domingo, 7 de outubro de 2018
sábado, 6 de outubro de 2018
Analista diz que braço de ferro entre PR guineense e partidos prejudica estabilização
O analista político Rui Jorge Semedo considerou hoje que o braço de ferro entre o Presidente guineense e os partidos com assento parlamentar inviabiliza a estabilização do país, defendendo que este é um momento de criar consensos.
“Continuar a manter braços de ferro entre o Presidente da República e os partidos com assento parlamentar não é uma estratégia que vai contribuir para a estabilização do país e, consequentemente, permitir a institucionalização da democracia na Guiné-Bissau”, disse o politólogo guineense, em entrevista à agência Lusa.
Como exemplo deste braço de ferro, Rui Semedo referiu a ausência dos partidos políticos com representação parlamentar num encontro que o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, fez com todos os envolvidos no processo eleitoral.
O Presidente guineense reuniu-se na quarta-feira com todos os partidos políticos sem assento parlamentar, primeiro-ministro, Aristides Gomes, Comissão Nacional de Eleições, Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, sociedade civil e entidades religiosas para analisar o recenseamento em curso no país para as eleições legislativas de 18 de novembro.
Dos cinco partidos com assento parlamentar, apenas o Partido de Renovação Social esteve presente.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia não foram ao encontro, justificando a sua ausência com a separação de poderes.
“Acho que é uma boa iniciativa, mas é necessário lamentar a ausência dos partidos com assento parlamentar, porque o que se precisa neste momento é a criação de consensos entre os atores políticos e nesse aspeto direciono a minha leitura, particularmente, para a ausência do PAIGC”, afirmou.
Para Rui Jorge Semedo, quem deveria estar “mais interessado na construção de consensos e na condução de um processo consensual em que todos os partidos políticos se revejam e aceitem os resultados é o PAIGC” porque desde a “abertura política foi prejudicado pelos jogos políticos insensatos e desnecessários”.
“O PAIGC tem de se posicionar, sobretudo, para exigir um novo cronograma eleitoral e participar em todos os encontros que visem promover o diálogo e o consenso entre as partes”, salientou.
Na reunião com o Presidente da República, os partidos políticos sem assento parlamentar pediram o adiamento das eleições legislativas previstas para 18 de novembro, porque consideram que não vai ser possível recensear todos os eleitores até 20 de outubro, como estabelece a lei.
O analista político guineense considerou ainda que os cidadãos da Guiné-Bissau estão mais conscientes da sua cidadania e começaram a analisar o desempenho dos políticos, referindo-se às ameaças de boicote às eleições legislativas em várias zonas do país.
“Mostra uma tomada de consciência cidadã por parte da sociedade guineense, particularmente da juventude. Já temos uma experiência democrática de pouco mais de 23 anos e esse processo foi acompanhado por um processo de aprendizagem por parte da sociedade guineense”, afirmou.
Segundo o politólogo, os jovens começaram a perceber a “deficiência e dificuldade do Governo em promover o bem-estar social” e em resposta começaram “neste momento, que é o exato, a enfrentar a classe política para ter um posicionamento mais responsável em relação às suas exigências”.
Na Guiné-Bissau, considerado um dos países mais pobres do mundo, existem muitas carências ao nível das necessidades básicas, incluindo saúde, escolas, eletricidade, água canalizada, e falta de infraestruturas.
“É uma situação de reivindicação que veio numa boa altura e é um elemento de pressão. Resta aos políticos criarem condições para assinar um pacto com essas populações, em Bissau e no interior”, afirmou.
“Nós não podemos verificar a democracia só pela parte negativa, esta tomada de consciência dos cidadãos pode contribuir para melhorar o desempenho da classe política”, considerou.
interlusofona.info
“Continuar a manter braços de ferro entre o Presidente da República e os partidos com assento parlamentar não é uma estratégia que vai contribuir para a estabilização do país e, consequentemente, permitir a institucionalização da democracia na Guiné-Bissau”, disse o politólogo guineense, em entrevista à agência Lusa.
Como exemplo deste braço de ferro, Rui Semedo referiu a ausência dos partidos políticos com representação parlamentar num encontro que o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, fez com todos os envolvidos no processo eleitoral.
O Presidente guineense reuniu-se na quarta-feira com todos os partidos políticos sem assento parlamentar, primeiro-ministro, Aristides Gomes, Comissão Nacional de Eleições, Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, sociedade civil e entidades religiosas para analisar o recenseamento em curso no país para as eleições legislativas de 18 de novembro.
Dos cinco partidos com assento parlamentar, apenas o Partido de Renovação Social esteve presente.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia não foram ao encontro, justificando a sua ausência com a separação de poderes.
“Acho que é uma boa iniciativa, mas é necessário lamentar a ausência dos partidos com assento parlamentar, porque o que se precisa neste momento é a criação de consensos entre os atores políticos e nesse aspeto direciono a minha leitura, particularmente, para a ausência do PAIGC”, afirmou.
Para Rui Jorge Semedo, quem deveria estar “mais interessado na construção de consensos e na condução de um processo consensual em que todos os partidos políticos se revejam e aceitem os resultados é o PAIGC” porque desde a “abertura política foi prejudicado pelos jogos políticos insensatos e desnecessários”.
“O PAIGC tem de se posicionar, sobretudo, para exigir um novo cronograma eleitoral e participar em todos os encontros que visem promover o diálogo e o consenso entre as partes”, salientou.
Na reunião com o Presidente da República, os partidos políticos sem assento parlamentar pediram o adiamento das eleições legislativas previstas para 18 de novembro, porque consideram que não vai ser possível recensear todos os eleitores até 20 de outubro, como estabelece a lei.
O analista político guineense considerou ainda que os cidadãos da Guiné-Bissau estão mais conscientes da sua cidadania e começaram a analisar o desempenho dos políticos, referindo-se às ameaças de boicote às eleições legislativas em várias zonas do país.
“Mostra uma tomada de consciência cidadã por parte da sociedade guineense, particularmente da juventude. Já temos uma experiência democrática de pouco mais de 23 anos e esse processo foi acompanhado por um processo de aprendizagem por parte da sociedade guineense”, afirmou.
Segundo o politólogo, os jovens começaram a perceber a “deficiência e dificuldade do Governo em promover o bem-estar social” e em resposta começaram “neste momento, que é o exato, a enfrentar a classe política para ter um posicionamento mais responsável em relação às suas exigências”.
Na Guiné-Bissau, considerado um dos países mais pobres do mundo, existem muitas carências ao nível das necessidades básicas, incluindo saúde, escolas, eletricidade, água canalizada, e falta de infraestruturas.
“É uma situação de reivindicação que veio numa boa altura e é um elemento de pressão. Resta aos políticos criarem condições para assinar um pacto com essas populações, em Bissau e no interior”, afirmou.
“Nós não podemos verificar a democracia só pela parte negativa, esta tomada de consciência dos cidadãos pode contribuir para melhorar o desempenho da classe política”, considerou.
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Nova fábrica para produção de medicamentos em Cabo Verde
Os laboratórios Inpharma estimam produzir metade dos medicamentos consumidos em Cabo Verde após a construção de uma nova unidade fabril, num investimento de seis milhões de euros para também apostar na internacionalização, previu hoje fonte da empresa.
A projeção foi feita à imprensa pela diretora geral da Inpharma, Elizete Mascarenhas Lima, no âmbito do lançamento da primeira pedra para a construção da nova unidade fabril da empresa luso cabo-verdiana, numa área de 3.700 metros quadrados, na zona industrial de Tira Chapéu, cidade da Praia.
Segundo a responsável, a Inpharma produz 35% dos medicamentos consumidos em Cabo Verde, mas assim que a nova fábrica estiver pronta, o que deverá acontecer no segundo semestre de 2020, a empresa poderá produzir 50% dos medicamentos consumidos no país.
A diretora-geral indicou que a Inpharma produz neste momento 85 medicamentos diferentes e 74 moléculas e que com a nova fábrica a empresa vai aumentar a sua capacidade de produção em quatro vezes, pretendendo também começar a produzir outros produtos.
Com maior capacidade de produção, Elizete Lima afirmou que outro grande objetivo da Inpharma é a criação de novos postos de trabalho e apostar na internacionalização.
"Com a dimensão do mercado cabo-verdiano, esta capacidade será, com certeza, para dar resposta além-fronteiras. Em primeiro lugar os países vizinhos da região (África Ocidental), a CPLP, os PALOP e, porque não, a Europa", reforçou a diretora geral, que não descartou a possibilidade de a Inpharma começar também a produzir antirretrovirais.
A nova unidade fabril, que foi lançada no dia que a Inpharma comemora 25 anos, é um investimento de seis milhões de euros, financiado pelos acionistas, que são o Estado, através da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos (Emprofac), e outras empresas cabo-verdianas.
A primeira pedra foi lançada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, que destacou a Inpharma como um "caso de sucesso" no mercado cabo-verdiano, que conseguiu vingar-se por "competências e capacidades próprias".
