sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

PRS: Assunto Antonietta Fernandes, Contrato de arrendamento...

 

OMS emite orientações sobre tratamento da dor nas costas

© Shutterstock

POR LUSA   02/02/24 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a primeira diretriz de orientação do tratamento da dor lombar crónica (lombalgia), a principal causa de incapacidade a nível mundial, listando tratamentos eficazes, abordagens a evitar e práticas sem evidências científicas.

A dor lombar é a principal causa de incapacidade em todo o mundo, atingindo em 2020 cerca de uma em cada 13 pessoas, num total de 619 milhões de pessoas, mais 60% do que em 1990, estimando a OMS que suba para 843 milhões até 2050, com maior crescimento em África e na Ásia, onde as populações estão a aumentar e as pessoas vivem mais tempo.

A primeira diretriz da OMS sobre o tratamento da lombalgia em ambientes de cuidados primários e comunitários - lançada em dezembro e disponível no site da organização - enumera as intervenções que os profissionais de saúde podem utilizar e também não utilizar durante os cuidados de rotina.

"Pode ser necessário um conjunto de intervenções para abordar holisticamente a lombalgia primária crónica de uma pessoa, em vez de intervenções únicas utilizadas isoladamente", lê-se no documento.

A diretriz descreve 14 intervenções não recomendadas para a maioria das pessoas na maioria dos contextos e que "não devem ser oferecidas rotineiramente", uma vez que a avaliação das evidências disponíveis indicou que os potenciais danos "provavelmente superam" os benefícios.

A OMS desaconselha intervenções como aparelhos lombares, cintos e suportes lombares, algumas terapias físicas como tração (puxar parte do corpo) e alguns medicamentos como analgésicos opioides, que diz poderem estar associados a 'overdose' e dependência.

A perda de peso promovida especificamente por remédios contra a obesidade também obteve parecer negativo dos especialistas consultados pela OMS, assim como o ultrassom terapêutico, a estimulação elétrica transcutânea e os antidepressivos da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina, entre outros.

A recomendação da OMS vai para programas educativos que apoiam conhecimentos e estratégias de autocuidado, programas de exercícios, acupuntura e outros métodos terapêuticos com agulhas, algumas terapias físicas como terapia manipulativa espinhal e massagem, terapias psicológicas como terapia cognitivo-comportamental e medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides.

A diretriz enumera ainda as terapias sem evidências científicas suficientes para uma certeza sobre se funcionam ou não, no tratamento da lombalgia, e que necessitam novas pesquisas para serem incluídas no rol de tratamentos.

Nessa lista de incertezas estão o 'mindfulness' ('atenção plena') e práticas para redução do stresse, o Paracetamol, remédios da classe das benzodiazepinas e preparações à base de canábis, entre outros.

Na diretriz, apenas um recurso terapêutico foi considerado uma boa prática apesar da falta de estudos específicos sobre o tema: usar dispositivos que ajudam na mobilidade da pessoa com dor nas costas.

"Nos momentos de crise, pode ser necessário utilizar dispositivos que facilitam a locomoção e evitam acidentes, como barras de suporte, bengalas ou muletas, por exemplo", destaca no documento.


Um músico e tiktoker norte-americano de 22 anos chamado Zeddy Will, organizou um chá de bebé conjunto para cinco mulheres que ele engra'vid0u...

©Belkon Line 

Um músico e tiktoker norte-americano de 22 anos chamado Zeddy Will, organizou um chá de bebé conjunto para cinco mulheres que ele engra'vid0u

Uma das suas parceiras, Lizzy Ashliegh, fez publicações no T!kTOk a mostrar os convites da festa, que ocorreu no passado dia 14, bem como registos da celebração. Para além de Lizzy, as outras mulheres são Bonnie B, Kay Merie, Jylene Vila e Iyanla Kalifa Galletti.

“Nós 5 nos tratamos como irmãs, não há problema nem complicações, somos cúmplices e fieis ao nosso marido"...Disse a Kay Merie, uma das esposa

Ao New York Post, Lizzy contou que as cinco parceiras vivem bem e que se aceitaram porque é melhor para os bebés crescerem numa “grande família

“Não vamos arru'inar a vida dos nossos bebés por causa de um homem! As nossas famílias aceitaram isso e somos felizes”, afirmou a Lizzy, outra esposa do Zeddy

Queda de cabelo? Médico revela as quatro causas mais comuns... Cada um perde normalmente cerca de 50 a 100 cabelos por dia. Sente que está a perder mais?

