A Juventude do Partido da Renovação Social, acusou hoje o PAIGC de não querer a realizações das eleições livres e justas na data prevista, por estar a desviar atenção dos guineenses.
Em conferência de imprensa promovida em Bissau, Vladimir Bomel, presidente da juventude dos renovadores, disse que para o PRS, o recenseamento biométrico é o processo mais credível.“PAIGC não é dono da Guiné-Bissau. Recenseamento eleitoral que pesam fazer não vai acontecer. Esqueçam porque não é caminho viável. E impressão de cartões não vai realizar no estrangeiro,” garante.
Ainda, Vladimir Bomel afirmou que o PAIGC está a criar bloqueio, porque já perdeu as próximas eleições.“Gabinete de estudo e estratégico de PAIGC chegou a conclusão que perderam eleições. Jamais venceram eleições. Por isso estão a forçar a nomeação de governadores para compra de consciência dos eleitores nas regiões.”Por osso, o jovem político apela aos libertadores para se “encaminharem no caminho claro e seguro” porque conforme disse, o povo está com olhos abertos.
Notabanca; 29.05.2018
terça-feira, 29 de maio de 2018
Acordo de Conacry e/ou Lomé e seus nabos mortos.
Fonte: Ussumane Grifom Camará
Com a investidura de atual executivo saído do consenso em Lomé, um desenho feito à luz do insustentável "consenso" de Conacry, todos os restantes pontos tornaram-se nabos mortos. A Assembleia Nacional Popular bloqueada há três anos numa clara afronta ao Estado do Direito e um aberrante insulto a democracia se apressou a reunir para prolongar a legislatura e agora agenda-se a discussão é consequentemente aprovação de regalias e mordomias vitalícias aos titulares dos cargos políticos e nada se fala da revisão constitucional; da lei quadro dos partidos políticos, lei eleitoral, estatuto de deputados entre outras legislações importantes no quadro da reforma institucional que se pretende. Sem falar da reintegração do G15 como condição para a efetiva estabilização do país. Perante essa aberração toda a sociedade guineense se mantém passiva assim como a própria CEDEAO que patrocinou o acordo.
Entretanto, a tensão que se vive com relação ao processo eleitoral nomeadamente o recenseamento/impressão dos cartões de eleitor e que envolve os dois principais partidos políticos é sem dúvida a confirmação de que os "acordos" compraram as partilhas das pastas governamentais e não a paz e a estabilidade, condições indispensáveis para que a eleição decorra num clima saudável e consequentemente um pós-eleitoral sem sobressaltos.
Outrossim, talvez sem perceber, dão-nos à cada dia mais certeza de que não são a saída de que o país necessita porém não representam nossas inspirações de construir, na Guiné-Bissau, uma sociedade que preze pelos valores da paz e que sonha por uma nação onde é possível viver e ser feliz. Como disse, voltar a confiar nosso destino a essa gente, de novo, seria hipotecar mais uma vez o progresso do nosso país à pessoas que já deram provas de incompetências, desonestidade política e intelectual; pessoas que introduziram a corrupção, o facilitalismo, o nepotismo, a violência gratuita e a impunidade na Guiné-Bissau. Enfim...
Com a investidura de atual executivo saído do consenso em Lomé, um desenho feito à luz do insustentável "consenso" de Conacry, todos os restantes pontos tornaram-se nabos mortos. A Assembleia Nacional Popular bloqueada há três anos numa clara afronta ao Estado do Direito e um aberrante insulto a democracia se apressou a reunir para prolongar a legislatura e agora agenda-se a discussão é consequentemente aprovação de regalias e mordomias vitalícias aos titulares dos cargos políticos e nada se fala da revisão constitucional; da lei quadro dos partidos políticos, lei eleitoral, estatuto de deputados entre outras legislações importantes no quadro da reforma institucional que se pretende. Sem falar da reintegração do G15 como condição para a efetiva estabilização do país. Perante essa aberração toda a sociedade guineense se mantém passiva assim como a própria CEDEAO que patrocinou o acordo.
Entretanto, a tensão que se vive com relação ao processo eleitoral nomeadamente o recenseamento/impressão dos cartões de eleitor e que envolve os dois principais partidos políticos é sem dúvida a confirmação de que os "acordos" compraram as partilhas das pastas governamentais e não a paz e a estabilidade, condições indispensáveis para que a eleição decorra num clima saudável e consequentemente um pós-eleitoral sem sobressaltos.
Outrossim, talvez sem perceber, dão-nos à cada dia mais certeza de que não são a saída de que o país necessita porém não representam nossas inspirações de construir, na Guiné-Bissau, uma sociedade que preze pelos valores da paz e que sonha por uma nação onde é possível viver e ser feliz. Como disse, voltar a confiar nosso destino a essa gente, de novo, seria hipotecar mais uma vez o progresso do nosso país à pessoas que já deram provas de incompetências, desonestidade política e intelectual; pessoas que introduziram a corrupção, o facilitalismo, o nepotismo, a violência gratuita e a impunidade na Guiné-Bissau. Enfim...
ARISTIDES GOMES ORDENA A BANCARIZAÇÃO DE TAXAS NAS ENTIDADES PÚBLICAS
O Primeiro-Ministro, Aristides Gomes, ordenou esta terça-feira, 29 de maio 2018, a proibição dos pagamentos e recebimentos em numerário (dinheiro) nas operações que envolvem entidades públicas da Guiné-Bissau. De acordo com o despacho que O Democrata teve acesso do gabinete do Chefe do governo, as operações e recebimentos ou pagamentos devem ser efetuadas através dos bancos comerciais existentes no país.
Segundo o mesmo despacho, a nova medida do governo abre, contudo, exceções aos serviços hospitalares bem como serviços públicos localizados nas regiões ou setores que não tenham condições para bancarizar as receitas provenientes dos pagamentos. No documento, o executivo pondera ainda aplicar um regime especial de fiscalização e de cobrança nos termos da lei, para as entidades públicas que não observem as disposições emanadas deste despacho.
“A proibição dos pagamentos e recebimentos em numerário faz parte de um conjunto de medidas que o governo está a implementar, visando resgatar a reputação e imagem das instituições públicas perante os contribuintes e parceiros do desenvolvimento”, lê-se no despacho do Primeiro Ministro.
Ainda no documento, o governo guineense justifica que essas restrições são sustentadas pelos últimos relatórios de auditoria do Tribunal de Contas que apontam evidências de graves irregularidades na gestão das entidades públicas auditadas.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
Guiné-Bissau: União Africana e CEDEAO na resolução do impasse entre PAIGC e PRS
Aristides Gomes, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau
A CEDEAO e a União Africana voltam a ser chamadas para intervir no impasse, entre o PAIGC e PRS, sobre a nomeação de Governadores regionais e Administradores sectoriais.
Trata-se de uma questão que tem levantado muita polémica no seio do governo, liderado por Aristides Gomes, numa altura em que ainda se discute os cenários para o recenseamento eleitoral.
Acompanhe:
VOA
A CEDEAO e a União Africana voltam a ser chamadas para intervir no impasse, entre o PAIGC e PRS, sobre a nomeação de Governadores regionais e Administradores sectoriais.
Trata-se de uma questão que tem levantado muita polémica no seio do governo, liderado por Aristides Gomes, numa altura em que ainda se discute os cenários para o recenseamento eleitoral.
Acompanhe:
VOA
PM realiza viagem a seis países da sub-região
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, inicia hoje uma viagem por seis países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para trocar pontos de vista sobre a situação no país.
Aristides Gomes desloca-se à Guiné-Conakry, Senegal, Côte d’Ivoire, Nigéria, Ghana e Togo.
Braima Darame
Aristides Gomes desloca-se à Guiné-Conakry, Senegal, Côte d’Ivoire, Nigéria, Ghana e Togo.
Braima Darame
MUNDIAL 2018
A maioria das pessoas fingem mexer ou falar no celular quando passam por uma situação vergonhosa.
30 jovens guineenses vão estudar no Instituto Politécnico de Beja
Trinta jovens guineenses partem hoje para Portugal para estudar no Instituto Politécnico de Beja (IPB), que tem uma parceira com uma organização juvenil da Guiné-Bissau, cujo objetivo é apostar na formação dos guineenses.
Ericsson Mendonça, coordenador adjunto da ONG guineense Tchintchor, indicou que os 30 jovens vão juntar-se aos 60 que já se encontram no IPB, "onde se estão a formar para servir a Guiné-Bissau".
"Tentamos, à nossa maneira, ajudar a criar bons cidadãos para Guiné-Bissau", defendeu Mendonça, explicando uma série de procedimentos que a Tchintchor faz antes de decidir dar uma oportunidade ao jovem estudante.
Afirmou que desde que a Tchintchor firmou um protocolo com a IPB, em 2015, já recebeu mais de 500 candidatos às vagas, mas até hoje apenas vão entrar 90.
O candidato à vaga é submetido a uma entrevista e uma prova escrita sob a responsabilidade da Tchintchor e se for aprovado é ainda testado através de uma outra prova escrita já sob a coordenação do IPB.
Essa prova é avaliada em Portugal.
Ultrapassadas essas etapas, o candidato viaja para Portugal e é inscrito no IPB com o estatuto de estudante internacional, com condições especiais, com direito ao alojamento gratuito, mas pagando uma propina anual de 1.100 euros.
Ericsson Mendonça explicou que a Tchintchor, criada em 2013, na sequência de "mais um golpe de Estado militar na Guiné-Bissau", ocorrido em 2012, pretende mostrar "uma outra imagem do país".
"Não negamos que aqui matamos o Presidente da República, o Chefe das Forças Armadas, não negamos tudo isso, mas a Guiné-Bissau é muito mais do que isso", referiu Mendonça, que acredita na parceira com o IPB para formar "novos homens e mulheres" guineenses.
tsf.pt/lusa
Ericsson Mendonça, coordenador adjunto da ONG guineense Tchintchor, indicou que os 30 jovens vão juntar-se aos 60 que já se encontram no IPB, "onde se estão a formar para servir a Guiné-Bissau".
"Tentamos, à nossa maneira, ajudar a criar bons cidadãos para Guiné-Bissau", defendeu Mendonça, explicando uma série de procedimentos que a Tchintchor faz antes de decidir dar uma oportunidade ao jovem estudante.
Afirmou que desde que a Tchintchor firmou um protocolo com a IPB, em 2015, já recebeu mais de 500 candidatos às vagas, mas até hoje apenas vão entrar 90.
O candidato à vaga é submetido a uma entrevista e uma prova escrita sob a responsabilidade da Tchintchor e se for aprovado é ainda testado através de uma outra prova escrita já sob a coordenação do IPB.
Essa prova é avaliada em Portugal.
Ultrapassadas essas etapas, o candidato viaja para Portugal e é inscrito no IPB com o estatuto de estudante internacional, com condições especiais, com direito ao alojamento gratuito, mas pagando uma propina anual de 1.100 euros.
Ericsson Mendonça explicou que a Tchintchor, criada em 2013, na sequência de "mais um golpe de Estado militar na Guiné-Bissau", ocorrido em 2012, pretende mostrar "uma outra imagem do país".
"Não negamos que aqui matamos o Presidente da República, o Chefe das Forças Armadas, não negamos tudo isso, mas a Guiné-Bissau é muito mais do que isso", referiu Mendonça, que acredita na parceira com o IPB para formar "novos homens e mulheres" guineenses.
tsf.pt/lusa
The Most Crowded Train In The World- Bangladesh Railway (Must See)
Location- Dhaka Airport Station, Bangladesh
Such a situation occurred at the time of Eid festival when a vast majority of peoples left Dhaka for celebrating Eid with their beloved family.