O chefe do Governo cabo-verdiano salientou que a empresa conseguiu criar um mercado de competitividade para redução da importação de medicamentos e tem uma "base sólida" que hoje permite entrar em novos mercados, particularmente em África.
O ato contou com a presença do secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias, que terminou hoje uma visita de dois dias a Cabo Verde.
NAOM
A projeção foi feita à imprensa pela diretora geral da Inpharma, Elizete Mascarenhas Lima, no âmbito do lançamento da primeira pedra para a construção da nova unidade fabril da empresa luso cabo-verdiana, numa área de 3.700 metros quadrados, na zona industrial de Tira Chapéu, cidade da Praia.
Segundo a responsável, a Inpharma produz 35% dos medicamentos consumidos em Cabo Verde, mas assim que a nova fábrica estiver pronta, o que deverá acontecer no segundo semestre de 2020, a empresa poderá produzir 50% dos medicamentos consumidos no país.
A diretora-geral indicou que a Inpharma produz neste momento 85 medicamentos diferentes e 74 moléculas e que com a nova fábrica a empresa vai aumentar a sua capacidade de produção em quatro vezes, pretendendo também começar a produzir outros produtos.
Com maior capacidade de produção, Elizete Lima afirmou que outro grande objetivo da Inpharma é a criação de novos postos de trabalho e apostar na internacionalização.
"Com a dimensão do mercado cabo-verdiano, esta capacidade será, com certeza, para dar resposta além-fronteiras. Em primeiro lugar os países vizinhos da região (África Ocidental), a CPLP, os PALOP e, porque não, a Europa", reforçou a diretora geral, que não descartou a possibilidade de a Inpharma começar também a produzir antirretrovirais.
A nova unidade fabril, que foi lançada no dia que a Inpharma comemora 25 anos, é um investimento de seis milhões de euros, financiado pelos acionistas, que são o Estado, através da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos (Emprofac), e outras empresas cabo-verdianas.
A primeira pedra foi lançada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, que destacou a Inpharma como um "caso de sucesso" no mercado cabo-verdiano, que conseguiu vingar-se por "competências e capacidades próprias".
O chefe do Governo cabo-verdiano salientou que a empresa conseguiu criar um mercado de competitividade para redução da importação de medicamentos e tem uma "base sólida" que hoje permite entrar em novos mercados, particularmente em África.
O ato contou com a presença do secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias, que terminou hoje uma visita de dois dias a Cabo Verde.
NAOM
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Nó pára brinca ku país!
Num universo estimado em quase 900 mil eleitores, até o dia 1 de Outubro foram recenseados um pouco mais de 32 mil, em todo o território nacional, ou seja cerca de 3.5%.
E na diáspora, 0% recenseado.
Ainda assim, alguém pensa ser possível organizar eleições justas e transparentes na Guiné-Bissau no dia 18 de Novembro?
Brincadeira tem limites (nunca pensei que ia utilizar esta expressão).
Nó pára brinca ku país!
--Umaro Djau
Fonte: Umaro Djau
E na diáspora, 0% recenseado.
Ainda assim, alguém pensa ser possível organizar eleições justas e transparentes na Guiné-Bissau no dia 18 de Novembro?
Brincadeira tem limites (nunca pensei que ia utilizar esta expressão).
Nó pára brinca ku país!
--Umaro Djau
Fonte: Umaro Djau
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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União Africana quer ajudar Guiné-Bissau a fazer revisão constitucional
O presidente da Comissão da União Africana, Mussa Faki Mahamat, disse hoje que "há um problema Constitucional" na Guiné-Bissau e que a organização está disposta a dar apoio técnico para a solução da questão.
Tive oportunidade de falar com o ministro dos Negócios Estrangeiros, primeiro-ministro, presidente do parlamento e agora com o senhor Presidente da República e constatou-se claramente que há um problema constitucional na Guiné-Bissau”, afirmou Mussa Faki Mahamat.
O presidente da Comissão da União Africana falava aos jornalistas no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, no âmbito de uma visita de 24 horas que está a fazer a Bissau para analisar a evolução política no país.
“A União Africana, em concertação com a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), pode dar um apoio técnico para a solução da questão”, disse, sublinhando que há conflitos de competência no seio do Estado.
Mussa Faki Mahamat afirmou acreditar que é preciso “implantar um dispositivo para clarificar as atribuições de cada”.
“A duplicação ou triplicação de hierarquias à testa de um Estado nunca é uma boa escolha e, geralmente, o exemplo é recorrente em África, quando coisas do género acontecem são feitos referendos para dotar o país de uma Constituição que possa de maneira clara e precisa definir as atribuições de uns e de outros para um funcionamento harmonioso das instituições”, salientou.
Mussa Faki Mahamat sublinhou também que a Guiné-Bissau está numa fase importante da sua história política e institucional com eleições legislativas previstas para novembro e presidenciais em 2019.
O presidente da Comissão da União Africana confirmou o apoio da organização ao processo eleitoral com uma missão técnica e de observação eleitoral.
Mussa Faki Mahamat vai também reunir-se hoje com os partidos políticos com e sem assento parlamentar e com a sociedade civil.
interlusofona.info
Tive oportunidade de falar com o ministro dos Negócios Estrangeiros, primeiro-ministro, presidente do parlamento e agora com o senhor Presidente da República e constatou-se claramente que há um problema constitucional na Guiné-Bissau”, afirmou Mussa Faki Mahamat.
O presidente da Comissão da União Africana falava aos jornalistas no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, no âmbito de uma visita de 24 horas que está a fazer a Bissau para analisar a evolução política no país.
“A União Africana, em concertação com a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), pode dar um apoio técnico para a solução da questão”, disse, sublinhando que há conflitos de competência no seio do Estado.
Mussa Faki Mahamat afirmou acreditar que é preciso “implantar um dispositivo para clarificar as atribuições de cada”.
“A duplicação ou triplicação de hierarquias à testa de um Estado nunca é uma boa escolha e, geralmente, o exemplo é recorrente em África, quando coisas do género acontecem são feitos referendos para dotar o país de uma Constituição que possa de maneira clara e precisa definir as atribuições de uns e de outros para um funcionamento harmonioso das instituições”, salientou.
Mussa Faki Mahamat sublinhou também que a Guiné-Bissau está numa fase importante da sua história política e institucional com eleições legislativas previstas para novembro e presidenciais em 2019.
O presidente da Comissão da União Africana confirmou o apoio da organização ao processo eleitoral com uma missão técnica e de observação eleitoral.
Mussa Faki Mahamat vai também reunir-se hoje com os partidos políticos com e sem assento parlamentar e com a sociedade civil.
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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Colectivo Estamos a Trabalhar convida todos os seus membros e simpatizantes, para uma ação cívica marcada para dia 9 deste mês . ação que visa entregar uma carta aberta a CEDEAO , PRS , PAIGC e PRESIDENTE DA REPÚBLICA, responsabilizando/ exigindo anulação do vicioso recenseamento, sob pena de organizar uma manifestação pacífica e pedir ao supremo apreciação de constitucionalidade do ato eleitoral em curso
BISSAU VAI FICAR SEM ELECTRICIDADE E ÁGUA NO SABADO, DIA 6 DE OUTUBRO
A Empresa de Electrecidade e Águas da Guiné-Bissau (AEGB) comunica aos seus clientes e a população guineense em geral, de que amanhã sabado, dia 6 de Outubro de 2018, não haverá a electricidade e água em Bissau, apartir das 08 horas às 18 horas, devido os trabalhos da manutenção da sala do central electrica.
A AEGB pede e agradece a comprensão de todos.
Bissau On-line
A AEGB pede e agradece a comprensão de todos.
Bissau On-line
Em Carta Aberta, a Plataforma Política das Mulheres interpela os Partidos Políticos com Assento Parlamentar sobre a lei de paridade!
Excelências;
Após várias décadas de lutas pela erradicação da discriminação contra as mulheres e consequente promoção da igualdade de género, a Plataforma Política das Mulheres (PPM) entregou em 2015, à todos os órgãos de soberania, um documento denominada, Declaração de Canchungo. Este instrumento de lobby e de advocacia, formulou 16 recomendações especificas às autoridades nacionais, entre as quais, a premente necessidade de adopção de ações afirmativas visando aumentar a participação das mulheres na política e nas esferas de tomada de decisão.
Em cumprimento da primeira recomendação desta declaração, a ANP aprovou por unanimidade no dia 2 de Agosto de 2018, a lei de paridade, que fixa uma quota mínima de 36% para a participação das mulheres em postos eletivos, como deputadas e autarcas.
Esta histórica e corajosa medida legislativa, para além de traduzir num gigantesco esforço com vista a concretização dos princípios constitucionais que formam o estado guineense, pretende inaugurar uma nova etapa de relações de poderes entre os homens e as mulheres na Guiné-Bissau, baseadas nos critérios de oportunidades iguais para ambos os sexos.