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   02/02/24 

É completamente normal perder algum cabelo. Amir Khan, um médico, citado no The Independent, explica que "cada um perde normalmente cerca de 50 a 100 cabelos por dia". Mas, claro, a maioria das pessoas não repara que isto acontece. Quando esta perda intensifica deve estar atento. 

Por isso, o médico enumerou algumas das causas mais comuns em homens e mulheres. Consulte a lista com atenção. 

Queda de cabelo? Médico revela as quatro causas mais comuns: 

  • Histórico familiar de calvície. "É a causa mais comum" e manifesta-se em idades mais avançadas em homens e mulheres. Normalmente, manifesta-se de uma forma mais gradual e em padrões previsíveis; 
  • Mudanças hormonais. Queda temporária ou permanente de cabelo pode estar associada a fases da vida como menopausa e gravidez. Pode ainda estar relacionada com problemas na tiroide.
  • Alopecia areata. "É uma condição autoimune em que o sistema imunitário ataque os folículos capilares e causa a queda de cabelo." Manifesta-se, geralmente, em padrões circulares e em qualquer parte do corpo; 
  • Medicamentos. Fármacos usados nos tratamentos de cancro, depressão, artrite e doenças cardiovasculares pode causar a queda de cabelo, mas "nunca deve parar de fazer uma medicação sem falar com o médico". 

Enumera ainda outras causas: infeções fúngicas, químicos agressivos, falta de nutrientes, especialmente de proteína e de ferro; e eventos stressantes. Por último, menciona que alguns penteados muito apertados podem causar a queda de cabelo. 


LÍDERES DO PRS e APU-PDGB PRESTANDO SENTIDOS PÊSAMES AO HOMÓLOGO PRESIDENTE DO PAIGC, PELA MORTE DA MÃE.


Por 𝗔𝗠𝗜 𝗜 𝗣𝗥𝗦

Guiné-Bissau: Nuno Nabiam não vai ser ouvido e PGR convoca reunião com órgãos de Investigação criminal

Por: Rádio Capital Fm 

Bissau - (02.02.2024) - O antigo Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, já não vai ser ouvido hoje, 2 de Fevereiro, no Ministério Público, na sequência da denúncia feita no passado dia 27 de janeiro, sobre uma eventual existência de sinais de muita droga na Guiné-Bissau. 

Não foram avançados os motivos do adiantamento da audição do também Presidente da APU-PDGB, mas se presume que não fosse notificado pela Presidência da República. 

O Ministério Público terá enviado na quarta-feira um ofício ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, solicitando à sua autorização para que o seu conselheiro e membro de Estado, Nuno Gomes Nabiam, fosse ouvido hoje pelas 12h na Procuradoria- geral da República. 

Sobre o assunto, a  rádio notícias soube que o Ministério Público não descartou a possibilidade de ouvir Nabiam, pelo que o Procurador- geral da República, Bacar Biai, deve reunir-se ainda hoje com todos os órgãos de investigação de criminal, nomeadamente a Polícia Judiciária, Departamento de investigação criminal da Guarda Nacional e da Polícia de Ordem Pública, na presença de Comissário Nacional de Polícia de Ordem Pública, Salvador Soares, com o intuito de analisar as recentes declarações de Nuno Gomes Nabiam.

Nabiam afirmou num comício em Bissorã que a Guiné-Bissau passará a ser um palco de tráfico de drogas, se não se esforçar para lutar contra o tráfico de estupefacientes.

Por: CFM

Director Nacional da Polícia Judiciária, Domingos Monteiro Correia é empossado pela Ministra de Justiça e dos Direitos Humanos.


  Radio Voz Do Povo 

Presidente do Irão promete responder a qualquer ameaça contra o país

© Sakineh Salimi/Borna News/Aksonline ATPImages/Getty Images

POR LUSA   02/02/24 

O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, advertiu hoje que o Irão responderá com firmeza a qualquer país que tente intimidar Teerão, no meio das crescentes tensões no Médio Oriente devido ao conflito israelo-palestiniano.

