quinta-feira, 13 de julho de 2023

Ucrânia: Rússia lançou ataque com 'drones' e mísseis nas últimas horas

© Arsen Dzodzaev/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   13/07/23 

As Forças Armadas da Ucrânia reclamam a destruição de 20 aparelhos voadores não tripulados ('drones') e de dois mísseis lançados pela Rússia nas últimas horas, tendo um míssil Iskander russo passado as defesas ucranianas.

Até ao momento não há informações por parte das Forças Armadas da Ucrânia sobre os estragos ou eventuais vítimas, que o míssil terá provocado, em território ucraniano. 

Informações do Ministério da Administração Interna da Ucrânia - não coincidentes com a comunicação militar - indicam que a destruição de 'drones' "provocou dois feridos" e a destruição de várias casas na região de Kyiv.

As equipas de salvamento extinguiram um incêndio num edifício de 16 andares, bem como num edifício não residencial, segundo o Ministério do Interior.

Os destroços também "danificaram a fachada" de um edifício de apartamentos de 25 andares, escreveu o ministério num comunicado divulgado nas redes sociais.

Autoridades locais da zona de Kyiv adiantaram que estilhaços caíram em cinco distritos de Kyiv. 

Por outro lado, as autoridades ucranianas regionais de Khmelnytskyi, no oeste da Ucrânia, informaram que "um míssil de cruzeiro foi intercetado sobre a região e não registou vítimas".

"O inimigo (Rússia) usou dois mísseis de cruzeiro Kalibr que foram lançados do Mar Negro e um míssil balístico Iskander lançado da Crimeia", disse hoje Estado Maior ucraniano sobre os ataques das últimas horas.  

De acordo com a mesma comunicação militar ucraniana, divulgada através da plataforma digital Facebook, os drones "foram destruídos principalmente na região de Kyiv".

As consequências do disparo do míssil Iskander "ainda estão a ser apuradas", disse a fonte militar sem mais detalhes. 

Por outro lado, o Estado Maior da Ucrânia afirma que nas últimas 24 horas foram "liquidados" 510 combatentes russos, o que "eleva para 236 mil o número total de russos mortos desde o início da invasão".

Tratam-se de números muito superiores aos que têm sido divulgados por Moscovo. 

A Rússia não fornece números de baixas desde setembro do ano passado, quando o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, falou da morte de 5.937 militares russos desde o início da campanha.  


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