido a questões como a crise da covid, a invasão russa da Ucrânia ou más colheitas por razões climáticas.

A curto prazo, prevê-se que a descida seja mais rápida e, a médio prazo, os preços reais (descontando o efeito da inflação) dos produtos do setor primário deverão também continuar a tendência histórica para a baixa.

Esta situação deverá aumentar a pressão sobre a situação económica dos agricultores e beneficiar os consumidores.

Os autores do relatório disseram que se trata de uma evolução dos mercados globais e de ser necessário avaliar outros fatores que influenciam as decisões para ver se se transmitem aos mercados nacionais.

Entre esses fatores estão os custos específicos de transporte em cada lugar, as taxas de câmbio das diferentes moedas, as políticas comerciais e o grau de integração dos mercados locais com o comércio internacional.

 

Leia Também: Pelo menos 60 mortos em debandada num evento religioso na Índia... Autoridades dizem que o número de vítimas pode aumentar.  


Governo aprova Projecto de Decreto que adota a Estratégia Nacional e o Plano de Investimento para a Economia Azul 2023-2030

Bissau, 02 Jul 24 (ANG) – O Governo aprovou o Projecto de Decreto que adota a Estratégia Nacional e o Plano de Investimento para a Economia Azul 2023-2030, revela o comunicado do Conselho de Ministros de segunda-feira.

O  colectivo governamental ainda aprovou  o Projecto de Decreto sobre o Plano de Ação do Governo, por um  período de um ano,  de Maio 2024 à Maio 2025.

Nessa reunião, o Conselho de Ministros decidiu suspender a emissão de licenças para  reexportação de combustíveis e derivados do petróleo, após análise do quadro de isenção fiscais concedidas pelo Executivo.

Além disso, o elenco governamental instituiu uma Comissão Interministerial composta pelos ministros da Economia, Plano e Integração Regional, das Pescas e Economia Maritima, das Finanças e das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo,  para recolher mais elementos sobre as isenções  concedidas e submeter o relatório ao plenário governamental, no prazo de quinze dias.

No capitulo das nomeações, o Conselho de Ministros deu anuência a que, por despacho do primeiro-ministro se efetue a movimentação do pessoal dirigente da Administração pública, nomeadamente no Ministério da Administração Territorial e do Poder Local.

Assim sendo, o colectivo governamental aceitou a nomeação de Honorina Vasconcelos para  o cargo de Governadora da Região de Cacheu e Braima Camará como governador da Região de Oio.

ANG/LPG/ÂC//SG

MULHER DETIDA COM MAIS DE 300 GRAMAS DE COCAÍNA NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA

Por  pjguinebissau.com
Uma mulher guineense de 51 anos de idade foi detida no sábado, 29 de junho último, com 305 gramas de droga (cocaína).

A suspeita do tráfico de droga, que se preparava para viajar para Lisboa (Portugal) no voo da companhia aérea Euro Atlântico, foi detida no aeroporto internacional Osvaldo Vieira pelos agentes da unidade nacional de combate a droga da Polícia Judiciária.

A mulher tinha duas embalagens de cápsulas de droga dissimuladas na sua cueca.

A suspeita do tráfico de estupefaciente já foi apresentada ao Ministério Público para audição e consequente aplicação da medida de coação.

França: Le Pen acusa Macron de preparar "um golpe de Estado administrativo"

© FRANCOIS LO PRESTI/AFP via Getty Images
Por Lusa   02/07/24 
A líder da extrema-direita francesa acusou hoje o Presidente do país, Emmanuel Macron, de preparar "uma espécie de golpe de Estado administrativo" para evitar que os partidos vencedores nas eleições do próximo domingo tenham liberdade governativa.

"Espero que seja apenas um rumor", declarou Marine Le Pen numa entrevista à rádio France Inter, adiantando que no Conselho de Ministros da última quarta-feira houve mais nomeações do que o habitual.

