sexta-feira, 2 de outubro de 2020

OPINIÃO: OS GOVERNOS DE UNIDADE NACIONAL OU DE TRANSIÇÃO SÃO INSTITUÍDOS EM SITUAÇÕES ESPECIFICAS DE INSTABILIDADE POLÍTICO-GOVERNATIVA.

Por  Joaquim Batista Correia

Não se compreende como uma formação política que tem orientado quase todos os processos eleitorais com fraudulências a seu favor e agora que, depois de ter perdido transparentemente as últimas Eleições Presidenciais e no período pós- pleito eleitoral tenha arrautado pelo o caos e a desordem dentro e fora do País? 

E eis que pouco tempo depois de se ter perdido todas as batalhas políticas e judiciais, o mesmo Partido que tem dividido os guineenses para "melhor reinar"   tenha optado por outra táctica dita de " Governo de Unidade Nacional " supostamente com Má fé psicológica tendo em conta os grandes sucessos de GOVERNAÇÃO e os apoios internacionais obtidos por este actual executivo liderado pelo o Eng. NUNO GOMES NABIAM. 

É caso para se indagar nos termos em que o Paigc a par da gloriosa luta de Libertação Nacional em nenhum caso pós - independência ou da democracia foi capaz de Unir os Guineenses senão "dividi-los para melhor reinar ". 

Na verdade, actual situação não tem nada de igual que possa ser comparada ou considerada para a instituição de um Governo de Unidade Nacional como defendem os Líderes do Paigc.

Na política é muito importante não desprezar os Adversários pois são-no apenas num determinado tempo e merecem como tal o devido respeito. 

Infelizmente, os Dirigentes do Paigc, mesmo sabendo da fragilidade da sua Vitória, foram excessivamente altivos, negando todas as propostas que vinham dos opositores, apoderando indevidamente do Lugar do 1° Secretário da Mesa da ANP, bem como de demais irregularidades cometidas como o bloqueio Parlamentar, sem mínimo respeito pelo o povo guineense.  

Nos dias que correm, é   sim Indiscutível e incontornável a evidencia da deslocação da Maioria, uma Maioria que estes políticos prepotentes não conseguira Guardar, tanto mais que é não é bom saber somente Conquistar mas também saber sobejamente Exercer e Conservar o Poder, o que não foi o caso com o Paigc. 

No contexto de uma estabilidade duradouro, o melhor seria este partido ficar fora do Governo por forma a experimentar a vivência da função de Oposição a bem da Nação na certeza, porém que estarão à altura das funções que a função impõe.

Com efeito, a Aprovação da Nova Maioria Constituição da República é a Responsabilidade de Todos, estado ou não dentro do Governo sendo certo que a figura do "Referendo" poderá contornar as manobras maquiavélicas de seja qual for o Partido político, momento o Bloqueio do Paigc.

Entretanto, as actuais e repentinas Manobras deste Partido visam tão somente e apenas DESESTABILIZAR a vitalidade deste Governo, tornando "Opaco as suas Ações" ..

A estas manobras maquiavélicas requer uma Reflexão dos Militantes e Dirigentes Patrióticos do PRS, MADEM G- 15 e de APU- PDGB. PARA UMA REFLEXÃO DOS MILITANTES E DIRIGENTES DO PRS, MADEM-G15 E APU-PDGB bem como de todos os cidadãos amantes da Paz e da estabilidade. 


2 comentários:

  1. Respostas
    1. Esta pretensão é inaceitável. Aceitar isso será um grande retrocesso. Não aceitem nem cedam quem for e donde vier pressões. Em poucos meses que eles estiveram no poder dilapidaram o erário público e agora querem fazer parte do governo. Se cederem estas pretensões, o povo vos julgará. Estas pretensões veio desvelar a sede imensurável e insaciável do poder por parte do PAIGC. Esse poço sem fundo e seus sequazes denegriram a imagem da Guiné, a vossa imagem chamando-vos golpistas, usurpadores e agora querem fazer parte do governo? É uma contradição. E porque será? Peço ao Presidente da República e aos partidos de coligação que suportam o governo para não cederem. O Paigc é nebuloso; há ai algo malicioso oculto. É preciso ter cuidado. Não misturem com os cleptocratas.

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