Fonte: Nicolau Gomes Dautarim
BY: PROF. DR. FODÉ MANE
Djamu djanfa e o Pedido de demissão do Dr. Vitor Mandinga
O pedido de demissão de um cargo não é um acto normal na Guiné-Bissau, por isso, é uma questão que está a invisibilizar o essencial da sua carta. Eu até não levo a sério a sua intensão, pelo que já assisti do seu percurso e da sua forma de ser como homem, resumido numa das suas citações de preferência, “ só o burro é que não muda”. Mas o essencial para me é o ponto 2 dos seus fundamentos.
Neste item demonstrou aquilo que devia ser a preocupação de todos os cidadãos que têm o mínimo interesse sobre a boa governação.
A sua discordância com o Orçamento Geral de Estado proposto, em que vincou a visão do Sr. Aladje Fadia, endividar para por nas despesas correntes e não investir naquilo que podia alavancar a economia, endividar, endividar e quando as moratórias cessarem, saltar do barco e deixar o fardo para quem pretende organizar a economia, como se isso não bastar, instigar a população e corromper os sindicatos para provocarem a perturbação social.
Sei que o Dr. Nado pode não ter a real intensão de sair, mas alertou para uma situação difícil em que o país está, em termos de governação e num horizonte tão curto, vamos sentir os efeitos. È conveniente para o Umaro Sissoco e o Fadia este modelo de atuação, porque basta sair uma nota da Presidência, sai o dinheiro do cofre do Estado e o resto o Fadia sabe como fazer.
O barco está a caminhar em direcção a uma rocha, temos que agir, se não, nem só os marinheiros vão afundar-se, será todo o país. Por isso, devemos reflectir sobre a carta do Dr. Nado e ver o que ele sentiu de verdade e que não consegue explicar na sua carta totalmente. É um sério aviso a navegação, mas aos passageiros.
DR. FODE MANE
Foi o Exmo Prof. Dr. que escreveu o texto ou um dos seus auxíliares ????
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