terça-feira, 2 de novembro de 2021

Um projecto de criação de uma central fotovoltaica da Universidade Lusófona da Guiné conseguiu o segundo lugar este sábado, em Macau, na primeira competição de startups universitárias entre os países lusófonos e a China...


Um projecto de criação de uma central fotovoltaica da Universidade Lusófona da Guiné conseguiu o segundo lugar este sábado, em Macau, na primeira competição de startups universitárias entre os países lusófonos e a China.

O objectivo do projecto é de criar uma central fotovoltaica na região de Gabú de forma a fornecer a energia eléctrica a uma das regiões mais populosas do país

A equipa guineense composta por estudantes da Universidade Lusófona da Guiné criou um projecto de fornecimento de energia renovável para a região leste do país, Gabú. Ao todo concorreram 153 equipas

Na fase final do “Desafio 928” (“928 Challenge”), assim chamado por integrar nove cidades da Área da Grande Baía, duas regiões administrativas especiais chinesas e oito países de língua portuguesa, participaram 16 equipas, dez da China, Macau e Hong Kong, duas de Moçambique, duas do Brasil, uma da Guiné-Bissau e uma de Portugal de acordo com um dos coordenadores Marco Duarte Rizzolio da Universidade Cidade de Macau (CityU).

 “Tivemos 780 estudantes registados de 51 universidades. Formaram-se 153 equipas, de cinco a seis pessoas, sendo que algumas universidades tinham mais do que uma equipa”, acrescentou Rizzolio, que cofundou o “928 Challenge” com o diretor (“dean”) da Faculdade de Business da CityU, José Alves.

Além de permitir aprofundar colaborações académicas entre instituições do ensino superior da Grande Baía e dos países lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), a competição pretendia identificar projetos de ‘startup’ com potencial para serem implementados e apoiados por investidores de Macau, da Grande Baía ou de países de língua portuguesa e fomentar o desenvolvimento de jovens empreendedores com uma mentalidade global.

O concurso teve a organização conjunta da CityU, do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), da Universidade de Shenzhen e do Instituto de Macau da Universidade das Nações Unidas.

Esta conquista representa um acto histórico na qual a universidade é membro fundadora da competição e por isso demonstra a capacidade dos estudantes guineenses apesar das dificuldades observadas no país em termos de estudo, mas tal facto não nos inibiu e não inibe os que possuem vontade de alcançar patamares mais elevados. 

É uma conquista que nos orgulha imensamente porque conseguimos demonstrar o nosso potencial para desenvolver ainda mais e por termos vencido países como Brazil e China nos encoraja.

Bawmen Imbô

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