Posted on Fevereiro 9, 2020
Da Redacção,
O “se” foi pequeno demais e insuficiente para sustentar tantas hipóteses de poder. “Se” o candidato Sissoco fosse presidente eleito, faria o que falou no aeroporto: guerra e desrespeito aos órgãos de soberania; “se” JOMAV ainda fosse um presidente com poderes, teria nomeado uma Ministra dos Negócios Estrangeiros; “Se” a CEDEAO e a UA não fossem braços da ONU, a nossa soberania estaria violada e “se” o PAIGC fosse um partido sem compromisso com o país, jamais lutaria pela soberania dos órgãos.
O PAIGC desde o anúncio parcial da CNE tem deixado claro: o que está em jogo é muito maior do que uma simples disputa de quem ganhou ou quem perdeu uma eleição. Nós sabemos que ganhamos! A fuga da verdade das urnas, promovida de maneira vergonhosa pelo presidente da CNE, revela que a recontagem seria uma prova dos crimes eleitorais que foram praticados por ele e os seus sócios do consórcio do MADEM-G15 e outras figuras reprovadas nas urnas e na vida pública.
Quando a estratégia de criar “facto consumado” de fora para dentro para impor uma vitória eleitoral era o único argumento do candidato opositor, autoproclamado presidente, para tentar fazer de programa de milhagem de bilhetes aéreos uma diplomação, o PAIGC seguiu a defender as soberanias nacional e popular.
A recente declaração à imprensa do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na sede na União Africana (UA), em Adis Abeba, foi um “choque de realidade” para aqueles que acreditaram mesmo no caminho do desrespeito e da desordem como algo seguro para a ocupação de um cargo tão importante como o de Presidente da República.
”Neste momento, há um processo pendente e aguardamos serenamente os resultados para que processo eleitoral possa ser concluído. Por isso, as Nações Unidas não tomarão, para já, qualquer iniciativa, esperando a decisão final”, foram as palavras do representante máximo da ONU. Quem ganha? Primeiro, o povo guineense que agora pode esperar serenamente a decisão do STJ, sem ameaças de guerras, desordem e imposição de um falso resultado; segundo, os órgãos de soberania do nosso país, agora respaldados numa posição firme e de estímulo à democracia dada pelo próprio Guterres.
A única dúvida do STJ neste momento está entre as escolhas pela recontagem dos votos ou anulação de todo o processo eleitoral. Disso podemos todos concluir duas coisas: 1) decretada a recontagem, Domingos Simões Pereira será declarado o vencedor, pois foi o mais votado; 2) anulação de todo o processo na segunda volta, Domingos Simões Pereira terá ainda mais votos do que aqueles que o presidente da CNE tentou roubar.
O PAIGC sempre lutou pela verdade das urnas. Tem sido este o nosso discurso desde o dia 1 de Janeiro. Todo o resto morre no “se” e como foi dito anteriormente “foi pequeno demais e insuficiente para sustentar tantas hipóteses de poder”. Quem luta por verdade e justiça sempre estará no caminho mais seguro. Todos agora sabem que a posição da ONU fortalece o STJ, a ANP, o Governo e Soberania Popular da Guiné-Bissau, as mesmas bandeiras defendidas pelo maior partido do nosso país.
Fonte: domingospresidente.com
Ser presidente é ter a Cultura democrática num mundo civilizado em que a ética,diálogo,tolerância,respeito pela diferença é pelos órgãos democraticamente eleitos devem ser respeitados para bem da verdade e do progresso social. Viva a verdade e a transparência politica!
ResponderEliminarViva a democracia, espero que vai surgir a verdade que o CNE escondeu do povo Guineenses
ResponderEliminarDsp, acho que tu estás a faltar respeito a este povo,tentar enganar população em geral, podes nos dizer verdade onde foi cometido a irregularidade,disseste se CNE anuciar os resultados vais aceitar, não anuciou ainda? Mentiste na campanha eleitoral disseste foi no teu governação que a castanha de caju foi comprada 1000 fca, tene rispitu pa bu kabesa pa bu mindjer i bu fidjus kila, i purmeru rispita i bu medi Deus.
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