Contudo, volvidos mais de 2 meses de aprovação na generalidade da referida lei, os procedimentos para a conclusão do processo estão bloqueados na ANP, pondo não só em causa a sua eventual aplicação nas próximas eleições legislativas previstas para o próximo dia 18 de Novembro, mas também, pode frustrar as expectativas nacionais e internacionais criadas a volta do processo.
É importante realçar que esta iniciativa legislativa, é relevante para o País, no quadro de cumprimento das suas obrigações internacionais decorrentes das convenções e protocolos assinados e ratificados.
Aliás, o Conselho de Segurança da ONU, na sua última reunião sobre a evolução da situação política no país, saudou a aprovação da lei de paridade e pediu a sua rápida promulgação e consequente implementação nas eleições legislativas de 18 de Novembro.
Nesta perspectiva, a Plataforma Política das Mulheres e todas as organizações nela afilhadas, exortam aos Partidos Políticos com assento parlamentar, a instruírem os seus respectivos grupos parlamentares para que encetem diligências visando a convocação de uma sessão extraordinária da ANP, tendente à discussão e aprovação final e global da lei de paridade permitindo a sua promulgação em tempo útil pela sua Excelência Senhor Presidente da República.
É nossa convicção que a paz duradoura, a consolidação da democracia e do estado de direito, dependem em grande medida da participação igual dos homens e das mulheres nas esferas de tomada de decisão e na formulação e execução de programas e políticas públicas rumo ao desenvolvimento sustentado. Por isso, a remoção de barreiras políticas, culturais, sociais e económicas para a concretização desta realidade, deve constituir uma prioridade absoluta de todos os atores políticos comprometidos com os valores inerentes à democracia e do estado de direito.
"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo a menos que as mulheres alcancem as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade” Comité Nobel da Paz 2011.
Bissau, aos 5 dias do mês de Outubro de 2018
Atentamente
___________________
Silvina Tavares
A presidente
LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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Ensino público - “174 professores não exercem mas recebem seus salários”, diz Secretário-geral
Bissau, 05 Out 18 (ANG) – O Secretário-geral do Ministério da Edicação Nacional afirmou hoje que a Inspecção-geral daquela instituição detectou que 174 professores das escolas públicas em todo o país, que não estão a exercer continuam a receber seus respectivos salários.
Em entrevista exclusiva à ANG, José Júlio César Delgado disse que o Ministério da Educação pediu ao das Finanças para bloquear os referidos salários até que as reclamações foram feitas pelos mesmos.
Avançou que 34 deles já fizeram reclamações e estes mudaram das escolas e vão receber seus salários ainda este mês.
José Delgado informou que muitos professores quando forem colocados nas zonas longínquas do país se recusam a deslocar para o local, e acrescentou que só os formandos da Fundação Fé e Cooperação (FEC) aceitam ir a qualquer lugar onde são colocados.
Anunciou que este ano todos os contractos serão centralizados ao nível do Ministério da Educação diferentemente dos anos anteriores, tendo referido ainda que o recrutamento dos professores será na base do critério de idade máxima de 45 anos, alegando que estes ainda têm chance de ter reformas na função pública que é exigida com pelo menos 15 anos de prestação de serviço ao Estado.
Delgado disse que a sua instituição se debate com falta de professores nomeadamente de matemática e desenho, explicando que decidiram que ao presente ano lectivo só vão admitir ingressos para as referidas áreas.
Anunciou que vai ser introduzida no novo ano escolar o curriculo de Educação Visual, porque o país não possui nenhum licenciado nessa área, frisando que todos os que leccionam são estudantes do primeiro grupo.
Informou que a escola “Tchico Té” não receberá novos ingressos nas cadeiras de geografia, história, mas sim nas disciplinas de matemática, química e física.
Referiu que atualmente existem três novos centros de formação de professores nas regiões de Cacheu, Bafatá e Quinará , concretamente na cidade de Buba, e que vão formar professores para ensino básico , onde o país tem mais carências dos professores.
Questionado sobre as diligências para evitar a greve dos dois sindicatos de professores, respondeu que ainda hoje vão ter outro encontro para negociarem as possíveis cedências entre as partes.
Em relação a implementação da Carreira Docente, disse que esta já está resolvida e aprovada em Conselho de Ministros e inscrito no Orçamento Geral do Estado(OGE), afirmando que só falta ser aprovado na Assembleia Nacional Popular.
ANG/JD/ÂC//SG
Em entrevista exclusiva à ANG, José Júlio César Delgado disse que o Ministério da Educação pediu ao das Finanças para bloquear os referidos salários até que as reclamações foram feitas pelos mesmos.
Avançou que 34 deles já fizeram reclamações e estes mudaram das escolas e vão receber seus salários ainda este mês.
José Delgado informou que muitos professores quando forem colocados nas zonas longínquas do país se recusam a deslocar para o local, e acrescentou que só os formandos da Fundação Fé e Cooperação (FEC) aceitam ir a qualquer lugar onde são colocados.
Anunciou que este ano todos os contractos serão centralizados ao nível do Ministério da Educação diferentemente dos anos anteriores, tendo referido ainda que o recrutamento dos professores será na base do critério de idade máxima de 45 anos, alegando que estes ainda têm chance de ter reformas na função pública que é exigida com pelo menos 15 anos de prestação de serviço ao Estado.
Delgado disse que a sua instituição se debate com falta de professores nomeadamente de matemática e desenho, explicando que decidiram que ao presente ano lectivo só vão admitir ingressos para as referidas áreas.
Anunciou que vai ser introduzida no novo ano escolar o curriculo de Educação Visual, porque o país não possui nenhum licenciado nessa área, frisando que todos os que leccionam são estudantes do primeiro grupo.
Informou que a escola “Tchico Té” não receberá novos ingressos nas cadeiras de geografia, história, mas sim nas disciplinas de matemática, química e física.
Referiu que atualmente existem três novos centros de formação de professores nas regiões de Cacheu, Bafatá e Quinará , concretamente na cidade de Buba, e que vão formar professores para ensino básico , onde o país tem mais carências dos professores.
Questionado sobre as diligências para evitar a greve dos dois sindicatos de professores, respondeu que ainda hoje vão ter outro encontro para negociarem as possíveis cedências entre as partes.
Em relação a implementação da Carreira Docente, disse que esta já está resolvida e aprovada em Conselho de Ministros e inscrito no Orçamento Geral do Estado(OGE), afirmando que só falta ser aprovado na Assembleia Nacional Popular.
ANG/JD/ÂC//SG
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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Reajuste salarial - Funcionários contestam nova grelha adoptada na administração pública
Bissau, 05 Out 18 (ANG) – Os funcionários públicos guineense contestam a forma como estão sendo aplicada a nova grelha salarial na função pública e consideram-na de desigual e discriminatória, apesar de ligeiro aumento salarial verificado.
Em auscultações feitas pela ANG juntos aos bancos comerciais de capital Bissau, onde os funcionários públicos recebem os seus salários, constatou-se as insatisfações enormes relativamente a esta medida do governo ora aplicada.
"É inadmissível esta discriminação neste atual grelha salarial, onde certas instituições são privilegiadas e outras marginalizadas, e muitos funcionários continuam ainda a receber debaixo do salário minimio estipulado pelo governo" diz Djoncu Nhabali, funcionário público.
Segundo Albertina Banjaqui, funcionária das Alfândegas, depois de consultar a sua conta nesta manhã, viu um ligeiro aumento no seu salário, mas que ainda não atinge o salário mínimo estipulado pelo governo no valor de 50 mil fcfa.
Enquanto o Tenente-coronel Mutna Tamba, disse que o seu salário ainda continuou na mesma e não foi reajustado, e salientou ainda que, o ordenado que tem recebido não corresponde com o patente que tem de acordo com a hierarquia militar.
E por sua vez, a funcionária de Corpo de Bombeiros de Bissau, Ângela da Silva Mancabo, disse que o seu salário neste mês foi aumentado, mas ainda ficou longe de atingir o mínimo que tanto esperava e definido pelo governo.
Iato da Silva, funcionário do Ministério da Educação Nacional, admitiu que o seu salário foi aumentado de acordo com a nova grelha aplicada pelo governo e ainda pediu resolução urgente desta situação por quem direito, para estancar as possíveis paralisações que podem advir na função pública provocada por esta medida.
Entretanto contactado hoje pela ANG para esclarecer o assunto, o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), disse que o salário mínimo acordado com o Governo é de 50 mil francos mas com os descontos dos impostos, o funcionário leva um montante que pode variar entre 47 à 48 mil líquidos.
ANG/CP/ÂC//SG
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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O QUE ACONTECE COM O NOSSO CORPO QUANDO A GENTE PARA DE TOMAR REFRIGERANTE?
Os refrigerantes são bebidas consideradas de calorias vazias e que não fornecem nenhum benefício ao organismo humano. O refrigerante é uma bebida que leva à redução do consumo de água e sucos naturais que são úteis em uma alimentação equilibrada. A bebida é muito relacionada à obesidade por conta do seu excesso de caloria.
