Os funcionários do Serviço de Assistência Aeroportuária da Guiné-Bissau (SAA) estão há sete e alguns há seis meses sem receber os salários e correm o risco de ver a empresa privatizada, perante o silêncio da Administração presidida por Alberto Sanhá.
Segundo uma fonte contactada pelo Capital News, “há uma intenção do governo de Nuno Nabiam, de privatizar o SAA, que poderá passar para a gestão de uma empresa senegalesa, sem ouvir os funcionários”, revelou.
Perante a realidade, os funcionários ameaçam iniciar uma greve esta semana, para exigir o fim da situação e o pagamento dos salários em atraso. “É lamentável um dono da família ficar seis e sete meses sem salário”, lamentou um funcionário do SAA, ouvido pelo CNEWS.
O Serviço de Assistência Aeroportuária, que tem a autonomia administrativa e financeira, embora o seu administrador seja nomeado pelo governo, é responsável pelo asseguramento de check-in, aos passageiros, embarque e desembarque de cargas e pessoas, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.
O Capital News sabe que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do SAA, Biem M’baná, vive à margem do “sofrimento” dos funcionários, encontrando-se há muito tempo em Portugal, sem poderes para influenciar a mudança da situação na empresa.
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