O governante falava, ontem (19 de Novembro), na abertura do seminário, de 3 dias, sobre uso dos dados e informações hidrometeorológicas na gestão dos riscos de desastres e nas operações de protecção civil.
“O nosso país é um dos mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, o que significa que é o mais exposto aos eventos extremos, quer no contexto climático actual e pior ainda para o clima futuro, tal como demonstra o recente estudo efectuada pela fundação CIMA” enaltece o secretário de estado.
Saieg afirma também que o mesmo programa indica o agravamento da susceptibilidade da Guiné-Bissau em enfrentar mais inundações, ventos fortes e mais frios secos”.
“Isto é, com efeitos nefastos na agricultura, pecuária, energia e etc. Muitas vidas e comunidades serão fortemente afectadas socialmente e economicamente e, no ritmo muito acelerado”, adverte.
O secretário de Estado de segurança pública, Mário Saieg, disse que o encontro tem na sua importância pela razão de ser a urgência das respostas aos imperiosos desafios da adaptação aos novos parâmetros hidrometeorológicas, biológicos e geológicos que exigem o reforçar da nossa resiliência.
Para o presidente de Serviço Nacional da Protecção Civil, Malam Djaura, este encontro deve representar muito mais de que um só seminário.
“Significando uma oportunidade e uma arma para a nossa resposta ao fenómeno desastroso”, realça Djaura.
O seminário é financiado pelo CEDEAO e destinado aos agentes do serviço nacional da protecção civil, membros da sociedade civil, sector privado e demais entidades publicas nacionais relevantes para actividade de protecção civil.
O serviço nacional de protecção civil é a entidade pública com responsabilidades para gestão dos fenómenos desastrosos competindo-lhe a execução de políticas tendentes a reduzir os riscos e a preparar as comunidades por forma a responderem devidamente em situação de desastres.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes
radiosolmansi.net
Sem comentários:
Enviar um comentário