segunda-feira, 13 de agosto de 2018

BACIRO DJA ELEITO CONFIRMADO O LÍDER DA FRESPASNA

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, foi confirmado esta segunda-feira (13.08), como presidente da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FRESPASNA), no primeiro Congresso Ordinário desta nova formação política guineense, para um mandato de quatro anos.


Num universo de 1005 delegados presente no Congresso que decorreu na região de Biombo, sector de Prabis, sob-lema: “Moralização do Estado e Resgate da Ética Política”, Dja que era o único candidato a liderança da FRESPASNA, obteve 941 votos à favor, quatro nulos. 56 Delegados inscritos não compareceram ao Congresso.

Na sua declaração após a consagração, Dja realçou a confiança dos militantes do partido na sua pessoa e assegura que a Guiné-Bissau precisa de mudança no sentido de moralizar o Estado e resgatar a ética política, mas sobretudo devolver a esperança ao povo guineense.

“Entendemos que a Guiné-Bissau precisa de mudança, porque a maioria dos delegados presentes no congresso são jovens e mulheres, pessoas que estão cansados com a classe politica guineense, pessoas que fizerem confiança na nossa pessoa para podermos de facto edificar a Nação, dar esperança ao povo guineense, um povo materializado, um povo que merece viver e melhor, porque o país tem todas as condições necessárias para sair nesta situação”, argumentou Dja.

De acordo com o político dissidente do Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), a FRESPASNA surgiu para concretizar os sonhos dos combatentes da liberdade da pátria, que é trazer bem-estar e o progresso para povo guineense.
Aos jornalistas, Djá revelou que está em condições de assumir as rédeas de governação depois das eleições legislativas do Novembro próximo no sentido de valorizar o cidadão que perdeu a confiança na classe política do país.

O partido fundado no mês de Março de 2018, vai apresentar-se nas eleições legislativas de 18 Novembro, sob liderança de Dja, um dos quinze dirigentes expulsos do PAIGC em 2016, por terem quebrado a disciplina partidária ao optar pela abstenção na votação da moção de confiança ao Programa de Governo apresentado por Carlos Correia ao parlamento.

Formado em Psicologia, com formação em Cuba e França, o político foi líder do executivo entre 20 de Agosto a 17 de Setembro de 2015, e mais tarde 27 de Maio a 18 de Novembro de 2016.

Recordar que o primeiro Congresso que decorreu entre sábado e domingo, concretamente no Ilhéu de Gardete, contou com os representantes das outras formações, com destaque para o Partido da Renovação Social (PRS).

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

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