Due to the shortage of public transport they basically force to take such a dangerous step. Importantly it become a part of the celebration of Eid Festival now.
These train roofers also fallen in accident and lost their life. A lot of foreign tourists come now a days for enjoying such an dangerous journey.
Política - Conselho de Ministros aprova projectos de Programa de Governo de Inclusão e OGE 2018
Bissau, 29 Mai 18 (ANG)- O governo aprovou hoje em conselho de ministros o Programa de Governação e o Orcamento Geral de estado para o ano em curso, dois instrumentos que serão submetidos a aprovação do parlamento.
Segundo o comunicado do conselho de ministro entregue a redacção da ANG, o executivo prevê arrecadar no quadro do OGE receitas na ordem de 212.331.000.000 fcfa(duzentos e doze bilhões e trezentos e trinta e um milhões de francos cfa, e igual montante deverá ser utilizado em despesas públicas.
O referido orçamento apresenta um défice de 32 por cento ou seja de 68.548.000.000fcfa(sessenta e oito bilhões e quinhentos e quarenta e oito milhões de francos cfa.
A cobertura desse défice vai ser procurada junto de instituições financeiras parceiras da Guiné-Bissau ou no mercado internacional através de contração de empréstimos, já autorizada, ao Ministério da Economia e Finanças.
A discussão e aprovação dos dois instrumentos de Governação devem ocorrer ainda esta semana no parlamento.
ANG/SG
Segundo o comunicado do conselho de ministro entregue a redacção da ANG, o executivo prevê arrecadar no quadro do OGE receitas na ordem de 212.331.000.000 fcfa(duzentos e doze bilhões e trezentos e trinta e um milhões de francos cfa, e igual montante deverá ser utilizado em despesas públicas.
O referido orçamento apresenta um défice de 32 por cento ou seja de 68.548.000.000fcfa(sessenta e oito bilhões e quinhentos e quarenta e oito milhões de francos cfa.
A cobertura desse défice vai ser procurada junto de instituições financeiras parceiras da Guiné-Bissau ou no mercado internacional através de contração de empréstimos, já autorizada, ao Ministério da Economia e Finanças.
A discussão e aprovação dos dois instrumentos de Governação devem ocorrer ainda esta semana no parlamento.
ANG/SG
Finanças públicas - "Medidas de controlo de fundos públicos só vai atenuar a corrupção no país", diz Presidente de Inspecção Superior de Luta Contra Corrupção
Bissau, 29 Mai 18 (ANG) – O Presidente da Inspecção Superior de Luta Contra Corrupção na Guiné-Bissau (ISLCC), disse hoje que a medida de controlos de fundos do Estado adotado pelo Primeiro-ministro Aristides Gomes, só vai atenuar a corrupção nas instituições estatais.
Francisco Benante, em entrevista exclusiva à ANG, considera que a corrupção no aparelho de Estado não pode ser combatida somente desta forma, salientando que é necessário ter um efeito geral e benéfico para o país.
A forma mais correcta de combater a corrupção, de acordo com Benante, é de unir esforços de todos os órgãos de soberania no sentido de fazer uma frente consistente com uma colaboração séria para eliminar este flagelo que tornou moda na Guiné-Bissau.
Segundo Benante, a medida implementada pelo Primeiro-ministro só vai diminuir por um determinado período de tempo, ou seja quando ele deixar de exercer o cargo, essa situação voltará de novo na mesma como antes se não for seguido pelo novo executivo que sairá das eleições.
O Inspector Superior de Luta contra a Corrupção disse que para combater esse mal na nossa nação é preciso limpar tudo na mente das pessoas com medidas básicas e sustentáveis, baseadas na educação e sensibilização da saciedade guineense.
"Como podemos fazer frente a corrupção sem meios necessários para o combate" questionou.
O Estado deve dotar a Inspecção Superior de Luta Contra Corrupção de meios precisos para combater esse mal no país inteiro.
Declarou que actualmente a Inspecção Superior de Luta Contra Corrupção conta com 15 funcionários, sem orçamento próprio e vive de parte do orçamento do Conselho Administrativo da Assembleia Nacional Popular.
Para um serviço completo, prosseguiu, a instituição precisa de 300 funcionários para cobrir todos os sectores do país, para controlar todas as receitas e despesas do Estado.
"O Estado guineense criou ISLCC pela farsa de tentar enganar a comunidade internacional, que na verdade está a enganar a si mesmo" diz Francisco Benante.
O novo governo tem estado a implementar novas medidas de controlo das receitas e das despesas em empresas e institutos autónomos tutelados pelo estado , nomeadamente por via de cotitularização das suas contas bancárias com o Tesouro Público.
Contrariamente a moda antiga, agora todas as movimentações financeiras desses institutos e empresas estatais são submetidas a aprovação de uma comissão de controlo criada para o efeito.
ANG/CP/ÂC/SG
Francisco Benante, em entrevista exclusiva à ANG, considera que a corrupção no aparelho de Estado não pode ser combatida somente desta forma, salientando que é necessário ter um efeito geral e benéfico para o país.
A forma mais correcta de combater a corrupção, de acordo com Benante, é de unir esforços de todos os órgãos de soberania no sentido de fazer uma frente consistente com uma colaboração séria para eliminar este flagelo que tornou moda na Guiné-Bissau.
Segundo Benante, a medida implementada pelo Primeiro-ministro só vai diminuir por um determinado período de tempo, ou seja quando ele deixar de exercer o cargo, essa situação voltará de novo na mesma como antes se não for seguido pelo novo executivo que sairá das eleições.
O Inspector Superior de Luta contra a Corrupção disse que para combater esse mal na nossa nação é preciso limpar tudo na mente das pessoas com medidas básicas e sustentáveis, baseadas na educação e sensibilização da saciedade guineense.
"Como podemos fazer frente a corrupção sem meios necessários para o combate" questionou.
O Estado deve dotar a Inspecção Superior de Luta Contra Corrupção de meios precisos para combater esse mal no país inteiro.
Declarou que actualmente a Inspecção Superior de Luta Contra Corrupção conta com 15 funcionários, sem orçamento próprio e vive de parte do orçamento do Conselho Administrativo da Assembleia Nacional Popular.
Para um serviço completo, prosseguiu, a instituição precisa de 300 funcionários para cobrir todos os sectores do país, para controlar todas as receitas e despesas do Estado.
"O Estado guineense criou ISLCC pela farsa de tentar enganar a comunidade internacional, que na verdade está a enganar a si mesmo" diz Francisco Benante.
O novo governo tem estado a implementar novas medidas de controlo das receitas e das despesas em empresas e institutos autónomos tutelados pelo estado , nomeadamente por via de cotitularização das suas contas bancárias com o Tesouro Público.
Contrariamente a moda antiga, agora todas as movimentações financeiras desses institutos e empresas estatais são submetidas a aprovação de uma comissão de controlo criada para o efeito.
ANG/CP/ÂC/SG
Política - PAIGC considera de “incompreensível” discórdia do PRS sobre impressão do cartão eleitoral no estrangeiro
Bissau, 29 Mai 18 (ANG) - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considerou segunda-feira de incompreensível a discórdia do Partido da Renovação Social (PRS) sobre a sugestão da impressão do cartão eleitoral no estrangeiro.
O Porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa realizada na capital Bissau, disse que a data marcada para realização das eleições legislativas já está aproximando e que por isso qualquer que seja o meio que possa facilitar a concretização do referido acto eleitoral devia merecer a atenção de todos.
“A impressão do cartão eleitoral no país vai nos custar bastante cara, por isso é que optamos em fazé-la no estrangeiro, porque lá ficará mais barato. Digo isso porque carecemos de meios financeiros para a realização das eleições legislativas e quando as coisas são assim é óbvio que devemos recorrer a via que vai facilitar a situação”, disse João Bernardo Vieira.
Acrescentou que, segundo os três cenários apresentados pelos peritos internacionais que estão a trabalhar com a Comissão Nacional de Eleições, o primeiro pode permitir a impressão interna, mas irá custar cerca de 1.5 milhões de dólares, o segundo também pode permitir a impressão no país mas irá custar 1.3 milhões de dólares e o terceiro permite uma impressão no estrangeiro que será apenas no valor de 200 mil dólares.
“Dos 5 partidos que tem acento parlamentar na Guiné-Bissau apenas o PRS discordou com a possibilidade de impressão de cartão eleitoral no estrangeiro. Não vejamos a razão da desconfiança uma vez que todos os partidos com acento parlamentar vão acompanhar de perto o referido processo”, referiu o porta-voz dos libertadores.
João Bernardo Vieira informou que a comunidade internacional aprova o terceiro cenário que é a impressão do cartão eleitoral fora da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que é a via mais fácil para realização das eleições legislativa na data prevista, 18 de Novembro do corrente ano.
ANG/AALS/ÂC//SG
O Porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa realizada na capital Bissau, disse que a data marcada para realização das eleições legislativas já está aproximando e que por isso qualquer que seja o meio que possa facilitar a concretização do referido acto eleitoral devia merecer a atenção de todos.
“A impressão do cartão eleitoral no país vai nos custar bastante cara, por isso é que optamos em fazé-la no estrangeiro, porque lá ficará mais barato. Digo isso porque carecemos de meios financeiros para a realização das eleições legislativas e quando as coisas são assim é óbvio que devemos recorrer a via que vai facilitar a situação”, disse João Bernardo Vieira.
Acrescentou que, segundo os três cenários apresentados pelos peritos internacionais que estão a trabalhar com a Comissão Nacional de Eleições, o primeiro pode permitir a impressão interna, mas irá custar cerca de 1.5 milhões de dólares, o segundo também pode permitir a impressão no país mas irá custar 1.3 milhões de dólares e o terceiro permite uma impressão no estrangeiro que será apenas no valor de 200 mil dólares.
“Dos 5 partidos que tem acento parlamentar na Guiné-Bissau apenas o PRS discordou com a possibilidade de impressão de cartão eleitoral no estrangeiro. Não vejamos a razão da desconfiança uma vez que todos os partidos com acento parlamentar vão acompanhar de perto o referido processo”, referiu o porta-voz dos libertadores.
João Bernardo Vieira informou que a comunidade internacional aprova o terceiro cenário que é a impressão do cartão eleitoral fora da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que é a via mais fácil para realização das eleições legislativa na data prevista, 18 de Novembro do corrente ano.
ANG/AALS/ÂC//SG
MESSAGE À L’OCCASION DU 43ème ANNIVERSAIRE DE LA CEDEAO
Caros cidadãs e cidadãos da CEDEAO,
Neste dia de comemoração do 43ª aniversário da CEDEAO, gostaria antes de prestar uma vibrante homenagem aos pais fundadores e àqueles que retomaram a tocha de seguida, no caminho que a sua visão e a sua determinação permitiram que a nossa Região percorresse. Esses pioneiros, que foram não só visionários, mas também militantes, merecem de igual modo a nossa profunda gratidão porque, graças a eles, podemos, hoje, tirar proveito dos nossos acervos e encarar o futuro com confiança.
Ao dizer isso, penso evidentemente no facto de que, apesar dos choques ligados à queda dos preços das matérias-primas e às crises que a economia mundial conheceu, o nosso espaço comunitário regista taxas de crescimento aceitáveis, que ultrapassam 7% em certos Estados-membros.