De acordo com rumores que chegaram até à líder da Extrema-Direita, Macron pretende nomear o diretor-geral da polícia e da "gendarmerie" (polícia militarizada francesa) e realizar várias outras nomeações para a Administração francesa.

"Para as pessoas que dão aulas de democracia para o mundo inteiro, acho isso surpreendente", queixou-se Le Pen.

Segundo a líder da Extrema-Direita, após o "impulso democrático" que teve ao convocar antecipadamente as eleições legislativas, depois da sua derrota nas eleições europeias de 09 de junho, Macron agora "faz todo o possível para dificultar o processo democrático" com a sua propaganda eleitoral.

Os candidatos União Nacional (Rassemblemant National-RN, em francês), partido de Le Pen, aliados a um grupo de conservadores foram os vencedores da primeira volta das eleições legislativas em França no domingo - com 33% dos votos -, colocando-os em condições de terem a maioria na Assembleia Nacional após segunda volta, que acontecem no próximo domingo, ou até mesmo alcançar uma maioria absoluta.

Essa maioria absoluta, que implicaria alcançar pelo menos 289 dos 577 deputados, é a condição que o candidato a primeiro-ministro do RN, Jordan Bardella, estabeleceu para governar.

No entanto, Marine Le Pen considerou um cenário que, se obtiver 270 cadeiras, consultará outros deputados, como os do partido conservador Os Republicanos para ver se estarão dispostos a apoiá-la em alguns projetos legislativos e, em particular, para aprovar o Orçamento de Estado.

A líder da Extrema-Direita reiterou que se chegarem ao Governo, não fará parte do executivo.

"Não serei uma segunda primeira-ministra", sublinhou Le Pen, acrescentando que atuará como líder do grupo parlamentar.

Afeganistão: Meninas afegãs estão há mais de mil dias sem ir poder ir à escola... Foram obrigadas a casar e a sair da casa dos pais.

© Getty Images/ATEF ARYAN/AFP
Por  Notícias ao Minuto  02/07/24

J
á se passaram três anos desde que os talibãs assumiram o poder no Afeganistão e que voltaram a proibir as mulheres de frequentar a escola.

Segundo o El Pais, muitas adolescentes foram, desde então, obrigadas a casar ou a sair de casa, dedicando-se à vida doméstica.

A UNICEF partilhou um conjunto de imagens que pretendem assinalar os mil dias em que as meninas afegãs deixaram de poder frequentar o ensino secundário, que é destinado, sobretudo, a meninas a partir dos 12 anos. Segundo esta entidade, esta data aconteceu a 13 de junho, e representa cerca de  mil milhões de horas de aprendizagem que foram negadas às raparigas.

Recorde-se que logo após o seu regresso ao poder, em 2021, os Talibã impuseram um conjunto de restrições à vida pública no país, com particular incidência sobre mulheres e meninas, incluído a proibição da sua escolaridade.

Embora os fundamentalistas, com uma visão extremamente rigorosa do Islão, tenham prometido em várias ocasiões reabrir as escolas para meninas, as alunas acima do sexto ano ainda não podem frequentar as aulas, apesar dos apelos da comunidade internacional.

A proibição de escolaridade para pessoas do sexo feminino soma-se a uma série de ordens verbais que impedem meninas com mais de 10 anos de participar em qualquer programa educativo, assim como outras medidas para limitar ou proibir as mulheres de acederem a empregos, expulsando-as da vida pública do Afeganistão.

Leia Também: Talibã dizem ter apoio da Rússia nas conversações em Doha 


segunda-feira, 1 de julho de 2024

Comunicado de Imprensa - Rosa Brito nomeada Representante Residente do Banco Mundial para a Guiné-Bissau

Bissau, 1 de julho de 2024 - Rosa Brito foi nomeada Representante Residente do Grupo Banco Mundial para a Guiné-Bissau, uma posição que unificará a liderança a nível nacional em toda a instituição, para melhor apoiar as prioridades do setor público e privado do país. Esta nova posição fornece um único ponto de contacto para o acesso a toda a gama de produtos e serviços do Grupo Banco Mundial e irá melhorar a capacidade das instituições para enfrentar os desafios globais e impulsionar o desenvolvimento com rapidez, eficiência e impacto.

