segunda-feira, 7 de março de 2022

Bissau e Kigali lançam bases para a cooperação nos domínios de Turismo, Comercio e Educação

A Guiné-Bissau e Ruanda assinaram esta segunda-feira em Kigali 3 acordos  de cooperação no âmbito da visita do Chefe de Estado a este país. 

Os acordos rubricados pela Ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Carla Barbosa e o seu homologo ruandês Vincent Biruta, prevêm a cooperação nas áreas de Turismo, Comércio/Investimento e a Educação. Já a Ministra havia assinado um Acordo Quadro com o seu homologo, no mês de Novembro de 2021.

O Chefe de Estado Guineense destacou a importância da cooperação Sul/Sul e lembrou que a Guiné-Bissau pode aproveitar a experiência de Ruanda e salientou ainda que a Guiné dispõe de um potencial no domínio do Turismo com 88 ilhas para a exploração turística.

Para o Presidente de Ruanda, Paul Kagame, a visita de Estado de Umaro Sissico Embalo ao seu País, a primeira de um Presidente da Guiné-Bissau, representa um passo importante no aprofundamento das relações entre Bissau e Kigali.

Paul Kagame aceitou o convite de visitar Bissau muito brevemente e a data será acordada por via diplomática.

O primeiro dia da visita de 48 horas do Presidente da Guiné-Bissau a Ruanda, ficou igualmente marcado com uma reunião tet-a-tec entre os 2 homólogos  e a visita ao MEMORIAL DO GENOCIDIO.

GUINÉ-BISSAU - CORIS BANK INTERNACIONAL ABRE SUAS PORTAS EM BISSAU

 O DEMOCRATA  07/03/2022 

O banco comercial  panafricano “Coris Bank Internacional” iniciou as suas atividades na Guiné-Bissau, anunciou em comunicado, a direção da filial local em Bissau esta segunda-feira, 07 de março de 2022.

“O grupo pan-africano Coris anuncia que, com a abertura da sua agência em Bissau, o Coris expande-se na zona da UEMOA, afirmando assim a sua forte presença em todos os países da União”, pode ler-se na nota na posse de O Democrata.

No mesmo comunicado, o grupo afirmou que a sua presença na Guiné-Bissau representa uma ambição que o Coris Bank Internacional tem em participar na melhoria do nível de bancarização das populações e contribuir para o crescimento do mercado nacional, acrescentando uma mais-valia à economia local.

Salienta-se que o Coris Bank Internacional está presente em nove (09) países da UEMOA, nomeadamente Guiné-Bissau, Benim, Burkina-Faso, Côte d’Ivoire, Mali, Níger, Senegal, Togo e Guiné-Conacri.

O país dispõe agora de seis bancos comerciais sob supervisão do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO). 

Segundo dados estatísticos consultado pelo jornal O Democrata, a Guiné-Bissau, em 2019, teve maior crescimento de inclusão financeira (+9,5 pontos) na sub-região, embora continua na penúltima posição (depois do Níger) com 21,3% da taxa de bancarização alargada no espaço da União Econômica Monetária Oeste Africana (UEMOA), cuja taxa média é de 39,7%. A evolução da inclusão financeira nos países da África Ocidental está a ser impulsionada em parte pelo crescimento da moeda electrónica através das empresas de telecomunicações.

Por: Carolina Djemé         

Comandante russo capturado pede perdão e apela à rebelião das forças russas: "Isto é genocídio"

▲"Não consigo encontrar as palavras certas para pedir perdão ao povo ucraniano", afirmou o tenente-coronel Astakhov Dmitry Mikhailovich, numa conferência de imprensa

Observador.ptY

Quando o coronel viu os pugilistas ucranianos Oleksandr Usyk e Vasyl Lomachenko pegar em armas, teve “vergonha” de ter participado na invasão” e agora pede perdão ao povo da Ucrânia.

