domingo, 9 de fevereiro de 2020

Guiné-Bissau: CEDEAO dá prazo ao Supremo da Guiné-Bissau para se pronunciar sobre as eleições

Cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a Guiné-Bissau em Addis Abeba, na sede da União Africana, a 9 de Fevereiro de 2020. 

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) pediu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau que até o dia 15 se pronuncie sobre o contencioso que opõe a candidatura de Domingos Simões Pereia, apoiada pelo PAIGC, à Comissão Nacional de Eleições (CNE), que declarou vencedor da eleição presidencial de 29 de Dezembro, Umaro Sissoco Embaló.

“Os chefes de Estado analisaram longamente a situação e pediram que o Supremo Tribunal examine esta questão, em conformidade com as disposições constitucionais da Guiné-Bissau, até 15 de Fevereiro”, anunciou o presidente da Comissão em Addis Abeba, neste domingo, 9.


A decisão foi tomada numa reunião de três horas, à margem da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, precisamente sobre a Guiné-Bissau, cujo primeiro-ministro, Aristides Gomes, esteve presente.

Jean-Claude Kassi Brou acrescentou que “foi uma discussão muito longa e muito importante e penso que esta decisão vai permitir-nos avançar, com o objetivo de chegar rapidamente à normalização institucional e política da Guiné-Bissau”.

Entretanto, na cimeira da União Africana, a Guiné-Bissau esteve representada pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, que pediu a demissão, aceite pelo primeiro-ministro Aristides Gomes, mas que não terá sido assinada pelo Presidentte da República.

José Mário Vaz delegou em Barbosa a representação do país, apesar do pedido de demissão.

Por VOA

4 comentários:

  1. Assim propi. Pa pui ponto final na es teatro di PAIGC cu di candidato.
    Viva democracia!

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  2. Esta informação não é fiável, esperemos o comunicado final, si esta foi realmente a recomendação da CEDEAO então, está comunidade não presta, não pode depois de toda a investida voltar a dar palavras ao corruptos do nosso STJ.

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  3. OK! Parece que a CI está a voltar ao EIXO DO BOM SENSO neste assunto. GUTERRES falou certo pela ONU, alguém foi desconvidado, e, agora a própria CEDEAO que participou na sua recomendada "consolidação", seguida do seu infeliz segundo “ato de felicitação” de alguém, reconhece a necessidade e o valor de se aguardar pela pronúncia do STJ bissau-guineense antes de tudo; para que se possa "GARANTIR A NORMALIZAÇÃO POLÍTICA E INSTITUCIONAL DA GUINÉ-BISSAU".

    Bravo! Está bom. Até que enfim, desde há 40 dias de vai e vem neste assunto. Isso é que é o caminho certo via o respeito irrestrito e aplicação escrupulosa do PRINCÍPIO DO IMPÉRIO DAS LEIS em todos os Estados de Direito Democrático do mundo dos nossos dias. Está bom assim. A luta pela implantação definitiva de um Regime da Democracia Parlamentar Representativa e de Estado de Direito, verdadeiro, na República da Guiné-Bissau continua e vai triunfar.

    Obrigado.
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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  4. No estado de direito e democrático não se deve ter STJ deste tipo, em os juízes conselheiros são conectados com a política, mormente com PAIGC. Se esta for a decisão da CEDEAO no comunicado oficial, afinal induziu a CNE ao erro, onde pediu esta para consolidação dos dados apurados. Agora deu mais palavra aqueles juízes conselheiros corruptos de STJ. A meu ver, a minha querida Guiné Bissau estará provavelmente num bloqueio mais duro e triste durante cinco anos, porque as instituições que têm menos credibilidade são os tribunais quem dá mais sempre tem razão mesmo sendo culpado, porque juízes são vendedores ambulantes. De facto, é triste ver o país que outrora era traço de concórdia e unidade nacional a ser objecto de discussão nas cimeiras pelos presidentes dos outros países até que a Guiné Bissau pode dar lição de moral.

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