Penso igualmente aos avanços reais que realizamos, de entre os quais, me apraz citar:
• um maior enraizamento da cultura democrática na nossa Região, acompanhado de uma eficácia acrescida na prevenção e na resolução de conflitos e crises, graças nomeadamente a um sistema eficiente de alerta precoce;
• a consolidação do espaço sem fronteiras pela implementação de um roteiro e de um mecanismo regional de monitorização, com vista a eliminar todos os obstáculos à livre circulação de pessoas e bens;
• a existência de uma Tarifa Externa Comum;
• a criação da rádio CEDEAO na Libéria;
• a introdução do bilhete de identidade biométrico;
• a adoção e a implementação de políticas nos setores tão essenciais como a agricultura, a energia, a água e a saúde, sem se esquecer da educação, da ciência e das tecnologias;
• a implemenação de um programa de industrialização da nossa Região, colocando a tónica no promoção da qualidade;
• a existência de um consenso para privilegiar a dimensão regional nas nossas relações com todos os países e todos os parceiros de desenvolvimento.
Esses acervos, de que nos podemos orgulhar, só foram conseguidos graças à nossa determinação em ir para uma integração cada vez mais aprofundada. Contudo, devo acrescentar que nem por isso nos devem levar a nos esquecer de que ainda nos restam muitos desafios a vencer. Devemos, em particular, reforçar a nossa luta comum contra o terrorismo e permanecer mobilizados, na solidariedade, contra o aquecimento global e os seus efeitos catastróficos, nomeadamente no nosso setor agricola e no nosso ambiente. De igual modo, devemos prosseguir com a nossa caminhada resoluta rumo à criação de uma moeda única.
Na verdade, ao comemorarmos o 43º aniversário da nossa Comunidade, devemos ter presente que a nossa ambição é fazer resultar a CEDEAO dos Povos, de modo a tornar irreversíveis os nossos acervos de hoje e os nossos futuros progressos. Deste modo é que realizaremos o desenvolvimento harmonioso das nossas populações, em paz e segurança, razões da existência da nossa Comunidade.
A este propósito, é claro que se os Governos tiverem a responsabilidade de desencadear e dirigir esse combate, só poderá ser ganho se for uma questão que respeita a todas as componentes da sociedade. Todos os cidadãos devem ser colocados em condições de poderem participar nesse combate. Trata-se nomeadamente do caso das mulheres e dos jovens. Nessa convição é que criamos o Centro da CEDEAO para o Desenvolvimento do Género e o Centro de Desenvolvimento Juvenil e Desportivo. Ao falar das mulheres, cumpre-me reafirmar a nossa firme vontade de prosseguirmos com os esforços favoráveis às políticas consequentes do género nos Estados-membros, visando nomeadamente assegurar o empoderamento das mulheres e o seu maior acesso aos centros de tomada de decisões políticas, económicas, sociais e culturais. Quanto aos jovens, a luta contra o seu desemprego permanecerá no centro das nossas prioridades, atraindo uma atenção particular para as iniciativas favoráveis à sua empregabilidade.
Em suma, comemorar o 43ª aniversario da CEDEAO não é apenas reafirmar a nossa fé naquilo que úne os povos da nossa Região. Mas também é renovar o nosso compromisso a lhe permanecermos fiéis, trabalhando afincadamente no cumprimento da agenda regional e reforçando essa bela solidariedade que nos permitiu pôr fim à epidemia do Ébola, à guerra civil na Libéria e às crise políticas cujas mais recentes são as da Gâmbia, da Guiné-Bissau e da Serra Leoa.
Ao dedicar-me pela primeira vez à tradição de proferir uma mensagem nesta oportunidade, gostaria de louvar a sabedoria e o empenhamento dos Chefes de Estado e de Governo no empreendimento da integração. Ao apresentar-lhes os meus cinceros agradecimentos, presto-lhes homenagem por terem feito da CEDEAO, pela fidelidade aos seus antecessores, uma Comunidade económica apontada como exemplo em todo o mundo.
Apresento de igual modo os meus agradecimentos ao conjunto dos atores públicos e privados do nosso espaço comunitário, pela sua fé na integração regional, sem me esquecer dos nossos parceiros de desenvolvimento, pelo apoio que nos concedem no âmbito dos nossos programas.
Por último, felicitando os membros do pessoal das Instituições da CEDEAO pelo seu grande contributo para os nossos progressos na senda da integração, incentivo-os a permanecer mais do que nunca mobilizados ao serviço desta nobre causa.
Jean-Claude Kassi Brou
Presidente da Comissão da CEDEAO
29/05/2018
ecowas.int
Neste dia de comemoração do 43ª aniversário da CEDEAO, gostaria antes de prestar uma vibrante homenagem aos pais fundadores e àqueles que retomaram a tocha de seguida, no caminho que a sua visão e a sua determinação permitiram que a nossa Região percorresse. Esses pioneiros, que foram não só visionários, mas também militantes, merecem de igual modo a nossa profunda gratidão porque, graças a eles, podemos, hoje, tirar proveito dos nossos acervos e encarar o futuro com confiança.
Ao dizer isso, penso evidentemente no facto de que, apesar dos choques ligados à queda dos preços das matérias-primas e às crises que a economia mundial conheceu, o nosso espaço comunitário regista taxas de crescimento aceitáveis, que ultrapassam 7% em certos Estados-membros.
Penso igualmente aos avanços reais que realizamos, de entre os quais, me apraz citar:
• um maior enraizamento da cultura democrática na nossa Região, acompanhado de uma eficácia acrescida na prevenção e na resolução de conflitos e crises, graças nomeadamente a um sistema eficiente de alerta precoce;
• a consolidação do espaço sem fronteiras pela implementação de um roteiro e de um mecanismo regional de monitorização, com vista a eliminar todos os obstáculos à livre circulação de pessoas e bens;
• a existência de uma Tarifa Externa Comum;
• a criação da rádio CEDEAO na Libéria;
• a introdução do bilhete de identidade biométrico;
• a adoção e a implementação de políticas nos setores tão essenciais como a agricultura, a energia, a água e a saúde, sem se esquecer da educação, da ciência e das tecnologias;
• a implemenação de um programa de industrialização da nossa Região, colocando a tónica no promoção da qualidade;
• a existência de um consenso para privilegiar a dimensão regional nas nossas relações com todos os países e todos os parceiros de desenvolvimento.
Esses acervos, de que nos podemos orgulhar, só foram conseguidos graças à nossa determinação em ir para uma integração cada vez mais aprofundada. Contudo, devo acrescentar que nem por isso nos devem levar a nos esquecer de que ainda nos restam muitos desafios a vencer. Devemos, em particular, reforçar a nossa luta comum contra o terrorismo e permanecer mobilizados, na solidariedade, contra o aquecimento global e os seus efeitos catastróficos, nomeadamente no nosso setor agricola e no nosso ambiente. De igual modo, devemos prosseguir com a nossa caminhada resoluta rumo à criação de uma moeda única.
Na verdade, ao comemorarmos o 43º aniversário da nossa Comunidade, devemos ter presente que a nossa ambição é fazer resultar a CEDEAO dos Povos, de modo a tornar irreversíveis os nossos acervos de hoje e os nossos futuros progressos. Deste modo é que realizaremos o desenvolvimento harmonioso das nossas populações, em paz e segurança, razões da existência da nossa Comunidade.
A este propósito, é claro que se os Governos tiverem a responsabilidade de desencadear e dirigir esse combate, só poderá ser ganho se for uma questão que respeita a todas as componentes da sociedade. Todos os cidadãos devem ser colocados em condições de poderem participar nesse combate. Trata-se nomeadamente do caso das mulheres e dos jovens. Nessa convição é que criamos o Centro da CEDEAO para o Desenvolvimento do Género e o Centro de Desenvolvimento Juvenil e Desportivo. Ao falar das mulheres, cumpre-me reafirmar a nossa firme vontade de prosseguirmos com os esforços favoráveis às políticas consequentes do género nos Estados-membros, visando nomeadamente assegurar o empoderamento das mulheres e o seu maior acesso aos centros de tomada de decisões políticas, económicas, sociais e culturais. Quanto aos jovens, a luta contra o seu desemprego permanecerá no centro das nossas prioridades, atraindo uma atenção particular para as iniciativas favoráveis à sua empregabilidade.
Em suma, comemorar o 43ª aniversario da CEDEAO não é apenas reafirmar a nossa fé naquilo que úne os povos da nossa Região. Mas também é renovar o nosso compromisso a lhe permanecermos fiéis, trabalhando afincadamente no cumprimento da agenda regional e reforçando essa bela solidariedade que nos permitiu pôr fim à epidemia do Ébola, à guerra civil na Libéria e às crise políticas cujas mais recentes são as da Gâmbia, da Guiné-Bissau e da Serra Leoa.
Ao dedicar-me pela primeira vez à tradição de proferir uma mensagem nesta oportunidade, gostaria de louvar a sabedoria e o empenhamento dos Chefes de Estado e de Governo no empreendimento da integração. Ao apresentar-lhes os meus cinceros agradecimentos, presto-lhes homenagem por terem feito da CEDEAO, pela fidelidade aos seus antecessores, uma Comunidade económica apontada como exemplo em todo o mundo.
Apresento de igual modo os meus agradecimentos ao conjunto dos atores públicos e privados do nosso espaço comunitário, pela sua fé na integração regional, sem me esquecer dos nossos parceiros de desenvolvimento, pelo apoio que nos concedem no âmbito dos nossos programas.
Por último, felicitando os membros do pessoal das Instituições da CEDEAO pelo seu grande contributo para os nossos progressos na senda da integração, incentivo-os a permanecer mais do que nunca mobilizados ao serviço desta nobre causa.
Jean-Claude Kassi Brou
Presidente da Comissão da CEDEAO
29/05/2018
ecowas.int
Guiné-Bissau: Militares em pé de guerra com acusações “infundadas” de José Mário Vaz???
As chefias militares da Guiné-Bissau, com o CEMGFA Biague Nantam à cabeça, estão a ponderar a apresentação de um protesto formal escrito ao presidente da República José Mário Vaz, depois de este os ter acusado de participação em actividades de narcotráfico. As acusações de Mário Vaz foram feitas em reunião no EMGFA na passada sexta-feira, …Ler mais
ANP - Adiado o debate sobre Programa do Governo e Orçamento Geral de Estado adiado para quinta-feira
Bissau, 28 Mai 18 (ANG) - O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular adiou para próxima quinta-feira a retoma da sessão para a discussão e eventual aprovação do Programa de Governo e Orçamento Geral de Estado de 2018.
A decisão de Inácio Correia vem na sequência das declarações dos líderes da bancada parlamentar do Partido da Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) e do Partido da Renovação Social (PRS) que sugeriram, entre outros, a retirada do Projecto da Ordem do Dia, do debate e votação do projecto lei que altere o Estatuto do Conselho Nacional de Comunicação Social.
João Seide Bá Sane e Certório Biote fundamentaram as suas sugestões com a necessidade do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social conhecer o diploma antes da sua aprovação na ANP.
O líder da bancada do PAIGC propõe que a discussão do Programa do Governo seja feita na sessão de Quinta-Feira alegando que vai ser aprovado primeiro numa Mesa Redonda constituída pelos partidos políticos com assento parlamentes e de seguida apresentado a ANP para adoção.
Por outro lado, pediu que os Acordos Internacionais e Convenções sejam apresentados no hemiciclo por um membro de executivo.
Intervindo na plenária, Certório Biote apelou aproximação dos deputados e para que pensassem no interesse do país, apelo partilhado com o líder parlamentar do (PAIGC) sobre alteração do Estatuto do Conselho da Comunicação Social.
Por outro lado, o líder parlamentar do (PRS) sugere a retirada da proposta de lei que define o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais e do Ministério Publico e da subvenção vitalícia dos titulares de cargos políticos, alegando não só dificuldades financeiras que possam acarretar ao executivo, bem como a injustiça social que evidencia em relação à outros servidores de Estado.