Um coronel das forças armadas russas capturado pelos ucranianos disse estar “envergonhado” por a Rússia ter invadido a Ucrânia, pediu perdão e apelou aos soldados russos para se rebelarem contra os seus superiores: “Sejam corajosos. Vocês estão numa situação difícil, ir contra o vosso próprio comandante, mas isto é genocídio. A Rússia não pode vencer aqui, mesmo que se vá até ao fim. Podemos invadir o território, mas não podemos invadir as pessoas.”

Astakhov Dmitry Mikhailovich, que pertence à unidade de resposta rápida da Guarda Nacional russa, foi um dos três elementos das forças armadas russas capturados a participar numa conferência de imprensa, organizada pela agência de notícias ucraniana Unian, na passada quinta-feira.

Depois de garantir que não foi coagido pelos seus captores, o tenente-coronel recordou que a ordem de invasão à Ucrânia foi recebida com surpresa na sua unidade, mas que lhes foi dito que o país estava a ser controlado por “um regime fascista” e que era preciso libertar o povo ucraniano dos “nacionalistas” e dos “nazis” que estavam no poder.

“Obviamente esta informação era unilateral”, afirmou Mikhailovich, citado pelo jornal espanhol Marca e pelo neo-zelandês The New Zealand Herald, admitindo que teve algumas dúvidas em relação ao que lhes foi dito, especialmente depois de ver os pugilistas ucranianos Oleksandr Usyk e Vasyl Lomachenko pegarem nas armas para defender o seu país.

Sempre gostei de os ver lutar, são os meus pugilistas favoritos. Quando os vi pegar em armas e dizer que não tinham outra hipótese, foi quando tive vergonha de ter vindo à Ucrânia.”

O comandante acrescentou que parte da população russa está a ser alvo de uma “lavagem cerebral”, porque não tem acesso a outras fontes de informação a não ser as controladas pelo Kremlin, e pediu aos ucranianos para serem “misericordiosos” com os militares russos que se rendam.

“Só espero sinceramente que sejam misericordiosos para com as pessoas que venham ter convosco com as mãos no ar, ou para com aqueles que estão feridos. Não devemos semear a morte. É melhor semear a vida.”

O tenente-coronel disse ainda estar disposto a ir preso por ter participado na invasão: “Não consigo encontrar as palavras certas para pedir perdão ao povo ucraniano e compreenderia se a Rússia nunca fosse perdoada.”


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Kyiv reivindica morte de mais de 11.000 soldados russos

A Ucrânia indicou hoje que mais de 11.000 soldados russos foram mortos desde o início da invasão do país pela Rússia, em 24 de fevereiro.

Num boletim hoje publicado pelo Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia na rede social Facebook, as forças ucranianas reclamam ainda ter destruído um total de 290 tanques, 46 aviões e 68 helicópteros russos.

O balanço, cujos dados não podem ser verificados de forma independente, não refere quaisquer baixas de militares ou veículos ucranianos, mas indica que 999 veículos de combate blindados russos foram neutralizados, segundo a agência noticiosa Efe.

As Forças Armadas ucranianas disseram que o cálculo dos danos nas fileiras inimigas "é complicado dada a alta intensidade das hostilidades".

Apesar de o relatório não contar as perdas do Exército ucraniano, os serviços estatais de emergência da Ucrânia relatam mais de 2.000 mortos entre civis -- um balanço que também não foi validado por fontes independentes.

Por sua vez, o gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos confirmou, no domingo, 1.123 vítimas civis, entre feridos e mortos, no conflito na Ucrânia, admitindo que o número real é "consideravelmente mais alto, em particular no território controlado pelo Governo".

Ainda que não tenham anunciado os prisioneiros de guerra feitos, a Ucrânia capturou vários soldados russos.

Na sexta-feira, as forças ucranianas voltaram a apresentar à comunicação social vários soldados russos capturados, tendo estes chegado ao local vendados com fita adesiva, segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP).

Após a iniciativa, o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) emitiu um comunicado em que afirmava que cada parte do conflito deve tratar os prisioneiros de guerra e civis capturados com dignidade.

