Kim Jong-un não é visto num evento público, pelo menos, desde o dia 12 de abril.
O líder norte-coreano terá feito hoje, 1 de maio, a sua primeira aparição em público em 20 dias, segundo relata a agência e notícias sul-coreana Yonhap, que indica que Kim Jong-un apareceu na inauguração de uma fábrica de fertilizantes, para assinalar o Dia do Trabalhador.
A mesma agência escreve que Kim Jong-un se mostrou "surpreendido" com as teorias sobre a sua morte.
A agência de notícias oficial KCNA dá conta da mesma notícia. Segundo a mesma, Kim Jong Un participou na inauguração de uma fábrica. O líder norte-coreano "assistiu à cerimónia" e "todos os participantes gritaram 'urra'" quando ele apareceu, indicou a KCNA.
Esta será, ainda, a primeira vez que o líder da Coreia do Norte preside a uma reunião do partido, no Escritório Central do Partido dos Trabalhadores, em Pyongyang, desde o dia 11 do mês passado.
Recorde-se que desde o dia 12 de abril que a propaganda norte-coreana não relata qualquer atividade no terreno ou publica imagens de Kim Jong-un, que esteve também ausente de vários eventos importantes, incluindo no dia 15 de abril, o principal feriado nacional, embora tenham sido reproduzidas mensagens do líder norte-coreano.
Seul recusou-se a divulgar a localização atual de Kim, apesar de imagens de satélite terem detetado o comboio onde se costuma deslocar na cidade costeira de Wonsan, no leste do país, onde fontes anónimas do Governo sul-coreano já tinham afirmado que o líder norte-coreano se encontra.
O ministro da Reunificação da Coreia do Sul, Kim Yeon-chul, indicou que a ausência da mais alta autoridade do regime poderá visar evitar a realização de grandes eventos no país, como parte dos esforços para evitar a propagação do novo coronavírus.
Embora Pyongyang não tenha relatado nenhum caso do coronavírus no seu território, as autoridades sul-coreanas asseguraram que o país tem vindo a reforçar as suas capacidades médicas e sanitárias.
A China, principal aliada da Coreia do Norte, mantém silêncio absoluto sobre o assunto e os porta-vozes do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros limitam-se a dizer que não têm informação para avançar.
Por NAOM
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