O título proposto não tem nada de contraste ou ambiguidade. É, sim, a conclusão resultante do olhar psico-sociológica da mutação política guineense na crise vigente que teimosamente ofusca de que maneira a esperança de um povo, de uma geração.
A maioria dos guineenses e cidadãos estrangeiros atentos à situação do país, independentemente de sensibilidade política que cada um defende, partilham a ideia em como a atual crise é grave, gravíssimo, e os políticos bateram records jamais visto na história desta pátria idealizada por Amílcar Cabral e seus combatentes da liberdade.
Assim, convenhamos que esta crise política é “maldita”, por ser demasiada longa, frustrante. Se o martirizado povo tentou esperar por melhores dias há quarenta anos da independência do jugo colonial e da dependência do PAIGC, neste momento mesmo com sono profundo, sonhar é praticamente uma equação impossível.
O que terá acontecido? Por que é que a crise durou tanto? Nunca terá existido crise desta dimensão? Estaríamos perante uma “boa transição” política, implicando seus custos? Depois da tempestade vem a abonança? As respostas a estas questões podem, sob olhar diferente, ajudar a entender e admitir que, embora pese, estamos a viver uma transição política – bem-vinda na história do país.
O que aconteceu realmente e continua a fustigar o cenário político guineense é devida retirada de alguns figurinos impróprios no jogo e consequente mudança forçada de tática dos restantes atores sócio-políticos. Essa transformação consumiu e tem consumido o tempo (necessário?) e criou novos comportamentos e novos atores.
Sempre existiu crises que seguramente começa ora no seio de camaradas da mesma formação partidária, ora na tática política entre partidos. Porém, resolvia-se geralmente quase que num instante, através de neutralização de adversários (desobedientes, entende-se) por várias formas (física, moral) e/ou ainda através de executores voluntários – os militares, através de golpes, contra-golpes, inventonas, intentonas teoricamente justificadas.
Assim, registamos de boa memória várias crises, graves, mas de curta duração, pintadas e sempre em cada caso, o regime que tirar proveito afigura ao Zé-povinho de Bandim um monstro responsável pela crise.
O surgimento da atual crise política e institucional não é atípico, comparativamente às outras crises registadas na Guiné. Estamos perante uma mudança inesperada, com efeitos de resistência e tentativa de adaptação – “lama kema kau di sukundi ka tem” – a máscara caiu e assistimos felizmente e infelizmente a real demonstração do nível de preparação e bagagem dos nossos políticos.
Neste novo paradigma no contexto político em metamorfose que consideramos de “bendita” transição política no sentido positivo, notamos que a Democracia ganhou alguns pontos bastantes significativos, com a:
– Retirada de militares no jogo político, outrora feitos bombeiros à conveniência de alguns atores políticos;
– Ausência de métodos obscuros de restrição de exercícios cívicos e políticos no interior de uma formação partidária;
– Evolução positiva da liberdade de expressão de cidadãos comuns;
– Fim do monopólio de canais de comunicação/informação e propaganda, graças à multiplicação de canais e democratização de acesso às novas tecnologias de informação e comunicação.
Estes fatores deram um impulso na jovem democracia do país, originando de um lado, a valorização dos poderes judiciais, como elemento fundamental num Estado de direito; por outro lado, o surgimento de movimentos populares que tentam reclamar seus direitos enquanto governados – o povo – elemento incontornável na política, até aqui passivo e conformado.
Com o reposicionamento feliz de atores, oxalá que esta bendita transição política que apanhou os politiqueiros “amontons” surpresos permita a mudança para nova abordagem da Democracia onde o bem comum vai primar. Melhores dias virão!
Por: Redação
odemocratagb.com
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
ALGUMAS QUESTÕES AO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
Por: Fernando Casimiro, via facebook
Sr. Presidente, qual é de facto o seu papel; quais são as suas competências constitucionais, face a tudo o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde que assumiu a chefia do Estado?
A crise política e social é para manter até ao final da legislatura?
Assume que de facto tem cumprido com o seu juramento de tomada de posse, ao abrigo do Artigo 67º da Constituição da República da Guiné-Bissau?
“Juro por minha honra defender a Constituição e as leis, a independência e a unidade nacionais, dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do povo da Guiné-Bissau, cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função para que fui eleito”.
Sr. Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, por que razão apresentou 3 nomes para Primeiro-ministro, quando já tinha um Primeiro-ministro e um Governo em funções ainda que sem a necessária legitimidade parlamentar, consequente da não apresentação e discussão do Programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado, por via do bloqueio da Assembleia Nacional Popular?
Não seria mais sensato insistir no desbloqueio da Assembleia Nacional Popular como forma de viabilizar quer o Parlamento quer o Governo e em resultado disso, pôr-se fim à crise, na sua vertente institucional, que aliás, é a que prejudica o Estado e o Povo?
A Guiné-Bissau e os Guineenses ganharam algo com o Acordo de Conacri, ou voltamos ao ponto de partida com o PAIGC a reivindicar a vitória nas eleições legislativas de 2014 e, por via disso, ter direito a liderar o Governo inclusivo abordado na Mesa Redonda de Conacri?
Voltamos ou não a reavivar a crise com o Acordo de Conacri?
E como pensa, Sr. Presidente da República, resolver o bloqueio na Assembleia Nacional Popular com um Primeiro-ministro de sua escolha, de sua confiança, o que é inconstitucional, mesmo com base no Acordo de Conacri?
Para que serve a Constituição da República, Sr. Presidente?
Para que servem as Leis da República da Guiné-Bissau, Sr. Presidente?
O que representam os Órgãos de Soberania da Guiné-Bissau?
Será que doravante a Organização Política da República da Guiné-Bissau será regulada pela CEDEAO, UNIÃO AFRICANA, ONU ou CPLP?
E no dia que decidirem propor a substituição do Sr. Presidente da República?
É que, por culpa dos actores políticos guineenses, com o Sr. Presidente da República à cabeça, a nossa Constituição deixou de servir para regular a Organização Política do nosso Estado, ao ponto de passarmos a ter que ir ao encontro de políticos e governantes doutros países e esperar por datas pré-anunciadas por este ou aquele, que são Chefes de Estado de outros países e em nome de certas organizações a fim de decidirem o destino da Guiné-Bissau e dos Guineenses...
Lamentável e triste realidade, Sr. Presidente da República, ao que chegamos!
Foi para sermos dirigidos por outros que se lutou arduamente, com tanto sangue derramado, até se conquistar a independência?
Onde está o respeito por todos quantos lutaram (entre mortos e sobreviventes) pela independência da Guiné-Bissau?
Ao longo desta crise, defendi sempre não haver um só culpado, na pessoa do Presidente da República. Reafirmo essa posição, mas não consigo “encaixar” que o Presidente da República continue a cometer erros de palmatória no exercício das suas funções, prejudicando o Estado e o Povo, a exemplo dos demais actores políticos, igualmente partes da crise.
A crise política já vai longe demais, Sr. Presidente da República.
Caso persista o bloqueio no Parlamento e se o Presidente da República não conseguir harmonizar as disputas políticas para o desbloquear (o Acordo de Conacri já se viu que não resultou), terá que assumir as suas responsabilidades face ao realismo de não haver uma alternativa de estabilidade política e governativa até ao final desta legislatura, dissolvendo a Assembleia Nacional Popular (tal como estabelece a Constituição da República para situações de grave crise política) e convocando eleições legislativas antecipadas.
Podemos questionar o que resolveria a realização de eleições legislativas antecipadas; ou quem as financiaria. Creio que todos teriam razão em função dos seus argumentos.
O certo é que os custos e os prejuízos materiais consequentes do bloqueio do Parlamento e da ausência de uma Governação fiscalizada, como tem sido ao longo da crise, põem em causa a sustentabilidade do Estado de Direito e Democrático e reflectem igualmente custos e prejuízos humanos, sociais e económicos avultados.
Mesmo que não haja condições logísticas abrangentes para organizar e realizar eleições legislativas num prazo legal e realista, a dissolução do Parlamento significa automaticamente o seu desbloqueio. Porém, é preciso que quem de direito saiba o que terá que fazer se isso vier a acontecer, para se viabilizar o país. Tenho obviamente as minhas ideias sobre o assunto, mas não faço questão de apresenta-las no momento presente.
Se o Sr. Presidente da República não estiver à altura das suas competências constitucionais, sempre pode renunciar ao seu mandato, de forma livre e consciente, mas por favor, não continue a hipotecar o futuro da Guiné-Bissau, delegando a Chefes de Estado de outros países, bem como Organizações regionais, continentais, mundiais e outras a tomada de decisões soberanas, ou seja, que todo um Povo delegou nos representantes políticos que elegeu, entre o Presidente da República e os Deputados da Nação.
Positiva e construtivamente.
Didinho 07.12.2016
Sr. Presidente, qual é de facto o seu papel; quais são as suas competências constitucionais, face a tudo o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde que assumiu a chefia do Estado?
A crise política e social é para manter até ao final da legislatura?
Assume que de facto tem cumprido com o seu juramento de tomada de posse, ao abrigo do Artigo 67º da Constituição da República da Guiné-Bissau?
“Juro por minha honra defender a Constituição e as leis, a independência e a unidade nacionais, dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do povo da Guiné-Bissau, cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função para que fui eleito”.
Sr. Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, por que razão apresentou 3 nomes para Primeiro-ministro, quando já tinha um Primeiro-ministro e um Governo em funções ainda que sem a necessária legitimidade parlamentar, consequente da não apresentação e discussão do Programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado, por via do bloqueio da Assembleia Nacional Popular?
Não seria mais sensato insistir no desbloqueio da Assembleia Nacional Popular como forma de viabilizar quer o Parlamento quer o Governo e em resultado disso, pôr-se fim à crise, na sua vertente institucional, que aliás, é a que prejudica o Estado e o Povo?
A Guiné-Bissau e os Guineenses ganharam algo com o Acordo de Conacri, ou voltamos ao ponto de partida com o PAIGC a reivindicar a vitória nas eleições legislativas de 2014 e, por via disso, ter direito a liderar o Governo inclusivo abordado na Mesa Redonda de Conacri?
Voltamos ou não a reavivar a crise com o Acordo de Conacri?