Solicitou aos deputados no sentido de não aprovarem de momento uma lei que no futuro próximo é capaz de criar problemas, como aconteceu, por exemplo com a Carreira do Docente que quase todos os executivos têm dificuldades em aplicar.
As opiniões de João Seide Bá Sane e de Certório Biote foram partilhadas pelos deputados do partido União para Mudança (UM) e os da Nova Democracia (PND).
ANG/LPG/ÂC//SG
A decisão de Inácio Correia vem na sequência das declarações dos líderes da bancada parlamentar do Partido da Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) e do Partido da Renovação Social (PRS) que sugeriram, entre outros, a retirada do Projecto da Ordem do Dia, do debate e votação do projecto lei que altere o Estatuto do Conselho Nacional de Comunicação Social.
João Seide Bá Sane e Certório Biote fundamentaram as suas sugestões com a necessidade do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social conhecer o diploma antes da sua aprovação na ANP.
O líder da bancada do PAIGC propõe que a discussão do Programa do Governo seja feita na sessão de Quinta-Feira alegando que vai ser aprovado primeiro numa Mesa Redonda constituída pelos partidos políticos com assento parlamentes e de seguida apresentado a ANP para adoção.
Por outro lado, pediu que os Acordos Internacionais e Convenções sejam apresentados no hemiciclo por um membro de executivo.
Intervindo na plenária, Certório Biote apelou aproximação dos deputados e para que pensassem no interesse do país, apelo partilhado com o líder parlamentar do (PAIGC) sobre alteração do Estatuto do Conselho da Comunicação Social.
Por outro lado, o líder parlamentar do (PRS) sugere a retirada da proposta de lei que define o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais e do Ministério Publico e da subvenção vitalícia dos titulares de cargos políticos, alegando não só dificuldades financeiras que possam acarretar ao executivo, bem como a injustiça social que evidencia em relação à outros servidores de Estado.
Solicitou aos deputados no sentido de não aprovarem de momento uma lei que no futuro próximo é capaz de criar problemas, como aconteceu, por exemplo com a Carreira do Docente que quase todos os executivos têm dificuldades em aplicar.
As opiniões de João Seide Bá Sane e de Certório Biote foram partilhadas pelos deputados do partido União para Mudança (UM) e os da Nova Democracia (PND).
ANG/LPG/ÂC//SG
Cooperação - Arábia Saudita oferece 110 computadores a Assembleia Nacional Popular
Bissau, 28 Mai 18 (ANG) – A República Islâmica de Arábia Saudita ofereceu hoje à Assembleia Nacional Popular (ANP), 110 computadores e respectivos acessórios.
Durante o acto da entrega dos referidos equipamentos, o Presidente do Conselho de Administração de ANP, Amizade Farã Mendes, em representação do líder do parlamento, disse que o donativo veio no quadro de cooperação entre a Guiné-Bissau e a Arábia Saudita e outros parceiros.
Aquele responsável acrescentou que o donativo satisfaz uma promessa de reformas no funcionamento da ANP feita pelo Presidente da ANP, Cipriano Cassamá, aquando da sua candidatura ao posto.
Por sua vez, Refaee Alotaibi em representação de Arábia Saudita disse que o gesto se enquadra no fortalecimento da cooperação existente entre o seu país e a Guiné-Bissau.
Alotaibi reiterou a disponibilidade do seu país de conceder mais apoios ao parlamento guineense.
ANG/DMG/ÂC//SG
Durante o acto da entrega dos referidos equipamentos, o Presidente do Conselho de Administração de ANP, Amizade Farã Mendes, em representação do líder do parlamento, disse que o donativo veio no quadro de cooperação entre a Guiné-Bissau e a Arábia Saudita e outros parceiros.
Aquele responsável acrescentou que o donativo satisfaz uma promessa de reformas no funcionamento da ANP feita pelo Presidente da ANP, Cipriano Cassamá, aquando da sua candidatura ao posto.
Por sua vez, Refaee Alotaibi em representação de Arábia Saudita disse que o gesto se enquadra no fortalecimento da cooperação existente entre o seu país e a Guiné-Bissau.
Alotaibi reiterou a disponibilidade do seu país de conceder mais apoios ao parlamento guineense.
ANG/DMG/ÂC//SG
Os africanos à procura dos bebés pendurados nas varandas em Paris, desde esta manhã.
Noba Fresco apartir di BISSAU: JÁ SE VENDE A 1000 FRANCOS CFA 1 KGS DE CASTANHA DE CAJU
Fonte: Plataforma Lantanda Guine
JÁ SE VENDE A 1000 FRANCOS CFA 1 KGS DE CASTANHA DE CAJU.
FINALMENTE O MINISTRO DO COMÉRCIO DR.VICENTE FERNANDES FOI COMPULSIVAMENTE DESMENTIDO.
AFINAL HAVIA MUITA MÁ FÉ E SUJEIRA NAS DECLARAÇÕES DESTE PARCEIRO DO PAIGC DO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA
A quantidade a comprar vai cobrir toda a produção anual.
VIVA JOMAV
VIVA PRS
VIVA OS 15
VIVA AGRICULTORES
VIVA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
JÁ SE VENDE A 1000 FRANCOS CFA 1 KGS DE CASTANHA DE CAJU.
FINALMENTE O MINISTRO DO COMÉRCIO DR.VICENTE FERNANDES FOI COMPULSIVAMENTE DESMENTIDO.
AFINAL HAVIA MUITA MÁ FÉ E SUJEIRA NAS DECLARAÇÕES DESTE PARCEIRO DO PAIGC DO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA
A quantidade a comprar vai cobrir toda a produção anual.
VIVA JOMAV
VIVA PRS
VIVA OS 15
VIVA AGRICULTORES
VIVA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
O PAIGC É USEIRO E VEZEIRO !
Fonte: Carlos Sambu
O mais absurdo desta nova " pano para manga" do velho PAIGC, sobre cartões de eleitores é que, os libertadoras aparecem a dar última palavra sobre moldes em que vai correr o processo eleitoral! Julgava eu, que é a CNE quem competia emitir a última definição sobre tudo que norteia a eleição, Ja agora, será que ,não estamos parente a usurpação da competência do governo? Ou é só um paradoxo da conduta, que é especialidade deste PAIGC?
Todavia, as circunstâncias do país era diversas ,mas ninguém esperava ver/ouvir mais uma empreitada do " partido" na sua senda de planos dilatórias! Deste vez, é tentar convencer todo mundo que a melhor solução é imprimir cartões dos eleitores no estrangeiro!
Julga-se que isto acarreta menos custo, ora, vê-se logo e sem lentes, que o PAIGC encontrou assim uma nova alegação, como doutro hora o dito " nome retido em Conacri " que os libertadores sustentaram até exaustão e ganharam tempo, conclusão, o PAIGC é useiro e vezeiro das desavenças políticas desta fastidiosa crise.
Sem mostrar gráfico do estudo que confirma de facto que ao aderir esse procedimento o custo ao bolso do Estado será mais reduzido e, quer que compremos mais uma das suas ideias pueril e populistas!
Pergunta inaudita, e que não quer calar: população vai recensear e esperar para receber os seus cartões através do correio? Não vai ser precisa mobilizar pela segunda vez pessoais de recenseamento para ir no terreno efetuar entrega dos respectivos cartões? Quanto vai custar isso, meter duas vezes pessoas em todos secções do país para (recensear e entregar?) não seria melhor fazer tudo duma vez?
Estamos a Trabalhar
Carlos Sambu
O mais absurdo desta nova " pano para manga" do velho PAIGC, sobre cartões de eleitores é que, os libertadoras aparecem a dar última palavra sobre moldes em que vai correr o processo eleitoral! Julgava eu, que é a CNE quem competia emitir a última definição sobre tudo que norteia a eleição, Ja agora, será que ,não estamos parente a usurpação da competência do governo? Ou é só um paradoxo da conduta, que é especialidade deste PAIGC?
Todavia, as circunstâncias do país era diversas ,mas ninguém esperava ver/ouvir mais uma empreitada do " partido" na sua senda de planos dilatórias! Deste vez, é tentar convencer todo mundo que a melhor solução é imprimir cartões dos eleitores no estrangeiro!
Julga-se que isto acarreta menos custo, ora, vê-se logo e sem lentes, que o PAIGC encontrou assim uma nova alegação, como doutro hora o dito " nome retido em Conacri " que os libertadores sustentaram até exaustão e ganharam tempo, conclusão, o PAIGC é useiro e vezeiro das desavenças políticas desta fastidiosa crise.
Sem mostrar gráfico do estudo que confirma de facto que ao aderir esse procedimento o custo ao bolso do Estado será mais reduzido e, quer que compremos mais uma das suas ideias pueril e populistas!
Pergunta inaudita, e que não quer calar: população vai recensear e esperar para receber os seus cartões através do correio? Não vai ser precisa mobilizar pela segunda vez pessoais de recenseamento para ir no terreno efetuar entrega dos respectivos cartões? Quanto vai custar isso, meter duas vezes pessoas em todos secções do país para (recensear e entregar?) não seria melhor fazer tudo duma vez?
Estamos a Trabalhar
Carlos Sambu
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Guiné-Bissau: PRS ameça boicotar eleições
Victor Pereira, porta-voz do PRS, na Guiné-Bissau.
Na Guiné-Bissau, as eleições legislativas estão marcadas para 18 de Novembro, mas alguns partidos já levantam dúvidas sobre a fiabilidade do processo, nomeadamente o registo dos eleitores.
A União Patriotica Guineense e o Partido da Renovção Social, por exemplo, já vieram ao público denunciar o que chamam de tentativas de fraude antecipada.
E isto por parte do PAIGC em conluio, dizem, com o primeiro-ministro, Aristides Gomes.
A questão prende-se com a possibilidade de os cartões dos eleitores serem impressos fora da Guiné-Bissau, segundo peritos internacionais para poupar tempo e dinheiro e realizar as eleições a 18 de novembro.
Victor Pereira, porta-voz do PRS diz que tudo isso é a preparação de uma fraude eleitoral.
pt.rfi.fr
Na Guiné-Bissau, as eleições legislativas estão marcadas para 18 de Novembro, mas alguns partidos já levantam dúvidas sobre a fiabilidade do processo, nomeadamente o registo dos eleitores.
A União Patriotica Guineense e o Partido da Renovção Social, por exemplo, já vieram ao público denunciar o que chamam de tentativas de fraude antecipada.
E isto por parte do PAIGC em conluio, dizem, com o primeiro-ministro, Aristides Gomes.
A questão prende-se com a possibilidade de os cartões dos eleitores serem impressos fora da Guiné-Bissau, segundo peritos internacionais para poupar tempo e dinheiro e realizar as eleições a 18 de novembro.
Victor Pereira, porta-voz do PRS diz que tudo isso é a preparação de uma fraude eleitoral.
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segunda-feira, maio 28, 2018
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Novo representante da ONU em Bissau quer trabalho coerente para paz e desenvolvimento
O novo representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, o diplomata brasileiro José Viegas Filho, chegou hoje a Bissau e disse esperar um "trabalho coerente" das Nações Unidas para que o país encontre a paz e o desenvolvimento.
"Estou muito feliz de estar a chegar à Guiné-Bissau por esta experiência que eu espero seja muito construtiva, de maneira a que as Nações Unidas, com os seus melhores propósitos, possa fazer um trabalho coerente do país para que nós encontremos um futuro de prosperidade, paz e progresso", afirmou José Viegas Filho à agência Lusa.
