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GABRIEL BOUYS / AFP
Um grupo de dirigentes de futebol quer que a FIFA envie inspectores à Guiné-Bissau para verificar as contas da Federação de Futebol, a quem acusam de gestão danosa. Serifo Sow, porta-voz do grupo, defende que o governo deve retirar o estatuto de utilidade pública à federação.
Um grupo de dirigentes guineenses de futebol quer agentes da FIFA a inspeccionar as contas da federação, a quem acusam de gestão danosa.
“A FIFA vai ver que as coisas estão a ser mal geridas e aí toma-se uma decisão: ou se manda o comité executivo da federação para fora ou deixam de mandar os fundos para a Guiné enquanto as coisas não forem resolvidas”, disse à RFI Serifo Sow, porta-voz do grupo.
O antigo director-geral do Benfica de Bissau – que se demitiu devido ao clube ter apoiado a federação – disse que o grupo defende a retirada de estatuto de utilidade pública à Federação de Futebol.
Serifo Sow apontou várias irregularidades com as contas da federação, nomeadamente, o desembolso de fundos para “modalidades que não são praticadas no país” e a ausência de um orçamento e plano anual.
Por outro lado, o responsável disse que a federação está a contrair dívidas com pessoas singulares com uma taxa de juro de 25% a 30%, o que disse ser "muito grave".
No total, 21 clubes subscreveram as denúncias de gestão danosa, incluindo 14 da primeira e segunda divisão que não participaram no último campeonato de futebol, devido às divergências com a Federação.
Na quinta-feira, o grupo expôs as críticas ao secretário de Estado do Desporto, Florentino Dias.
RFI
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