Por Notabanca; 28.03.2023
O Chefe de gabinete do Presidente da República Califa Soares Cassamá prometeu esta, terça-feira, que a distribuição dos 21 mil sacos de arroz doados pela República Popular da China vai decorrer na maior transparência possível.
Em declarações à imprensa, após proceder à entrega de arroz aos administradores das regiões de Gabu e Bafatá, Soares Cassamá disse que o arroz vai ser distribuído em oitos regiões administrativas do país, incluindo o Setor Autónomo de Bissau e que a distribuição será equitativa, ou seja, em conformidade com o número da população de cada região.
Cassamá pediu a colaboração de todos na denúncia da venda ilegal dessa remessa de arroz, no mercado ou em qualquer lugar, caso se verificar.
“ A nível das regiões, foi decidida a criação de comissões regionais de distribuição, composta pelos governadores das regiões, administradores setoriais, chefes de secções, das tabancas, autoridades tradicionais e organizações da sociedade civil, acompanhados da Polícia Judiciária e agentes de Serviço de Informação de Segurança ”, disse Califa Soares Cassamá.
Por sua vez, e em representação do embaixador da China, Li Feng disse que o donativo representa uma assistência alimentar ao povo guineense na luta contra a fome.
Li Feng destacou na ocasião os projetos em curso com financiamento da República Popular da China, nomeadamente a construção da autoestrada aeroporto/Safim, o Porto de pesca de Alto Bandim e a reabilitação da Assembleia Nacional Popular.
Li Feng disse que existem outras ações que diz serem “cooperações frutuosas” entre a China e Guiné-Bissau nas áreas agrícolas, saúde, infraestruturas e outras, tudo “para ajudar o povo guineense”.
Em nome dos governadores regionais Luís Olundo Mendes, Governador da Região de Caheu, dirigindo-se ao governo, Chefe de Estado e ao Conselheiro político do embaixador da China no país, declarou que essa remessa de arroz será entregue ao seu destinatário, e que a distribuição será feita através das comissões criadas para o efeito na respetivas regiões e setores.
“Nenhum saco de arroz será desviado”, prometeu Olundo Mendes.
Remessas anteriores de arroz, doadas pela China e destinadas às populações mais carenciadas registaram, na distribuição, desvios de grande quantidade para proveitos pessoais.
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