"Os prisioneiros de guerra e os civis detidos devem ser tratados com dignidade e estar completamente protegidos contra maus-tratos e exposição à curiosidade pública, o que inclui a divulgação pública de sua imagem em redes sociais", lê-se no comunicado divulgado na sexta-feira.

Contactados pela AFP sobre estes métodos, o Ministério da Defesa da Ucrânia e os serviços de segurança ucranianos não responderam.

Num vídeo, Oleksiy Arestovich, alto conselheiro da Presidência ucraniana, limitou-se a apelar para um "tratamento humano dos prisioneiros", recordando a vigilância pelos parceiros ocidentais sobre este tema.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.


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O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, disse hoje que "fez progressos significativos" junto dos seus parceiros internacionais e que conseguiu o fornecimento de armas e munições que serão "uma surpresa para o inimigo".

"Não vou comentar sobre o fornecimento de armas e munições. É um assunto delicado. Que seja uma surpresa para o inimigo", disse o ministro, numa mensagem divulgada hoje nas redes sociais...

As delegações russa e ucraniana reúnem-se esta segunda-feira para a terceira ronda de negociações. Se a Ucrânia concordar com as condições, o cessar-fogo acontecerá no "momento".

Cessação da atividade militar, mudança da constituição para consagrar neutralidade, reconhecimento da Crimeia como território russo e das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como territórios independentes. São estas as condições da Rússia para um cessar-fogo imediato na Ucrânia.

Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Kyiv já foi informado de que a Rússia se encontra disposta a interromper a sua ofensiva militar “num momento” se cumprir as condições...


A procura por comprimidos de iodo para proteger de radiação disparou por toda a Europa, depois de começarem a surgir ameaças de uma explosão nuclear face à invasão russa à Ucrânia.

O suplemento terá sido usado após o acidente de Chernobyl, em 1986, e acredita-se que pode proteger a tiroide em situações de desastre nuclear. Contudo, vários especialistas já desaconselharam a automedicação.

A procura aumentou na última semana, depois de o presidente russo, Vladimir Putin, pedir  às forças de dissuasão nuclear russas que ficassem em alerta máximo. Desde então, vários países têm relatado uma corrida aos comprimidos de iodo, havendo já ruturas de stock. Esta procura também foi identificada em Portugal...  


Início da visita Oficial a Ruanda.: Encontro entre Sua Excelência Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló e o seu homólogo Ruandês Paul Kagame em Kigali.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló



Covid-19: Guiné-Bissau prolonga estado de alerta por mais 15 dias

Por LUSA   07/03/22 

O Governo da Guiné-Bissau prolongou por mais 15 dias o estado de alerta na saúde pública devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, mas levantou algumas restrições impostas, permitindo a realização de atividades político-partidárias.

"A duração do presente estado de alerta é de 15 dias, com início às 00:00 de 06 de março e término às 23:59 do dia 21 de março", refere-se no decreto divulgado à imprensa.

O Governo justifica a manutenção do estado de alerta por duas semanas porque a "evolução dos casos identificados da pandemia começaram a indicar uma redução gradual nas últimas duas semanas".

O decreto mantém o uso obrigatório da máscara na via pública e no interior dos espaços públicos, bem como algumas regras de incentivo à vacinação.

O executivo guineense voltou a permitir a realização de eventos sociais, culturais e de atividades político-partidárias.

Em relação às viagens, a Guiné-Bissau mantém a obrigação de teste rRT-PCR para quem entra no país e para o embarque em voos internacionais, independentemente de o país de destino exigir ou não teste.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau registou um total acumulado de 8.027 casos e 167 vítimas mortais.

GUERRA NA UCRÂNIA - "Mostrem isto às mães russas". Olena Zelenska condena morte de crianças

© PressOffice of Ukrainian Presidency/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto  07/03/22 

A mulher do presidente ucraniano frisou que são “necessários” corredores nas cidades mais afetadas e que “centenas de crianças morrem” em ‘bunkers’ "sem comida e cuidados médicos".

