"Não tenho dúvidas nenhumas em indicar que o caminho a seguir, aliás único existente, de honra e dignidade, é o da indignação. Indignação geral e contundente contra o golpe de Estado e alteração da ordem constitucional por vias antidemocráticas, exigindo o respeito pela nossa soberania e independência", afirma Domingos Simões Pereira, na carta divulgada na sua página oficial na Internet e na rede social Facebook.
Domingos Simões Pereira pede também aos guineenses que se indignem contra as "intenções de ocupação e exploração" da Guiné-Bissau por "forças estrangeiras movidas por intenções contrárias à vontade e interesse" da população e que exijam que a sua missão se "coadune com a responsabilidade da reposição da ordem de democrática".
"Indignação contra a inoperância da comunidade internacional que assobia para o lado e tenta nos embalar com discursos desviados de objetividade e firmeza, esperando que o tempo trate do resto", salienta.
Domingos Simões Pereira, que é presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), pede também "indignação contra a postura irresponsável da cúpula" das Forças Armadas, que se "colocam à mercê de interesses", que "desconhecem" e "muito menos controlam".
"Temos de expressar a nossa indignação de forma resoluta e incisiva, mesmo que de forma refletida e bem estruturada, evitando o derramamento de sangue e a colocação em causa da segurança das nossas populações", sublinha.
Ao PAIGC, Domingos Simões Pereira pede que mantenha a "unidade e coesão" e reforcem a "mobilização das bases" para compreenderem as "causas e razões da nova crise" no país.
Na carta, Domingos Simões Pereira volta a denunciar "grandes interesses externos", que em conjunto com "ganâncias internas", fizeram uma "coligação terrível" para se apoderarem dos recursos da Guiné-Bissau.
O líder do PAIGC denuncia igualmente a "compra de consciência dos guineenses, na montagem de uma megaoperação de fraude, na compra do envolvimento da cúpula militar, a níveis capazes de evitar e prevenir qualquer percalço de última hora, como acabou por acontecer".
Domingos Simões Pereira afirma que foram mobilizados na sub-região "somas colossais de dinheiro", mas como os dados ficaram "aquém do necessário" houve recurso a uma operação de fraude eleitoral para "assegurar que a Comissão Nacional de Eleições divulgasse os números convenientes".
Mas, salienta, foram deixados erros pelo caminho constatados pelo Supremo Tribunal de Justiça, que decidiu mandar realizar um novo apuramento, que levaria à "descoberta sem equívocas da verdade eleitoral".
Por noticiasaominuto.com
Si alguém podesse injetar o COVID-19 no gajo, estaria a prestar um grande favor aos guineenses.
ResponderEliminarAproveita, com o teu ódio...contamina-o, morrem os dois de mãos dadas, até seria um final feliz para ambos!!! Força matcho
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