O diplomata brasileiro, que será também chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, falava à Lusa no aeroporto Osvaldo Vieira, na capital guineense.
O diplomata brasileiro nasceu em 1942 e tem mais de quatro décadas de experiência no governo e diplomacia e vai substituir no cargo Modibou Touré, que terminou a missão no início de maio.
O novo representante da ONU em Bissau ocupou entre 2009 e 2012 o cargo de embaixador do Brasil em Itália, depois de ter passado por Espanha, Rússia, Peru e Dinamarca, entre outros.
José Viegas Filho também foi ministro da Defesa brasileiro entre 2003 e 2004 e ocupou importantes funções no Ministério das Relações Externas.
Entre 1992 e 1993 liderou a delegação brasileira que participou nas negociações para reformar o Tratado de Tlatelolco para a desnuclearização da América do Sul.
Também liderou entre 1995 e 1997 a delegação brasileira que participou nas negociações para a proibição de minas antipessoal.
dn.pt/lusa
"Estou muito feliz de estar a chegar à Guiné-Bissau por esta experiência que eu espero seja muito construtiva, de maneira a que as Nações Unidas, com os seus melhores propósitos, possa fazer um trabalho coerente do país para que nós encontremos um futuro de prosperidade, paz e progresso", afirmou José Viegas Filho à agência Lusa.
O diplomata brasileiro, que será também chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, falava à Lusa no aeroporto Osvaldo Vieira, na capital guineense.
O diplomata brasileiro nasceu em 1942 e tem mais de quatro décadas de experiência no governo e diplomacia e vai substituir no cargo Modibou Touré, que terminou a missão no início de maio.
O novo representante da ONU em Bissau ocupou entre 2009 e 2012 o cargo de embaixador do Brasil em Itália, depois de ter passado por Espanha, Rússia, Peru e Dinamarca, entre outros.
José Viegas Filho também foi ministro da Defesa brasileiro entre 2003 e 2004 e ocupou importantes funções no Ministério das Relações Externas.
Entre 1992 e 1993 liderou a delegação brasileira que participou nas negociações para reformar o Tratado de Tlatelolco para a desnuclearização da América do Sul.
Também liderou entre 1995 e 1997 a delegação brasileira que participou nas negociações para a proibição de minas antipessoal.
dn.pt/lusa
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segunda-feira, maio 28, 2018
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O novo Representante do Secretario-Geral da ONU para a Guine-Bissau, Jose Viegas Filho, chegou esta madrugada ao pais. Foi recebido pelo Representante especial adjunto, David McLachlan-Karr, pelo Embaixador do Brasil no pais, Fernando Aparicio e funcionarios do UNIOGBIS.
A chegada, Jose Viegas filho disse a agencia Lusa, estar muito contente de estar na Guine-Bissau e empenhado em que as Nacoes Unidas possam trabalhar de forma coerente para ajudar o pais a ter um futuro de paz e prosperidade.
ONU na Guiné-Bissau
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segunda-feira, maio 28, 2018
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Convenções e exposições em Macau e produtos alimentares dos países de língua portuguesa em destaque em feira na China
As vantagens de Macau enquanto palco de realização de convenções e exposições foi o tema de um seminário organizado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) em Chongqing, em cooperação com organismos governamentais daquele município, de acordo com um comunicado oficial.
O IPIM organizou uma deslocação àquele município de uma delegação de 30 pessoas para participar na 21.ª edição da “Western China International Investment and Trade Fair”, anteriormente designada como “China Chongqing International Investment and Global Sourcing Fair”, que encerra hoje depois de inaugurada dia 25 de Maio.
Macau fez-se representar no certame com um pavilhão instalado pelo IPIM, com uma área de 126 metros quadrados, que serviu principalmente para a promoção do ambiente de investimento de Macau e da “Agência Única” para licitação e apoio em Macau das actividades MICE, onde oito empresas de Macau exibiram os produtos característicos do território e alimentares e vinhos de países de língua portuguesa.
No seminário para a promoção da cooperação do sector de convenções e exposições de Chongqing e Macau, o vogal executivo do IPIM, Sam Lei, assinalou que Macau tem promovido activamente o seu posicionamento como “Um Centro (Mundial de Turismo e Lazer) e Uma Plataforma (de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa)”, aproveitando a vantagem da rede de mercado entre Macau, a China continental, os países de língua portuguesa e o resto do mundo para promover o desenvolvimento do sector de convenções e exposições.
Durante a estada em Chongqing, a delegação empresarial de Macau esteve presente na cerimónia de descerramento da placa do “Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa - Ponto de Exposição no Interior da China”, que irá proporcionar mais informações e apoio às empresas de Chongqing e dos mercados da região ocidental da China envolvidas na distribuição dos produtos alimentares dos países de língua portuguesa.
Macauhub
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segunda-feira, maio 28, 2018
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domingo, 27 de maio de 2018
Pessoas que gastam muito na cerimônia de casamento tendem a se divorciar mais rápido, aponta estudo.
Nuno Nabiam eleito presidente APU-PDGB
O Partido Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), elegeu hoje, Nuno Gomes Nabian, como seu presidente, preparando-se para desafiar o domínio das duas principais formações políticas nas próximas eleições legislativas de Novembro e presidenciais de 2019.
Nabian foi único candidato à liderança do partido criado há três anos. Participam no congresso que termina neste domingo 1.551 delegados. A reunião magna decorreu sob o lema "Legitimação, consolidação democrática, construção da unidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau".
Presidium:
NUNO GOMES NABIAN- PRESIDENTE
MAMADÚ SALIU LAMBA- 1° vice-presidente
ARMANDO MANGO- 2° vice-presidente
JOANA COBDÉ NHANCA-3° vice-presidente
FATUMATA DJAU BALDÉ- 4° vice-presidente
BATISTA TÉ - 5° vice-presidente
-----------------
JULIANO FERNANDES- Secretário Geral
Fotos: Sydney Monteiro
Braima Darame
Nabian foi único candidato à liderança do partido criado há três anos. Participam no congresso que termina neste domingo 1.551 delegados. A reunião magna decorreu sob o lema "Legitimação, consolidação democrática, construção da unidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau".
Presidium:
NUNO GOMES NABIAN- PRESIDENTE
MAMADÚ SALIU LAMBA- 1° vice-presidente
ARMANDO MANGO- 2° vice-presidente
JOANA COBDÉ NHANCA-3° vice-presidente
FATUMATA DJAU BALDÉ- 4° vice-presidente
BATISTA TÉ - 5° vice-presidente
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JULIANO FERNANDES- Secretário Geral
Fotos: Sydney Monteiro
Braima Darame
ROUBO DE GADO AMEAÇA A PAZ ENTRE A GUINÉ-BISSAU E O SENEGAL
[REPORTAGEM] A situação crítica e crescente do roubo de gado-bovino ameaça cada vez mais a paz social, no seio das comunidades limítrofes entre as repúblicas da Guiné-Bissau e do Senegal. Um novo fenómeno que pode beliscar a convivência sã entre os guineenses e senegaleses tem a ver também com a posse de terras a nível das aldeias da linha fronteiriça.
Os números falam por si. As pessoas entrevistas pelo repórter do Jornal O Democrata perderam as contas das vezes que presenciaram devoluções de gado roubado por alegados gatunos guineenses, mas os mesmos interlocutores confessaram aos microfones do repórter que nunca assistiram a uma devolução de gado roubado por senegaleses.
Os populares do setor de Bigene revelaram que os senegaleses acusam os guineenses de serem ladrões tal como os seus governantes. Os senegaleses da zona limítrofe com o país acreditam que todos os guineenses roubam ou furtam, até proferem essas acusações na cara de cidadãos nacionais que frequentam o território senegalês.
O episódio mais recente do roubo de gado envolve um grupo de jovens de uma aldeia nos arredores da sede setorial de Bigene, um caso que culminou na detenção de um jovem do grupo pelas autoridades senegalesas. O rapaz foi atingido a tiro, fato que facilitou a sua detenção pelas forças senegalesas.
Apesar de ninguém ter confirmado pelo menos um caso de roubo de gado pelos senegaleses no território nacional, a maioria dos nossos entrevistados afirma que os senegaleses também entram no espaço territorial guineense para roubar madeira, cibe e canas de bambo, mas o assunto merece pouca atenção das autoridades dos dois países.
Há relatos que ainda apontam para fortes indícios de haver colaboradores senegaleses que facilitam as atividades de roubo de gado aos alegados gatunos da Guiné-Bissau. Os supostos cúmplices recebem ou hospedam os malfeitores, assim como lhes instruem em como fazer o roubo.
O mais estranho aos olhos dos populares é ver os gatunos no território nacional com armas de fogo com as quais praticam roubos a mão armada no outro lado da fronteira, ameaçando a segurança fronteiriça tanto para quem vive no Senegal como para quem vive no país, concretamente no setor de Bigene.
De acordo com as informações, os ladrões roubam quantidades de gado no território senegalês e entram na Guiné-Bissau. Alguns malfeitores atravessam o rio Farim, na localidade de Barro (Porto de Barro), seguindo assim para a região de Oio, setor de Bissorã.
AJED DENUNCIA LUTA PELA POSSE DE TERRA ENTRE SEGALESES E GUINEENSES
A Associação Juvenil para Educação e Desenvolvimento (AJED), sediada em Bigene, denuncia existência de disputas pela posse de terra entre as comunidades limítrofes, entre cidadãos da Guiné-Bissau e do Senegal.
A AJED é uma organização local fundada em meados de 2005. Desde então tem atuado no domínio de pacificação da linha fronteiriça, tendo em conta as contendas vividas frequentemente nessa zona.
AJED atuou em vários projetos destinados às comunidades das zonas limítrofes entre a Guiné-Bissau, a Gâmbia e o Senegal, sempre em sintonia com os seus similares dos respetivos países. Mas nos últimos anos, a AJED está focalizada nos trabalhos ligados à denominada Plataforma das Organizações Locais que Intervêm na Linha Fronteiriça, que congrega 20 organizações dos 3 países mencionados.
O Secretário-geral da AJED, Baciro Mané, afirma que os maiores problemas que a sua organização enfrenta é o fenómeno de roubo de gado, uma das causas dos desentendimentos entre as comunidades dos dois lados da fronteira. Neste particular, Mané lembra de uma situação do roubo de gado no território senegalês alegadamente praticado por guineenses, que causou posteriormente um ambiente de mal-estar. Os senegaleses decidiram criar um Comité de Vigilância da Fronteira, que bloqueou duas vezes a fronteira. Primeiro em 2012, ano da criação da plataforma das organizações fronteiriças e segundo em 2014.
Em ambas as situações, a AJED exerceu com sucesso a sua influência para o desbloqueio da contenda junto dos seus parceiros senegaleses. E as barreiras foram levantadas com a intervenção de autoridades senegalesas.
“Na altura os cidadãos senegaleses sustentaram a decisão de encerrar as fronteiras como a melhor forma de evitar roubos, ou seja, impedir a entrada dos gatunos. Até recorreram na primeira fase antes do fecho de fronteira, à identificação de sotaques étnicos para identificar uma dada etnia que aos olhos dos senegaleses é dos indivíduos que roubam frequentemente no Senegal”, nota o jovem ativista bigenense.
Baciro Mané alertou para uma nova situação que está a ganhar enormes proporções na linha de fronteira, sobretudo na área geográfica onde fica o setor de Bigene. A título de exemplo, na tabanca de Sindina na Guiné-Bissau e na aldeia de Yaran no Senegal, onde 40 cidadãos senegaleses desmataram seus espaços agrícolas até entrarem significativamente dentro do território nacional. Segundo as informações apuradas pelo o repórter de O Democrata, tudo aponta que a situação está a ser analisada entre as organizações que atuam na zona fronteiriça entre os dois países.