Olena Zelenska, mulher do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais para divulgar a história de algumas das crianças que morreram desde o início da invasão russa da Ucrânia e acusou as tropas russas de matarem “consciente e cinicamente”. 

A primeira-dama ucraniana lembrou Kirill, o menino de 18 meses levado para o “hospital de urgência pelos pais” após ficar ferido num bombardeamento, mas “os médicos não puderam fazer nada”.

Alice “poderia ter completado oito anos”, mas “morreu num bombardeamento com o avô, que a protegia”.

Polina, de nove anos, morreu em Kyiv, também durante um bombardeamento “nas ruas da capital, junto dos pais e do irmão”. A irmã, a única sobrevivente, permanece em estado crítico.

Arseniy, de 14 anos, foi “atingido por um por fragmento de um projétil na cabeça”. “Os médicos não o conseguiram ajudar no tiroteio. Arseniy sangrou até à morte”, frisou Olena.

Por último, Sofia, de seis anos, o irmão, de um mês e meio, a mãe, o avô e a avó “foram mortos a tiro no carro” quando tentavam sair de Nova Kakhovka. 

Estas são apenas algumas das “38 crianças que já morreram na Ucrânia”. Um número que, segundo a primeira-dama ucraniana, “pode estar a aumentar neste exacto momento” devido aos “bombardeamentos” nas “cidades pacíficas”.

“Quando as pessoas na Rússia dizem que as suas tropas não estão a prejudicar a população civil, mostrem-lhes estas fotos. Mostrem o rosto destas crianças que nem tiveram a hipótese de crescer. Quantas mais crianças devem morrer para convencer as tropas russas a parar de disparar e a permitir os corredores humanitários?”, questionou na publicação.

Olena Zelenska frisou que são “necessários” corredores nas cidades mais afetadas e que “centenas de crianças morrem” em ‘bunkers’ "sem comida e cuidados médicos". “Os soldados russos disparam em famílias que tentam deixar os prédios. Eles também matam voluntários que tentam ajudar”, denunciou.

Num apelo dirigido “a todos os meios de comunicação imparciais do mundo”, Olena pede para ser dita a “terrível verdade”: “os invasores russos estão a matar crianças ucranianas”.

“Mostrem isto às mães russas - deixem-nas saber exatamente o que os seus filhos estão a fazer aqui, na Ucrânia. Mostrem estas fotos às mulheres russas - os maridos, irmãos, compatriotas estão a matar crianças ucranianas”, reiterou.  “Que eles saibam que são pessoalmente responsáveis ​​pela morte de todas as crianças ucranianas porque deram seu consentimento tácito a esses crimes.”

Por fim, Olena dirigiu-se à NATO e pediu o encerramento do espaço aéreo da Ucrânia. “Salvem os nossos filhos, porque amanhã salvará os seus”, terminou. 


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Trump sugere ataque à Rússia com caças disfarçados com bandeiras chinesas


O antigo presidente falou durante 84 minutos num discurso em Nova Orleães.

O antigo presidente norte-americano falou este sábado num congresso republicano sobre a invasão da Rússia à Ucrânia. Durante esta mais recente aparição pública, o ex-governante afirmou que os EUA deviam disfarçar os aviões militares F-22 de aeronaves chinesas para bombardear a Rússia e fez também elogios ao líder totalitário norte-coreano, Kim Jong Un.

Donald Trump discursou durante 84 minutos, em Nova Orleães, e terá dito que Kim é um líder "seriamente duro" e que foi mais severo com o regime de Vladimir Putin que qualquer outro governante mundial. 

Afirmou, ainda, que tinha ficado maravilhado com a forma como os generais e assessores do líder norte-coreano “se acovardavam” quando o ditador falava com eles. Contou que quando esteve com o governante “os seus funcionários estavam sentados em posição de sentido”, acrescentou que o seu desejo é que os seus colaboradores "ajam assim" em relação ao presidente. 

