Amílcar Cabral interpretando séculos de resistência dos guineenses à invasão estrangeira, decidiu lutar contra essa invasão e opressão. Mesmo com uma arma apontada, preferiu morrer a ser algemado.
Com ou sem ajuda da CEDEAO, a Guiné-Bissau é propriedade dos guineenses, do pobre ao rico, do gentio ao civilizado, do burro ao inteligente e do Balanta ao Mandinga, passando por todo nosso mosaico étnico.
É chegado o momento de libertar a nossa pátria das mãos e interesses estrangeiros ajudados por alguns Honórios Barretos.
Já foi péssimo e uma gritante ofensa nacional, a desautorização que a CEDEAO e a vergonhosa comunidade Internacional fez à um decreto do Presidente da República eleito pela maioria do seu povo! Aceitar agora que um Presidente da República eleito pela maioria do mesmo povo não tome posse, por satisfação de interesses e esquemas que não do povo guineense, será uma enorme ofensa à esse digno povo, que deverá estar preparado para agir em conformidade e fazer perceber a essa gente que o verdadeiro “dunu di terra” é o povo...
Honremos a memória e os valores de Cabral, para que continuemos a acreditar que não foi à toa que entregou a sua vida!
Jorge Herbert
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