O ministro do Interior, Botche Candé, afirmou esta quinta, 17 de setembro de 2020, que todos os elementos da Guarda Nacional (GN) envolvidos ou que terão facilitado a entrada de trinta e seis caixas de medicamentos, de forma ilegal, junto à fronteira com a vizinha república da Guiné-Conacri, serão afastados do seus postos e substituídos.
No passado dia 08 de setembro, a Guarda Nacional, através da brigada fronteiriça, apreendeu 36 caixas de medicamentos, no posto de controlo de Jugudul, arredores de Mansoa, provenientes da Guiné-Conacri. Os medicamentos estavam a ser transportados por cidadãos de Conacri e a sua entrada no país terá sido facilitada por elementos da GN na fronteira entre os dois países.
Na sua comunicação, o ministro do Interior não revelou de quem eram os medicamentos, mas garante que serão entregues à direção-geral das alfandegas para serem inspecionados pelos serviços da inspeção da saúde e à Polícia Judiciária. Candé encorajou a corporação da Guarda Nacional a continuar a trabalhar para o bem-estar do nosso país.
Botche Cande disse, no ato da entrega dos medicamentos apreendidos duvidar que sejam apenas medicamentos.
Aos jornalistas, o Brigadeiro General da GN, Sadjo Sissé, apelou à colaboração entre as forças de segurança e a Guarda Nacional para combater a prática de fraude e desencorajar os seus atores.
Por, sua vez, o diretor-geral das Alfandegas, Doménico Sanca,sublinhou que “é grave contrabandear medicamentos”, por se tratar de um problema da saúde pública, frisando que a Guarda Nacional e as Alfândegas são instituições que devem combater a prática de contrabando de todos os produtos que entram ou saem do território nacional.
Entretanto, o médico que acompanhou todo o processo da entrega dos medicamentos, Abubacar Camará, assegurou que os medicamentos apreendidos serão analisados no laboratório, antes de serem usados. Porém, insistiu que se se estragarem serão incinerados.
POR: Noemi Nhanguan
FOTO: N.N
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