E como pensa, Sr. Presidente da República, resolver o bloqueio na Assembleia Nacional Popular com um Primeiro-ministro de sua escolha, de sua confiança, o que é inconstitucional, mesmo com base no Acordo de Conacri?
Para que serve a Constituição da República, Sr. Presidente?
Para que servem as Leis da República da Guiné-Bissau, Sr. Presidente?
O que representam os Órgãos de Soberania da Guiné-Bissau?
Será que doravante a Organização Política da República da Guiné-Bissau será regulada pela CEDEAO, UNIÃO AFRICANA, ONU ou CPLP?
E no dia que decidirem propor a substituição do Sr. Presidente da República?
É que, por culpa dos actores políticos guineenses, com o Sr. Presidente da República à cabeça, a nossa Constituição deixou de servir para regular a Organização Política do nosso Estado, ao ponto de passarmos a ter que ir ao encontro de políticos e governantes doutros países e esperar por datas pré-anunciadas por este ou aquele, que são Chefes de Estado de outros países e em nome de certas organizações a fim de decidirem o destino da Guiné-Bissau e dos Guineenses...
Lamentável e triste realidade, Sr. Presidente da República, ao que chegamos!
Foi para sermos dirigidos por outros que se lutou arduamente, com tanto sangue derramado, até se conquistar a independência?
Onde está o respeito por todos quantos lutaram (entre mortos e sobreviventes) pela independência da Guiné-Bissau?
Ao longo desta crise, defendi sempre não haver um só culpado, na pessoa do Presidente da República. Reafirmo essa posição, mas não consigo “encaixar” que o Presidente da República continue a cometer erros de palmatória no exercício das suas funções, prejudicando o Estado e o Povo, a exemplo dos demais actores políticos, igualmente partes da crise.
A crise política já vai longe demais, Sr. Presidente da República.
Caso persista o bloqueio no Parlamento e se o Presidente da República não conseguir harmonizar as disputas políticas para o desbloquear (o Acordo de Conacri já se viu que não resultou), terá que assumir as suas responsabilidades face ao realismo de não haver uma alternativa de estabilidade política e governativa até ao final desta legislatura, dissolvendo a Assembleia Nacional Popular (tal como estabelece a Constituição da República para situações de grave crise política) e convocando eleições legislativas antecipadas.
Podemos questionar o que resolveria a realização de eleições legislativas antecipadas; ou quem as financiaria. Creio que todos teriam razão em função dos seus argumentos.
O certo é que os custos e os prejuízos materiais consequentes do bloqueio do Parlamento e da ausência de uma Governação fiscalizada, como tem sido ao longo da crise, põem em causa a sustentabilidade do Estado de Direito e Democrático e reflectem igualmente custos e prejuízos humanos, sociais e económicos avultados.
Mesmo que não haja condições logísticas abrangentes para organizar e realizar eleições legislativas num prazo legal e realista, a dissolução do Parlamento significa automaticamente o seu desbloqueio. Porém, é preciso que quem de direito saiba o que terá que fazer se isso vier a acontecer, para se viabilizar o país. Tenho obviamente as minhas ideias sobre o assunto, mas não faço questão de apresenta-las no momento presente.
Se o Sr. Presidente da República não estiver à altura das suas competências constitucionais, sempre pode renunciar ao seu mandato, de forma livre e consciente, mas por favor, não continue a hipotecar o futuro da Guiné-Bissau, delegando a Chefes de Estado de outros países, bem como Organizações regionais, continentais, mundiais e outras a tomada de decisões soberanas, ou seja, que todo um Povo delegou nos representantes políticos que elegeu, entre o Presidente da República e os Deputados da Nação.
Positiva e construtivamente.
Didinho 07.12.2016
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quinta-feira, dezembro 08, 2016
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
População do sul da Guiné-Bissau abandona mutilação genital feminina
A população de 40 aldeias do sul da Guiné-Bissau decidiu publicamente abandonar a prática de Mutilação Genital Feminina (MGF), anunciou hoje Fatumata Djau Baldé, presidente do comité para o abandono de práticas nefastas à saúde da mulher e criança.
Fatumata Baldé, antiga ministra dos negócios Estrangeiros guineense, mostrou-se "feliz e convencida" em como "pouco a pouco" as comunidades começam a perceber que a MGF "é uma prática nociva à saúde da mulher e das raparigas e que não tem nada a ver com a religião".
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança (instituição criada pelo Estado guineense) realçou o simbolismo do anúncio feito pela população das 40 aldeias pelo facto de serem localidades com acentuada presença de costumes islâmicos.
A vila de Quebo, principal posto administrativo da zona onde foi declarado o abandono da prática da mutilação genital feminina, é um conhecido centro de aprendizagem do Alcorão (livro religioso dos muçulmanos) e alguns líderes deste centro têm-se vindo a posicionar contra a lei que criminaliza a prática.
Um líder religioso de Quebo, Rachide Djaló, anunciou publicamente que vai liderar uma campanha de recolha de assinaturas para pedir ao Parlamento que anule a lei que proíbe a MGF, que considera "uma determinação islâmica".
O Parlamento guineense aprovou, em junho de 2011, a lei que criminaliza a prática, mas são raras as autoras da excisão julgadas e condenadas na justiça.
Para Fatumata Baldé, constatar que a população das 40 aldeias da zona de Quebo decidiram voluntariamente largar a prática da excisão significa que "não estão a seguir os líderes religiosos de forma cega", notou.
Até ao final do ano, a presidente do comité acredita que serão cerca de 100 aldeias do interior da Guiné-Bissau a abandonarem a prática, sobretudo por se terem apropriado das campanhas de sensibilização e de informação.
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança diz que a excisão tem vindo a baixar na Guiné-Bissau mas apela para o reforço da vigilância junto da população rural.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 50 por cento das mulheres e raparigas da Guiné-Bissau tenham sido submetidas à prática da excisão.
NAOM
Fatumata Baldé, antiga ministra dos negócios Estrangeiros guineense, mostrou-se "feliz e convencida" em como "pouco a pouco" as comunidades começam a perceber que a MGF "é uma prática nociva à saúde da mulher e das raparigas e que não tem nada a ver com a religião".
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança (instituição criada pelo Estado guineense) realçou o simbolismo do anúncio feito pela população das 40 aldeias pelo facto de serem localidades com acentuada presença de costumes islâmicos.
A vila de Quebo, principal posto administrativo da zona onde foi declarado o abandono da prática da mutilação genital feminina, é um conhecido centro de aprendizagem do Alcorão (livro religioso dos muçulmanos) e alguns líderes deste centro têm-se vindo a posicionar contra a lei que criminaliza a prática.
Um líder religioso de Quebo, Rachide Djaló, anunciou publicamente que vai liderar uma campanha de recolha de assinaturas para pedir ao Parlamento que anule a lei que proíbe a MGF, que considera "uma determinação islâmica".
O Parlamento guineense aprovou, em junho de 2011, a lei que criminaliza a prática, mas são raras as autoras da excisão julgadas e condenadas na justiça.
Para Fatumata Baldé, constatar que a população das 40 aldeias da zona de Quebo decidiram voluntariamente largar a prática da excisão significa que "não estão a seguir os líderes religiosos de forma cega", notou.
Até ao final do ano, a presidente do comité acredita que serão cerca de 100 aldeias do interior da Guiné-Bissau a abandonarem a prática, sobretudo por se terem apropriado das campanhas de sensibilização e de informação.
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança diz que a excisão tem vindo a baixar na Guiné-Bissau mas apela para o reforço da vigilância junto da população rural.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 50 por cento das mulheres e raparigas da Guiné-Bissau tenham sido submetidas à prática da excisão.
NAOM
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR RECEBE UMA DELEGAÇÃO DA UNIOGBIS E SERVIU PARA SE FALAR IGUALMENTE DO ACORDO DE CONAKRY.
O Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá acompanhado dos seus Conselheiros recebeu no seu gabinete uma delegação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau cujo objectivo é o de discutir com a ANP o processo de Revisão Estratégica de Alto Nível que vai avaliar de que forma o UNIOGBIS pode prestar um apoio eficaz ao Governo da Guiné-Bissau e a todas as partes interessadas nos seus esforços para promover a estabilidade política e o desenvolvimento socioeconômico.
Em relação ao Acordo de Conakry Abdel-Fatau Musah, Director da Divisão África ii do Departamento dos Assuntos Políticos da Sede das Nações Unidas, teceu considerações que repõe a verdade dos factos, de quem acompanhou e assistiu às negociações e a assinatura do Acordo de Conakry.
Corroborou com a posição assumida pelo PANP sobre a existência de um nome consensual, mas que deve ser anunciado e confirmado na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo a ter lugar em Abuja no próximo dia 17 de dezembro.
Defendeu a posição assumida pelo Mediador para a necessidade do Governo desenhado pelos Acordos de Bissau e Conakry de só ser formado a partir do dia 17 dezembro.
O Presidente da ANP foi informado pela delegação da UNIOGBIS de que esta missão de alto nível contactará igualmente os partidos políticos, organizações da sociedade civil, líderes religiosos e parceiros de desenvolvimento.
Fonte: António Oscar Barbosa via facebook
Corroborou com a posição assumida pelo PANP sobre a existência de um nome consensual, mas que deve ser anunciado e confirmado na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo a ter lugar em Abuja no próximo dia 17 de dezembro.
Defendeu a posição assumida pelo Mediador para a necessidade do Governo desenhado pelos Acordos de Bissau e Conakry de só ser formado a partir do dia 17 dezembro.
O Presidente da ANP foi informado pela delegação da UNIOGBIS de que esta missão de alto nível contactará igualmente os partidos políticos, organizações da sociedade civil, líderes religiosos e parceiros de desenvolvimento.
Fonte: António Oscar Barbosa via facebook
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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PRESIDENTE DA ANP RECEBE DELEGAÇÃO DA LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS
Esta audiência enquadra-se no âmbito da realização da "Conferência Internacional sobre a situação dos Direitos Humanos na Sub-região com particular enfoque para a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau".
O Presidente da ANP foi convidado a presidir a referida conferência pelo Presidente da Liga Guineense dos direitos humanos, dr. Augusto Mário da Silva, que terá lugar no próximo dia 20 de dezembro Na Plenária da Assembleia Nacional Popular.