Mesmo tendo um sabor gostoso, doce, irresistível e muito desejado, o alto teor da bebida está diretamente ligado ao aumento de peso. Outro ponto negativo do "refri" é que o seu consumo pode fazer que você sinta fome antes da hora. O refrigerante é o principal fator que causa estrias, aumento de gordura e alto índice de açúcar no sangue.
Mas o que acontece com o nosso corpo se a gente parar de tomar refrigerante? Como ficam nossas células, nosso sistema cardiovascular e demais órgãos? Confira na matéria:
1 - Perda de peso
Cortando o refrigerante da sua vida, você vai perder peso de forma fácil e constante. Devido à grande quantidade de açúcar contida no refrigerante, o excesso acaba afetando diretamente no seu sistema cardíaco e na circulação sanguínea. Com o excesso de açúcar na corrente sanguínea, seu pâncreas vai desencadear um processo de liberação muito maior de insulina em contrabalanço ao que foi lançado. O excesso da insulina em seu organismo vai aumentar a sua fome e isso te fará comer mais e, logo, quanto mais você come, mais irá ganhar massa.
2 - Largar o refrigerante te faz viver mais
Quer viver por mais anos na sua vida? Então, largue agora o refrigerante. De acordo com um estudo publicado no American Journal of Public Health, pessoas que bebem muito refrigerante tem o risco de morrer mais cedo do que outras que não ingerem a bebida. O estudo se baseou na análise dos famosos telômeros, as famosas unidades de proteção do DNA. Pessoas que bebiam muito refrigerante tinham seus telômeros mais curtos que o normal. De acordo a Medicina, quanto mais uma pessoa envelhece, mais em risco de doença de morte ela se encontra. Portanto, se quiser viver mais, pare já com o refrigerante.
3 - Livre de câncer
O refrigerante é um composto que possui a substância bisfenol-A ou ABP, que perturba as funções do sistema endócrino e está associado a um grande risco de câncer. O bisfenol-A também causa infertilidade e puberdade precoce. Quando você ingere uma bebida gaseificada e adoçada como esta, está ingerindo a substância e, assim, estimulando possíveis doenças como o câncer em seu organismo com uma simples latinha.
4 - Ossos
Parar de tomar refrigerante vai te ajudar a diminuir o risco de osteoporose, além de melhorar a sua saúde óssea. A bebida contém um alto índice de sódio(vide as informações nutricionais do produto). O refrigerante só ajuda no enfraquecimento dos seus ossos, por isso, prefira outros líquidos como o leite ou bebidas ricas em cálcio, como a água de coco, por exemplo. Não quer ter uma osteoporose no futuro? Então pare já de tomar refrigerante.
5 - Dentes
Os refrigerantes fazem um grande mal aos seus dentes. As versões da bebida à base de cola possuem fosfato em sua composição e essa substância pode causar desmineralização óssea em sua arcada dentária, causando um sério desgaste em seus dentes. Deste modo, afastar-se dessa bebida vai te trazer uma saúde bucal melhor, além de um sorriso mais branco.
6 - Bexiga
Por serem ricos em diversas substâncias químicas e açúcar que favorecem a proliferação de bactérias perigosas além de danos na sua bexiga. Por ser um diurético, o refrigerante faz com que você vá com mais frequência ao banheiro para urinar. A bebida gaseificada também pode causar infecções na bexiga ou no trato urinário.
7 - Protege o fígado
O fígado é um dos órgãos que mais recebe ataques diretos dos efeitos dos refrigerantes. Quando absorvidos em seu intestino, o refrigerante libera uma enorme quantidade de substâncias tóxicas e ácido fosfórico. Esses componentes transformam o açúcar em gordura e acabam sobrecarregando o fígado. Em longo prazo, elas podem causar acúmulo de gordura no órgão, levando à famosa esteatose hepática
fatosdesconhecidos.com.br
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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Breaking News - Comunicado Conjunta/ Conferência de imprensa
Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
95% dos partidos guineenses, neste caso o PRS, MADEM G-15, UPG, APU-PDGB, etc, farão um comunicado a nação de que não participarão nas próximas eleições legislativas marcadas para o dia 18 de Novembro do corrente ano devido a flagrantes irregularidades e a forma tendenciosa e incapaz em como o 1º Ministro Aristides Gomes está dirigindo o processo.
Aristides Gomes sabe que não está em condições e nem tem capacidade para este cargo mas no entanto se recusa a demitir.
95% dos partidos guineenses, neste caso o PRS, MADEM G-15, UPG, APU-PDGB, etc, farão um comunicado a nação de que não participarão nas próximas eleições legislativas marcadas para o dia 18 de Novembro do corrente ano devido a flagrantes irregularidades e a forma tendenciosa e incapaz em como o 1º Ministro Aristides Gomes está dirigindo o processo.
Aristides Gomes sabe que não está em condições e nem tem capacidade para este cargo mas no entanto se recusa a demitir.
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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NO AEROPORTO, NUNCA AJUDE A NINGUEM A SEGURAR INCLUSIVE POR UM TEMPO CURTO, SUA GARRAFA DE AGUA ou qualquer outra coisa.
Esta advertencia veio de um oficial que trabalha no aeroporto.
Tenha cuidado !!!! No aeroporto ou perto de qualquer serviço de alfandega, nunca aceitar ou ajudar a alguem a segurar sua garrafa de agua ou outros objetos, inclusive se se trata de uma pessoa mais velha ou de uma mulher gravida. Vc podería ser preso por posse de cocaína ou drogas ilegais.
Em Singapura / Dubai, isso significa a pena de morte! Diga a eles que ponham o artígo no chão ou em qualquer outro lugar ...
Olhe este video adjunto para entender.¡
Compartilhe com tantos amigos como for possivel!
Fonte: https://web.facebook.com/
Tenha cuidado !!!! No aeroporto ou perto de qualquer serviço de alfandega, nunca aceitar ou ajudar a alguem a segurar sua garrafa de agua ou outros objetos, inclusive se se trata de uma pessoa mais velha ou de uma mulher gravida. Vc podería ser preso por posse de cocaína ou drogas ilegais.
Em Singapura / Dubai, isso significa a pena de morte! Diga a eles que ponham o artígo no chão ou em qualquer outro lugar ...
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sexta-feira, outubro 05, 2018
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FUTURO CENÁRIO POLÍTICO E SOCIAL SE A DATA DE 18 DE NOVEMBRO NÃO FOR REMARCADA
Por Henrique Pinhel
Falta duas semanas (20 de outubro) para terminar o recenseamento eleitoral. Os dados que chegam só recensearam 15% dos cidadãos eleitores ( dos 865.448 dos previstos a recensear potenciais eleitores). Só recencearam 40.129 cidadãos até o dia 3 de outubro.
Se lembremos que o recenceamento eleitoral começou no dia 23 de setembro, durante duas semanas estamos nos 15% dos cidadãos eleitores recenseados. E falta 85% dos cidadãos eleitores para recensear até o dia 20 de outubro, ou seja, falta 15 dias.
Pelo visto, vamos as eleições legislativas no 18 de novembro, com seguinte cenário:
-Só serão recenseados 30% dos potenciais cidadãos eleitores e os 70% dos cidadãos eleitores ficarão excluídos de exercer o direito do voto;
- No interior do país, não atingiremos 10% dos cidadãos eleitores recenseados e 90% ficarão excluídos de exercer o direito do voto;
- Os cidadãos guineenses residem na diáspora não conseguirão recensear e nem tão pouco exercer o direito do voto;
- Os resultados eleitorais serão desproporcionais em relação ao número dos cidadãos eleitores;
- Muitos círculos eleitorais, exemplo: círculo de África e Europa, não terão representação no parlamento na próxima legislatura;
- A campanha eleitoral terá duração de uma semana;
- Não haverá tempo para as reclamações dos cidadãos recenseados se houver os erros verificados cartão de eleitor;
- Impugnação eleitoral, por via judicial, será agenda dos Partidos pós-eleitoral;
- A instabilidade política e social continuarão na arena política;
- O povo continuará sofrer com a crise política;
- A responsabilidade será atribuída aos partidos políticos que estão a persistir à realização das eleições no dia 18 de novembro.
- O sonho do Cabral continuará adiado.
Pensem no interesse do Povo e remarquem a data das eleições para previnir futuras consequências!
Falta duas semanas (20 de outubro) para terminar o recenseamento eleitoral. Os dados que chegam só recensearam 15% dos cidadãos eleitores ( dos 865.448 dos previstos a recensear potenciais eleitores). Só recencearam 40.129 cidadãos até o dia 3 de outubro.
Se lembremos que o recenceamento eleitoral começou no dia 23 de setembro, durante duas semanas estamos nos 15% dos cidadãos eleitores recenseados. E falta 85% dos cidadãos eleitores para recensear até o dia 20 de outubro, ou seja, falta 15 dias.
