© Ruslan Kaniuka / Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
POR LUSA 31/08/23
A Ucrânia testou hoje com êxito um míssil desenvolvido pela indústria militar do país, anunciou o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa ucraniano, Oleksiy Danilov.
"Os testes foram bem-sucedidos, a sua utilização é eficaz", disse Danilov nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.
Danilov ilustrou a mensagem com um vídeo do lançamento de um míssil que disse ter sido desenvolvido pela indústria militar ucraniana.
"O programa de mísseis do Presidente ucraniano em ação", escreveu o conselheiro de segurança de Volodymyr Zelensky.
A Ucrânia redobrou esforços para desenvolver armas de longo alcance que lhe permitam atacar alvos em território russo, dado estar limitada à utilização de armamento fornecido pelos aliados ocidentais em território ucraniano.
Danylov disse na semana passada que Kyiv tinha utilizado um míssil recém-desenvolvido na Ucrânia no ataque a uma base militar da Crimeia, no qual destruiu um sistema de mísseis antiaéreos russo S-400.
A Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014, a que juntou as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia já depois de ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Na mensagem divulgada hoje, Danilov deixou também um aviso à Federação Russa.
"Sevastopol aguarda. Kamchatka aguarda. Kronstadt espera", escreveu, referindo-se às localizações da principal base da frota russa do Mar Negro, da base de submarinos da Frota do Pacífico e de uma das bases da Frota do Báltico, respetivamente.
As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
Além de armamento, os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido apoio financeiro a Kyiv para manter o país em funcionamento apesar da guerra.
Os aliados de Kyiv também decretaram sanções contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O número oficial de baixas civis e militares do conflito é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.
Sem comentários:
Enviar um comentário