"Não iniciaremos uma guerra, mas se um país ou uma força cruel nos quiser intimidar, a República Islâmica do Irão responderá com firmeza", afirmou Raisi num discurso na província meridional de Hormozgan divulgado pela presidência iraniana.

Raisi disse que a capacidade militar iraniana não constitui uma ameaça para nenhum país e que "é um gerador de segurança".

"Os países da região podem depender deste poder", afirmou, citado pela agência espanhola Europa Press.

O líder iraniano defendeu ainda a importância do "poder da fé" e questionou se os palestinianos na Faixa de Gaza "têm uma marinha, uma força aérea e equipamento para forças terrestres".

"O que eles têm é o poder da fé", declarou, referindo que o que está a acontecer em Gaza "é a superioridade de um povo honrado contra agressores malvados".

"Após 110 dias, o povo da Palestina e de Gaza saiu vitorioso e o regime sionista e os seus apoiantes, incluindo o regime criminoso dos Estados Unidos, são os perdedores", acrescentou.

As declarações de Raisi surgiram apenas dois dias depois de o chefe da Guarda Revolucionária do Irão, Hosein Salami, ter avisado Washington de que Teerão "não deixará nenhuma ameaça sem resposta".

Os avisos de Teerão seguem-se a acusações de Washington contra o país da Ásia Central devido a ataques de milícias pró-iranianas contra bases norte-americanas na região.

Os Estados Unidos prometeram responder ao ataque de um 'drone' perpetrado no fim de semana por uma milícia pró-iraniana contra uma base na Jordânia, que causou a morte de três militares e cerca de 40 feridos.

O Irão dissociou-se do ataque e descreveu as acusações como infundadas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hosein Amirabdolahian, apelou a Washington para que "pare com a linguagem das ameaças" e se concentre em encontrar uma solução política para a crise do Médio Oriente.

O ministro também avisou que "a resposta do Irão a qualquer ameaça será imediata e decisiva".

Um porta-voz do ministério disse na segunda-feira que "os grupos de resistência na região não recebem ordens do Irão para as suas decisões e ações".

A tensão no Médio Oriente aumentou desde que começou a guerra entre Israel e Hamas em 07 de outubro de 2023, após um ataque do grupo extremista palestiniano que causou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades israelitas.

A resposta de Israel provocou já mais de 27.000 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Hamas, e a destruição de parte significativa das infraestruturas do território, que tinha cerca de 2,3 milhões de habitantes.

O Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, controla a Faixa de Gaza de 2007.

O conflito envolveu já a milícia libanesa Hezbollah, os rebeldes huthis do Iémen e outros grupos extremistas na região controlados pelo Irão.



Leia Também: Grupo pró-Irão ameaça continuar ataques contra soldados dos EUA

A Representante Residente do Pnud na Guiné-Bissau, Alessandra Cassazza, recebida em audiência pelo Botche Candé Ministro do Interior e da Ordem Pública.



 Radio Voz Do Povo

O sismo devastador de magnitude 7,8 que atingiu o sudeste da Turquia em 06 de fevereiro de 2023 matou 53.537 pessoas e feriu 107.213, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Ministério do Interior turco.

© Reuters

POR LUSA    02/02/24 

 Sismo de 6 de fevereiro 2023 fez quase 60 mil mortos na Turquia e Síria

O sismo devastador de magnitude 7,8 que atingiu o sudeste da Turquia em 06 de fevereiro de 2023 matou 53.537 pessoas e feriu 107.213, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Ministério do Interior turco.

Com as 1.414 mortes registadas por fontes oficiais nas zonas controladas por Damasco na vizinha Síria e as mais de 4.500 nas regiões fora do controlo do regime sírio a catástrofe terá matado quase 60.000 pessoas.

"Perdemos 53.537 vidas e 107.213 dos nossos cidadãos ficaram feridos nos terramotos que causaram tanta destruição", declarou o ministro turco Ali Yerlikaya à imprensa, quase um ano após a catástrofe, citado pela agência francesa AFP.

O balanço anterior, divulgado em abril de 2023, era de 50.783 mortos e 107.204 feridos na Turquia.