"A Guiné-Bissau é um país com um grande potencial inexplorado, mas ainda existem diversos desafios. Esta nova posição dá-nos uma oportunidade única de redobrar os nossos esforços para garantir que os nossos projetos tenham um impacto real e positivo na vida da população Bissau-guineense", diz Rosa Brito. "Com esta representação conjunta do Grupo Banco Mundial, vamos também estabelecer novas parcerias com o sector privado que são muito importantes para alavancar o desenvolvimento do país."

Na Guiné-Bissau, o portfólio do Grupo Banco Mundial totaliza 485 milhões de dólares, com 9 projetos nacionais e 5 projetos regionais, focados em setores-chave como energia, transportes, governação, saúde, educação, ambiente, transformação digital e segurança alimentar.

Antes desta função, Rosa Brito foi Representante Residente Interina do Banco Mundial em Cabo Verde, e Economista do País para Cabo Verde e Guiné-Bissau. De nacionalidade cabo-verdiana, Rosa Brito tem uma carreira com mais de 20 anos de experiência, incluindo no Banco Central de Cabo Verde, como Assessora do Governo na Reforma do Estado e como membro do Conselho de Administração da Agência de Regulação Económica.

A introdução da representação conjunta é um passo importante para a construção de um Grupo do Banco Mundial mais forte. A Guiné-Bissau é um dos 21 escritórios do Grupo Banco Mundial que estão a fazer a transição para um único Diretor Nacional ou Representante Residente do Grupo Banco Mundial para o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), a Sociedade Financeira Internacional (SFI) e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA).

Para saber mais sobre o trabalho do Banco Mundial na Guiné-Bissau: https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau

Para mais informações visite: https://www.worldbank.org/en/region/afr/western-and-central-africa

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Joana Rodrigues

 

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ANAPROMED exige ministério da Educação pagamento das dívidas aos membros da sua organização

 
  Radio TV Bantaba

Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 07 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.

© ITAI RON/Middle East Images/AFP via Getty Images
Por Lusa  01/07/24 
 Vítimas do ataque de 7 de outubro processam 3 países por ajudarem Hamas
Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 07 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.


A ação, intentada no tribunal federal de Nova Iorque, pede pelo menos 4 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) de indemnização por "uma coordenação de execuções extrajudiciais, tomadas de reféns e horrores conexos para os quais os réus forneceram apoio material e recursos".

A missão do Irão nas Nações Unidas recusou-se a comentar as alegações, enquanto a Síria e a Coreia do Norte não responderam.

Os Estados Unidos consideraram o Irão, a Síria e a Coreia do Norte como patrocinadores do terrorismo.

Dado que estes países raramente acatam as decisões judiciais contra eles nos Estados Unidos, se os queixosos do processo forem bem sucedidos, poderão pedir uma indemnização através de um fundo criado pelo Congresso que permite às vítimas norte-americanas do terrorismo receberem pagamentos.

O dinheiro provém de bens apreendidos, de multas ou de outras sanções aplicadas a quem, por exemplo, faz negócios com um Estado patrocinador do terrorismo.

A ação judicial baseia-se em anteriores conclusões de tribunais, em relatórios de agências governamentais dos EUA e de outros países e em declarações feitas ao longo de vários anos por responsáveis do Hamas, do Irão e da Síria sobre os seus laços. A queixa também aponta para indícios de que os combatentes do Hamas usaram armas norte-coreanas no ataque de 07 de outubro.

O processo não fornece provas específicas de que Teerão, Damasco ou Pyongyang sabiam antecipadamente do ataque, mas acusa os três países de fornecerem armas, tecnologia e apoio financeiro necessários para que o ataque ocorresse.