Pelo visto, vamos as eleições legislativas no 18 de novembro, com seguinte cenário:
-Só serão recenseados 30% dos potenciais cidadãos eleitores e os 70% dos cidadãos eleitores ficarão excluídos de exercer o direito do voto;
- No interior do país, não atingiremos 10% dos cidadãos eleitores recenseados e 90% ficarão excluídos de exercer o direito do voto;
- Os cidadãos guineenses residem na diáspora não conseguirão recensear e nem tão pouco exercer o direito do voto;
- Os resultados eleitorais serão desproporcionais em relação ao número dos cidadãos eleitores;
- Muitos círculos eleitorais, exemplo: círculo de África e Europa, não terão representação no parlamento na próxima legislatura;
- A campanha eleitoral terá duração de uma semana;
- Não haverá tempo para as reclamações dos cidadãos recenseados se houver os erros verificados cartão de eleitor;
- Impugnação eleitoral, por via judicial, será agenda dos Partidos pós-eleitoral;
- A instabilidade política e social continuarão na arena política;
- O povo continuará sofrer com a crise política;
- A responsabilidade será atribuída aos partidos políticos que estão a persistir à realização das eleições no dia 18 de novembro.
- O sonho do Cabral continuará adiado.
Pensem no interesse do Povo e remarquem a data das eleições para previnir futuras consequências!
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Veteranos de guerra da Guiné-Bissau terão aumentos de pensões em outubro -- PM
Os antigos combatentes da Guiné-Bissau terão aumentos nas pensões de reforma no mês de outubro, anunciou hoje o primeiro-ministro, Aristides Gomes à margem de uma reunião com os ex-militares na presença do chefe do Estado.
Os veteranos, conhecidos no país por antigos combatentes da liberdade da pátria, foram pedir explicações ao primeiro-ministro, numa conversa que fizeram questão que fosse testemunhada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, sobre o facto de as suas pensões de reforma não terem sido aumentadas como ocorreu com o resto dos funcionários públicos.
Na quarta-feira, um grupo de veteranos realizou um protesto em frente ao Palácio da Presidência, numa altura em que José Mário Vaz se preparava para sair para um encontro com as chefias militares.
Na reunião de hoje, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, explicou aos veteranos que os reajustes nas pensões vão ser recebidos a partir do mês de outubro, com retroativos em relação ao mês de setembro, com a subida das pensões para 40 mil francos CFA (cerca de 55 euros). Atualmente, os veteranos recebem cerca de 30.000 francos cfa.
Aristides Gomes pediu compreensão aos veteranos e criticou o facto de um grupo deles ter invadido, na quarta-feira, o ministério que os tutela para reivindicar aumentos nas pensões de reforma e de invalidez.
Aristides Gomes anunciou a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades.
"Não podemos permitir que haja ultraje à autoridade do Estado por via da força", afirmou o primeiro-ministro.
Paulo Mendes, presidente da associação dos combatentes da liberdade da pátria, disse terem ficado esclarecidos os atrasos nos reajustes das pensões e mostrou-se tranquilo quanto aos inquéritos sobre os incidentes no ministério.
dn.pt/lusa
Os veteranos, conhecidos no país por antigos combatentes da liberdade da pátria, foram pedir explicações ao primeiro-ministro, numa conversa que fizeram questão que fosse testemunhada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, sobre o facto de as suas pensões de reforma não terem sido aumentadas como ocorreu com o resto dos funcionários públicos.
Na quarta-feira, um grupo de veteranos realizou um protesto em frente ao Palácio da Presidência, numa altura em que José Mário Vaz se preparava para sair para um encontro com as chefias militares.
Na reunião de hoje, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, explicou aos veteranos que os reajustes nas pensões vão ser recebidos a partir do mês de outubro, com retroativos em relação ao mês de setembro, com a subida das pensões para 40 mil francos CFA (cerca de 55 euros). Atualmente, os veteranos recebem cerca de 30.000 francos cfa.
Aristides Gomes pediu compreensão aos veteranos e criticou o facto de um grupo deles ter invadido, na quarta-feira, o ministério que os tutela para reivindicar aumentos nas pensões de reforma e de invalidez.
Aristides Gomes anunciou a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades.
"Não podemos permitir que haja ultraje à autoridade do Estado por via da força", afirmou o primeiro-ministro.
Paulo Mendes, presidente da associação dos combatentes da liberdade da pátria, disse terem ficado esclarecidos os atrasos nos reajustes das pensões e mostrou-se tranquilo quanto aos inquéritos sobre os incidentes no ministério.
dn.pt/lusa
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quinta-feira, outubro 04, 2018
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Capacete não tem problema por favor usar camisinha pelo menos.... 😂😅😜😝😅
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quinta-feira, outubro 04, 2018
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COMBATENTES RECEBEM SALÁIOS DE 29 MIL FRANCOS CFA REIVINDICAM NO PALÀCIO DA REPÚBLICA
Num protesto pacífico e que obrigou os militares da guarda presidencial a garantir a segurança até às forças policiais chegarem, cerca de uma centena de antigos combatentes, entre homens e mulheres, gritavam: "Estamos fartos de 29.000".
O valor de 29.000 francos cfa (cerca de 45 euros) é quanto recebem mensalmente de pensão os antigos combatentes guineenses, que esperavam que as suas reformas tivessem sido aumentadas para 50.000 francos cfa (cerca de 76 euros) à semelhança do que aconteceu com o ordenado mínimo pago na Função Pública.
"Os antigos combatentes estão cansados com 29.000, não dá para comprar um saco de arroz, pagar renda e a escola das crianças", afirmou Albino Mendes Pereira, 72 anos, antigo chefe do arquivo do PAIGC em Conacri.
Albino Mendes Pereira pediu aos dirigentes para "trabalharem e respeitarem os antigos combatentes" e ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para "abrir os olhos e disciplinar o país".
"Que controle os seus ministros, porque o que queremos agora é só a verdade", afirmou.
Revoltado, o capitão Aliu Djaló afirmou que os antigos combatentes acabaram com Luís Cabral, que, disse, foi o único Presidente do país que respeitou as pessoas que lutaram pela independência.
"Nós é que trouxemos a independência, temos gente sem pernas, sem braços, sem olhos, também com balas no corpo, mas desde a Presidência da República, primeiro-ministro, parlamento ninguém respeita os antigos combatentes", afirmou, sublinhando que quer a pensão a que tem direito.
Martinho Sabá, um capitão com 60 anos, explicou que o protesto é pacífico e ninguém está em guerra, mas que é preciso os governantes resolverem os problemas dos antigos combatentes.
"Esta reivindicação não vai parar por aqui vamos até ao fim", disse.
Cinco elementos do protesto foram recebidos pela Presidência da República guineense.
O chefe de Estado guineense prometeu receber os representantes dos antigos combatentes na quinta-feira.
Notabanca; 04.10.2018
O valor de 29.000 francos cfa (cerca de 45 euros) é quanto recebem mensalmente de pensão os antigos combatentes guineenses, que esperavam que as suas reformas tivessem sido aumentadas para 50.000 francos cfa (cerca de 76 euros) à semelhança do que aconteceu com o ordenado mínimo pago na Função Pública.
"Os antigos combatentes estão cansados com 29.000, não dá para comprar um saco de arroz, pagar renda e a escola das crianças", afirmou Albino Mendes Pereira, 72 anos, antigo chefe do arquivo do PAIGC em Conacri.
Albino Mendes Pereira pediu aos dirigentes para "trabalharem e respeitarem os antigos combatentes" e ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para "abrir os olhos e disciplinar o país".
"Que controle os seus ministros, porque o que queremos agora é só a verdade", afirmou.
Revoltado, o capitão Aliu Djaló afirmou que os antigos combatentes acabaram com Luís Cabral, que, disse, foi o único Presidente do país que respeitou as pessoas que lutaram pela independência.
"Nós é que trouxemos a independência, temos gente sem pernas, sem braços, sem olhos, também com balas no corpo, mas desde a Presidência da República, primeiro-ministro, parlamento ninguém respeita os antigos combatentes", afirmou, sublinhando que quer a pensão a que tem direito.
Martinho Sabá, um capitão com 60 anos, explicou que o protesto é pacífico e ninguém está em guerra, mas que é preciso os governantes resolverem os problemas dos antigos combatentes.
"Esta reivindicação não vai parar por aqui vamos até ao fim", disse.
Cinco elementos do protesto foram recebidos pela Presidência da República guineense.
O chefe de Estado guineense prometeu receber os representantes dos antigos combatentes na quinta-feira.
Notabanca; 04.10.2018
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quinta-feira, outubro 04, 2018
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«OPINIÃO» "SE ESTAS ELEIÇÕES ACONTECEREM NESTA DATA DO DIA 18 DE NOVEMBRO , 'NÃO QUERO DE MANEIRA NENHUMA ARMAR-ME EM BRUXO', A GUINÉ-BISSAU, JAMAIS TERÁ PAZ" - PATE CABRAL DJOB, ADMINISTRADOR DO BLOGUE CONOSABA DO PORTO
Sr. Dr. Aristides Gomes esqueceu da diáspora? Nós somos cidadãos da segunda? Quando é que os "Kits" chegam cá, a Portugal?
