quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Guiné-Bissau: NÔ MISTI BAI SKOLA SUMA BÔ FIDJUS!


Com o cumprimento de todas as formalidades para uma manifestação, os alunos e jovens ativistas foram impedidos por um grosso número de forças de seguranças à realizar uma vigília hoje frente ao Ministério da educação nacional, exigindo fim da greve e início das aulas do ano lectivo, que devia ser desde dia 6 de janeiro do ano em curso, mas não foi o caso, por causa da negligência do governo falta de capacidade e má-fé nas negociações com os sindicatos.

Mais uma violação dos direitos fundamentais, que está consagrado na lei magna da república, exercício da liberdade de manifestação.

Lembrando ao povo guineense, que não está em causa só direito à manifestação, mas também direito a educação, que está bem explícita na constituição da república da Guiné-Bissau, no seu artigo16*
1- A educação visa a formação do homem. Ela deverá manter-se estreitamente ligado ao trabalho produtivo, proporcionar a aquisição de qualificações, conhecimentos e valores que permitam ao cidadão inserir-se na comunidade e contribuir para seu incessante progresso.
2- O estado considera a liquidação do analfabetismo como uma tarefa fundamental.

Pergunto-vos será que isso está acontencendo?



O estado está fazendo contrário, ele está trabalhando para um aumento de número de analfabetos, para depois serem governados pelos seus filhos, que estudarem no estrangeiro ou nas escolas privadas do país.

Desigualdade educacional traz desigualdade social, que leva ao povo num profundo obscurantismo verde, para amanhã serem vitímas do mesmo sistema que o explorem.

Uns nas escolas privadas(estudando sem problemas) outros nas escolas públicas(com sucessivas ondas de greves).

É urgente união dos jovens para uma frente contra essa desgovernação deste governo.

Nô sta djuntu pah luta djuntu!
Nha mantenhas revolucionárias!

By: Sérpe Carpe!

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