quinta-feira, 12 de março de 2020

Declaração da Alta Representante em nome da União Europeia sobre a situação política na Guiné-Bissau

1. As eleições presidenciais ocorreram na Guiné-Bissau em 24 de novembro e 29 de dezembro de 2019. O processo ainda não foi finalizado e todas as partes devem respeitar o quadro legal e constitucional para resolver a crise pós-eleitoral. As partes devem priorizar o diálogo e abster-se de qualquer ação unilateral que possa exacerbar ainda mais as tensões.

2. A este respeito, é importante que as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau não interfiram no processo e que a Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau, ECOMIB, garanta a segurança das instituições e órgãos do Estado.

3. A União Europeia apoia o papel de mediação da CEDEAO e seus esforços para consultar o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional Eleitoral. Além disso, a UE acolheria vivamente uma missão política de alto nível da CEDEAO em Bissau para ajudar a acelerar os esforços para resolver a crise pós-eleitoral.

Ver o original no site da UE:

Declaration by the High Representative on behalf of the European Union on the political situation in Guinea-Bissau

1. Presidential elections took place in Guinea-Bissau on 24 November and 29 December 2019. The process has yet to be finalised and all sides should respect the legal and constitutional framework to resolve the post electoral crisis. The parties should give priority to dialogue and refrain from any unilateral action that could further exacerbate tensions.

2. In this regard, it is important that Guinea-Bissau’s defence and security forces do not interfere in the process and that ECOWAS Mission in Guinea Bissau, ECOMIB, ensures the security of state institutions and organs.

3. The European Union supports ECOWAS’ mediation role and its efforts to consult with the Supreme Court of Justice and the National Electoral Commission. The EU would furthermore strongly welcome an ECOWAS high-level political mission to Bissau to help speed up efforts to resolve the post electoral crisis.

Contactos para a imprensa
Virginie Battu
Porta-voz para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

 +32 470 18 24 05

Fonte: ONU na Guiné-Bissau

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2 comentários:

  1. A Uniao europeia deve entender que este pais dispoe da sua liberdade por ter a sua constituição e leis que o lege. Nenhum pais pode ser ou ter mais juristas do que a Guine Bissau. Uma coisa é certa, os europeus sao para se alimentarem na Guine issaum sera que a Guine Bissau nao tem a sua FARP activos para assegurar os membros do governo, e aqui inguem foi perseguido ou detido, ha descontentes que estao a fomentar mentiras para comlir a situação do Pais para melhor reinar
    A data limite das forças de ECOMIB esta a culminar, sempre é bom que o pais seja livre da invasao dos estrangeiros armados, permitindo o povo viver de melhor, todo sera assumido pela força nacional de acordo com a constituição da republica. Ponto final

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  2. Que a UE deixe os guineenses em paz, porque ao longo desta situação política ninguém foi perseguido ou amedrontado, felizmente!
    Portanto, os guineenses sabem bem qual é o interesse da UE na Guiné-Bissau, a ser aquela de continuar a explorar a nosso mar, enriquecendo de tal modo, o continente europeu.

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