O ministro das Finanças reafirmou, esta quinta-feira, que o governo não tem dívida salarial com os sindicatos dos sectores de Saúde e da Educação.
A confirmação feita durante uma conferência de imprensa realizada pelo titular da pasta das Finanças para reagir a projectada greve dos centrais sindicais do país.
João Aladje Fadia diz que todas as dívidas apresentadas pelos ministérios da Saúde e da educação em relação aos atrasados salarias foram pagas e lamenta como assunto voltou a ser encarrado pelos sindicatos.
“Quanto às dívidas, nós ´ministério das finanças` a lista que recebemos aqui do ministério da educação e do ministério de saúde em termos de atrasados cumprimos até é mais” referiu o ministro das Finanças.
Em projecção da terceira vaga de greve do SINETSA, o ministro das finanças pede a calma para pensar nas pessoas que estão a sofrer.
“Eu vejo esta situação estou muito triste porque no momento em que uma pessoa que jurou salvar as vidas recebe as condições de trabalhos que não tinha e ver que ele está mais capacitada para salvar as vidas, ali que recusa trabalhar é triste”, lamenta Fadia.
Em relação a denúncia do sindicato de saúde de que houve bloqueio de salários aos seus associados por parte do governo do mês do Outubro, Aladje Fadia justifica que “salario é calculado com base mensal, por exemplo já processamos o salario de mês de Outubro e que foram pagos mas o mês não venceu ainda”.
“Quando houve a greve devemos aguardar o final do mês para que o ministério referente a área envia as faltas a serem descontados”, sustenta o titular da pasta das Finanças.
O ministro das Finanças, João Aladje Fadia, admite resolver a situação dos atrasados na função pública para que o país saia das encíclicas greves que tem afectado.
Por: Marcelino Iambi
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