No passado dia 8 de janeiro, a China reabriu as fronteiras e retomou a emissão destes documentos.
A corrida à documentação ocorre dias depois da reabertura das fronteiras do país e numa altura em que o país enfrenta um surto sem precedentes de casos e de mortes por covid-19.
Desde que a China reabriu fronteiras e retomou a emissão de passaportes e vistos, as longas filas e o movimento não abrandam em Pequim.
De norte a sul do país as autoridades registaram um aumento nos pedidos de documentação para viajar de quase 130%.
“Desde 8 de Janeiro, o número total de residentes no continente que têm solicitado documentos de imigração é de 1,351 milhões, um aumento de 129,4% em comparação com o número anterior à implementação da política, incluindo 353.000 pedidos para passaportes, um aumento de 89,8% em comparação com o número anterior à implementação da política”, evidenciou Liu Haitao, da Administração Nacional de Imigração da China.
A euforia de poder voltar a viajar coincide com uma época particularmente especial para os chineses, o ano novo lunar, a causa da maior migração anual no Mundo.
Esta época festiva coincide com um surto sem precedentes de casos e de mortes por covid-19 no país. Por essa razão as autoridades já vieram apelar aos chineses para que evitem visitar os familiares mais velhos.
Só no domingo, no dia em que a China levantou a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, mais de 250 mil pessoas entraram pelas fronteiras chinesas.
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