PERGUNTA DO DIA: Acha que a Guiné-Bissau esta próxima de uma normalização política?

Umaro Sissoco Embaló confirmou que vai tomar posse como Presidente da Guiné-Bissau esta quinta-feira (27.02). Embaló foi declarado vencedor das eleições presidenciais de 29 de dezembro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Questionado pelos jornalistas se iria tomar posse mesmo sem uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça sobre o contencioso eleitoral, Embaló disse que o "Supremo terá tempo de se pronunciar". "Eu deixo o Supremo fazer o trabalho dele e eu farei o meu trabalho político. Isto haverá duas fases. Há uma coisa simbólica, como sempre disse, a minha tomada de posse não iria acarretar custos aos cofres de Estado", afirmou. Na sexta-feira passada, a comissão permanente do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), que apoiou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló, instruiu o seu grupo parlamentar para requerer, com "caráter de urgência", uma sessão para a tomada de posse.

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Xavyer Matola: Se ele vai tomar posse nesse espírito de paz e como algo simbólico, só podemos esperar para ver se caso o STJ viesse com uma resposta não favorável para ele se irá sair de ânimo leve ou não, assim sendo esperemos para ver embora no seu pronunciamento não denota nenhuma ameaça e espirito de revolta e será mesma coisa que aconteceu com presidente cessante que ficou no poder até a realização das eleições em Novembro findo, até que faz sentido até certo ponto porque o país não pode ficar parado por muito tempo sem nenhum dirigente, até que o tribunal se pronuncie. Só estou em dúvida na questão das nomeações quando ele diz que vai um acto simbólico e todo o elenco será simbólico nesse caso?


David Massochua: Penso que este caso o Tribunal Supremo está a agir de má fé de modo a prejudicar o próprio processo eleitoral. Não faz sentido que até hoje não haja nenhum acórdão. É muito estranho. A posição do Supremo pode constituir fonte de conflitos. Os guineenses precisam de experimentar viver em paz. Os partidos libertadores dificilmente aceitam derrotas eleitorais!

Valdemiro Miguel: Guiné Bissau!!! O que se passa com este país que muito clama por uma estabilidade política, económica...? Será mesmo que não chegou a hora de desenvolverem e mudarem os paradigmas desse país tão pobre, tão atrasado?

Tcherno Umaro: Não vejo nada que possa impedir a tomada de posse, porque o suprema já se demostrou a sua incapacidade em relação ao processo de contencioso eleitoral.

Deve-se criar condições para estabilidade governativa no país. Há entidades responsáveis pelo processo eleitoral que pronunciaram é que tinham pronunciado sobre resultados eleitorais, porque é que só agora é este processo cria tanta desconfiança?

Belisário Alves: Do meu ponto de vista, ele esta fazer o seu trabalho, cabi o tribunal dicidir fazer algo para por fim na brincadeira de CNE

Rosário Da Historicidade Ntepa: É dificel acreditar que sim está proximo,porquê a política é um assunto muito complexo e dificel de compreender,pois ele ê comparado com um lndividuo que vive no seio duma familia,mas nao se sabe o que pensa,o que faz e quais sâo planos psicologicos!

Sergio Mawelele: Bom dia. Tudo vai depender da firma como os guineenses vai encarar a situação. Vai ter de decidir se querem permanecer na indefinição ou política ou a normalização da situação e prosseguir para o desenvolvimento e bem-estar dos guineenses

Momabu Morato: Estamos a caminho desta normalização, paz, estabilidade e desenvolvimento almejado, estamos cansado de PAIGC


Iss Nells: Sim, desde que haja calma do "eleito" Presidente.

Alberto Antonio Thototo Thototo: Os políticos da Guiné Bissau deviam primeiro pensar no país, segundo no país, terceiro no país. Já foi proclamado o vencedor das eleições os que perderam devem esperar a próxima vez. Democracia é assim mesmo como funciona.

Ruben Chiau: Os Africanos devem ter muito cuidado com os partidos que contribuíram para a descolonização dos respetivos países, estes, aceitaram a democracia por imposição do ocidente e tem a ideologia de que só eles é que tem a legitimidade de governarem

Diquila Keto Afonso: Não acredito mas pode melhorar

Djilnan De Catio: use è justo vencidor

Cesário Walkimin: Situação do meu país está cada vez mais complicado, seria bom ele começar bem, basta ódio, somos todos irmãos, ninguém leva nada deste mundo, só ganância, num instante vc morre e deixa tudo por aqui, nosso país é muito pequeno, pobreza faz com que todo mundo quer estar no governo, mesmo sem competência, é lamentável, é uma pena, povo cansa, nós cá temos medo de abandonar tudo e voltar, somos obrigado viver com eterna saudades da família e amigos. ONU tem que posicionar sobre a Guiné Bissau. Hoje estamos entre um dos 6 países mais pobres do mundo, tudo por causa dos políticos. Poxa.


Em atualização

Fonte: DW Português para África