Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Os porta-vozes dos representantes da comunidade mauritaniana apresentaram ao Chefe de Estado os cumprimentos de um Novo Ano, desejando sorte e a continuação dos sucessos que o Presidente da República tem alcançado internamente como no plano internacional.
De seguida solicitaram a isenção de vistos bem como o pagamento a que isso implica, invocando o facto das relações entre a Guiné-Bissau e a Mauritânia serem históricas com mais de meio-século de existência e reforçadas pelo facto de uma esmagadora maioria de mauritanianos já viverem mais de 30 anos e de terem constituído familia com mulheres guineenses e de 1.800 dos seusl filhos terem nascido na nossa terra.
Outro assunto exposto ao Chefe do Estado foi no capítulo da segurança, considerando o facto dos seus estabelecimentos comerciais serem alvo de assaltos à mão armada. Reafirmaram o seu firme desejo de passarem a investir mais em prol do crescimento da economia nacional e que iriam convidar potenciais investidores mauritanianos a aplicar os seus recursos financeiros na Guiné-Bissau.
Os mauritanianos declararam ao Presidente da República o seu desejo de adquirirem a nacionalidade guineense, mas queixaram-se do facto de existirem várias dificuldades burocráticas.
Em resposta as preocupações expostas, o Presidente Sissoco Embaló considerou justo solicitar ao Governo a suspensão da exigência dos vistos e o fim dos pagamento dos mesmos e considerou a comunidade como guineenses originários da Mauritânia e com pleno e inquestionável direito de automaticamente serem cidadãos guineenses, de acordo com as leis da Guiné-Bissau.
Quanto à questão relacionada com.os assaltos de que a comunidade mauritaniana se tem deparado, o Presidente da República assegurou que iria pressionar o Governo e em especial o Ministério do Interior, embora o General Úmaro Sissoco Embaló ter reconhecido que apesar dos grandes esforços desenvolvidos o país continua ainda sofrendo com.os efeitos da guerra civil de 7 de Junho.
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