"Através deste processo, poderemos provar o que aconteceu, quem foram as vítimas, quem foram os perpetradores - e isso não só criará um registo em tempo real, mas para toda a história", disse um dos advogados, James Pasch, da Liga Anti-Difamação, um grupo de defesa dos judeus que se pronuncia frequentemente contra o antissemitismo e o extremismo.

A ação judicial foi intentada em nome de mais de 125 queixosos, incluindo herdeiros e familiares de pessoas que foram mortas, bem como de pessoas que ficaram física e/ou emocionalmente feridas. Todos são parentes de cidadãos norte-americanos ou são eles próprios cidadãos norte-americanos.

Os combatentes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptaram cerca de 250 durante o ataque de 07 de outubro.

Em resposta, Israel invadiu Gaza e mais de 37.000 palestinianos morreram desde então, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

De acordo com a legislação dos EUA, os governos estrangeiros podem ser responsabilizados, em algumas circunstâncias, por mortes ou lesões causadas por atos de terrorismo ou pelo fornecimento de apoio material ou recursos para os mesmos.

A nova ação judicial junta-se a uma lista crescente de casos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas nos tribunais dos EUA.

Na semana passada, por exemplo, os israelitas que foram feitos reféns ou perderam entes queridos durante o ataque do Hamas de 07 de outubro processaram a agência das Nações Unidas que apoia os palestinianos refugiados (UNRWA), alegando que esta ajudou a financiar os militantes pagando aos funcionários da agência em dólares norte-americanos e canalizando-os assim para cambistas em Gaza que alegadamente dão uma parte ao Hamas.

A UNRWA negou que ajude intencionalmente o Hamas ou qualquer outro grupo islamita.

Leia Também: O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje a autoria de sete ataques com diferentes tipos de projéteis contra várias posições militares no norte de Israel, em mais um dia de fogo cruzado na fronteira. 


Nações Unidas querem reflexão profunda sobre golpes de Estado em África

© Lusa
Por Lusa  01/07/24
O representante do secretário-geral da ONU para a África Central defendeu hoje em São Tomé e Príncipe uma reflexão profunda sobre estratégias para antecipar e prevenir mudanças inconstitucionais no continente, referindo-se ao reaparecimento de casos desde 2020.

Segundo o representante do secretário-geral da ONU, "do pronto de vista de muitos observadores, os golpes de Estado em África baixaram significativamente desde o ano 2000", mas apontou uma "nova tendência entre 2020 e julho de 2023", quando "foram realizados com êxito" quatro golpes de Estado na zona francófona, nomeadamente no Mali, Guiné-Conacri, no Burkina Faso e no Níger, assim como no Gabão.

"As autoridades responsáveis pelos golpes de Estado apontam cada vez mais a incapacidade do poder saído das eleições a gerir eficazmente a insegurança, o terrorismo e a governação política e económica. Estes argumentos são suficientes para justificar a recusa ao regresso da ordem constitucional através do prolongamento do período de transição?" questionou.

Abarry referiu que o Conselho de Segurança da União Africana "denunciou as insuficiências na governação", mas também "o egoísmo, a má gestão de oportunidades, a marginalização, o abuso de direitos humanos, a recusa de aceitar a derrota eleitoral, a manipulação da Constituição, assim como a revisão inconstitucional da Constituição em favor de interesses estranhos e a corrupção como causas frequentes para as mudanças anticonstitucionais do Governo".

"Temos de nos perguntar, também, se as mudanças inconstitucionais são simplesmente culpa da democracia ou, pelo contrário, a manifestação de um sentimento profundo de rejeição de um tipo de política inapta a resolver os problemas e que é colocada em causa por uma juventude descomplexada e ávida de mudanças", acrescentou.