Fotos: António Oscar Barbosa
O Presidente da ANP foi convidado a presidir a referida conferência pelo Presidente da Liga Guineense dos direitos humanos, dr. Augusto Mário da Silva, que terá lugar no próximo dia 20 de dezembro Na Plenária da Assembleia Nacional Popular.
Fotos: António Oscar Barbosa
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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UEMOA PRETENDE FACILITAR TROCAS COMERCIAIS ENTRE PAÍSES MEMBROS
Os intervenientes no sector comercial guineense juntaram-se em Bissau, durante esta quarta-feira (07/11), num seminário nacional de informação e de sensibilização efectiva aos utilizadores do certificado de origem via electrónica no espaço da UEMOA
Este certificado de Origem electrónico irá permitir facilitar as trocas comerciais no espaço da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) e constitui uma etapa importante para o levantamento dos documentos alfandegados e comerciais para facilitar as trocas e o programa é conduzido pela comissão da UEMOA em colaboração com a Aliança Africana para o Comercio Electrónico.
Numa entrevista aos jornalistas o director de serviços de inspecção industrial e especialista no certificado de origem da UEMOA, Francisco José Lopes, disse que com a validação deste documento será reduzido drasticamente o tempo de circulação das mercadorias e de fraudes nas fronteiras.
“O maior problema enfrentado pelos nossos empresários são entraves e fraudes nas fronteiras e muitos foram a falência devido a várias situações anómalas que enfrentam nas fronteiras”, adianta.
Segundo Francisco José Lopes, no seu discurso de abertura, durante este encontro os participantes irão produzir um documento que irá permitir planificar a implementação do certificado de Origem no país.
“Aos actores do sector privado queremos proporcionar-lhes a cultura da mudança necessária colocada a disposição da inovação que implica o uso de novas Tecnologia de Informação”, explica.
Este seminário, que conta com a participação do director internacional de aliança Africana para o Comercio Electrónico, está a ser realizado a semelhança de outros seis países pilotos da UEMOA, depois de dois anos de experiencia na sua fase piloto e lançado oficialmente em Abidjan e Dakar, no ano de 2014, que teve a evolução positiva e avaliada no seminário regional em Ouagadougou que teve lugar em Agosto último.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi
Este certificado de Origem electrónico irá permitir facilitar as trocas comerciais no espaço da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) e constitui uma etapa importante para o levantamento dos documentos alfandegados e comerciais para facilitar as trocas e o programa é conduzido pela comissão da UEMOA em colaboração com a Aliança Africana para o Comercio Electrónico.
Numa entrevista aos jornalistas o director de serviços de inspecção industrial e especialista no certificado de origem da UEMOA, Francisco José Lopes, disse que com a validação deste documento será reduzido drasticamente o tempo de circulação das mercadorias e de fraudes nas fronteiras.
“O maior problema enfrentado pelos nossos empresários são entraves e fraudes nas fronteiras e muitos foram a falência devido a várias situações anómalas que enfrentam nas fronteiras”, adianta.
Segundo Francisco José Lopes, no seu discurso de abertura, durante este encontro os participantes irão produzir um documento que irá permitir planificar a implementação do certificado de Origem no país.
“Aos actores do sector privado queremos proporcionar-lhes a cultura da mudança necessária colocada a disposição da inovação que implica o uso de novas Tecnologia de Informação”, explica.
Este seminário, que conta com a participação do director internacional de aliança Africana para o Comercio Electrónico, está a ser realizado a semelhança de outros seis países pilotos da UEMOA, depois de dois anos de experiencia na sua fase piloto e lançado oficialmente em Abidjan e Dakar, no ano de 2014, que teve a evolução positiva e avaliada no seminário regional em Ouagadougou que teve lugar em Agosto último.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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Saúde - Fundo Mundial vai disponibilizar cerca de 40 milhões de dólares para o combate ao sida e tuberculose no país
(ANG) - O Presidente da Comissão de Coordenação Multissectorial para luta contra VIH/sida e Tuberculose disse hoje que a sua organização vai receber do Fundo Mundial um montante de cerca de 38 milhões de dólares para o combate aos referidos endemia no país durante dois anos.
Mamadu Saliu Ba proferiu estas afirmações a margem da Assembleia – Geral da Comissão de Coordenação Multisectorial para a luta contra VIH-Sida e tuberculose.
“Os fundos serão geridos pelas instituições vocacionadas ou que intervém nos três sectores que beneficiarão dos fundos, isto é a Sida, Paludismo e a tuberculose por isso que estamos nesta Assembleia – geral para definirmos as novas estratégias para o ano 2017 “ explicou.
O Presidente da Comissão de Coordenação para luta contra a Sida e tuberculose pediu mais responsabilidade por parte das autoridades sanitárias no que tem a ver com os donativos do Fundo Mundial.
Aquele responsável pediu uma maior controlo do uso de medicamentos nos hospitais, salientando que normalmente os medicamentos são ofertas dos outros povos a Guiné-Bissau, não devem ficar dois ou três meses para serem despachados alegando burocracias o que segundo ele não é corecto uma vez alegar procedimento normal com os produtos oferecidos como se faz com outros com fins lucrativos.
ANG/Rádio Sol Mansi
Mamadu Saliu Ba proferiu estas afirmações a margem da Assembleia – Geral da Comissão de Coordenação Multisectorial para a luta contra VIH-Sida e tuberculose.
“Os fundos serão geridos pelas instituições vocacionadas ou que intervém nos três sectores que beneficiarão dos fundos, isto é a Sida, Paludismo e a tuberculose por isso que estamos nesta Assembleia – geral para definirmos as novas estratégias para o ano 2017 “ explicou.
O Presidente da Comissão de Coordenação para luta contra a Sida e tuberculose pediu mais responsabilidade por parte das autoridades sanitárias no que tem a ver com os donativos do Fundo Mundial.
Aquele responsável pediu uma maior controlo do uso de medicamentos nos hospitais, salientando que normalmente os medicamentos são ofertas dos outros povos a Guiné-Bissau, não devem ficar dois ou três meses para serem despachados alegando burocracias o que segundo ele não é corecto uma vez alegar procedimento normal com os produtos oferecidos como se faz com outros com fins lucrativos.
ANG/Rádio Sol Mansi
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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SISSOCO ABANDONA GABINETE DO CIPRIANO CASSAMÁ NO MEIO DA CONFUSÃO
Esta manhã de terça-feira, o novo Primeiro-mistro, “Umaro Sissoco foi expulso do gabinete do Presidente do Parlamento”.
Em causa, conforme as fontes, está a formação do novo Governo cujo elenco poderá ser conhecido o mais tardar na próxima sexta-feira.
De acordo com as fontes Parlamentares, Umaro Sissoko esteve na Assembleia Nacional Popular, para informar ao Cipriano Cassamá, a sua intensão sobre a formação do seu Governo, cujo elenco seria empossado na sexta-feira.
Cipriano Cassama aconselhou Sissoco para esperar pelo dia 17, data em que o mediador da crise guineense, Presidente Alpha Conde, divulgará o nome da figura de consenso obtido em Conacri, durante as reuniões das mediações.
Os dois titulares dos órgãos de soberania não se entenderam, o facto Resultou-se em confusão e desconsideração mútua, obrigando à intervenção dos guarda-costas de um e do outro lado a tomarem devidas medidas de segurança no local.
Ainda, a fonte avança que, após o Sissoco ter abandonado as instalações do Parlamento, visivelmente editorado e desapontado com aquilo que ouviu e acolheu na ANP, deslocou-se de mediato para o Palácio da Republica, para se informar ao Presidente Mário Vaz do vergonhoso incidente.
Conforme dura a crise politica, assim mesmo sopra o ciclone provocando novos casos insalubres no seio da classe politica.
Notabanca sabe-se que, o novo Governo será mesmo constituído e empossado ainda nesta semana.
Notabanca
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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INCIDENTE NA ANP
UMARO SISSOKO vs CIPRIAS CASSAMA
GENERAL UMARO SISSOKO DEIXOU DE RASTO AO CIPRIAS.
DENTRO DA ANP, CASA DO CIPRIAS..., SISSOKO DETONOU COM O HOMEM..., HUMILHOU AO HOMEM.
AFINAL ESTE NOSSO GENERAL TEM OS COJONES NO SITIO CERTO.
CIPRIAS CASSAMA SEMPRE FOI UM HOMEM VIOLENTO MAS HOJE, ESTA FIGURA DEIXOU DE EXISTIR PERANTE AOS OLHARES DOS QUE PRESENCIARAM.
Fonte: Dokainternacionaldenunciante
GENERAL UMARO SISSOKO DEIXOU DE RASTO AO CIPRIAS.
DENTRO DA ANP, CASA DO CIPRIAS..., SISSOKO DETONOU COM O HOMEM..., HUMILHOU AO HOMEM.
AFINAL ESTE NOSSO GENERAL TEM OS COJONES NO SITIO CERTO.
CIPRIAS CASSAMA SEMPRE FOI UM HOMEM VIOLENTO MAS HOJE, ESTA FIGURA DEIXOU DE EXISTIR PERANTE AOS OLHARES DOS QUE PRESENCIARAM.
Fonte: Dokainternacionaldenunciante
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Cipriano Cassamá e Domingos Simões Pereira OS ASNEIRENTOS
A crise que o país vive hoje é devido ao comportamento irresponsável destes dois senhores que se têm servido da mentira, da intriga, da manipulação, da desinformação, da corrupção, do nepotismo para lograrem os seus inconfessos objectivos.
Vamos por partes.
O senhor Cipriano Cassamá, não é que se lembrou de fazer coisas inéditas! Uma campanha por todo o país que, vulgarmente, foi denominada de Presidência Aberta – uma prerrogativa até aqui reservada exclusivamente ao Presidente da República. Aliás, não se conhece, em todo o mundo, igual precedente. Durante essas paródias, o senhor “Engenheiro”delapidou o erário público, mentiu, intoxicou as populações… enfim, banalizou as funções de titulares de órgãos da soberania.
Nessa empreitada, o senhor “Engenheiro sem Diploma” teve cobertura e acompanhamento político e financeiro do senhor Domingos Simões Pereira, na qualidade de Primeiro-Ministro.
Qual era a razão de tamanha cumplicidade e de tanto investimento?
