A Guarda Civil espanhola anunciou hoje a detenção de um homem de 48 anos, de nacionalidade guineense e simpatizante do Estado Islâmico, por ameaças na rede social Twitter a instituições e personalidades espanholas, incluindo o rei Felipe IV.
Segundo o Ministério do Interior espanhol, nos comentários com ameaças e injúrias, o cidadão oriundo da Guiné-Bissau incluía referências expressas ao Estado Islâmico (Daesh), com iconografias e bandeiras representativas, e encorajava a realização de atentados contra diversas personalidades.
O detido, sem ocupação laboral conhecida e que tinha residência legal no país, já tinha antecedentes criminais, incluindo roubo, violência e intimidação, e era considerado pelas autoridades como um "indivíduo perigoso e instável".
O homem já tinha estado preso e saiu em liberdade em 2015.
Segundo as autoridades, o detido tem um grande conhecimento das redes sociais em geral, e da sua influência na sociedade espanhola, em particular, e, por isso, incluía nas suas publicações mensagens com grande popularidade no país (de programas de televisão, políticos espanhóis, instituições do Estado) com o objetivo de dar maior visibilidade aos seus conteúdos.
As organizações terroristas 'jihadistas', principalmente o Estado Islâmico, estão a tentar tirar proveito da atual situação sanitária mundial, instando os seus seguidores e simpatizantes a aproveitar o momento para cometer ataques na Europa, refere a agência espanhola EFE.
A Guarda Civil espanhola tem estado a investigar aquelas ameaças associadas à atual circunstância mundial, provocada pela pandemia do novo coronavírus, e a tentar impedir possíveis ações.
NAOM
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