A Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ) exigiu a abertura das negociações por parte do executivo com as organizações sindicais para acabar com as constantes ondas de greves sobretudo no sector do ensino público.
A exigência da organização juvenil tornada publica, esta quinta-feira (12/2), para reagir as sucessivas ondas de greve na função pública que afecta o sector educativo.
No entender do Seco Duarte Nhaga, presidente da RENAJ, o executivo não está a dialogar com os sindicatos para pôr fim as constantes paralisações no sector.
“ O governo não está a dialogar de forma sintonizada com os sindicatos, e parece que há uma guerra fria entre as partes, daí que a RENAJ se posiciona para dizer ao executivo o seguinte: primeiro, exigimos ao governo que se dialogue com as organizações sindicais para colocar acima da mesa todas as grandes questões que os sindicatos estão a reclamar, que até aqui, no nosso entender, o governo não cumpriu a cem porcento de forma efectiva, e a partir daí se vejam em conjunto qual é o mecanismo para ultrapassar efectivamente os pontos em revindicações”, aconselhou.
Os últimos anos lectivos têm sido caracterizados com desentendimento entre o executivo e os sindicatos, prejudicando o normal funcionamento das aulas nas escolas pública do país. O mais afectado foi de 2018/19, que obrigou o governo a realizar uma engenharia executiva para salvar o ano escolar, prolongando-a até finais de dezembro último.
Para Seco Nhaga, “essas paralisações levam com que o sector educativo guineense enfrenta dificuldades e crise de várias naturezas que comprometem o seu próprio funcionamento. Hoje temos um sistema educativo precário, sistema disfuncional porque os principais elementos estruturante do sistema não estão a funcionar e este levou com que a RENAJ ao longo dos anos cem posicionando junto do governo enquanto parceiro para trabalharem no sentido que haja a paz no sector da educação e que efectivamente podem avançar para aquilo que é o desejo de todos nós que é uma educação de qualidade na Guiné-Bissau”.
O ano lectivo 2019/20 começou em janeiro devido ao prolongamento do ano anterior para que os alunos mais prejudicados possam concluir os conteúdos programados no ano transacto.
Mais uma vez o novo ano lectivo iniciou com o impasse entre o governo e os sindicatos. O executivo defende que não há razão para que as aulas não funcionem de forma efectiva, enquanto os sindicatos continuam a reclamar aplicação efectiva do estatuto de carreira docente.
Por: Braima sigá
radiosolmansi.net
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