Desacreditar e derrubar o Presidente JOMAV.
Porquê?
Que cada um tire as suas ilações.
Outra asneira: o senhor “Engenheiro sem diploma” reuniu na ANP partidos políticos com e sem assento parlamentar, para garantir, de pés juntos, que, se o seu cúmplice, Domingos Simões Pereira, caísse de manhã, JOMAV cairia à tarde.
Bom, o Domingos caiu e, cerca de um ano e meio depois, o senhor Cipriano ainda não cumpriu a sua promessa. Isso talvez porque o Decreto Presidencial que derrubou o seu cúmplice não saiu de manhã, mas à noite.
Uma terceira asneira: numa visita a Luanda, o senhor Cipriano, numa atitude de autêntica fanfarronice, pediu, publicamente, desculpas a Angola, afirmando fazê-lo em nome do Estado e de todo o povo da Guiné-Bissau. Mandatado por quem? Ou terá simplesmente – mais uma vez – usurpado competências alheias?
A mãe de todas as asneiras: o senhor Cipriano, no seu jeito “engenhoso”, lembrou-se de promover um debate no hemiciclo da ANP – casa do povo! – uma sessão parlamentar com direito a cobertura directa e integral da Rádio Nacional e da Televisão Nacional durante mais de doze horas! Finalidade: insultar o Chefe de Estado.
Agora vamos para episódios mais recentes.
Para demonstrar que a enormidade das suas asneiras não tem limites, eis que surge o “Episodio Conacri” – oportunidade para mais uma hiper-asneira!
Em Outubro deste ano, o senhor Cipriano foi, enquanto Presidente da ANP – portanto, na condição de parte no conflito – co-signatário do Acordo de Conacri para a saída da crise na Guiné-Bissau. Importa sublinhar que o senhor Cipriano Cassamá não foi a Conacri em representação do Estado da Guiné-Bissau. Foi em representação da ANP enquanto parte do conflito. Tanto assim é que, na ocasião, apresentou um candidato, Mário Cabral, para o cargo de Primeiro-Ministro. Assim sendo, o senhor “Engenheiro” não pode pretender agora estar acima das outras partes, afirmando estar a agir na qualidade do mais alto dignitário do país a rubricar o acordo. O senhor Cipriano é parte, ponto final parágrafo.
Agora mais recentemente, o senhor Cipriano disse ter encetado demarches – e tudo indica que a mando de Domingos Simões Pereira – para esclarecer junto do Mediador as diferentes interpretações do Acordo de Conacri, fundamentalmente no tocante à nomeação do Primeiro-Ministro. Disse que escreveu uma carta ao Mediador, Presidente Alpha Conde, e, seguramente pressionado, como sempre, pelo senhor Domingos, deslocou-se a Conacri sem esperar pela resposta da sua missiva. Acompanhado de três colaboradores seus, o senhor Cipriano fez essa viagem com a finalidade de trazer um hipotético relatório da mediação. A verdade é que o homem regressou a Bissau de mãos a abanar. Sem relatório, sem acta nem desata. Mas voltou com um recado. Um humilhante recado. O Presidente Alpha Conde disse-lhe, diplomaticamente, que esse assunto será tratado na próxima cimeira da CEDEAO. Por outras palavras: rapaz, tu não és um Chefe de Estado. Portanto, este assunto está acima da tua alçada. Vai ser tratado entre Chefes de Estado. Podes voltar à procedência.
E não é que o nosso rapaz volta todo inflamado como quem acaba de prestar serviços relevantes à Pátria! Que pequenez! Que humilhação! Por favor, senhor “Engenheiro SEM diploma”, poupe-nos.
Agora, o seu cúmplice, o senhor Domingos Simões Pereira.
Este Fala-Barato e Senhor-Sabe-Tudo é um caso paradigmático de quem o poder subiu à cabeça.
Fruto de circunstância e sem nenhum capital político, chegou à liderança do maior partido do país, o PAIGC. Também ele engenheiro, serviu-se de toda a engenharia e engenhocas para ludibriar e depois trair toda a gente: fê-lo, em primeiro lugar, com o senhor Carlos Gomes Júnior, cujo apoio foi determinante para atingir a liderança do partido. Quando se sentiu forte, logo na primeira oportunidade, descartou-o, dizendo que o seu apoio não era relevante.
Agora, ele e os seus seguidores, culpam o Congresso de Cacheu pelo caos que se apoderou do PAIGC. É verdade que o Congresso de Cacheu tem algo a ver com a actual situação do Partido, mas não na perspectiva em que abordam a questão. A situação tem a ver com os remendos, os “tchapa-tchapa” feitos durante o Congresso.
Em Cacheu, o senhor Domingos Simões Pereira candidatou-se a Secretário-Geral, na perspectiva de encabeçar a lista do Partido nas legislativas. Mas, como a sua proposta de revisão dos Estatutos não conseguiu a maioria necessária para adaptar a lei aos seus propósitos, desistiu dessa candidatura e subiu a parada para a presidência do partido.
Acto contínuo, foi accionada a estratégia de “tchapa-tchapa”, em que seis candidaturas, com propostas totalmente diferentes, se fundiram para apoiar Domingos Simões Pereira, contra a candidatura de Braima Camará.
Como ficou hoje essa aliança? Porque é que o PAIGC perdeu deputados nas legislativas de 2014? Porque é que senhor Domingos estabeleceu alianças e formou um Governo de Coligação sem o necessário aval dos órgãos do Partido? Como é que a direcção do senhor Domingos trata hoje os Combatentes da Liberdade da Pátria? Qual é a verdadeira intenção do senhor Domingos Simões Pereira em relação ao PAIGC? O senhor Domingos Simões Pereira está ao serviço de quem?
Não perca os próximos capítulos.
Postado por Maudo Balde
Vamos por partes.
O senhor Cipriano Cassamá, não é que se lembrou de fazer coisas inéditas! Uma campanha por todo o país que, vulgarmente, foi denominada de Presidência Aberta – uma prerrogativa até aqui reservada exclusivamente ao Presidente da República. Aliás, não se conhece, em todo o mundo, igual precedente. Durante essas paródias, o senhor “Engenheiro”delapidou o erário público, mentiu, intoxicou as populações… enfim, banalizou as funções de titulares de órgãos da soberania.
Nessa empreitada, o senhor “Engenheiro sem Diploma” teve cobertura e acompanhamento político e financeiro do senhor Domingos Simões Pereira, na qualidade de Primeiro-Ministro.
Qual era a razão de tamanha cumplicidade e de tanto investimento?
Desacreditar e derrubar o Presidente JOMAV.
Porquê?
Que cada um tire as suas ilações.
Outra asneira: o senhor “Engenheiro sem diploma” reuniu na ANP partidos políticos com e sem assento parlamentar, para garantir, de pés juntos, que, se o seu cúmplice, Domingos Simões Pereira, caísse de manhã, JOMAV cairia à tarde.
Bom, o Domingos caiu e, cerca de um ano e meio depois, o senhor Cipriano ainda não cumpriu a sua promessa. Isso talvez porque o Decreto Presidencial que derrubou o seu cúmplice não saiu de manhã, mas à noite.
Uma terceira asneira: numa visita a Luanda, o senhor Cipriano, numa atitude de autêntica fanfarronice, pediu, publicamente, desculpas a Angola, afirmando fazê-lo em nome do Estado e de todo o povo da Guiné-Bissau. Mandatado por quem? Ou terá simplesmente – mais uma vez – usurpado competências alheias?
A mãe de todas as asneiras: o senhor Cipriano, no seu jeito “engenhoso”, lembrou-se de promover um debate no hemiciclo da ANP – casa do povo! – uma sessão parlamentar com direito a cobertura directa e integral da Rádio Nacional e da Televisão Nacional durante mais de doze horas! Finalidade: insultar o Chefe de Estado.
Agora vamos para episódios mais recentes.
Para demonstrar que a enormidade das suas asneiras não tem limites, eis que surge o “Episodio Conacri” – oportunidade para mais uma hiper-asneira!
Em Outubro deste ano, o senhor Cipriano foi, enquanto Presidente da ANP – portanto, na condição de parte no conflito – co-signatário do Acordo de Conacri para a saída da crise na Guiné-Bissau. Importa sublinhar que o senhor Cipriano Cassamá não foi a Conacri em representação do Estado da Guiné-Bissau. Foi em representação da ANP enquanto parte do conflito. Tanto assim é que, na ocasião, apresentou um candidato, Mário Cabral, para o cargo de Primeiro-Ministro. Assim sendo, o senhor “Engenheiro” não pode pretender agora estar acima das outras partes, afirmando estar a agir na qualidade do mais alto dignitário do país a rubricar o acordo. O senhor Cipriano é parte, ponto final parágrafo.
Agora mais recentemente, o senhor Cipriano disse ter encetado demarches – e tudo indica que a mando de Domingos Simões Pereira – para esclarecer junto do Mediador as diferentes interpretações do Acordo de Conacri, fundamentalmente no tocante à nomeação do Primeiro-Ministro. Disse que escreveu uma carta ao Mediador, Presidente Alpha Conde, e, seguramente pressionado, como sempre, pelo senhor Domingos, deslocou-se a Conacri sem esperar pela resposta da sua missiva. Acompanhado de três colaboradores seus, o senhor Cipriano fez essa viagem com a finalidade de trazer um hipotético relatório da mediação. A verdade é que o homem regressou a Bissau de mãos a abanar. Sem relatório, sem acta nem desata. Mas voltou com um recado. Um humilhante recado. O Presidente Alpha Conde disse-lhe, diplomaticamente, que esse assunto será tratado na próxima cimeira da CEDEAO. Por outras palavras: rapaz, tu não és um Chefe de Estado. Portanto, este assunto está acima da tua alçada. Vai ser tratado entre Chefes de Estado. Podes voltar à procedência.
E não é que o nosso rapaz volta todo inflamado como quem acaba de prestar serviços relevantes à Pátria! Que pequenez! Que humilhação! Por favor, senhor “Engenheiro SEM diploma”, poupe-nos.
Agora, o seu cúmplice, o senhor Domingos Simões Pereira.
Este Fala-Barato e Senhor-Sabe-Tudo é um caso paradigmático de quem o poder subiu à cabeça.
