sábado, 8 de fevereiro de 2020

GUINÉ-BISSAU: DOMINGOS SIMÕES PEREIRA ACUSA A CEDEAO E A UNIÃO AFRICANA DE INTERFERIREM NOS ASSUNTOS INTERNO DA GUINÉ-BISSAU


O candidato suportado pelo Partido Africana para Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) nas eleições presidenciais acusou hoje (7/2), a União Africana e a Comunidade Económica Dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) de estarem a imiscuir-se nos assuntos internos de Guiné-Bissau.

Acusação vem na sequência da solicitação que a União Africana fez ao candidato Umaru Sissoco Embaló para participar na cimeira dos Chefes de Estados e de Governos sem que o processo eleitoral esteja concluído.

“Queremos ser a CEDEAO e a União Africa todos os dias mas, estas duas organizações foram induzidas ao erro e devem corrigi-las porque a instituição internacional conversam com a soberania nacional através dos órgãos da soberania, não através das outras instituições e o nosso órgão da soberania em activo neste momento é a Assembleia Nacional Popular, o Governo e o Supremo Tribunal da Justiça”, diz para depois salientar que “ quando não conversar com estas instituições, então estás a imiscuir nos assuntos internos da Guiné-Bissau e isso é inaceitável”.

O governo foi dada poder especial de administrar a nação durante o processo eleitoral, “então que assuma as suas responsabilidade e que garante que a voz da população guineense vai ser ouvido na cimeira e ao mesmo tempo que exige aos parceiros e as organizações internacionais que respeitam a nossa constituição”.

“Nós somos parte do pleno direito tanto da União Africana assim como da CEDEAO, mais é bom que eles lembram que nós também somos parte das Nações Unidas. Se a União Africana e a CEDEAO hesitarem a respeitar aquilo que é a soberania nacional da Guiné-Bissau, não vamos hesitar em ir as Nações Unidas para que a nossa voz seja ouvido e que a verdade seja implementada na Guiné-Bissau”, ameaçou o candidato DSP.      

A partir do próximo domingo, capital da Etiópia vai ser a cidade anfitriã, da Cimeira da União Africana que terá como interlocutores perto de quatro dezenas de chefes de Estado e de governo. “Silenciar as armas: criar condições favoráveis ao desenvolvimento em África” é o tema designado para o encontro da organização que agrega 55 países.

Por: Braima Sigá

radiosolmansi

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