Mais adiante no discurso afirmou também que o exército dos EUA devia bombardear a Rússia com aviões F-22 disfarçados com bandeiras chinesas alegando que diriam depois: “A China fez isso". Algo que resultaria, segundo o antigo presidente, num conflito em que "eles [China e Rússia] começariam a lutar uns com os outros e nós [EUA] ficamos sentados a assistir”, dizem as declarações citadas pelo jornal The Washington Post.

Recorde-se que a Rússia lançou no dia 24 de fevereiro de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 2.000 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de  1,5 milhões deslocados para países vizinhos como a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas  para isolar Moscovo.


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A presidente da Comissão Europeia confirmou hoje que a União Europeia está a trabalhar em novas sanções contra a Rússia, à luz da "negligência do Kremlin em relação aos civis" durante a ofensiva militar em curso na Ucrânia.

Numa declaração à imprensa ao acolher na sede do executivo comunitário, em Bruxelas, o primeiro-ministro italiano, Ursula von der Leyen indicou que um dos assuntos que vai discutir com Mario Draghi é "o novo pacote de sanções" em que a UE está "a trabalhar neste momento" para punir "a guerra atroz" conduzida pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia.


A Rússia esteve ausente hoje na abertura de uma audiência no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), num processo iniciado pela Ucrânia, que solicita ao tribunal da ONU que ordene Moscovo a parar a sua invasão militar.

"Otribunal lamenta a ausência da Federação Russa durante estes procedimentos", disse Joan Donoghue, juíza-presidente do TIJ, indicando que já havia sido notificada dessa ausência pelo embaixador russo nos Países Baixos, onde está localizada a sede do tribunal.

Presidente da República inicia hoje uma visita de Estado de 48h a Rwanda a convite do seu homólogo Paul Kagame.

A sua chegada a Kigali o Chefe de Estado Guineense foi recebido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Durante a visita, Bissau e Kigali vão assinar varios acordos de interesse comun.


Nova gestão permitiu melhorar cuidados em hospital da Guiné-Bissau

© Lusa

Notícias ao Minuto  07/03/22 

A alteração da administração do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, com a criação de um comité de gestão, permitiu "melhorias significativas" na prestação dos cuidados de saúde à população, disse o diretor-geral daquela unidade, Sílvio Coelho.

"Esse comité de gestão trouxe para o hospital melhorias significativas", afirmou o médico guineense.

O comité de gestão envolve os ministérios da Saúde e Finanças, organização não-governamentais, sociedade civil e sindicatos do setor e é presidido pelo diretor-geral do Hospital Nacional Simão Mendes, principal unidade hospitalar da Guiné-Bissau.

Segundo Sílvio Coelho, especialista em dermatologia, o comité de gestão fez alterações profundas no hospital.

Além das obras de melhoria nos diversos edifícios do hospital, os medicamentos no contexto de urgência e de emergência passaram a ser totalmente gratuitos, tal como a assistência a gestantes, crianças até aos cinco anos e maiores de 60 anos.

O comité de gestão definiu também novas tabelas de preços e as cirurgias passaram a ser gratuitas.

O médico explicou que as consultas de especialidade custam agora 1.000 francos cfa (cerca de 1,5 euros), o pacote de análises 2.000 francos cfa (cerca de três euros) e que os restantes exames, como as radiografias, passaram a custar 2.500 francos (cerca de 3,80 euros) e que também foi criada uma equipa de manutenção dos equipamentos.

"Tudo isso está naquele contexto de melhoria significa da prestação dos cuidados de saúde. Como é sabido, para a nossa população, que tem condições económicas muito baixas, vir ao hospital e ser prescrita uma certa medicação para ir comprar lá fora representa um certo gasto e o Governo está a subvencionar todo o tratamento em caso de emergência e urgência", explicou.