Fruto de circunstância e sem nenhum capital político, chegou à liderança do maior partido do país, o PAIGC. Também ele engenheiro, serviu-se de toda a engenharia e engenhocas para ludibriar e depois trair toda a gente: fê-lo, em primeiro lugar, com o senhor Carlos Gomes Júnior, cujo apoio foi determinante para atingir a liderança do partido. Quando se sentiu forte, logo na primeira oportunidade, descartou-o, dizendo que o seu apoio não era relevante.
Agora, ele e os seus seguidores, culpam o Congresso de Cacheu pelo caos que se apoderou do PAIGC. É verdade que o Congresso de Cacheu tem algo a ver com a actual situação do Partido, mas não na perspectiva em que abordam a questão. A situação tem a ver com os remendos, os “tchapa-tchapa” feitos durante o Congresso.
Em Cacheu, o senhor Domingos Simões Pereira candidatou-se a Secretário-Geral, na perspectiva de encabeçar a lista do Partido nas legislativas. Mas, como a sua proposta de revisão dos Estatutos não conseguiu a maioria necessária para adaptar a lei aos seus propósitos, desistiu dessa candidatura e subiu a parada para a presidência do partido.
Acto contínuo, foi accionada a estratégia de “tchapa-tchapa”, em que seis candidaturas, com propostas totalmente diferentes, se fundiram para apoiar Domingos Simões Pereira, contra a candidatura de Braima Camará.
Como ficou hoje essa aliança? Porque é que o PAIGC perdeu deputados nas legislativas de 2014? Porque é que senhor Domingos estabeleceu alianças e formou um Governo de Coligação sem o necessário aval dos órgãos do Partido? Como é que a direcção do senhor Domingos trata hoje os Combatentes da Liberdade da Pátria? Qual é a verdadeira intenção do senhor Domingos Simões Pereira em relação ao PAIGC? O senhor Domingos Simões Pereira está ao serviço de quem?
Não perca os próximos capítulos.
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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Futebol/2ª Jornada/ UDIB assume liderança do Campeonato Nacional
(ANG) – A União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB), assumiu a liderança do Campeonato Nacional de Futebol com seis pontos ao derrotar a sua congénere de Portos de Bissau por 3-1, no jogo referente a segunda jornada da prova maior do desporto guineense.
O.FC Canchungo que anteriormente liderava o campeonato com três pontos foi derrotado por 2-0 pela turma de São-Domingos, abrindo assim o caminho para UDIB liderar a prova.
Os restantes encontros ditaram os seguintes resultados: FC de Pelundo recebeu e derrotou em casa por 1-0 o FC de Mavegro, Sporting Clube de Bafatá também bateu em casa por 2-0 as Estrelas de Cantanhez, Bula FC empatou a 0-0 em casa com os Balantas de Mansoa.
Entretanto serão conhecidos nos próximos dias a data da realização dos dois jogos em atraso, que porá frente a frente o Sport Bissau Benfica e Sporting Clube de Guiné-Bissau.
O referido encontro foi adiado devido ao facto de a maioria dos jogadores desses dois clubes se encontrar ao serviço da selecao nacional de sub-23 que esteve no torneio da UEMOA que decorreu no Togo.
Para a terceira Jornada, estão previstos os seguintes esncontros,.a Estrela de Cantanhez- Sport Bissau e Benfica, Sporting Clube de Bafatá - FC de Mavegro, FC de Canchungo-FC de Pelundo, São Domingos-Sporting Clube da Guine-Bissau, Nuno Tristão de Bula – Os Lagartos de Bambadinca, e o FC de Portos de Bissau-FC de Cuntum.
De acordo com a Federação Nacional de Futebol guineense, o Campeonato da 2ª divisão terá o seu início no próximo fim-de-semana.
ANG/LLA/SG
O.FC Canchungo que anteriormente liderava o campeonato com três pontos foi derrotado por 2-0 pela turma de São-Domingos, abrindo assim o caminho para UDIB liderar a prova.
Os restantes encontros ditaram os seguintes resultados: FC de Pelundo recebeu e derrotou em casa por 1-0 o FC de Mavegro, Sporting Clube de Bafatá também bateu em casa por 2-0 as Estrelas de Cantanhez, Bula FC empatou a 0-0 em casa com os Balantas de Mansoa.
Entretanto serão conhecidos nos próximos dias a data da realização dos dois jogos em atraso, que porá frente a frente o Sport Bissau Benfica e Sporting Clube de Guiné-Bissau.
O referido encontro foi adiado devido ao facto de a maioria dos jogadores desses dois clubes se encontrar ao serviço da selecao nacional de sub-23 que esteve no torneio da UEMOA que decorreu no Togo.
Para a terceira Jornada, estão previstos os seguintes esncontros,.a Estrela de Cantanhez- Sport Bissau e Benfica, Sporting Clube de Bafatá - FC de Mavegro, FC de Canchungo-FC de Pelundo, São Domingos-Sporting Clube da Guine-Bissau, Nuno Tristão de Bula – Os Lagartos de Bambadinca, e o FC de Portos de Bissau-FC de Cuntum.
De acordo com a Federação Nacional de Futebol guineense, o Campeonato da 2ª divisão terá o seu início no próximo fim-de-semana.
ANG/LLA/SG
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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O Presidente da República, José Mário Vaz pediu esta segunda-feira, 5 de Dezembro 2016, a nova Rede de Mulheres Mediadoras para não se tornar numa “caixa de ressonância” de sensibilidades político-partidárias.
De acordo com o Chefe de Estado, a nobre atividade da reconciliação exige dos seus promotores espírito limpo como forma de contribuir para a superação de “traumas e apaziguamento de tenções e recalcamentos” que têm vindo a atormentar o percurso histórico dos guineenses.
Falando na cerimônia do lançamento da Rede das Mulheres Mediadoras, uma iniciativa largamente patrocinada pelo gabinete da ONU no país, José Mário Vaz explicou que o problema da Guiné-Bissau prende-se com aquilo que considera de um “sistema instalado” ao longo de muitos anos e que não tem deixado o país crescer e desenvolver-se, promovendo assim uma participação desigual de mulheres e homens nas esferas de tomada de decisões.
“As mulheres guineenses desempenharam sempre um papel importante, a começar na luta pela libertação nacional, que tinha como uma das suas premissas, a existência de uma sociedade livre equitativa, justa e solidária. Para que essa nobre missão de mediação tenha sucesso que todos nós almejamos é indispensável a total independência, isenção e imparcialidade”, notou.
Chefe de Estado guineense advertiu ainda que para realmente quebrar a barreira da desigualdade social e expandir a participação das mulheres no processo de tomada de decisões políticas é crucial combater o sistema instalado e alimentado pela corrupção que tem como principais manifestações a “delapidação do dinheiro dos contribuintes, o uso de cargos públicos para fins pessoais ou de grupos”.
Falando na cerimônia do lançamento da Rede das Mulheres Mediadoras, uma iniciativa largamente patrocinada pelo gabinete da ONU no país, José Mário Vaz explicou que o problema da Guiné-Bissau prende-se com aquilo que considera de um “sistema instalado” ao longo de muitos anos e que não tem deixado o país crescer e desenvolver-se, promovendo assim uma participação desigual de mulheres e homens nas esferas de tomada de decisões.
“As mulheres guineenses desempenharam sempre um papel importante, a começar na luta pela libertação nacional, que tinha como uma das suas premissas, a existência de uma sociedade livre equitativa, justa e solidária. Para que essa nobre missão de mediação tenha sucesso que todos nós almejamos é indispensável a total independência, isenção e imparcialidade”, notou.
Chefe de Estado guineense advertiu ainda que para realmente quebrar a barreira da desigualdade social e expandir a participação das mulheres no processo de tomada de decisões políticas é crucial combater o sistema instalado e alimentado pela corrupção que tem como principais manifestações a “delapidação do dinheiro dos contribuintes, o uso de cargos públicos para fins pessoais ou de grupos”.
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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ANP - declaração do presidente
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
Assembleia Nacional Popular
Gabinete do Presidente da ANP
Declarações à Imprensa do Presidente da ANP após a sua visita de trabalho à Guiné-Conakry.
Boa noite e muito obrigado senhoras e senhores jornalistas pela vossa presença.
Como sabem desloquei-me, com uma importante delegação da ANP, composta por mim, Califa Seidi, Líder da Bancada Parlamentar do PAIGC, meu Diretor de Gabinete e Conselheiro Político, com único objetivo de ajudar a esclarecer em definitivo a polêmica instalada a volta da existência ou não de um nome consensual, retido em Conacri, no âmbito do Acordo rubricado nessa cidade capital, para o cargo de Primeiro-ministro.
Esta deslocação tem subjacente, reafirmo, na minha qualidade de mais alto dignatário do país que assinou este acordo e por saber que a sua não implementação a contento de todas as partes poderá acarretar mais um bloqueio na ANP, instituição que dirijo, não visa desautorizar ninguém, tão só tentar salvar ainda este acordo que classifico de positivo para a saída definitiva da crise instalada há bastante tempo no país.
O encontro com o Presidente Alpha Condé foi bastante clarividente, que me permite afirmar que se tivermos paciência e vontade política, apesar de cenário atual, podemos encontrar uma solução que permita implementação, com a participação de todos, neste acordo. No entanto, há uma certeza que vos garanto. A CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre o Relatório final do Mediador da crise. O Presidente Alpha Condé fá-lo-á oportunamente, durante a Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO, a ter lugar em Abuja, no próximo dia 17 de dezembro. Tudo mais será pura especulação.
Por isso, vai a minha mensagem de serenidade e mais uma vez paciência aos guineenses, onde quer que se encontrem. Quero apelar aos políticos para abandonarmos as nossas pretensões pessoais e de grupos e implicarmo-nos no resgate e na implementação, de mãos dadas, deste acordo, para assim, permitir que caminhemos juntos na estabilidade, paz e tranquilidade, pois a Guiné-Bissau vale mais do que todos nós juntos.
Peço imensa desculpa por não poder avançar com mais detalhes relativos a esta nossa consulta feita ao Mediador da CEDEAO para a crise guineense, na medida em que no fórum próprio os resultados das negociações de Conakry serão apresentadas aos Chefes de Estado da CEDEAO, e só depois poderão ser tornados públicos. O que quer dizer que só depois do dia 17 de dezembro, a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, a realizar-se em Abuja, tornar-se-á pública a posição expressa pelo mediador no nosso encontro.