Senhor Primeiro-Ministro, se a Diáspora não se recensear, fica já avisado que existe um conjunto de patriotas a preparar a impugnação destas eleições legislativas do dia 18 de Novembro!
Artº8º (CAPACIDADE ELEITORAL ACTIVA)
1 – São eleitores os cidadãos guineenses de ambos os sexos, em pleno gozo dos seus direitos cívicos e políticos, maiores de 18 anos, completados até 23 de Outubro do ano em que se realizarem as eleições e não abrangidos por qualquer das incapacidades previstas na presente Lei.
2 – Os guineenses residentes no estrangeiro têm capacidade eleitoral activa nas eleições legislativas.
Sou um simples cidadão guineense (lavrador, nascido em Mansoa/Terra Santa), residente em Matosinhos, há muitos anos, fundador de duas associações guineenses em Portugal e basta!
Estou bastante perplexo e indignado com as palavras do meu, o nosso primeiro-ministro, Dr. Aristides Gomes!
Palavras do PM:
"Enquanto a data for mantida, vou trabalhar com o meu Governo” para que as eleições se realizem, afirmou o PM, Aristides Gomes aos jornalistas no final de um encontro de cinco horas na Presidência guineense, em Bissau
O senhor pode ajudar o país a sair da crise política e não complicar mais a situação.
Afinal, aonde está o respeito pelas Leis da nossa Constituição? Pela conveniência de alguns políticos guineenses atropelam e esmagam as leis que eles próprios fizeram na ANP!
Vejam irmãos, recenseamento eleitoral na Guiné Bissau deveria começar no dia 23 de agosto e terminar no 23 de setembro, certo? Isso não aconteceu! E, ninguém foi responsabilizado pelo atraso. Ninguém colocou o lugar a disposição, ninguém demitiu-se do cargo! Havia tempo suficiente para que não houvesse este atraso ao meu ver.
Volto a repetir Sr. Primeiro-Ministro "se estas eleições acontecerem nesta data do dia 18 Novembro, "não quero de maneira nenhuma armar-me em bruxo do FC do Porto" a Guiné-Bissau jamais terá paz!
1 – O Presidente da República e os Deputados da Assembleia Nacional Popular são eleitos por sufrágio livre, universal, igual, directo, secreto e periódico dos cidadãos eleitores recenseados. 2 – As regras relativas a determinação dos candidatos eleitos aos cargos constam dos títulos respeitantes a cada categoria de eleição.
1 – Compete ao Presidente da República, ouvido o Governo, os Partidos Políticos e a Comissão Nacional de Eleições, marcar as datas das eleições presidenciais e legislativas, por decreto presidencial, com antecedência de 90 dias.
2 – No caso das eleições legislativas e presidenciais não decorrerem da dissolução da ANP e da vacatura de cargo de Presidente da República, as eleições realizam-se entre os dias 23 de Outubro a 28 de Novembro do ano correspondente ao termo da legislatura e de mandato presidencial.
Ação de listar ou enumerar uma população; listagem de gado ou de outros animais.
O QUE SÃO OS CENSOS
A forma mais antiga e também mais direta de conhecer o número de pessoas que habitam um determinado território, consiste na realização de uma contagem exaustiva dos indivíduos, a que se dá o nome de recenseamento ou, de uma forma mais abreviada “censo”.
Os Censos são tradicionalmente a contagem da população dum país a que, em época mais recente, se acrescentou uma mais profunda caracterização e um levantamento do parque habitacional.
É exatamente através dos Censos que o país fica a saber:
Quantos somos? – O número total de pessoas que vivem na Guiné-Bissau de norte a sul e no Estrangeiro ;
Como somos? – A idade das pessoas, as profissões, os estudos que as pessoas têm;
Onde vivemos? – Os locais onde as pessoas vivem;
Como vivemos? – As características das habitações existentes na Guiné-Bissau.
https://dicionario.priberam.org/recenseamento
Publicada por Pate Cabral Djob à(s) 21:45
Senhor Primeiro-Ministro, se a Diáspora não se recensear, fica já avisado que existe um conjunto de patriotas a preparar a impugnação destas eleições legislativas do dia 18 de Novembro!
Artº8º (CAPACIDADE ELEITORAL ACTIVA)
1 – São eleitores os cidadãos guineenses de ambos os sexos, em pleno gozo dos seus direitos cívicos e políticos, maiores de 18 anos, completados até 23 de Outubro do ano em que se realizarem as eleições e não abrangidos por qualquer das incapacidades previstas na presente Lei.
2 – Os guineenses residentes no estrangeiro têm capacidade eleitoral activa nas eleições legislativas.
Sou um simples cidadão guineense (lavrador, nascido em Mansoa/Terra Santa), residente em Matosinhos, há muitos anos, fundador de duas associações guineenses em Portugal e basta!
Estou bastante perplexo e indignado com as palavras do meu, o nosso primeiro-ministro, Dr. Aristides Gomes!
Palavras do PM:
"Enquanto a data for mantida, vou trabalhar com o meu Governo” para que as eleições se realizem, afirmou o PM, Aristides Gomes aos jornalistas no final de um encontro de cinco horas na Presidência guineense, em Bissau
O senhor pode ajudar o país a sair da crise política e não complicar mais a situação.
Afinal, aonde está o respeito pelas Leis da nossa Constituição? Pela conveniência de alguns políticos guineenses atropelam e esmagam as leis que eles próprios fizeram na ANP!
Vejam irmãos, recenseamento eleitoral na Guiné Bissau deveria começar no dia 23 de agosto e terminar no 23 de setembro, certo? Isso não aconteceu! E, ninguém foi responsabilizado pelo atraso. Ninguém colocou o lugar a disposição, ninguém demitiu-se do cargo! Havia tempo suficiente para que não houvesse este atraso ao meu ver.
Volto a repetir Sr. Primeiro-Ministro "se estas eleições acontecerem nesta data do dia 18 Novembro, "não quero de maneira nenhuma armar-me em bruxo do FC do Porto" a Guiné-Bissau jamais terá paz!
LEI ELEITORAL PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA
E ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR
LEI N.º 3/98, DE 23 DE ABRIL
(Publicada no Suplemento ao Boletim Oficial n.º 17, de 28/04/98) MAIO/99
LEI N.º 3/98, DE 23 DE ABRIL
Artº1º (OBJECTO)
A presente Lei regula as eleições presidenciais e legislativas.
Artº2º (TIPOS DE ELEIÇÕES)
1 – O Presidente da República e os Deputados da Assembleia Nacional Popular são eleitos por sufrágio livre, universal, igual, directo, secreto e periódico dos cidadãos eleitores recenseados. 2 – As regras relativas a determinação dos candidatos eleitos aos cargos constam dos títulos respeitantes a cada categoria de eleição.
Artº3º (MARCAÇÃO DA DATA DAS ELEIÇÕES)
1 – Compete ao Presidente da República, ouvido o Governo, os Partidos Políticos e a Comissão Nacional de Eleições, marcar as datas das eleições presidenciais e legislativas, por decreto presidencial, com antecedência de 90 dias.
2 – No caso das eleições legislativas e presidenciais não decorrerem da dissolução da ANP e da vacatura de cargo de Presidente da República, as eleições realizam-se entre os dias 23 de Outubro a 28 de Novembro do ano correspondente ao termo da legislatura e de mandato presidencial.
Significado de Recenseamento
Censo; pesquisa que determina o número de habitantes de uma região, cidade, país etc., especificando-os por sexo, idade, religião, estado civil.Relação das pessoas que possuem as condições previstas pela lei para possuir certos cargos, funções: recenseamento eleitoral; recenseamento militar.Ação de listar ou enumerar uma população; listagem de gado ou de outros animais.
O QUE SÃO OS CENSOS
A forma mais antiga e também mais direta de conhecer o número de pessoas que habitam um determinado território, consiste na realização de uma contagem exaustiva dos indivíduos, a que se dá o nome de recenseamento ou, de uma forma mais abreviada “censo”.
Os Censos são tradicionalmente a contagem da população dum país a que, em época mais recente, se acrescentou uma mais profunda caracterização e um levantamento do parque habitacional.