A distância ou o intervalo entre os pilares que separam o território guineense e do senegalês, para alguns, está na base das confusões. As pessoas aproveitam o espaço alheio, como aconteceu com as comunidades de Sindina e de Yaran, por desconhecimento ou por negligência. Alguns pomares de cajueiros na zona limítrofe tem uma parte no Senegal outra na Guiné-Bissau.
A AJED assim como seus similares do Senegal não têm poderes de intervir nos assuntos das fronteiras, função que cabe aos Estados senegalês e guineense. Às organizações cabe-lhes apenas apaziguar e sensibilizar as comunidades a adotarem melhores comportamentos para uma convivência sã, para que reine o espírito de boa vizinhança.
OS ATIVISTAS DE BIGENE PEDEM COOPERAÇÃO DAS AUTORIDADES GUINEENSES
A AJED lamenta a pouca abertura das autoridades guineenses, que na visão do Secretário Juvenil para a Educação e Desenvolvimento, devem ser os melhores parceiros da sua organização, sobretudo no domínio do roubo de gado. Na última entrega de gado, que alegadamente teria sido roubado no Senegal por supostos gatunos guineenses, a AJED diz ter-se sentido afastada do processo. Ainda assim, conseguiu apurar que o Estado da Guiné-Bissau devolveu 13 vacas às autoridades senegalesas, fato que contenta esta associação juvenil.
Por outro lado, AJED diz compreender as limitações dos agentes de defesa e segurança colocados no setor, mas acredita que a situação de roubo de gado pode minar a relação entre as comunidades fronteiriças, assim como a relação entre os dois Estados, por isso, tem que ser banida.
“Queremos que as nossas autoridades nos permitam envolvermo-nos na medida das nossas possibilidades, sendo nós uma organização vocacionada na matéria, assim seria bom para nós, para as autoridades e para as duas comunidades dos dois países. Infelizmente, há matérias de exclusiva responsabilidade dos dois governos e ali não conseguimos penetrar mais a fundo para recolher as informações das quais precisamos”, explicou.
A AJED garante ter acompanhado com atenção a situação da detenção do jovem guineense que alegadamente ter-se-ia deslocado para roubar gado no Senegal, mas fez as suas investidas sempre em colaboração com seus parceiros da sociedade civil senegalesa. Fontes contatadas pelo jornal O Democrata afirmam que o suposto ladrão já terá sido libertado pelas autoridades senegalesas.
Baciro Mané disse que a sua organização tem a informação da libertação do jovem em causa através de fontes familiares, que confirmaram a libertação do rapaz e que já se encontra na sua aldeia natal, segundo as explicações do dirigente associativo.
Mané disse que desde a criação da AJED, assistiu apenas às entregas de gado roubado na Guiné-Bissau, mas que nunca presenciou uma cerimónia do género no Senegal, fato que evidencia as alegações dos senegaleses em relação aos cidadãos guineenses de serem os únicos que roubam no território senegalês.
A AJED está a trabalhar arduamente nos últimos anos com vista a minimizar essa prática. O Democrata soube que o roubo de gado entre os dois países envolve mais a camada juvenil.
O envolvimento da juventude da Guiné-Bissau, concretamente do setor de Bigene, fez com que a AJED organizasse, no ano passado no período das férias, um torneio de futebol que envolveu 22 tabancas do setor de Bigene. O evento visava desviar a atenção dos jovens que alegadamente podiam pensar em deslocar-se para roubar gado no território nacional ou no Senegal. O torneio ‘Inter tabancas’ decorreu em três localidades do setor de Bigene – Barro, Sambuia e Bigene.
Atualmente, a AJED trabalha num projeto em colaboração com seus parceiros com o objetivo de fomentar o empreendedorismo nos jovens e mulheres, onde as pessoas podem levantar as fichas de requerimento junto dos responsáveis da AJED para preencher e concorrer a um fundo disponível.
“O nosso amanhã depende de como o preparamos hoje. O futuro começa no hoje. O que plantamos é o resultado da nossa colheita no amanhã”, advertiu Baciro Mané, antes de aconselhar os jovens para deixarem o roubo de gado e assalto a mão armada. De seguida fez notar que hoje os jovens têm melhores oportunidades que os seus antepassados, acrescentando que hoje é fácil aprender, “apenas não aprende quem não quer”.
Insistiu no apelo à juventude da zona a se abdicar de atos como roubo de gado, porque podem comprometer as relações entre os dois Estados e dois Povos, lamentando a forma como os guineenses são encarrados pelos senegaleses como sendo todos ‘ladrões’.
“Hoje os guineenses são vistos como ladrões do outro lado da fronteira. Os senegaleses chamam-nos de ladrões. Somos obrigados a andar cabisbaixos quando atravessamos a fronteira, por isso, a AJED repudia o roubo de gado, porque não nos dignifica a todos. Acham que somos todos gatunos com razão, porque são na maioria os jovens da Guiné-Bissau que roubam no Senegal”, sublinha.
ROUBO DE GADO CEIFA VIDAS DE JOVENS GUINEENSES
Roubo de gado ceifa cada vez mais a vida da juventude guineense, concretamente dos setores de Bigene e Bissorã. Na maioria dos casos as vítimas mortais são jovens armados com armas de fogo (Ak 47), com as quais roubam no território nacional e no Senegal.
O Chefe da tabanca de Bigene, Queba Camará, disse à nossa reportagem que o roubo de gado é preocupante em Bigene, apontando o exemplo do grupo de jovens que se deslocou ao Senegal para roubar gado na tabanca de Singha, onde um deles foi ferido. Os outros membros do grupo de malfeitores tentaram resgatar o colega ferido, mas acabaram por abandoná-lo na berma da estrada numa aldeia entre a Guiné-Bissau e o Senegal chamada Faradjantó, onde foi encontrado pelas forças senegalesas na companhia do chefe tradicional da aldeia e foi levado para o Senegal, onde recebeu tratamento médico.
No dia seguinte, outro grupo de jovens guineenses executou um assalto à mão armada no Senegal.
“Aqui não passa uma ou duas semanas sem ouvir ou ver vítimas mortais do assalto na linha da fronteira. Os nossos jovens estão a perder vidas. Às vezes os restos mortais são encaminhados para o centro de saúde de Bigene e os familiares vêm buscar os corpos. Não sei o que é que os nossos jovens pensam, até ao ponto de abraçar essa má vida! Mesmo aqui dentro do setor de Bigene, quando um ladrão assalta uma casa, o melhor é ficar calado e quietinho, se não, ele atira mortalmente. Por isso, os senegaleses acham que todos os guineenses são gatunos. Há ladrões também no lado senegalês que colaboram com os nossos malfeitores”, sustenta Queba Camará.
Camará diz ser impossível um individuo ou grupo deslocar-se para um território alheio roubar dezenas de gado sem ter a colaboração de nativos do país onde o roubo é praticado.
Na última devolução de gado roubado, feito em Bigene pelas autoridades guineenses ao Estado do Senegal e que envolvia 20 vacas, no momento em que as forças de segurança interpelaram os gatunos, tanto o bando como o gado se dispersaram e perdeu-se o controlo de alguns. Foram recuperados apenas 13 bovinos que posteriormente foram devolvidos aos senegaleses, numa cerimónia realizada no setor de Bigene.
AUTORIDADES SENEGALESAS TÊM NOMES DOS GATUNOS GUINEENSES E SEUS COLABORADORES
De acordo com as informações, o jovem ferido no roubo de gado deixou um bom banco de dados às autoridades senegalesas relativamente aos grupos e nome de pessoas que saem da Guiné-Bissau para roubar no Senegal. Também deu nomes dos colaboradores que controlam as vias quando os gatunos entram com o gado roubado para o território guineense. Neste particular, a reportagem do jornal O Democrata soube que um jovem já foi detido pelas autoridades senegalesas, sendo ele um dos alegados colaboradores dos ladrões. A nossa fonte disse que o jovem tido como colaborador foi apanhado ao telefone numa zona isolada pelas forças de segurança senegalesas. Sobre o assunto, o jornal fez contatos sem sucesso para obter outras reações sobre a mesma matéria (o suposto jovem colaborador detido pelos senegaleses), por exemplo, as forças de segurança da Guiné-Bissau e da administração local remeteram-se a silêncio.
As populações da comunidade local desconhecem os nomes retidos pelas autoridades senegalesas, mas acreditam que os senegaleses estarão muito vigilantes em relação aos indivíduos apontados pelo jovem ferido na tabanca de Singha.
O líder tradicional do setor de Bigene aconselha os jovens a se afastarem das práticas que têm a ver com o roubo de gado, apelando aos governantes no sentido de trabalharem para criar emprego para a juventude guineense.
Por outro lado, Queba Camará diz que há muitos jovens que possuem pomares de cajueiros. Na sua visão, se estes jovens explorarem bem a colheita da castanha de caju, podem investir noutra atividade que gera rendimento e poderão garantir a sua sobrevivência, para não ficar totalmente dependente apenas da produção do caju.
“É muito triste ver um jovem morto por causa do roubo. Às vezes não consigo dormir por ter visto aqui ao lado no centro de saúde, quando trazem corpos de jovens mortos nos atos de roubo. Se estivesse presente, mesmo para as pessoas com poucas lágrimas, choraria pelos jovens mortos nestas circunstâncias”, lamenta Queba Camará. A título de exemplo, lembrou-se de um rapaz morto no roubo de gado numa das tabancas do setor de Bigene. O jovem era das aldeias do setor de Bissorã. Os familiares foram buscar o corpo em Bigene, mas não devolveram a maca com a qual transportavam os restos mortais.
AFABU AFIRMA QUE BIGENE ESTÁ TOTALMENTE ABANDONADA EM TERMOS DE SEGURANÇA
O presidente da Associação dos Filhos e Amigos de Bigene Unido (AFABU), Ibo Camará, diz, por sua vez, que o seu setor está aquém das expetativas em termos de segurança. Ou seja, ‘totalmente abandonada em termos de segurança’, acrescentando que Bigene tem graves problemas de roubo de gado.
Apontou a instabilidade “endémica” (na Guiné-Bissau) e a problemática de rebelião em Casamança (no Senegal), como sendo fatores que potenciam a insegurança. Na zona limítrofe existem casas construídas, parte no território senegalês e outra no lado guineense.
Camará diz que além do nível elevado do roubo de gado, o setor de Bigene tem outro problema relativamente à violação do território da Guiné-Bissau, acrescentando que os senegaleses desmatam dentro do espaço guineense a uma distância de mais de um quilometro e fazem suas plantações, uma situação que se regista há muitos anos, sublinhou. Mas com a valorização da castanha de caju o caso cresce ainda mais e sem uma solução à vista.
“Estamos totalmente desprotegidos em relação ao roubo de gado aqui em Bigene. Na verdade, são acontecimentos frequentes aqui ouvir situações de roubos de gado. Antes os ladroes praticavam as suas atividades sem armas de fogo. Se o dono do gado se apercebesse, ao dirigir-se ao ladrão, este fugia e soltava o animal. Agora não. Os larápios andam a luz do dia com as vacas roubadas, porque estão bem armados. As pessoas aqui estão com medo de criar bovinos por causa dos roubos frequentes e a mão armada”, lamentou Ibo Camará.