Publicada por António Aly Silva
Assembleia Nacional Popular
Gabinete do Presidente da ANP
Declarações à Imprensa do Presidente da ANP após a sua visita de trabalho à Guiné-Conakry.
Boa noite e muito obrigado senhoras e senhores jornalistas pela vossa presença.
Como sabem desloquei-me, com uma importante delegação da ANP, composta por mim, Califa Seidi, Líder da Bancada Parlamentar do PAIGC, meu Diretor de Gabinete e Conselheiro Político, com único objetivo de ajudar a esclarecer em definitivo a polêmica instalada a volta da existência ou não de um nome consensual, retido em Conacri, no âmbito do Acordo rubricado nessa cidade capital, para o cargo de Primeiro-ministro.
Esta deslocação tem subjacente, reafirmo, na minha qualidade de mais alto dignatário do país que assinou este acordo e por saber que a sua não implementação a contento de todas as partes poderá acarretar mais um bloqueio na ANP, instituição que dirijo, não visa desautorizar ninguém, tão só tentar salvar ainda este acordo que classifico de positivo para a saída definitiva da crise instalada há bastante tempo no país.
O encontro com o Presidente Alpha Condé foi bastante clarividente, que me permite afirmar que se tivermos paciência e vontade política, apesar de cenário atual, podemos encontrar uma solução que permita implementação, com a participação de todos, neste acordo. No entanto, há uma certeza que vos garanto. A CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre o Relatório final do Mediador da crise. O Presidente Alpha Condé fá-lo-á oportunamente, durante a Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO, a ter lugar em Abuja, no próximo dia 17 de dezembro. Tudo mais será pura especulação.
Por isso, vai a minha mensagem de serenidade e mais uma vez paciência aos guineenses, onde quer que se encontrem. Quero apelar aos políticos para abandonarmos as nossas pretensões pessoais e de grupos e implicarmo-nos no resgate e na implementação, de mãos dadas, deste acordo, para assim, permitir que caminhemos juntos na estabilidade, paz e tranquilidade, pois a Guiné-Bissau vale mais do que todos nós juntos.
Peço imensa desculpa por não poder avançar com mais detalhes relativos a esta nossa consulta feita ao Mediador da CEDEAO para a crise guineense, na medida em que no fórum próprio os resultados das negociações de Conakry serão apresentadas aos Chefes de Estado da CEDEAO, e só depois poderão ser tornados públicos. O que quer dizer que só depois do dia 17 de dezembro, a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, a realizar-se em Abuja, tornar-se-á pública a posição expressa pelo mediador no nosso encontro.
Publicada por António Aly Silva
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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Fórum Nacional de Justiça da Guiné-Bissau debate riscos do radicalismo
A prevenção do radicalismo vai ser um dos temas em foco nos três dias de debates do Fórum Nacional de Justiça da Guiné-Bissau, que decorre a partir de hoje e até sexta-feira na sede do Governo na capital do país.
"As sessões a serem ministradas durante o fórum dedicam-se sobretudo à justiça criminal, à prevenção do radicalismo, à justiça militar e à reforma penitenciária, bem como à avaliação do Documento Estratégico sobre o Sector Penitenciário (2016-2020)", anunciou a organização, a cargo das Nações Unidas e do governo.
Apesar de já ter havido várias tentativas para reformar o setor na última década, nenhuma resultou devido à instabilidade política no país.
Só no último ano e meio o país já conheceu quatro governos, aguardando-se a nomeação de um quinto executivo.
Numa avaliação feita em outubro de 2015, a ONU concluiu que a Justiça na Guiné-Bissau "não chega às pessoas" e que o setor está numa situação "grave".
A Resolução 2267 do Conselho de Segurança, que rege o mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, estabelece a justiça criminal como um dos domínios prioritários para a consecução da estabilidade política e da paz duradoura.
Neste quadro, o Fórum Nacional de Justiça junta os profissionais do setor, especialistas e principais parceiros internacionais.
LFO // PJA
Lusa/fim
"As sessões a serem ministradas durante o fórum dedicam-se sobretudo à justiça criminal, à prevenção do radicalismo, à justiça militar e à reforma penitenciária, bem como à avaliação do Documento Estratégico sobre o Sector Penitenciário (2016-2020)", anunciou a organização, a cargo das Nações Unidas e do governo.
Apesar de já ter havido várias tentativas para reformar o setor na última década, nenhuma resultou devido à instabilidade política no país.
Só no último ano e meio o país já conheceu quatro governos, aguardando-se a nomeação de um quinto executivo.
Numa avaliação feita em outubro de 2015, a ONU concluiu que a Justiça na Guiné-Bissau "não chega às pessoas" e que o setor está numa situação "grave".
A Resolução 2267 do Conselho de Segurança, que rege o mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, estabelece a justiça criminal como um dos domínios prioritários para a consecução da estabilidade política e da paz duradoura.
Neste quadro, o Fórum Nacional de Justiça junta os profissionais do setor, especialistas e principais parceiros internacionais.
LFO // PJA
Lusa/fim
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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Donald Trump adora alimentação saudável. Ou... não
Os hábitos alimentares do futuro presidente dos EUA não parecem muito recomendáveis
A avaliar pelo que as objetivas das câmaras têm captado, o novo presidente dos EUA não parece ser grande fã de fruta, legumes ou outros alimentos saudáveis...Ler mais
Donald Trump adora alimentação saudável. Ou então, não! - Os hábitos alimentares do futuro presidente dos EUA não parecem muito recomendáveis © Getty Images |
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR RECEBE COORDENADOR DA AGENCIA TURCA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (TIKA).
O Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá recebeu Tiver Dermir, Coordenador da TIKA, na companhia do Secretário Geral da ANP, Dr. José Carlos Rodrigues da Fonseca, do Director de Gabinete, dr. Ansumane Sanhá e do Conselheiro Político e Diplomático, Óscar Barbosa "Cancan".
Na ocasião o Coordenador da TIKA encontrava-se acompanhado pelo Cônsul Honorário da Turquia na Guiné-Bissau, Agnelo Regalla Lima Gomes.
Durante o encontro foram relançados e aprofundados alguns aspectos relacionados com a cooperação bilateral entre a ANP e a TIKA.
Durante esta visita o Coordenador da TIKA fez um entrega de um importante lote de materiais doados pelo Governo da Turquia através da sua Agência de Cooperação internacional à ANP.
Fonte: António Oscar Barbosa Ver mais fotos
Na ocasião o Coordenador da TIKA encontrava-se acompanhado pelo Cônsul Honorário da Turquia na Guiné-Bissau, Agnelo Regalla Lima Gomes.
Durante o encontro foram relançados e aprofundados alguns aspectos relacionados com a cooperação bilateral entre a ANP e a TIKA.
Durante esta visita o Coordenador da TIKA fez um entrega de um importante lote de materiais doados pelo Governo da Turquia através da sua Agência de Cooperação internacional à ANP.
ACTO DE ENTREGA DOS MATERIAIS DOADOS PELA TIKA À ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR NA PRESENÇA DO ENG. CIPRIANO CASSAMÁ, PRESIDENTE DA ANP E DOS SEUS PRINCIPAIS CONSELHEIROS. |
Fonte: António Oscar Barbosa Ver mais fotos
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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As Mentiras de Cipriano Cassamá vs Estratégias falhadas de DSP
Eng.º Cipriano Cassamá, Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau tem sido “menino de mandadu” de outro Eng.º nesta caso, Domingos Simões Pereira, Presidente do seu Partido PAIGC, quem não quer perder por nada o controle de poder político e económico na Guiné-Bissau.
Só o Eng.º Cipriano Cassamá e o DEUS sabem o que DSP deu ao rapaz para estar a portar desta forma que envergonha a própria nação Guineense. A estratégia dos dois visam apenas retardar o processo e aguardar pelos 60 dias depois da nomeação de General Umaro El Mocktar Sissoko Embalo e mudar de discurso em como o programa de governo não fora aprovado pelo parlamento, alegando a ilegalidade. Cipriano Cassamá ouviu através de ALPHA KONDE em Conacri que a Guiné-Bissau é um soberano e o Presidente da Republica José Mário Vaz, tem a liberdade escolher o primeiro-ministro de acordo com o aguardado de Conacry.
O assunto da nomeação de novo primeiro-ministro está encerrado e o pais e o resto de mundo podem conhecer os restantes membros de governo ainda esta semana e o PAIGC corre riscos de ficar de fora devido a persistência de DSP e contra vontade dos órgãos de partido. Paulo Gomes, conselheiro de ALPHA KONDE Paulo Gomes, colega de DSP no PCD, candidato que o líder do PAIGC apoiou nas últimas eleições que nem segunda volta chegou é conselheiro de ALPHA KONDE, tem sido ele a dar falsas esperanças a DSP e na verdade a linguagem da CEDEAO é única sobre a matéria.
O que a Presidente da Libéria disse e a mesma coisa que o Presidente da Comissão da CEDEAO revelou na sua carta que endereçou ao Presidente da Republica e é a mesma coisa que KONDE revelou a Cipriano Cassamá na presença de Califa Seidi e António Óscar Barbosa.
Gabu Sara
Só o Eng.º Cipriano Cassamá e o DEUS sabem o que DSP deu ao rapaz para estar a portar desta forma que envergonha a própria nação Guineense. A estratégia dos dois visam apenas retardar o processo e aguardar pelos 60 dias depois da nomeação de General Umaro El Mocktar Sissoko Embalo e mudar de discurso em como o programa de governo não fora aprovado pelo parlamento, alegando a ilegalidade. Cipriano Cassamá ouviu através de ALPHA KONDE em Conacri que a Guiné-Bissau é um soberano e o Presidente da Republica José Mário Vaz, tem a liberdade escolher o primeiro-ministro de acordo com o aguardado de Conacry.
O assunto da nomeação de novo primeiro-ministro está encerrado e o pais e o resto de mundo podem conhecer os restantes membros de governo ainda esta semana e o PAIGC corre riscos de ficar de fora devido a persistência de DSP e contra vontade dos órgãos de partido. Paulo Gomes, conselheiro de ALPHA KONDE Paulo Gomes, colega de DSP no PCD, candidato que o líder do PAIGC apoiou nas últimas eleições que nem segunda volta chegou é conselheiro de ALPHA KONDE, tem sido ele a dar falsas esperanças a DSP e na verdade a linguagem da CEDEAO é única sobre a matéria.