É exatamente através dos Censos que o país fica a saber:
Quantos somos? – O número total de pessoas que vivem na Guiné-Bissau de norte a sul e no Estrangeiro ;
Como somos? – A idade das pessoas, as profissões, os estudos que as pessoas têm;
Onde vivemos? – Os locais onde as pessoas vivem;
Como vivemos? – As características das habitações existentes na Guiné-Bissau.
https://dicionario.priberam.org/recenseamento
Publicada por Pate Cabral Djob à(s) 21:45
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quinta-feira, outubro 04, 2018
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Opinião: COM O RECENSEAMENTO ATRASADO E DE IRREGULARIDADES, ANUNCIA-SE UM CONFLITO PÓS-ELEITORAL
Em contextos com poucas décadas de experiência democrática, cuja maioria é pertencente ao continente africano, não é muito incomum a eclosão de conflitos políticos e militares de proporções significativas nos períodos pós-eleitorais. A ausência de transparência e justiça eleitorais conduziu, especialmente nas décadas de 1990 e 2000, diferentes países a guerras civis e/ou paralisias político-institucionais, sendo que, em grande medida, as denúncias de fraudes e falcatruas estão associadas ao processo de votação ou escrutínio. Se a votação, o escrutínio e a divulgação dos resultados são passíveis de fraudes e suscitação de conflitos, mesmo quando o processo de recenseamento é objeto de transparência e demarcado de divergências, imagina quando este último é amplamente contestado.
A Guiné-Bissau precisa, como nunca antes, preparar e realizar eleições transparentes, justas e pacíficas, como forma de produzir um governo legítimo e que tenha confiança do povo e da comunidade internacional. Para o efeito, a remarcação da data de 18 de novembro é indispensável. Isso cumpriria três objetivos que penso serem fundamentais neste momento: 1) a legitimação do processo eleitoral por todos os atores participantes, 2) a inclusão de todos os potenciais votantes no processo, a partir de ampliação do prazo-limite de recenseamento e 3) a criação de confiança do futuro governo em relação aos cidadãos nacionais e aos seus parceiros domésticos e internacionais.
O atraso de 1 mês (em relação à data prevista de 23 de agosto) para dar início ao processo de inscrição dos eleitores, e o recenseamento parcial destes por insuficiência dos kits eleitorais (apenas 150, quando se esperava um total de 350 kits), somando as irregularidades constatadas no processo, são mais do que elementos suficientes para a remarcação da data de eleições a ser precedida por adoção de um novo calendário de recenseamento. Por isso, advogo que todos os atores político-partidários e sociais tenham o bom senso para alterar a data de votação, tendo em conta as irregularidades verificadas no processo em curso e pela falta do tempo hábil para um normal e cabal inscrição de todos os potenciais eleitores guineenses.
A argumentação de que a data de 18 de novembro foi proposta e acordada com os parceiros internacionais, especialmente com a CEDEAO e que, por isso, deve ser categoricamente observada, perde consistência e normatividade face aos atrasos e anomalias que têm caracterizado até aqui o processo. Aliás, a postergação desta data a um período correspondente a pelo menos 30 dias, como forma de recuperar o tempo perdido, deveria constituir um mecanismo político e normativo consensual a aplicar de forma imediata.
Não é razoável que o recenseamento termine dia 20 deste mês, deixando fora do processo uma quantidade significativa de cidadãos com capacidade eleitoral, por culpa que não é deles. Como ter deputados e governo legítimos nessas condições? O governo tem o dever de criar condições para que todos, digo todos, os cidadãos se habilitem para exercer o direito de voto, ao menos que alguns cidadãos resolvam voluntariamente não o fazer.
É uma flagrante irresponsabilidade política pretender levar às urnas só uma parte da população para escolher os futuros governantes da nossa terra. Todas as eleições são importantes, entretanto estas viram crescida sua importância devido às profundas crises de governabilidade – oriundas do PAIGC – que ainda assolam o país. Se há eleições que devem merecer credibilidade, legitimidade e transparência são estas cujo processo está em andamento, sob pena de o país conhecer um profundo conflito pós-eleitoral.
A data de 18 de novembro, reitero, é inviável. Se se quer, e deve-se querer, um clima pós-eleitoral relativamente contornável do ponto de vista da possibilidade de criação de condições com vistas a um cenário de governabilidade e normal relacionamento interinstitucional, deve-se fazer arranjos no calendário eleitoral, incluindo todos ao processo.
Como se legitimará e reconhecerá o resultado duma eleição em que uma parte de potenciais eleitores não votaram por falta de kits ou de tempo hábil para se recensearem? Como legitimar um parlamento e um governo escolhidos só por uma parcela de cidadãos? Como falar em criação de condições de estabilidade e governabilidade pós-eleitoral no país quando há irregularidades e atrasos – inclusive reconhecidos por todos os atores políticos e partidários? O PAIGC, enquanto a fonte de todas as instabilidades e todos os conflitos que têm castigado este povo, deveria ser o primeiro a descartar a data de 18 de novembro e defender uma nova data, tendo em conta todas as anomalias verificadas até aqui.
Por: Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política.
OdemocrataGB
A Guiné-Bissau precisa, como nunca antes, preparar e realizar eleições transparentes, justas e pacíficas, como forma de produzir um governo legítimo e que tenha confiança do povo e da comunidade internacional. Para o efeito, a remarcação da data de 18 de novembro é indispensável. Isso cumpriria três objetivos que penso serem fundamentais neste momento: 1) a legitimação do processo eleitoral por todos os atores participantes, 2) a inclusão de todos os potenciais votantes no processo, a partir de ampliação do prazo-limite de recenseamento e 3) a criação de confiança do futuro governo em relação aos cidadãos nacionais e aos seus parceiros domésticos e internacionais.
O atraso de 1 mês (em relação à data prevista de 23 de agosto) para dar início ao processo de inscrição dos eleitores, e o recenseamento parcial destes por insuficiência dos kits eleitorais (apenas 150, quando se esperava um total de 350 kits), somando as irregularidades constatadas no processo, são mais do que elementos suficientes para a remarcação da data de eleições a ser precedida por adoção de um novo calendário de recenseamento. Por isso, advogo que todos os atores político-partidários e sociais tenham o bom senso para alterar a data de votação, tendo em conta as irregularidades verificadas no processo em curso e pela falta do tempo hábil para um normal e cabal inscrição de todos os potenciais eleitores guineenses.
A argumentação de que a data de 18 de novembro foi proposta e acordada com os parceiros internacionais, especialmente com a CEDEAO e que, por isso, deve ser categoricamente observada, perde consistência e normatividade face aos atrasos e anomalias que têm caracterizado até aqui o processo. Aliás, a postergação desta data a um período correspondente a pelo menos 30 dias, como forma de recuperar o tempo perdido, deveria constituir um mecanismo político e normativo consensual a aplicar de forma imediata.
Não é razoável que o recenseamento termine dia 20 deste mês, deixando fora do processo uma quantidade significativa de cidadãos com capacidade eleitoral, por culpa que não é deles. Como ter deputados e governo legítimos nessas condições? O governo tem o dever de criar condições para que todos, digo todos, os cidadãos se habilitem para exercer o direito de voto, ao menos que alguns cidadãos resolvam voluntariamente não o fazer.
É uma flagrante irresponsabilidade política pretender levar às urnas só uma parte da população para escolher os futuros governantes da nossa terra. Todas as eleições são importantes, entretanto estas viram crescida sua importância devido às profundas crises de governabilidade – oriundas do PAIGC – que ainda assolam o país. Se há eleições que devem merecer credibilidade, legitimidade e transparência são estas cujo processo está em andamento, sob pena de o país conhecer um profundo conflito pós-eleitoral.
A data de 18 de novembro, reitero, é inviável. Se se quer, e deve-se querer, um clima pós-eleitoral relativamente contornável do ponto de vista da possibilidade de criação de condições com vistas a um cenário de governabilidade e normal relacionamento interinstitucional, deve-se fazer arranjos no calendário eleitoral, incluindo todos ao processo.
Como se legitimará e reconhecerá o resultado duma eleição em que uma parte de potenciais eleitores não votaram por falta de kits ou de tempo hábil para se recensearem? Como legitimar um parlamento e um governo escolhidos só por uma parcela de cidadãos? Como falar em criação de condições de estabilidade e governabilidade pós-eleitoral no país quando há irregularidades e atrasos – inclusive reconhecidos por todos os atores políticos e partidários? O PAIGC, enquanto a fonte de todas as instabilidades e todos os conflitos que têm castigado este povo, deveria ser o primeiro a descartar a data de 18 de novembro e defender uma nova data, tendo em conta todas as anomalias verificadas até aqui.
Por: Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política.
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quinta-feira, outubro 04, 2018
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Guintis na Tchutchino pa tissi novo 7 de Junho.
Fonte: Saliatu Sali Costa Por: Lúcio Rodrigues(dá que pensar...)
ESTOU A PENSAR NO RECENSEAMENTO ELEITORAL EM CURSO E CHAMAR A ATENÇÃO DOS GUINEENSES NO GERAL E DA COMUNIDADE INTERNACIONAL EM PARTICULAR, DAS AMEAÇAS QUE O SISTEMA MONTADO PODE TRAZER PARA O PAÍS.
À CEDEAO, LEMBRAR MAIS UMA VEZ QUE ESTE PAIS É SOBERANO E QUE A NOSSA INDEPENDÊNCIA CUSTOU SANGUE, SUOR E SACRIFÍCIOS.
