sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Emissão de títulos de Tesouro rende ao Governo guineense cerca de 15,2 ME

O Governo da Guiné-Bissau arrecadou cerca de 15,2 milhões de euros através da emissão de títulos do Tesouro, numa operação realizada esta semana ao abrigo de uma entidade sub-regional africana, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense.



O Ministério das Finanças guineense, numa nota a que a Lusa teve acesso, informa que a emissão já estava prevista no calendário normal publicado pela Agência UMOA (União Monetária Oeste Africana) Títulos, entidade que regula a emissão de títulos de Tesouro dos oito países que integram a organização, nomeadamente Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.

O empréstimo foi contraído no valor de 10 mil milhões de francos CFA, cerca de 15,2 milhões de euros, a uma taxa de juro de 4,9%, com um período de carência de um ano.

Esta é a segunda vez que o atual Governo guineense, liderado pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, vai ao mercado financeiro sub-regional contrair empréstimo sob emissão de títulos do Tesouro, depois de o ter já feito em setembro, tendo na altura arrecado o mesmo valor.

Na altura e pela ocasião do seu discurso à Nação para assinalar o 46º aniversario da Independência, o Presidente cessante guineense, José Mário Vaz, questionou a opção do Governo em contrair dívidas para o país, lembrando as dificuldades que levaram a perdão da dívida externa à Guiné-Bissau em 2011, no valor de 1,3 mil milhões de dólares.

"É caso para perguntar onde para o dinheiro da Direção-geral das Alfandegas, da Direção-geral de Contribuições e Impostos e fundos autónomos que deveriam entrar diariamente nos cofres de Estado", questionou José Mário Vaz.

O Governo guineense depara-se com dificuldades de tesouraria, encontrando-se, neste momento, vários funcionários públicos com salários em atraso.

MB // LFS

Lusa/Fim




3 comentários:

  1. é uma pergunta interesante.onde vai o dinheiro das alfandigas e de contribuições e impostos? como cidadãos é um diver de chamar a opsição que concentre em controlar o governo do que perder tempo em pedir o emposamento do novo presidente sabendo que há um contencioso no STJ.e o JOMAV deblitou muito a nossa economia com sucesivos governos e sobre a ultima campanhã de castanha de cajú foi desastrosa sendo o proprio presidente como responsavel maximo.não vale apena tapar o sol com peneira vamos dizer as coisa como são.a oposição deve controlar o governo e o governo nas suas ações deve prestar contas.tudo com respeito pela instituições que representam.o governo está para governar e nada mais.Assim sai ganhar a democracia para o bem do povo.

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