O Governo da Guiné-Bissau, afirmou hoje que ninguém foi "perseguido, amedrontado ou detido" pelas forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau.
Num comunicado divulgado à imprensa, o governo da Guiné-Bissau lamenta e repudia "informações que têm sido veiculadas pela comunicação social", a dar conta de "atos de intimidação e ameaças contra antigos membros do governo".
"Estas informações são desenquadradas e desajustadas à realidade dos factos, visam tão-somente lançar uma imagem de confusão, de caos e de autoritarismo no país com a finalidade de vitimização pessoal, e a partir destas manobras poluídas, obter ganhos político e diplomáticos", refere-se no comunicado, assinado pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares Mamadu Serifo Jaquité.
O governo reafirma que as "movimentações policiais" ocorridas nos últimos dias "enquadram-se na nova estratégia de criar condições profícuas de segurança no país a todos os cidadãos nacionais e estrangeiros, que culminou com o acantonamento das forças da Ecomib", que devem terminar a missão na Guiné-Bissau até final de março.
No comunicado, Mamadu Serifo Jaquité "tranquiliza a comunidade nacional e internacional", salientando que não há "nenhuma medida" tomada pelo governo para "restringir direitos e liberdades fundamentais dos antigos membros do governo ou qualquer responsável político ou judicial", salientando estar disponível para aumentar a segurança de qualquer cidadão guineense.
O governo apela também à "calma e serenidade" e pede "contenção a todos os atores políticos e sociais".
Por Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário