Bissau, 29 Mai 18 (ANG) - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considerou segunda-feira de incompreensível a discórdia do Partido da Renovação Social (PRS) sobre a sugestão da impressão do cartão eleitoral no estrangeiro.
O Porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa realizada na capital Bissau, disse que a data marcada para realização das eleições legislativas já está aproximando e que por isso qualquer que seja o meio que possa facilitar a concretização do referido acto eleitoral devia merecer a atenção de todos.
“A impressão do cartão eleitoral no país vai nos custar bastante cara, por isso é que optamos em fazé-la no estrangeiro, porque lá ficará mais barato. Digo isso porque carecemos de meios financeiros para a realização das eleições legislativas e quando as coisas são assim é óbvio que devemos recorrer a via que vai facilitar a situação”, disse João Bernardo Vieira.
Acrescentou que, segundo os três cenários apresentados pelos peritos internacionais que estão a trabalhar com a Comissão Nacional de Eleições, o primeiro pode permitir a impressão interna, mas irá custar cerca de 1.5 milhões de dólares, o segundo também pode permitir a impressão no país mas irá custar 1.3 milhões de dólares e o terceiro permite uma impressão no estrangeiro que será apenas no valor de 200 mil dólares.
“Dos 5 partidos que tem acento parlamentar na Guiné-Bissau apenas o PRS discordou com a possibilidade de impressão de cartão eleitoral no estrangeiro. Não vejamos a razão da desconfiança uma vez que todos os partidos com acento parlamentar vão acompanhar de perto o referido processo”, referiu o porta-voz dos libertadores.
João Bernardo Vieira informou que a comunidade internacional aprova o terceiro cenário que é a impressão do cartão eleitoral fora da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que é a via mais fácil para realização das eleições legislativa na data prevista, 18 de Novembro do corrente ano.
ANG/AALS/ÂC//SG
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