GUINÉ-BISSAU DEIXA SUA FRONTEIRA VULNERÁVEL AOS ROUBOS
Em relação aos roubos alegadamente praticados pelos senegaleses no território guineense, Ibo Camará disse que pode existir roubos e furtos da parte dos senegaleses dentro do país, mas confessou que até aqui só existem provas dos guineenses que roubam no Senegal, apontando o número elevado de devoluções de vacas roubadas já feitas no setor de Bigene pelas autoridades da Guiné-Bissau ao Estado senegalês. Sublinhou que a Guiné-Bissau abre as suas fronteiras ao roubo e furtos. Apontou o número reduzido ou insuficiente de agentes de defesa e segurança instalados na linha fronteiriça, como fracasso de tudo.
Na visão do presidente de AFABU, o crescente número de roubos a mão armada na zona fez com que muitos criadores de gado no setor de Bigene deixassem de praticar esta atividade para não serem mortos por gatunos. E dedicam-se todos na monocultora de caju.
“Isto porque ninguém vai cortar seus pomares de caju, alguns até podem vender suas vacas para investir todo dinheiro na criação de uma plantação de cajueiros. Recentemente a população senegalesa fez uma reivindicação onde exigiram ao seu Estado para tomar uma medida contra o Estado da Guiné-Bissau, porque os cidadãos senegaleses consideram que o Estado da Guiné-Bissau é que permitiu as ondas de roubo no território senegalês. Os manifestantes ameaçaram fazer uma desobediência civil e tomar medidas caso o Estado não assumir uma posição clara sobre o assunto. Para eles o Estado senegalês passa a pagar cada gado roubado na zona limítrofe”, explica Ibo Camará.
MUITOS GUINEENSES MORTOS NO SENEGAL EM 1986
Camará lembrou ainda o episódio de roubo nos anos 1980, onde foram mortos vários cidadãos guineenses no território senegalês. Os senegaleses tinham recorrido à identificação de uma dada etnia que entenderam que estava na base dos roubos.
Os populares informaram ao nosso repórter que todo o gado roubado no Senegal que atravessam o rio para o lado de Bissorã desaparece de vez.
Ibo lamenta a forma como os guineenses são encarados como sinónimos de roubo, apontando um caso que envolveu um jovem de Bigene, encontrado pelas forças senegalesas numa plantação de caju ao telefone quando vinha das compras no Senegal. Foi detido e levado para prisão no Senegal, mas depois de faltar provas aos senegaleses soltaram-no e voltou ao país. Exigiu ao Estado da Guiné-Bissau que assumisse as suas responsabilidades com o povo guineense.
Ibo Camará lembrou ainda que havia, na era colonial, quartéis no setor de Bigene com diferentes estruturas militares, assinalando que o poder colonial não tinha instalado aquartelamentos militares para todos os ramos militares em Bigene por acaso. Tinham um propósito e acredita que havia e ainda há hoje um grande motivo para isso.
O ativista apontou o número insuficiente de agentes das forças da defesa e segurança, que não têm bons equipamentos, não têm transporte, nem motivação e estão com falta de agentes qualificados. Na sua visão, tudo isso torna ainda aquela zona mais vulnerável em termos de segurança.
O Democrata soube ainda que em caso de um alerta de roubo de gado ou alguma situação que requer uma intervenção, as forças da defesa e segurança recorrem aos particulares para pedir emprestadas motorizadas e combustível que transportam três agentes para os lugares indicados.
A sede setorial não dispõe de um tribunal. Os casos judiciais são resolvidos no tribunal setorial, na seção de Ingoré que fica a 33 quilómetros de Bigene, numa estrada em péssimas condições. Se não for em Ingoré, os casos são levados a Bissorã que também é uma localidade de difícil acesso para os populares de Bigene.
Por: Sene Camará
Foto: SC
Maio de 2018 @ O Democrata
OdemocrataGB
Os números falam por si. As pessoas entrevistas pelo repórter do Jornal O Democrata perderam as contas das vezes que presenciaram devoluções de gado roubado por alegados gatunos guineenses, mas os mesmos interlocutores confessaram aos microfones do repórter que nunca assistiram a uma devolução de gado roubado por senegaleses.
Os populares do setor de Bigene revelaram que os senegaleses acusam os guineenses de serem ladrões tal como os seus governantes. Os senegaleses da zona limítrofe com o país acreditam que todos os guineenses roubam ou furtam, até proferem essas acusações na cara de cidadãos nacionais que frequentam o território senegalês.
O episódio mais recente do roubo de gado envolve um grupo de jovens de uma aldeia nos arredores da sede setorial de Bigene, um caso que culminou na detenção de um jovem do grupo pelas autoridades senegalesas. O rapaz foi atingido a tiro, fato que facilitou a sua detenção pelas forças senegalesas.
Apesar de ninguém ter confirmado pelo menos um caso de roubo de gado pelos senegaleses no território nacional, a maioria dos nossos entrevistados afirma que os senegaleses também entram no espaço territorial guineense para roubar madeira, cibe e canas de bambo, mas o assunto merece pouca atenção das autoridades dos dois países.
Há relatos que ainda apontam para fortes indícios de haver colaboradores senegaleses que facilitam as atividades de roubo de gado aos alegados gatunos da Guiné-Bissau. Os supostos cúmplices recebem ou hospedam os malfeitores, assim como lhes instruem em como fazer o roubo.
O mais estranho aos olhos dos populares é ver os gatunos no território nacional com armas de fogo com as quais praticam roubos a mão armada no outro lado da fronteira, ameaçando a segurança fronteiriça tanto para quem vive no Senegal como para quem vive no país, concretamente no setor de Bigene.
De acordo com as informações, os ladrões roubam quantidades de gado no território senegalês e entram na Guiné-Bissau. Alguns malfeitores atravessam o rio Farim, na localidade de Barro (Porto de Barro), seguindo assim para a região de Oio, setor de Bissorã.
AJED DENUNCIA LUTA PELA POSSE DE TERRA ENTRE SEGALESES E GUINEENSES
A Associação Juvenil para Educação e Desenvolvimento (AJED), sediada em Bigene, denuncia existência de disputas pela posse de terra entre as comunidades limítrofes, entre cidadãos da Guiné-Bissau e do Senegal.
A AJED é uma organização local fundada em meados de 2005. Desde então tem atuado no domínio de pacificação da linha fronteiriça, tendo em conta as contendas vividas frequentemente nessa zona.
AJED atuou em vários projetos destinados às comunidades das zonas limítrofes entre a Guiné-Bissau, a Gâmbia e o Senegal, sempre em sintonia com os seus similares dos respetivos países. Mas nos últimos anos, a AJED está focalizada nos trabalhos ligados à denominada Plataforma das Organizações Locais que Intervêm na Linha Fronteiriça, que congrega 20 organizações dos 3 países mencionados.
O Secretário-geral da AJED, Baciro Mané, afirma que os maiores problemas que a sua organização enfrenta é o fenómeno de roubo de gado, uma das causas dos desentendimentos entre as comunidades dos dois lados da fronteira. Neste particular, Mané lembra de uma situação do roubo de gado no território senegalês alegadamente praticado por guineenses, que causou posteriormente um ambiente de mal-estar. Os senegaleses decidiram criar um Comité de Vigilância da Fronteira, que bloqueou duas vezes a fronteira. Primeiro em 2012, ano da criação da plataforma das organizações fronteiriças e segundo em 2014.
Em ambas as situações, a AJED exerceu com sucesso a sua influência para o desbloqueio da contenda junto dos seus parceiros senegaleses. E as barreiras foram levantadas com a intervenção de autoridades senegalesas.
“Na altura os cidadãos senegaleses sustentaram a decisão de encerrar as fronteiras como a melhor forma de evitar roubos, ou seja, impedir a entrada dos gatunos. Até recorreram na primeira fase antes do fecho de fronteira, à identificação de sotaques étnicos para identificar uma dada etnia que aos olhos dos senegaleses é dos indivíduos que roubam frequentemente no Senegal”, nota o jovem ativista bigenense.
Baciro Mané alertou para uma nova situação que está a ganhar enormes proporções na linha de fronteira, sobretudo na área geográfica onde fica o setor de Bigene. A título de exemplo, na tabanca de Sindina na Guiné-Bissau e na aldeia de Yaran no Senegal, onde 40 cidadãos senegaleses desmataram seus espaços agrícolas até entrarem significativamente dentro do território nacional. Segundo as informações apuradas pelo o repórter de O Democrata, tudo aponta que a situação está a ser analisada entre as organizações que atuam na zona fronteiriça entre os dois países.
A distância ou o intervalo entre os pilares que separam o território guineense e do senegalês, para alguns, está na base das confusões. As pessoas aproveitam o espaço alheio, como aconteceu com as comunidades de Sindina e de Yaran, por desconhecimento ou por negligência. Alguns pomares de cajueiros na zona limítrofe tem uma parte no Senegal outra na Guiné-Bissau.
A AJED assim como seus similares do Senegal não têm poderes de intervir nos assuntos das fronteiras, função que cabe aos Estados senegalês e guineense. Às organizações cabe-lhes apenas apaziguar e sensibilizar as comunidades a adotarem melhores comportamentos para uma convivência sã, para que reine o espírito de boa vizinhança.
OS ATIVISTAS DE BIGENE PEDEM COOPERAÇÃO DAS AUTORIDADES GUINEENSES
A AJED lamenta a pouca abertura das autoridades guineenses, que na visão do Secretário Juvenil para a Educação e Desenvolvimento, devem ser os melhores parceiros da sua organização, sobretudo no domínio do roubo de gado. Na última entrega de gado, que alegadamente teria sido roubado no Senegal por supostos gatunos guineenses, a AJED diz ter-se sentido afastada do processo. Ainda assim, conseguiu apurar que o Estado da Guiné-Bissau devolveu 13 vacas às autoridades senegalesas, fato que contenta esta associação juvenil.
Por outro lado, AJED diz compreender as limitações dos agentes de defesa e segurança colocados no setor, mas acredita que a situação de roubo de gado pode minar a relação entre as comunidades fronteiriças, assim como a relação entre os dois Estados, por isso, tem que ser banida.
“Queremos que as nossas autoridades nos permitam envolvermo-nos na medida das nossas possibilidades, sendo nós uma organização vocacionada na matéria, assim seria bom para nós, para as autoridades e para as duas comunidades dos dois países. Infelizmente, há matérias de exclusiva responsabilidade dos dois governos e ali não conseguimos penetrar mais a fundo para recolher as informações das quais precisamos”, explicou.
A AJED garante ter acompanhado com atenção a situação da detenção do jovem guineense que alegadamente ter-se-ia deslocado para roubar gado no Senegal, mas fez as suas investidas sempre em colaboração com seus parceiros da sociedade civil senegalesa. Fontes contatadas pelo jornal O Democrata afirmam que o suposto ladrão já terá sido libertado pelas autoridades senegalesas.
Baciro Mané disse que a sua organização tem a informação da libertação do jovem em causa através de fontes familiares, que confirmaram a libertação do rapaz e que já se encontra na sua aldeia natal, segundo as explicações do dirigente associativo.
Mané disse que desde a criação da AJED, assistiu apenas às entregas de gado roubado na Guiné-Bissau, mas que nunca presenciou uma cerimónia do género no Senegal, fato que evidencia as alegações dos senegaleses em relação aos cidadãos guineenses de serem os únicos que roubam no território senegalês.
A AJED está a trabalhar arduamente nos últimos anos com vista a minimizar essa prática. O Democrata soube que o roubo de gado entre os dois países envolve mais a camada juvenil.
O envolvimento da juventude da Guiné-Bissau, concretamente do setor de Bigene, fez com que a AJED organizasse, no ano passado no período das férias, um torneio de futebol que envolveu 22 tabancas do setor de Bigene. O evento visava desviar a atenção dos jovens que alegadamente podiam pensar em deslocar-se para roubar gado no território nacional ou no Senegal. O torneio ‘Inter tabancas’ decorreu em três localidades do setor de Bigene – Barro, Sambuia e Bigene.