Para Abarry "o vento da mudança no interior dos Estados" exige uma reflexão aprofundada "para antecipar e prevenir as mudanças inconstitucionais", devendo-se debruçar sobre as causas deste fenómeno "para encontrar as contradições entre o desejo de colocar em causa a ordem estabelecida e o desejo de emancipação e de liberdade expressa pela população nestas mudanças".

"O golpe de Estado não pode ser apenas uma patologia política", mas deve ser analisado como uma "manifestação de uma nova forma de perceber e de pensar o poder e as relações sociais em África", defendeu Abarry.

O representante da ONU justificou a escolha de São Tomé e Príncipe para acolher o evento como o "reconhecimento e da vitalidade da democracia neste país".

O primeiro-ministro são-tomense defendeu que "é necessário e urgente" analisar profundamente "as causas e as consequências das mudanças anticonstitucionais de regimes políticos e de governos, que teoricamente não só contribuem para aumentar a incerteza, a instabilidade institucional e social [...], mas que paradoxalmente são muitas vezes plebiscitados pelas oposições políticas e as populações nas ruas e têm tratamento diferenciado pela comunidade internacional".

No caso de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada afirmou que "progressos foram registados" e que o país continua empenhado "na melhoria do sistema de Justiça e na modernização e no enraizamento republicano das forças de defesa e segurança com a contribuição valiosa nomeadamente da 'Peace Building Comission' das Nações Unidas".

o chefe do Governo são-tomense considerou que "é um trabalho contínuo, permanente e existe sempre espaço para melhorias", apesar de lamentar que "a grave crise financeira" que o país atravessa não traga "nenhum benefício ou sensibilidade adicional por parte das nações ricas e consideradas democracias consolidadas".

Beber de garrafas de plástico pode aumentar risco de diabetes, diz estudo... É a conclusão de uma investigação apresentada recentemente. Saiba mais.

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto  01/07/24

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ecentemente, uma equipa de investigadores da Universidade Politécnica da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), encontrou provas diretas que ligam um ingrediente químico fundamental das garrafas de plástico a um risco mais elevado de diabetes tipo 2.

É possível que um químico, o BPA (bisphenol A), muito utilizado na produção de embalagens de plástico usadas para muitos alimentos e bebidas, tenha a capacidade de reduzir a sensibilidade à insulina, a hormona que regula o metabolismo do açúcar no organismo, explicam os investigadores, em comunicado.

Trata-se de um estudo publicado na Diabetes, uma revista científica, e "os resultados são os primeiros a fornecer provas de que a administração de BPA pode aumentar o risco de diabetes tipo 2".

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores administraram, em 40 adultos saudáveis, um placebo ou cerca de 50 microgramas por quilo de peso corporal de BPA, a quantidade considerada segura pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA).

Quais as conclusões? Pessoas que receberam o químico tornaram-se menos reactivas à insulina após quatro dias. Resultados que "sugerem que talvez a dose segura da EPA dos EUA deva ser reconsiderada", afirmam os cientistas.


Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural realiza lançamento da Campanha Nacional da reflorestação 2024 na Região de Oio (Embunhe) Lema: Plantar por cada Guineense uma Árvore

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 Radio TV Bantaba   ·

Rui Duarte Barros desafia os guineense para trabalhar na prevenção do meio ambiente.

O líder do executivo falava esta segunda-feira, 01 de julho, no ato do lançamento e da apresentação da comissão do VIII Congresso Internacional da Educação Ambiental dos países e comunidades de Língua portuguesa e Galissa.

Por: Júlio Honório Bedam  Rádio Capital Fm  01.07.2024

Balanço geral da missão conjunta do Governo e o Programa Alimentar Mundial à Zona norte e leste do país.

