A CEDEAO na sua reunião a margem da 33ª. Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (AU) em Addis Abeba, recomendou ao Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para se pronunciar sobre o recurso interposto pelo PAIGC e o seu candidato até ao dia 15 de Fevereiro de 2020.
Na verdade, é obrigação de todo o cidadão acreditar nas instituições da República para desempenharem o papel que lhe são reservados na Constituição, mas no caso da Guiné-Bissau, tendo em conta a actuação de algumas, muitas vezes influenciadas por questões político-partidárias ou de corrupção, fazem com que esse mesmo cidadão tenha algumas reservas.
No passado, a instância máxima da nossa justiça, o STJ, proferiu acórdãos tao contraditórios que o Guineense passou a olhar para os Juízes Conselheiros com uma certa desconfiança.
O ser humano não é perfeito, e está sujeito às vezes a erros, e quando é assim, esses erros devem ser analisados friamente. Foi o que aconteceu em relação a Comissão Nacional de Eleições, que publicou os resultados finais antes de reunir a plenária e assinar a Acta do Apuramento Nacional.
Os Guineenses estão a espera que o STJ se pronuncie no sentido de reconfirmar os resultados que o órgão competente para a gestão eleitoral, a CNE, e o único habilitado a anunciá-lo, pois todos os que estiveram implicados no processo eleitoral têm perfeito conhecimento da verdade eleitoral, isto é, da vitória do General Umaro Sissoco Embalo, apoiado na segunda volta pelos três candidatos que receberam o maior número de votos na primeira volta, José Mário Vaz, Nuno Gomes Nabian e Carlos Gomes Júnior, bem como PRS, os movimentos de apoio do José Mário Vaz e do Botche, e personalidades independentes.
A decisão do STJ não pode ser outra que não seja, como disse atrás, reconfirmar a vitória do General do Povo, para permitir que as disposições sejam tomadas para a sua posse, uma omissão que não tem nenhuma influência sobre os resultados eleitorais. Caso contrário, vamos ter uma situação complicada que poderá ter consequências imprevisíveis, o que nenhum Guineense gostaria de ver acontecer.
Omissões que não têm nenhuma influência nos resultados eleitorais e que foram corrigidas na presença dos representantes dos dois candidatos e da CEDEAO não devem ser motivo de todo esse impasse que estamos a viver, provocada pelas manobras dilatórias do PAIGC e do seu candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, que por sinal, foi o primeiro a felicitar o candidato vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, depois do anúncio dos resultados definitivos pela CNE.
O STJ teria a sua má imagem apagada e o seu prestígio reconquistado, se os seus Juízes Conselheiros decidirem em obediência à lei e à sua consciência.
Por isso, apela-se a calma e a serenidade, porque os Juízes Conselheiros são homens de bem e têm a sua honra a defender, para que na sociedade continuem a gozar do prestígio digno de magistrados que atingiram o topo da carreira.
Eu yanick neste momento não confio em ninguém mais prefiro confiar no razão (PABIA NO MAMA NAN ELIS LIMPO NA URNAS)
Viva a Democracia!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por: mago yanick arton
Fonte: dokainternacionaldenunciante
Sem comentários:
Enviar um comentário