A farmácia do hospital é atualmente gerida pela organização não-governamental AIDA e durante o ano de 2021 entregou medicamentos gratuitos a 73.118 utentes.

"Hoje dá-se refeição de acordo com as patologias dos doentes e isso é muito bom. Estamos a falar de um país onde as pessoas diariamente não têm três refeições. Aqui no hospital já é garantido para os utentes hospitalizados, mas também para as pessoas que os assistem", disse.

Mas, segundo o diretor-geral, ainda há coisas para fazer, nomeadamente a capacitação de técnicos e a aquisição de novos medicamentos.

"Hoje já estamos a pensar em comprar um aparelho para fazer tomografias. Mas quando se pensa em adquirir esses equipamentos é preciso também ter técnicos treinados para fazer os diagnósticos", afirmou.

O médico salientou também que as "respostas do Governo" obrigam a novos desafios, que passam pela qualificação dos profissionais de saúde, dando, por exemplo, formações internas sobre atendimento humanizado e cobranças ilegais.

Sílvio Coelho recordou igualmente que têm sido estabelecidos acordos de cooperação, que permitiram o envio de uma "equipa robusta de médicos nigerianos" e que para breve deve chegar uma equipa de médicos espanhóis.

"Tem havido investimentos, na minha modesta opinião, nunca antes vistos no setor da saúde e isso é bom de salientar. Fora disso contamos também com um maior número de quadros, jovens formados que estão dispostos a trabalhar e um grupo considerável de pessoas que já estão a terminar as suas carreiras e que hoje funcionam como conselheiros dos mais jovens", afirmou.

Em 2021, além de ter fornecido medicamentos gratuitos a mais de 73 mil utentes, o Hospital Nacional Simão Mendes deu 44.212 consultas, teve 12.388 internamentos e realizou 958 cesarianas e 620 cirurgias.

O diretor-geral salientou que em 2021, que foi marcado por uma greve anual no setor, o hospital teve uma média de atendimento diário de 212 pessoas.

O Hospital Nacional Simão Mendes em Bissau tem 292 médicos, incluindo 20 especialistas e 630 enfermeiros.


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O governo da Turquia, entrega hoje 5 incubadoras e materiais didáticos ao HNSM.

A Cerimónia, foi presenciado pelo secretário geral do Minsap, Director do referido hospital, Abdu Djamanca, chefe de departamento da C.TICA pela África e Medio Oriente, em representação do governo Turco, assim como entre outras individualidade.

Presidente da República deixou o País na madrugada desta segunda-feira par uma visita de Estado de 48h a Kagali-Rwanda.

Ucrânia: Rússia recruta combatentes sírios

© Getty Images

Por LUSA 07/03/22 

Moscovo está a recrutar especialistas sírios em combate urbano para lutar na Ucrânia, de acordo com autoridades norte-americanas consultadas pelo The Wall Street Journal.

Relatórios dos EUA indicam que a Rússia, que opera dentro da Síria desde 2015, recrutou nos últimos dias combatentes sírios na esperança de que a sua experiência em combates urbanos possa ajudar a tomar Kiev.

"O número de combatentes recrutados é desconhecido, mas alguns deles já estão na Rússia a preparar-se para entrar no conflito", segundo o jornal.

Os especialistas consultados pelo jornal recusaram-se a dar mais detalhes sobre o deslocamento de combatentes sírios na Ucrânia.

De acordo com uma publicação com sede na cidade síria de Deir Ezzor, a Rússia ofereceu aos voluntários entre 200 a 300 dólares (entre cerca de 180 a 270 euros) "para ir para a Ucrânia operar como guardas armados" durante seis meses e também confirmou que há combatentes chechenos no terreno.

"Com a chegada de voluntários de outros países à Ucrânia, o conflito pode tornar-se um novo foco para combatentes estrangeiros", disse Jennifer Cafarella, do Instituto para o Estudo da Guerra em Washington.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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Grupo de 'hackers' Anonymous reivindica ataque a televisões russas

Twitter

Notícias ao Minuto  07/03/22

O grupo de 'hackers' Anonymous reivindicou hoje a responsabilidade por um ataque cibernético sobre os principais canais de televisão russos, transmitindo imagens não editadas da guerra na Ucrânia.