Por Radio TV Bantaba

Mais soldados e uma ameaça nuclear. Tensão cresce na fronteira com a Bielorrússia, Ucrânia fala em "operação de informação"

Baterias de mísseis Iskander (AP)

Por  Cnnportugal.iol.pt  01/07/2024
Minsk acusa Ucrânia de colocar mais soldados na zona. Em paralelo denunciou uma ação de um drone ucraniano e encontrou engenhos explosivos. Kiev nega tudo

A Bielorrússia destacou soldados, a Rússia está preocupada e a Ucrânia nega tudo, falando numa “operação de informação” que chega de Minsk.

Está a subir de tom a tensão na fronteira entre a Bielorrússia e a Ucrânia, depois de as autoridades bielorrussas terem vindo anunciar um reforço militar daquela zona, justificando isso mesmo com um incidente de segurança.

Foi o que motivou Alexander Lukashenko a ordenar o destacamento de toda uma divisão de sistemas de lançamento de rockets, naquilo que o Ministério da Defesa apelidou de testes à prontidão de combate.

A motivação, sempre segundo a Bielorrússia, foi a entrada de um drone ucraniano em território bielorrusso. O aparelho acabou abatido, mas Minsk garante que estava ali para tentar recolher informações sobre as infraestruturas fronteiriças do país.

“Os soldados equiparam-se e camuflaram-se em localizações militares nas zonas definidas e continuam a desempenhar as funções que lhes foram atribuídas”, pode ler-se no comunicado do ministério bielorrusso, que se fez acompanhar de imagens dos sistemas de mísseis a serem colocados na região.

Antes disso os serviços de fronteira da Bielorrússia tinham também encontrado material para fabrico de bombas caseiras na mesma zona, acusando um grupo de russos pró-Ucrânia de estar a preparar operações naquela zona.

Mas as acusações da Bielorrússia subiram de tom. Já durante o fim de semana surgiu a alegação de que a Ucrânia estaria mesmo a mobilizar soldados para aquela zona, falando em “sabotagem” e “atos terroristas” por parte dos ucranianos.

“A situação na fronteira entre Bielorrússia e Ucrânia é caraterizada por uma crescente tensão”, afirmou mesmo o coronel Vadim Lukashevich, um dos responsáveis mais altos do exército, em declarações reproduzidas pela agência Belta, onde acusou Kiev de “tentar arrastar” o país para a guerra.

Mais graves foram as declarações de um superior seu. O chefe das Forças Armadas da Bielorrússia, Pavel Muraveiko, ameaçou com a utilização de armas nucleares táticas caso a soberania e a independência do país esteja em causa. Recorde-se que Minsk não dispõe de armas nucleares, mas a Rússia destacou uma série de ogivas para o país, o que o coloca com essa capacidade neste momento.

"Aprendemos como lidar com estas armas. Sabemos como as aplicar com confiança. Estamos aptos para o fazer. E podem ter a certeza: iremos fazê-lo caso a soberania e independência do país sejam ameaçadas", afirmou.

Indefetível aliado da Bielorrússia, talvez o único até, a Rússia já veio mostrar “preocupação”. Foi essa a expressão utilizada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Já do lado ucraniano tudo calmo. O que se passa é apenas uma “operação de informação” levada a cabo pela Bielorrússia com o apoio de Moscovo.

“Não é a primeira vez que a Bielorrússia oferece informação sobre ameaças e reforço ucraniano. Esta é mais uma parte da operação de informação conduzida pela Bielorrússia com o apoio da Rússia”, afirmou na televisão nacional o porta-voz da guarda fronteiriça, Andriy Demchenko.

O mesmo responsável admitiu, ainda assim, que a situação no local continua “ameaçadora”, assumindo que há um número “necessário” de soldados ucranianos na fronteira.

A situação político-jurídica e social do país em conferência de imprensa organizada pelo deputado Nelson Moreira, advogado. Temas:

1. Caducidade do mandato da CNE;
2. Termo do mandato do Presidente da República;
3. O acordo de cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau assinado pelo presidente da República;
4. Ante projecto da revisão da constituição da República da Guiné-Bissau;
5. Perspectivas futuras

Por Radio Voz Do Povo