AOS PARTIDOS POLITICOS, À SOCIEDADE CIVIL E AO POVO GUINEENSE NO GERAL, CONVIDO QUE CADA UM TIRE SUAS ILAÇÕES APOS ANÁLISE PORMENORIZADA DO FLAGRANTE FRAUDE PROPOSITADO NO RECENSEAMENTO DESTE CIDADÃO PORTADOR DE DOIS CARTÕES DE ELEITOR COM NUMEROS DIFERENTES.
O eleitor Nino Vieira Ie, foi recenseado com os números 4400000148 e 4400000149, na região 4, CE 9, Sector 41, DE 57, MER/MAV 1, com as mesmas datas de nascimento, estado civil e sexo.
Em um dos dois cartões tem filiação (Quebom-A Te e Maria Ie, o que o outro cartão nao tem.
No verso traz como documento de identificação o BI com DOIS NUMEROS (10000041 e 16041), as datas de emissão são as mesmas com diferença do lugar (um em Bissau e o outro em Quinhamel).
Tanto no Cartão de Eleitor Numero 4400000148 como no 4400000149, as assinatura são supostamente do cidadão Nino Vieira Ir.
A DENUNCIA FOI FEITA PELO PORTADOR DOS DOIS CARTÕES.
Gossi gora i kuma?
ESTOU A PENSAR NO RECENSEAMENTO ELEITORAL EM CURSO E CHAMAR A ATENÇÃO DOS GUINEENSES NO GERAL E DA COMUNIDADE INTERNACIONAL EM PARTICULAR, DAS AMEAÇAS QUE O SISTEMA MONTADO PODE TRAZER PARA O PAÍS.
À CEDEAO, LEMBRAR MAIS UMA VEZ QUE ESTE PAIS É SOBERANO E QUE A NOSSA INDEPENDÊNCIA CUSTOU SANGUE, SUOR E SACRIFÍCIOS.
AOS PARTIDOS POLITICOS, À SOCIEDADE CIVIL E AO POVO GUINEENSE NO GERAL, CONVIDO QUE CADA UM TIRE SUAS ILAÇÕES APOS ANÁLISE PORMENORIZADA DO FLAGRANTE FRAUDE PROPOSITADO NO RECENSEAMENTO DESTE CIDADÃO PORTADOR DE DOIS CARTÕES DE ELEITOR COM NUMEROS DIFERENTES.
O eleitor Nino Vieira Ie, foi recenseado com os números 4400000148 e 4400000149, na região 4, CE 9, Sector 41, DE 57, MER/MAV 1, com as mesmas datas de nascimento, estado civil e sexo.
Em um dos dois cartões tem filiação (Quebom-A Te e Maria Ie, o que o outro cartão nao tem.
No verso traz como documento de identificação o BI com DOIS NUMEROS (10000041 e 16041), as datas de emissão são as mesmas com diferença do lugar (um em Bissau e o outro em Quinhamel).
Tanto no Cartão de Eleitor Numero 4400000148 como no 4400000149, as assinatura são supostamente do cidadão Nino Vieira Ir.
A DENUNCIA FOI FEITA PELO PORTADOR DOS DOIS CARTÕES.
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quinta-feira, outubro 04, 2018
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AFONSO TÈ: “ESPAÇO TEMPORAL PROPOSTO PARA REALIZAR ELEIÇÕES LEGISLATIVAS NÃO ERA EXEQUÍVEL”
O líder do Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento (PRID), uma formação politica sem assento no parlamento, afirmou esta quarta-feira (03.10), que o espaço temporal proposto pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz para realização das eleições legislativas a 18 de Novembro não era exequível, devido a situação sociopolítico da Guiné-Bissau.
Afonso Té, fez esta afirmação durante encontro convocado pelo Presidente da Republica para analisar a evolução do processo eleitoral no país. Encontro que juntou o primeiro-ministro, partidos políticos com e sem assento parlamentar, Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Na sua intervenção, Té alertou ao primeiro-ministro guineense que qualquer precipitação ou pressão da Comunidade Internacional, para realizar o sufrágio na data marcada poderá ter consequências imprevisíveis.
“Qualquer pressão dos nossos parceiros internacionais para cumprir com a data de 18 de Novembro poderá trazer problema, é por isso, que por diversas vezes alertamos para não internacionalizasse a crise interna do país, porque que temos condições de resolve-las. A quando nomeação do primeiro-ministro (Aristides Gomes) tínhamos alertado nos órgãos da comunicação social das consequências que poderão advir devido ao tempo que foi proposto para realizar as eleições”, explicou Té.
Para o político, o governo de consenso não tem condições, não está em condições materiais para resolver e respeitar a fita temporal que aceitou, que é de realizar as eleições legislativas no próximo mês.
Afonso Té reconheça que é impossível a realização das eleições legislativas a 18 de novembro, devido aos atrasos no processo. O líder do PRID pede ao Presidente da República a não deixar a comunidade internacional interferir no processo eleitoral.
“O país não pode permitir que as pessoas vieram de fora para nos ensinar resolver o nosso problema, aquilo é admissível. Os representantes dos parceiros que estão no país, são simples funcionários da Comunidade Internacional, porque se houver o problema no país, não estarão presentes para ajudar resolve-los”, referiu Té.
Na sua longa intervenção, Afonso Té, referiu que devido a morosidade e denúncias à volta do recenseamento, a Guiné-Bissau corre risco de realizar eleições legislativas e presidências em simultâneas.
De recordar que o Chefe de Estado guineense marcou em abril as eleições legislativas para 18 de novembro, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.
Durante encontro, José Mário Vaz, diz que tinha marcado eleições para 18 de novembro e que até agora não tinha informações sobre se há ou não condições para as realizar, considerou, no final do encontro, que o nível de confiança "esta muito baixo" e que pode ser perigoso.
Perante o cenário, Mário Vaz, instou ao primeiro-ministro para a aproximar as partes para saída plausível sobre o sufrágio eleitoral.
O líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), antigo primeiro-ministro, Baciro Djá, relembrou ao Chefe de Estado, José Mário Vaz que só resta diálogo e consenso para resolver o problema do processo eleitoral.
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.
Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico dos eleitores e do financiamento prometido pela comunidade internacional.
O recenseamento começou em 20 de setembro e deve terminar em 20 de outubro.
Por: Alison Cabral
Rádio Jovem Bissau
Afonso Té, fez esta afirmação durante encontro convocado pelo Presidente da Republica para analisar a evolução do processo eleitoral no país. Encontro que juntou o primeiro-ministro, partidos políticos com e sem assento parlamentar, Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Na sua intervenção, Té alertou ao primeiro-ministro guineense que qualquer precipitação ou pressão da Comunidade Internacional, para realizar o sufrágio na data marcada poderá ter consequências imprevisíveis.
“Qualquer pressão dos nossos parceiros internacionais para cumprir com a data de 18 de Novembro poderá trazer problema, é por isso, que por diversas vezes alertamos para não internacionalizasse a crise interna do país, porque que temos condições de resolve-las. A quando nomeação do primeiro-ministro (Aristides Gomes) tínhamos alertado nos órgãos da comunicação social das consequências que poderão advir devido ao tempo que foi proposto para realizar as eleições”, explicou Té.
Para o político, o governo de consenso não tem condições, não está em condições materiais para resolver e respeitar a fita temporal que aceitou, que é de realizar as eleições legislativas no próximo mês.
Afonso Té reconheça que é impossível a realização das eleições legislativas a 18 de novembro, devido aos atrasos no processo. O líder do PRID pede ao Presidente da República a não deixar a comunidade internacional interferir no processo eleitoral.
“O país não pode permitir que as pessoas vieram de fora para nos ensinar resolver o nosso problema, aquilo é admissível. Os representantes dos parceiros que estão no país, são simples funcionários da Comunidade Internacional, porque se houver o problema no país, não estarão presentes para ajudar resolve-los”, referiu Té.
Na sua longa intervenção, Afonso Té, referiu que devido a morosidade e denúncias à volta do recenseamento, a Guiné-Bissau corre risco de realizar eleições legislativas e presidências em simultâneas.
De recordar que o Chefe de Estado guineense marcou em abril as eleições legislativas para 18 de novembro, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.
Durante encontro, José Mário Vaz, diz que tinha marcado eleições para 18 de novembro e que até agora não tinha informações sobre se há ou não condições para as realizar, considerou, no final do encontro, que o nível de confiança "esta muito baixo" e que pode ser perigoso.
Perante o cenário, Mário Vaz, instou ao primeiro-ministro para a aproximar as partes para saída plausível sobre o sufrágio eleitoral.
O líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), antigo primeiro-ministro, Baciro Djá, relembrou ao Chefe de Estado, José Mário Vaz que só resta diálogo e consenso para resolver o problema do processo eleitoral.
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.
Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico dos eleitores e do financiamento prometido pela comunidade internacional.
O recenseamento começou em 20 de setembro e deve terminar em 20 de outubro.
Por: Alison Cabral
Rádio Jovem Bissau
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