sexta-feira, 15 de setembro de 2017

SELEÇÃO DA GUINÉ-BISSAU DESCE DOIS LUGARES NO RANKING DA FIFFA


A seleção nacional de futebol desceu dois lugares, para o 94.º lugar, na hierarquia da FIFA, com 381 pontos.

Os Djurtus estiveram presentes, em Janeiro, em Gabão, pela primeira vez, na fase final de um Campeonato Africa das Nações.

A atualização do ranking, aconteceu esta quinta-feira (14 de Setembro de 2017) numa altura que a direção do organismo que rege futebol nacional está a ser alvo de muita crítica pelos clubes por suspeitas de corrupção.

No mês de Julho, um grupo de dirigentes apresentou uma petição na qual evoca alegados factos que sustentam as suspeitas de corrupção na federação e ainda anunciou os motivos pelo qual decidiu retirar confiança à atual direção da instituição, liderado por Manuel Irênio de Nascimento Lopes.

O colectivo que se assume como defensor da verdade desportiva, afirma que os clubes e duas associações subscritores da petição não podem continuar a ser dirigidos por uma federação cujos principais membros são alvos de instigações judiciais por suspeitas de corrupção.

Na semana passada, Inum Embaló, antigo vice-presidente da Federação de Futebol do país, instou ao executivo para retirar a utilidade publica a instituição que dirige o futebol nacional e apurar questões ligadas a corrupção e falsificação de documentos cometidas pelos atuais responsáveis federativos.

O dirigente acusa o Líder da Federação de Futebol, Manuel Irênio Nascimento Lopes e a Secretária-geral do organismo, Virgínia da Cruz de terem, alegadamente, gasto, sem justificações mais de mil milhões de francos CFA.

O antigo dirigente do organismo entregou ainda um memorando ao governo que consiste em expor a situação em que se encontra a Federação de Futebol, face a diversas irregularidades em atos e funcionamentos da atual direção do órgão liderado por “Manelinho”, como é conhecido entre amigos em Bissau.

Inum Embaló, aproveitou o encontro com a imprensa para revelar que a denúncia feita contra a atual direção do órgão, deixou de ser trabalhada pelo Ministério Público desde o mês de Fevereiro do ano em curso, devido uma alegação do Procurador-Geral de República, segundo o qual Embaló é familiar da Magistrada que está a conduzir o processo.

//Abola e redação da RJ

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