O que a Presidente da Libéria disse e a mesma coisa que o Presidente da Comissão da CEDEAO revelou na sua carta que endereçou ao Presidente da Republica e é a mesma coisa que KONDE revelou a Cipriano Cassamá na presença de Califa Seidi e António Óscar Barbosa.
Gabu Sara
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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CEDEAO DEVE ANUNCIAR PM DE CONSENSO PARA A GUINÉ-BISSAU NO DIA 17
Uma autêntica palhaçada! Se a própria CEDEAO já veio a público dizer que concorda com a nomeação do novo primeiro-ministro, Umaru el Moktar Sissokó Embaló (Ver Noticia), e declarou o seu total apoio, porquê e para quê anunciar o nome de Primeiro-ministro no dia 17? Vimos o tal acordo de Conacri, no qual, não constava nenhum nome dos três propostos, entre os quais, Mamadu Fadia, Augusto Olivais e Umaro Sissokó, como figura de consenso. DSP Show, qual é o próximo capítulo?
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deverá anunciar o nome de figura de consenso escolhida para primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no dia 17, disse hoje o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
O responsável deslocou-se no fim de semana à Guiné-Conacri para se avistar com o Presidente daquele país, Alpha Condé, mediador da crise política na Guiné-Bissau, mandatado pela CEDEAO.
Cipriano Cassamá disse hoje aos jornalistas, à chegada ao aeroporto de Bissau, ter recebido a garantia de que, no dia 17, o nome da figura escolhida será anunciada na cimeira de chefes de Estado da organização sub-regional a ter lugar na Nigéria.
O presidente do parlamento disse ter ficado esclarecido sobre o Acordo de Conacri e em relação ao nome da figura de consenso escolhida para ser primeiro-ministro guineense.
"A CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre o relatório final do mediador da crise. O presidente Alpha Conde, mediador, fá-lo-á oportunamente durante a cimeira de chefes de Estado a ter lugar em Abuja, no dia 17 de dezembro. Tudo o mais será pura especulação", disse Cipriano Cassamá.
O nome da figura que teria sido escolhida para liderar o governo guineense tem gerado controvérsia no país, tendo o chefe de Estado decidido nomear o general na reserva Umaro Sissoco Embaló, de 44 anos, líder do executivo.
Três dos cinco partidos representados no parlamento guineense (PAIGC, PCD e UM) rejeitaram o nome de Umaro Sissoco Embaló, que dizem não ter sido o escolhido à luz do Acordo de Conacri, e recusam-se a integrar o seu executivo.
Sissoco Embaló ainda não formou o seu governo.
O presidente do parlamento guineense pediu paciência aos atores políticos do país até o dia 17 deste mês para que se saiba de forma oficial qual a posição a ser adotada pela CEDEAO, organização que tenta conciliar as partes desavindas na Guiné-Bissau.
MB // MAG
Lusa/Fim
Publicada por Bambaram di Padida
Sobre o mesmo assunto
CEDEAO vai anunciar nome do primeiro-ministro da Guiné-Bissau no dia 17
Anúncio será feito na cimeira de Abuja.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai anunciar o nome do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no dia 17.
A informação foi avançada pelo presidente da Assembleia Nacional Popular no regresso de uma deslocação à Guiné-Conacri, onde se encontrou com o Presidente daquele país e mediador da CEDEAO na crise guineense...Ler mais
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deverá anunciar o nome de figura de consenso escolhida para primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no dia 17, disse hoje o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
O responsável deslocou-se no fim de semana à Guiné-Conacri para se avistar com o Presidente daquele país, Alpha Condé, mediador da crise política na Guiné-Bissau, mandatado pela CEDEAO.
Cipriano Cassamá disse hoje aos jornalistas, à chegada ao aeroporto de Bissau, ter recebido a garantia de que, no dia 17, o nome da figura escolhida será anunciada na cimeira de chefes de Estado da organização sub-regional a ter lugar na Nigéria.
O presidente do parlamento disse ter ficado esclarecido sobre o Acordo de Conacri e em relação ao nome da figura de consenso escolhida para ser primeiro-ministro guineense.
"A CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre o relatório final do mediador da crise. O presidente Alpha Conde, mediador, fá-lo-á oportunamente durante a cimeira de chefes de Estado a ter lugar em Abuja, no dia 17 de dezembro. Tudo o mais será pura especulação", disse Cipriano Cassamá.
O nome da figura que teria sido escolhida para liderar o governo guineense tem gerado controvérsia no país, tendo o chefe de Estado decidido nomear o general na reserva Umaro Sissoco Embaló, de 44 anos, líder do executivo.
Três dos cinco partidos representados no parlamento guineense (PAIGC, PCD e UM) rejeitaram o nome de Umaro Sissoco Embaló, que dizem não ter sido o escolhido à luz do Acordo de Conacri, e recusam-se a integrar o seu executivo.
Sissoco Embaló ainda não formou o seu governo.
O presidente do parlamento guineense pediu paciência aos atores políticos do país até o dia 17 deste mês para que se saiba de forma oficial qual a posição a ser adotada pela CEDEAO, organização que tenta conciliar as partes desavindas na Guiné-Bissau.
MB // MAG
Lusa/Fim
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Sobre o mesmo assunto
CEDEAO vai anunciar nome do primeiro-ministro da Guiné-Bissau no dia 17
Anúncio será feito na cimeira de Abuja.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai anunciar o nome do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no dia 17.
A informação foi avançada pelo presidente da Assembleia Nacional Popular no regresso de uma deslocação à Guiné-Conacri, onde se encontrou com o Presidente daquele país e mediador da CEDEAO na crise guineense...Ler mais
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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JOMAV EXORTA REDE DE MULHERES MEDIADORAS PARA NÃO SE TORNAR “CAIXA DE RESSONÂNCIA” DE POLÍTICOS
O Presidente da República, José Mário Vaz pediu esta segunda-feira, 5 de Dezembro 2016, a nova Rede de Mulheres Mediadoras para não se tornar numa “caixa de ressonância” de sensibilidades político-partidárias.
De acordo com o Chefe de Estado, a nobre atividade da reconciliação exige dos seus promotores espírito limpo como forma de contribuir para a superação de “traumas e apaziguamento de tenções e recalcamentos” que têm vindo a atormentar o percurso histórico dos guineenses.
Falando na cerimônia do lançamento da Rede das Mulheres Mediadoras, uma iniciativa largamente patrocinada pelo gabinete da ONU no país, José Mário Vaz explicou que o problema da Guiné-Bissau prende-se com aquilo que considera de um “sistema instalado” ao longo de muitos anos e que não tem deixado o país crescer e desenvolver-se, promovendo assim uma participação desigual de mulheres e homens nas esferas de tomada de decisões.
“As mulheres guineenses desempenharam sempre um papel importante, a começar na luta pela libertação nacional, que tinha como uma das suas premissas, a existência de uma sociedade livre equitativa, justa e solidária. Para que essa nobre missão de mediação tenha sucesso que todos nós almejamos é indispensável a total independência, isenção e imparcialidade”, notou.
Chefe de Estado guineense advertiu ainda que para realmente quebrar a barreira da desigualdade social e expandir a participação das mulheres no processo de tomada de decisões políticas é crucial combater o sistema instalado e alimentado pela corrupção que tem como principais manifestações a “delapidação do dinheiro dos contribuintes, o uso de cargos públicos para fins pessoais ou de grupos”.
Para a Ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Maria Evarista de Sousa, a criação da rede das mulheres mediadoras, traduz uma etapa importante na luta pela promoção da igualdade de gênero, sobretudo a participação das mulheres na mediação, gestão e resolução de conflitos.
“A porta da entrada para solução inovadora e desenvolvimento sustentável, passa necessariamente pelo investimento das mulheres e dos homens comprometidos nos ideais da paz, só progresso e do bem-estar social”, assegurou.
O Representante do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Modibo Touré, disse não ter dúvidas de que a construção da estabilidade na Guiné-Bissau emergirá do seu povo e que “sementes como esta iniciativa, plantadas com vitalidade e vigor, serão um aspecto importante da nova narrativa para o país”.
Modibo Touré adiantou ainda que esta iniciativa está em conformidade com os princípios cardinais das Nações Unidas nos processos de paz inclusivos e sublinha a importância do papel das mulheres na construção da paz e na transformação de conflitos.
A Presidente da Rede das Mulheres Mediadoras, Maria de Conceição Fernandes Ferreira, explicou que o lançamento da rede escreve-se na concretização de ações visando à criação de condições que permitam viabilizar o envolvimento das mulheres guineenses, carregadas de potencialidades, cujo concurso é imprescindível nos processos de prevenção, gestão e resolução de conflitos.
De recordar que em 2014, o UNIOGBIS financiou um longo processo de capacitação das mulheres em todo o território nacional em matéria de mediação, gestão e resolução de conflitos que culminou com a formação de formadoras de mais de 200 pessoas maioritariamente mulheres.
Por: Aguinaldo Ampa
odemocratagb.com
Publicada por Bambaram di Padida
De acordo com o Chefe de Estado, a nobre atividade da reconciliação exige dos seus promotores espírito limpo como forma de contribuir para a superação de “traumas e apaziguamento de tenções e recalcamentos” que têm vindo a atormentar o percurso histórico dos guineenses.
Falando na cerimônia do lançamento da Rede das Mulheres Mediadoras, uma iniciativa largamente patrocinada pelo gabinete da ONU no país, José Mário Vaz explicou que o problema da Guiné-Bissau prende-se com aquilo que considera de um “sistema instalado” ao longo de muitos anos e que não tem deixado o país crescer e desenvolver-se, promovendo assim uma participação desigual de mulheres e homens nas esferas de tomada de decisões.
“As mulheres guineenses desempenharam sempre um papel importante, a começar na luta pela libertação nacional, que tinha como uma das suas premissas, a existência de uma sociedade livre equitativa, justa e solidária. Para que essa nobre missão de mediação tenha sucesso que todos nós almejamos é indispensável a total independência, isenção e imparcialidade”, notou.
