O director da Rádio Sol Mansi (RSM) adverte que qualquer jornalista desta instituição que quer ingressar equipa de um político que informe a direcção para não “sujar” esta estação emissora católica.
Casimiro Jorge Cajucan que falava na sessão de abertura de mais um ciclo de formação aos correspondentes da RSM disse igualmente que a instituição não faz parte da mesma “equipa” dos políticos.
“Esta sessão de formação é para criar anticorpos aos correspondentes contra manipulação política e “fake news” durante processo eleitoral que se avizinha. Queremos fazer uma cobertura eleitoral responsável que vai permitir ao povo fazer uma escolha responsável com base nos projectos apresentados pelos políticos”, explicou, para depois exortar que “ queremos ter uma fixa limpa, queremos sair limpo no processo eleitoral que se avizinha e não queremos que ninguém nos aponte dedo como apoiantes decerto partido político ou candidato”.
Para o formador dos correspondentes, o jornalista António Pacheco, os jornalistas em Bissau utilizam a notícia para outros fins.
“ A verdade é que até há muito tempo, o jornalista era aquele que servia a notícia mas aquilo que estamos a ver hoje, muitas vezes em Bissau, é que afinal, o jornalista serve-se da notícia, utiliza a notícia para o interesse próprio, utiliza o jornalismo para vingança. Isso não é jornalismo porque como bem dizia, o jornalista deve ser como água pura que não tem cor, religião ou partido”, aconselha Pacheco.
O vice-presidente do Conselho de Administração da Rádio Sol Mansi, o Bispo auxiliar de diocese de Bissau, Dom José Lampra Cá, sublinhou que um jornalista responsável é aquele que tem sentido de responsabilidade. “ O tempo para nós é um dom de Deus por isso em cada instante, devemos aproveitá-lo no máximo”.
Os correspondentes da rádio sol Mansi estão a ser capacitados na matéria de cobertura eleitoral responsável e também contra manipulação política e fake news (notícias falsas).
Por: Mama Saliu Mané
radiosolmansi.net
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