Atualmente, a AJED trabalha num projeto em colaboração com seus parceiros com o objetivo de fomentar o empreendedorismo nos jovens e mulheres, onde as pessoas podem levantar as fichas de requerimento junto dos responsáveis da AJED para preencher e concorrer a um fundo disponível.
“O nosso amanhã depende de como o preparamos hoje. O futuro começa no hoje. O que plantamos é o resultado da nossa colheita no amanhã”, advertiu Baciro Mané, antes de aconselhar os jovens para deixarem o roubo de gado e assalto a mão armada. De seguida fez notar que hoje os jovens têm melhores oportunidades que os seus antepassados, acrescentando que hoje é fácil aprender, “apenas não aprende quem não quer”.
Insistiu no apelo à juventude da zona a se abdicar de atos como roubo de gado, porque podem comprometer as relações entre os dois Estados e dois Povos, lamentando a forma como os guineenses são encarrados pelos senegaleses como sendo todos ‘ladrões’.
“Hoje os guineenses são vistos como ladrões do outro lado da fronteira. Os senegaleses chamam-nos de ladrões. Somos obrigados a andar cabisbaixos quando atravessamos a fronteira, por isso, a AJED repudia o roubo de gado, porque não nos dignifica a todos. Acham que somos todos gatunos com razão, porque são na maioria os jovens da Guiné-Bissau que roubam no Senegal”, sublinha.
ROUBO DE GADO CEIFA VIDAS DE JOVENS GUINEENSES
Roubo de gado ceifa cada vez mais a vida da juventude guineense, concretamente dos setores de Bigene e Bissorã. Na maioria dos casos as vítimas mortais são jovens armados com armas de fogo (Ak 47), com as quais roubam no território nacional e no Senegal.
O Chefe da tabanca de Bigene, Queba Camará, disse à nossa reportagem que o roubo de gado é preocupante em Bigene, apontando o exemplo do grupo de jovens que se deslocou ao Senegal para roubar gado na tabanca de Singha, onde um deles foi ferido. Os outros membros do grupo de malfeitores tentaram resgatar o colega ferido, mas acabaram por abandoná-lo na berma da estrada numa aldeia entre a Guiné-Bissau e o Senegal chamada Faradjantó, onde foi encontrado pelas forças senegalesas na companhia do chefe tradicional da aldeia e foi levado para o Senegal, onde recebeu tratamento médico.
No dia seguinte, outro grupo de jovens guineenses executou um assalto à mão armada no Senegal.
“Aqui não passa uma ou duas semanas sem ouvir ou ver vítimas mortais do assalto na linha da fronteira. Os nossos jovens estão a perder vidas. Às vezes os restos mortais são encaminhados para o centro de saúde de Bigene e os familiares vêm buscar os corpos. Não sei o que é que os nossos jovens pensam, até ao ponto de abraçar essa má vida! Mesmo aqui dentro do setor de Bigene, quando um ladrão assalta uma casa, o melhor é ficar calado e quietinho, se não, ele atira mortalmente. Por isso, os senegaleses acham que todos os guineenses são gatunos. Há ladrões também no lado senegalês que colaboram com os nossos malfeitores”, sustenta Queba Camará.
Camará diz ser impossível um individuo ou grupo deslocar-se para um território alheio roubar dezenas de gado sem ter a colaboração de nativos do país onde o roubo é praticado.
Na última devolução de gado roubado, feito em Bigene pelas autoridades guineenses ao Estado do Senegal e que envolvia 20 vacas, no momento em que as forças de segurança interpelaram os gatunos, tanto o bando como o gado se dispersaram e perdeu-se o controlo de alguns. Foram recuperados apenas 13 bovinos que posteriormente foram devolvidos aos senegaleses, numa cerimónia realizada no setor de Bigene.
AUTORIDADES SENEGALESAS TÊM NOMES DOS GATUNOS GUINEENSES E SEUS COLABORADORES
De acordo com as informações, o jovem ferido no roubo de gado deixou um bom banco de dados às autoridades senegalesas relativamente aos grupos e nome de pessoas que saem da Guiné-Bissau para roubar no Senegal. Também deu nomes dos colaboradores que controlam as vias quando os gatunos entram com o gado roubado para o território guineense. Neste particular, a reportagem do jornal O Democrata soube que um jovem já foi detido pelas autoridades senegalesas, sendo ele um dos alegados colaboradores dos ladrões. A nossa fonte disse que o jovem tido como colaborador foi apanhado ao telefone numa zona isolada pelas forças de segurança senegalesas. Sobre o assunto, o jornal fez contatos sem sucesso para obter outras reações sobre a mesma matéria (o suposto jovem colaborador detido pelos senegaleses), por exemplo, as forças de segurança da Guiné-Bissau e da administração local remeteram-se a silêncio.
As populações da comunidade local desconhecem os nomes retidos pelas autoridades senegalesas, mas acreditam que os senegaleses estarão muito vigilantes em relação aos indivíduos apontados pelo jovem ferido na tabanca de Singha.
O líder tradicional do setor de Bigene aconselha os jovens a se afastarem das práticas que têm a ver com o roubo de gado, apelando aos governantes no sentido de trabalharem para criar emprego para a juventude guineense.
Por outro lado, Queba Camará diz que há muitos jovens que possuem pomares de cajueiros. Na sua visão, se estes jovens explorarem bem a colheita da castanha de caju, podem investir noutra atividade que gera rendimento e poderão garantir a sua sobrevivência, para não ficar totalmente dependente apenas da produção do caju.
“É muito triste ver um jovem morto por causa do roubo. Às vezes não consigo dormir por ter visto aqui ao lado no centro de saúde, quando trazem corpos de jovens mortos nos atos de roubo. Se estivesse presente, mesmo para as pessoas com poucas lágrimas, choraria pelos jovens mortos nestas circunstâncias”, lamenta Queba Camará. A título de exemplo, lembrou-se de um rapaz morto no roubo de gado numa das tabancas do setor de Bigene. O jovem era das aldeias do setor de Bissorã. Os familiares foram buscar o corpo em Bigene, mas não devolveram a maca com a qual transportavam os restos mortais.
AFABU AFIRMA QUE BIGENE ESTÁ TOTALMENTE ABANDONADA EM TERMOS DE SEGURANÇA
O presidente da Associação dos Filhos e Amigos de Bigene Unido (AFABU), Ibo Camará, diz, por sua vez, que o seu setor está aquém das expetativas em termos de segurança. Ou seja, ‘totalmente abandonada em termos de segurança’, acrescentando que Bigene tem graves problemas de roubo de gado.
Apontou a instabilidade “endémica” (na Guiné-Bissau) e a problemática de rebelião em Casamança (no Senegal), como sendo fatores que potenciam a insegurança. Na zona limítrofe existem casas construídas, parte no território senegalês e outra no lado guineense.
Camará diz que além do nível elevado do roubo de gado, o setor de Bigene tem outro problema relativamente à violação do território da Guiné-Bissau, acrescentando que os senegaleses desmatam dentro do espaço guineense a uma distância de mais de um quilometro e fazem suas plantações, uma situação que se regista há muitos anos, sublinhou. Mas com a valorização da castanha de caju o caso cresce ainda mais e sem uma solução à vista.
“Estamos totalmente desprotegidos em relação ao roubo de gado aqui em Bigene. Na verdade, são acontecimentos frequentes aqui ouvir situações de roubos de gado. Antes os ladroes praticavam as suas atividades sem armas de fogo. Se o dono do gado se apercebesse, ao dirigir-se ao ladrão, este fugia e soltava o animal. Agora não. Os larápios andam a luz do dia com as vacas roubadas, porque estão bem armados. As pessoas aqui estão com medo de criar bovinos por causa dos roubos frequentes e a mão armada”, lamentou Ibo Camará.
GUINÉ-BISSAU DEIXA SUA FRONTEIRA VULNERÁVEL AOS ROUBOS
Em relação aos roubos alegadamente praticados pelos senegaleses no território guineense, Ibo Camará disse que pode existir roubos e furtos da parte dos senegaleses dentro do país, mas confessou que até aqui só existem provas dos guineenses que roubam no Senegal, apontando o número elevado de devoluções de vacas roubadas já feitas no setor de Bigene pelas autoridades da Guiné-Bissau ao Estado senegalês. Sublinhou que a Guiné-Bissau abre as suas fronteiras ao roubo e furtos. Apontou o número reduzido ou insuficiente de agentes de defesa e segurança instalados na linha fronteiriça, como fracasso de tudo.
Na visão do presidente de AFABU, o crescente número de roubos a mão armada na zona fez com que muitos criadores de gado no setor de Bigene deixassem de praticar esta atividade para não serem mortos por gatunos. E dedicam-se todos na monocultora de caju.
“Isto porque ninguém vai cortar seus pomares de caju, alguns até podem vender suas vacas para investir todo dinheiro na criação de uma plantação de cajueiros. Recentemente a população senegalesa fez uma reivindicação onde exigiram ao seu Estado para tomar uma medida contra o Estado da Guiné-Bissau, porque os cidadãos senegaleses consideram que o Estado da Guiné-Bissau é que permitiu as ondas de roubo no território senegalês. Os manifestantes ameaçaram fazer uma desobediência civil e tomar medidas caso o Estado não assumir uma posição clara sobre o assunto. Para eles o Estado senegalês passa a pagar cada gado roubado na zona limítrofe”, explica Ibo Camará.
MUITOS GUINEENSES MORTOS NO SENEGAL EM 1986
Camará lembrou ainda o episódio de roubo nos anos 1980, onde foram mortos vários cidadãos guineenses no território senegalês. Os senegaleses tinham recorrido à identificação de uma dada etnia que entenderam que estava na base dos roubos.
Os populares informaram ao nosso repórter que todo o gado roubado no Senegal que atravessam o rio para o lado de Bissorã desaparece de vez.
Ibo lamenta a forma como os guineenses são encarados como sinónimos de roubo, apontando um caso que envolveu um jovem de Bigene, encontrado pelas forças senegalesas numa plantação de caju ao telefone quando vinha das compras no Senegal. Foi detido e levado para prisão no Senegal, mas depois de faltar provas aos senegaleses soltaram-no e voltou ao país. Exigiu ao Estado da Guiné-Bissau que assumisse as suas responsabilidades com o povo guineense.
Ibo Camará lembrou ainda que havia, na era colonial, quartéis no setor de Bigene com diferentes estruturas militares, assinalando que o poder colonial não tinha instalado aquartelamentos militares para todos os ramos militares em Bigene por acaso. Tinham um propósito e acredita que havia e ainda há hoje um grande motivo para isso.
O ativista apontou o número insuficiente de agentes das forças da defesa e segurança, que não têm bons equipamentos, não têm transporte, nem motivação e estão com falta de agentes qualificados. Na sua visão, tudo isso torna ainda aquela zona mais vulnerável em termos de segurança.
O Democrata soube ainda que em caso de um alerta de roubo de gado ou alguma situação que requer uma intervenção, as forças da defesa e segurança recorrem aos particulares para pedir emprestadas motorizadas e combustível que transportam três agentes para os lugares indicados.
A sede setorial não dispõe de um tribunal. Os casos judiciais são resolvidos no tribunal setorial, na seção de Ingoré que fica a 33 quilómetros de Bigene, numa estrada em péssimas condições. Se não for em Ingoré, os casos são levados a Bissorã que também é uma localidade de difícil acesso para os populares de Bigene.
Por: Sene Camará
Foto: SC
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