Numa publicação na rede social Twitter, o grupo disse que os canais afetados foram o Russia 24, o Channel One e o Moscow 24.

O ataque teve também entre os alvos as plataformas audiovisuais russas Wink e Ivi -- semelhantes à Netflix --, que contam com milhares de assinantes.

A publicação inclui uma gravação, com 38 segundos, que alegadamente comprova a transmissão de imagens da invasão da Ucrânia por tropas russas, assim como de mensagem sobre o conflito, nos três canais televisivos.

A 28 de fevereiro, o Anonymous reivindicou a responsabilidade por um ataque cibernético que paralisou as páginas na Internet de meios de comunicação russos, incluindo de agências estatais.

Durante alguns minutos, os sítios na Internet das agências de notícias estatais TASS e RIA Novosti, o jornal Kommersant, o diário pró-Kremlin Izvestia e a revista Forbes Russia exibiram uma mensagem que apelava ao "fim" da invasão russa da Ucrânia.

A 24 de fevereiro, o grupo declarou "guerra informática contra a Rússia", tendo depois reivindicado um ataque que deixou vários 'sites' estatais russos em baixo durante mais de 24 horas, incluindo as páginas da emissora estatal russa RT e do Ministério da Defesa russo.

Na sexta-feira, o parlamento russo aprovou uma lei que penaliza a divulgação de "informações falsas" sobre a "operação militar especial" em curso na Ucrânia, com penas previstas que variam desde multas até 15 anos de prisão.

No sábado, o Kremlin (Presidência russa) defendeu a necessidade de "firmeza" na nova lei que reprime "informações falsas" sobre o exército russo para enfrentar uma "guerra de informação" que diz estar a ser travada contra a Rússia no âmbito do conflito na Ucrânia.

"No contexto da guerra de informação, era necessário adotar uma lei cuja firmeza foi adaptada, o que foi feito", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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A Rússia já mobilizou 95% das suas tropas na Ucrânia e disparou 600 mísseis desde o início da invasão, a 24 de fevereiro, disse à CNN um alto responsável da defesa dos Estados Unidos.

Amesma fonte assegurou, este domingo, que as forças russas continuam a montar o cerco à capital, Kiev, e às cidades de Kharkiv, Chernigov e Mariupol, citada pela cadeia de televisão norte-americana.


A Coreia do Sul suspendeu hoje todas as transações com o Banco Central da Rússia, juntando-se ao movimento global de sanções adicionais contra Moscovo em resposta à invasão russa da Ucrânia.

A 1 de março, as autoridades sul-coreanas anunciaram sanções contra sete bancos russos e suas filiais.

Seul visa desta forma impor medidas semelhantes às anunciadas por outros países, como os Estados Unidos e a União Europeia.


O Japão elevou hoje o nível de alerta de viagem para todo o território russo e aconselhou os japoneses a não viajarem para a Rússia, avisando que "a tensão pode aumentar" após a imposição de sanções.

Oporta-voz do Governo japonês, Hirokazu Matsuno, anunciou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros elevou o alerta para o nível 3 para a Rússia, o segundo mais grave, apenas abaixo do nível 4, que recomenda a retirada imediata de um território.


Mais de 4.600 pessoas que se manifestaram hoje na Rússia contra a intervenção militar na Ucrânia foram detidas, em cerca de 60 cidades, elevando o total para 13.000, desde o início da ofensiva, segundo a ONG OVD-Info.

Pelo menos 4.640 pessoas foram detidas hoje em 65 cidades, elevando para mais de 13.000 o total de manifestantes detidos desde o início da operação militar russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro, de acordo com o OVD-Info, que acompanha os protestos não autorizados.