Chefe de Estado guineense advertiu ainda que para realmente quebrar a barreira da desigualdade social e expandir a participação das mulheres no processo de tomada de decisões políticas é crucial combater o sistema instalado e alimentado pela corrupção que tem como principais manifestações a “delapidação do dinheiro dos contribuintes, o uso de cargos públicos para fins pessoais ou de grupos”.
Para a Ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Maria Evarista de Sousa, a criação da rede das mulheres mediadoras, traduz uma etapa importante na luta pela promoção da igualdade de gênero, sobretudo a participação das mulheres na mediação, gestão e resolução de conflitos.
“A porta da entrada para solução inovadora e desenvolvimento sustentável, passa necessariamente pelo investimento das mulheres e dos homens comprometidos nos ideais da paz, só progresso e do bem-estar social”, assegurou.
O Representante do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Modibo Touré, disse não ter dúvidas de que a construção da estabilidade na Guiné-Bissau emergirá do seu povo e que “sementes como esta iniciativa, plantadas com vitalidade e vigor, serão um aspecto importante da nova narrativa para o país”.
Modibo Touré adiantou ainda que esta iniciativa está em conformidade com os princípios cardinais das Nações Unidas nos processos de paz inclusivos e sublinha a importância do papel das mulheres na construção da paz e na transformação de conflitos.
A Presidente da Rede das Mulheres Mediadoras, Maria de Conceição Fernandes Ferreira, explicou que o lançamento da rede escreve-se na concretização de ações visando à criação de condições que permitam viabilizar o envolvimento das mulheres guineenses, carregadas de potencialidades, cujo concurso é imprescindível nos processos de prevenção, gestão e resolução de conflitos.
De recordar que em 2014, o UNIOGBIS financiou um longo processo de capacitação das mulheres em todo o território nacional em matéria de mediação, gestão e resolução de conflitos que culminou com a formação de formadoras de mais de 200 pessoas maioritariamente mulheres.
Por: Aguinaldo Ampa
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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Cipriano Cassamá volta fazer das suas.
Foi uma autêntica palhaçada e da gestão danosa quando este Sr. viaja até Conacri para inventar que o nome do primeiro ministro seria conhecido no relatório da CEDEAO na cimeira que se segue.
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terça-feira, dezembro 06, 2016
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Guiné-Bissau com 11 casos de microcefalia por Zika, Dengue e Chicungunha
A Guiné-Bissau registou 11 casos de microcefalia em recém-nascidos desde o início do ano provocados pelos vírus Zika, Dengue e Chicungunha, anunciou hoje o diretor do Instituto Nacional de Saúde do país, Plácido Cardoso.
"Houve mais de 30 casos enviados para análise e dos 19 já concluídos há 11 confirmados, alguns devido a Zika, outros devido a Dengue e Chicungunha", referiu aquele responsável aos jornalistas.
As análises foram feitas pelo Instituto Nacional de Serologia da Dinamarca e pelo Instituto de Medicina Tropical da Bélgica.
Os casos são provenientes das ilhas Bijagós, Gabu, Bafatá e da capital, Bissau.
Plácido Cardoso aconselhou à limpeza das zonas em redor das habitações como a melhor forma de prevenir a infeção por vírus que são transportados por mosquitos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a 18 de novembro que o vírus Zika, associado a graves anomalias cerebrais em recém-nascidos, deixou de ser uma "emergência de saúde pública" a nível mundial.
"O vírus Zika continua a ser um problema extremamente importante a longo prazo, mas já não é uma emergência de saúde pública de alcance mundial", declarou o presidente do comité de urgência da OMS sobre o Zika.
NAOM
"Houve mais de 30 casos enviados para análise e dos 19 já concluídos há 11 confirmados, alguns devido a Zika, outros devido a Dengue e Chicungunha", referiu aquele responsável aos jornalistas.
As análises foram feitas pelo Instituto Nacional de Serologia da Dinamarca e pelo Instituto de Medicina Tropical da Bélgica.
Os casos são provenientes das ilhas Bijagós, Gabu, Bafatá e da capital, Bissau.
Plácido Cardoso aconselhou à limpeza das zonas em redor das habitações como a melhor forma de prevenir a infeção por vírus que são transportados por mosquitos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a 18 de novembro que o vírus Zika, associado a graves anomalias cerebrais em recém-nascidos, deixou de ser uma "emergência de saúde pública" a nível mundial.
"O vírus Zika continua a ser um problema extremamente importante a longo prazo, mas já não é uma emergência de saúde pública de alcance mundial", declarou o presidente do comité de urgência da OMS sobre o Zika.
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segunda-feira, dezembro 05, 2016
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Acordo de Conacri
Alpha Condé, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense vai divulgar na próxima cimeira da CEDEAO a decorrer em Abuja, Nigéria, no dia 17 do mês em curso, o nome da figura de consenso retido nas reuniões de mediação em Conacri, disse hoje Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento guineense.
Cassamá disse aos jornalistas no aeroporto de Bissau que a CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nomeaçãode novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Fontes fidedignas contactadas pela Rádio Jovem, (MENTIRA) afirmam que Alpha Condé vai anunciar Augusto Olivais como nome de consenso retido em Conacri para ser nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
O líder do Parlamento manteve reuniões de trabalho com Condé, em Conacri, com o propósito de esclarecer dúvidas relativamente ao consenso sobre a figura para liderar novo Governo Inclusivo e de Consenso.
Fonte: Braima Darame Rádio Jovem
Cassamá disse aos jornalistas no aeroporto de Bissau que a CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nomeaçãode novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Fontes fidedignas contactadas pela Rádio Jovem, (MENTIRA) afirmam que Alpha Condé vai anunciar Augusto Olivais como nome de consenso retido em Conacri para ser nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
O líder do Parlamento manteve reuniões de trabalho com Condé, em Conacri, com o propósito de esclarecer dúvidas relativamente ao consenso sobre a figura para liderar novo Governo Inclusivo e de Consenso.
Fonte: Braima Darame Rádio Jovem
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segunda-feira, dezembro 05, 2016
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CRISE POLÍTICA ???
O presidente da ANP, Cipriano Cassama, regressou hoje a Bissau e disse que, no próximo dia 17, em Abuja/Nigéria, o presidente da Guiné-Conacry, revelará quem foi o escolhido para primeiro-ministro da Guiné-Bissau. AAS
Publicada por António Aly Silva
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Publicada por António Aly Silva
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4 de dezembro de 2016
ÚLTIMA HORA - O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, vai apresentar esta segunda-feira, em nome de Alpha Condé, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense, o relatório das reuniões de mediação com os signatários do acordo da CEDEAO decorridas naquele país.
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segunda-feira, dezembro 05, 2016
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Cubanos viram as costas durante funeral de Fidel
Uma imagem que repercutiu nas redes sociais e que tem sido ignorada pela grande imprensa nacional, mostra um protesto de cubanos que viraram as costas durante a passagem do féretro de Fidel Castro.
A imagem foi registrada no último sábado (03), em Santiago de Cuba, na chegada do féretro que levava a urna com as cinzas do ditador. De acordo com o El País, o protesto foi organizado pela oposição. “Todos os funerais de tiranos são muito parecidos, é só olhar um pouco a história”, escreveu o ativista José Daniel Ferrer, da Unión Nacional Patriótica de Cuba. “A imprensa oficial diz que há pouca gente na rua porque as pessoas estão reclusas em sua dor.
A verdade é que existe medo, muito medo”, disse por sua vez a jornalista crítica Yoani Sánchez, diretora do jornal digital 14 y medio.
ilisp.org
A imagem foi registrada no último sábado (03), em Santiago de Cuba, na chegada do féretro que levava a urna com as cinzas do ditador. De acordo com o El País, o protesto foi organizado pela oposição. “Todos os funerais de tiranos são muito parecidos, é só olhar um pouco a história”, escreveu o ativista José Daniel Ferrer, da Unión Nacional Patriótica de Cuba. “A imprensa oficial diz que há pouca gente na rua porque as pessoas estão reclusas em sua dor.
A verdade é que existe medo, muito medo”, disse por sua vez a jornalista crítica Yoani Sánchez, diretora do jornal digital 14 y medio.
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segunda-feira, dezembro 05, 2016
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Tribunal da Gâmbia ordena libertação de 19 opositores
Um tribunal de recurso da Gâmbia ordenou a libertação de 19 opositores detidos durante uma manifestação pacífica por reformas políticas, dias depois da derrota eleitoral do presidente Yahya Jammeh (na imagem), há 22 anos no poder.
O tribunal, presidido pelo juiz A.O. Adogoke, ordenou a libertação do destacado dirigente da oposição Ousainou Darboe, do Partido Democrático Unido, e de 18 outros opositores, detidos em abril e condenados a três anos de prisão.
Ao ouvirem a decisão, os opositores cantaram o hino na sala de audiências.
O juiz presidente do tribunal de recurso, A.O. Adogoke, precisou que os detidos serão libertados sob fiança, à responsabilidade de terceiros e estarão proibidos de sair do país.
Darboe é apoiante de Adama Barrow, que na quinta-feira passada venceu as presidenciais, prometendo libertar todos os presos políticos e apelando a todos os que se exilaram que regressem e ajudem a reconstruir o pequeno país da África ocidental.
Organizações de direitos humanos acusam Jammeh de detenção e assassínio de opositores.
NAOM
O tribunal, presidido pelo juiz A.O. Adogoke, ordenou a libertação do destacado dirigente da oposição Ousainou Darboe, do Partido Democrático Unido, e de 18 outros opositores, detidos em abril e condenados a três anos de prisão.
Ao ouvirem a decisão, os opositores cantaram o hino na sala de audiências.
O juiz presidente do tribunal de recurso, A.O. Adogoke, precisou que os detidos serão libertados sob fiança, à responsabilidade de terceiros e estarão proibidos de sair do país.
Darboe é apoiante de Adama Barrow, que na quinta-feira passada venceu as presidenciais, prometendo libertar todos os presos políticos e apelando a todos os que se exilaram que regressem e ajudem a reconstruir o pequeno país da África ocidental.
Organizações de direitos humanos acusam Jammeh de detenção e assassínio de opositores.
NAOM
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segunda-feira, dezembro 05, 2016
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