Analistas guineenses consideraram que o ultimato dado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) ao Supremo Tribunal de Justiça guineense, para decidir, até dia 15, sobre o contencioso eleitoral, é uma atitude inaceitável.
No final de mais uma cimeira extraordinária sobre a Guiné-Bissau, em Adis Abeba, Etiópia, no domingo, o presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, anunciou que os chefes de Estado da organização pediram ao Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau que se pronuncie até 15 de fevereiro sobre o contencioso eleitoral, em curso naquela instância.
Para os politólogos guineenses Rui Landim e Rui Semedo, a CEDEAO, não pode, “em circunstância alguma” ditar prazos a um órgão de soberania, como é o caso do Supremo Tribunal de Justiça.
“À medida que o tempo passa, a CEDEAO vem demonstrando atitudes inadequadas face às exigências que vem fazendo aos órgãos de soberania da Guiné-Bissau, como por exemplo esta posição, que se assemelha a uma imposição com caráter arbitrário”, observou Rui Semedo.
O analista reconheceu, contudo, que a organização tem tido um papel “extremamente importante na busca de soluções” para a crise política na Guiné-Bissau guineense, mas lembrou que o país “tem os seus órgãos legítimos”.
Rui Landim, outro analista guineense, chamou a atenção da CEDEAO sobre o facto de o Supremo Tribunal de Justiça ser “um órgão que não recebe ordens de ninguém, salvo da própria lei”, que determina prazos e ‘timings’ para o funcionamento daquela instância judicial.
Rui Semedo sublinhou que a organização oeste-africana “ajudou a que a Guiné-Bissau não tenha resvalado para situações mais graves”, mas também denota “algum desgaste” no acompanhamento da crise política que tem afetado o país nos últimos anos.
Semedo defendeu que deve haver ponderação, sobretudo perante o processo eleitoral, alvo de litígio no tribunal.
“O mínimo que a CEDEAO podia fazer era pedir ao Supremo maior responsabilidade, ou celeridade na sua decisão, agora mandar, obrigar, dar um ultimato ao Supremo é deselegante, inaceitável e inadequado”, defendeu Rui Semedo.
O Supremo guineense está a analisar um pedido de anulação das eleições presidenciais de 29 de dezembro, feito pelo candidato apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, dado como derrotado pela Comissão Nacional de Eleições.
Os advogados do candidato justificam o pedido alegando fraude no processo e que os dados foram manipulados.
Por seu lado, Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15), apontado como vencedor das eleições, ameaçou que vai tomar posse no dia 27 de fevereiro, mesmo contra a vontade do presidente do parlamento.
Embaló, que tem feito périplos por vários países africanos e europeus, defendeu ainda que neste momento “é necessário fazer a guerra” para que a Guiné-Bissau “nunca mais fique refém” de “alguns países” que estarão “a manipular” Domingos Simões Pereira.
interlusofona.info
Aí deus! Até os jovens que têm pela frente um futuro promissor se deixem ser tele-guiados pelo eixo do mal, senhor Rui Semedo te conheço e sei que és um brilhante quando mas posicionar assim da dúvidas, ontem à quando da intervenção da CEDEAO ao ponto de determinar prazo de 48h para que todos os membros integrantes de um governo numiado por um presidente eleito e em função ouvi o senhor e mais o velho de Landim que já devia era estar no manicômio a defendem que a CEDEAO tinha este poder visto sendo comunidade sub regional e que a posição visava por a estabilidade, agora vir defender que a CEDEAO não deve dar ordem a um órgão da soberania, então vem a questão: A presidência da república não é um,órgão da soberania?
ResponderEliminarOu na altura da vossa análise tendenciosa não viam a presidência enquanto órgão da soberania mas, o que viam era somente era a figura do JOMAV que queriam fragilizar à todo o custo.
Garandis ta fala" basta mé palavra" No CIBI DIRITO DI KUMA BO PREOCUPAÇÃO A KA DATA KU CEDEAO DETERNINA KU FORONTA BOS, MA I MANERA KU I MANDA KUMPRI LEI DI PAÍS SOBRE TUDO MANERA KU I FALA PA MANTI INTEGRIDADE DI PROCESSO ELITORAL KILA KU PUI BOS FUGO NA RABADA.
Mas Có ké kunu ku bunda di bu mamé ka para inda bota laime? Bu misti pa ncontinua ba ta mokal o pa Aristides ba ta mokal?... Filho da puta da merda...
EliminarÉs dus Senhores ka tené vergonha na cara! Aonti CEDEAO i mindjor, pabia d kuma é sirbi bah d escudo de PAIGC, acima d tudo é humilha Jomav. Aos é ka bali pabia d kuma é xta farto d difindi mintida d djintis ku sequestra no País... És dus Senhores i piores comentadores ku Guiné-Bissau tené. Aliás ina falta kil utru kil tal d Luís Peti. Pa Deus purda bos.
ResponderEliminarOs meus amigos fiquem a vontade, porque estes analistas político guineenses são baratos, alguém diz uma coisa e depois finge esquecendo-a. Será que CNE não é um órgão da soberania? Quando CEDEAO pediu à CNE que repetisse o processo de consolidação de dados apurados tudo era normal, mas agora como as coisas vão contra PAIGC, estão feridos e começam a analisar disparatadamente.
ResponderEliminarBu kata burgunhu bandidos cadeia kubo dibidi bai tudu ku kil mentirosos kuma tirbunal
ResponderEliminarQuando CEDEAO mandou substituir PGR pois limitou os poderes do PR.
ResponderEliminaronde estava o RUI?
Será que CEDEAO pode mandar substituir PGR num pais soberano?ou Rejeitar um Decreto presidencial? Pois ordenar de imediato a demissao caso contrario aplicar sancoes!!!
ResponderEliminarNaquele momento tudo estava correto... as tendencias Sao claras...porque todos nos sabemos....