O ministro disse que o sismo e as réplicas, uma de magnitude 7,7, afetaram 14 milhões de pessoas em 11 províncias turcas, cobrindo uma área de 120.000 quilómetros quadrados.

Referiu que 38.901 edifícios foram imediatamente destruídos pelos tremores.

No total, mais de 2,3 milhões de edifícios foram danificados pelo terramoto, dos quais 60.421 foram rapidamente destruídos por serem demasiado frágeis.

Yerlikaya disse que 91% dos escombros já foram removidos.

Foram mobilizados 650.000 efetivos de socorro, dos quais 11.500 enviados por outros países em sinal de solidariedade.

De acordo com o ministro, foram montadas 645.000 tendas para dar abrigo temporário a 2,5 milhões de pessoas.

Um ano depois, quase 700.000 vítimas continuam a viver em 414 cidades feitas com contentores.

Para assinalar o aniversário da catástrofe, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, deverá visitar Hatay, a província mais afetada, perto da Síria, no sábado.

Está prevista a entrega simbólica das chaves de 41.000 novas casas, acrescentou o ministro.


Hungria diz que UE queria entregar fundos húngaros a Kyiv

© ATTILA KISBENEDEK/AFP via Getty Images

POR LUSA    02/02/24 

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia (UE) de ter tencionado entregar os fundos da Hungria à Ucrânia, caso não tivesse chegado a um acordo com Budapeste durante a cimeira europeia de quinta-feira.

"Sem o acordo, havia um perigo real de a União Europeia (UE) nos tirar o dinheiro e dá-lo à Ucrânia", disse Orbán à estação de rádio pública húngara Kossuth.

Após meses de impasse, o líder ultranacionalista da Hungria levantou na quinta-feira o veto à ajuda financeira de 50 mil milhões de euros da UE à Ucrânia.

Para Orbán, o acordo de Bruxelas "foi um sucesso" para Budapeste, uma vez que recebeu garantias de que "não darão a outros" os fundos correspondentes à Hungria.

Em todo o caso, o Governo de Orbán continua a não receber de Bruxelas cerca de 12 mil milhões de euros de fundos comunitários, devido à recusa em garantir o Estado de direito na Hungria.

O primeiro-ministro húngaro é o principal aliado da Rússia do bloco europeu, com a qual mantém relações amistosas, apesar da invasão da Ucrânia.

Por outro lado, Orbán acusou hoje Bruxelas de viver "numa febre de guerra" e reiterou que a Hungria foi deixada sozinha "na defesa da paz".

"Na discussão, tanto Bruxelas como nós temos instrumentos, mas é melhor chegar a um acordo do que discutir", disse o primeiro-ministro, referindo-se aos contactos antes da cimeira sobre o apoio financeiro à Ucrânia.

Há vários anos que as relações entre a Hungria e a Ucrânia são tensas, com Kiev a acusar Budapeste de apoiar os interesses russos, enquanto Orbán se queixa de que os direitos das minorias étnicas, incluindo cerca de 150 mil magiares, não são respeitados no país vizinho.

A Comissão Europeia bloqueou o pagamento de cerca de 22 mil milhões de euros de fundos regionais à Hungria por incumprimento da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais, mas em dezembro de 2023 desbloqueou 10,2 mil milhões de euros após alterações legislativas em Budapeste.



Leia Também: Hungria recebe garantias sobre fundos para viabilizar ajuda a Kyiv

Denúncia sobre a droga: EX-PM NABIAN VAI SER OUVIDO HOJE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

 O DEMOCRATA  02/02/2024  

O Ministério Público vai ouvir esta sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024, o antigo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, na sequência da denúncia feita no passado dia 27 de janeiro, sobre uma eventual existência de sinais de muita droga na Guiné-Bissau. 

A informação foi avançada ao jornal O Democrata por uma fonte partidária que não quis entrar em detalhes sobre o assunto. 

Uma outra fonte contatada pelo O Democrata junto da Procuradoria não confirmou a audição, mas avançou que o Ministério Público terá enviado na quarta-feira, 31 de janeiro, um ofício ao Presidente da República, UmaroSissoco Embaló, solicitando à sua “autorização” para que o seu conselheiro e membro do Conselho de Estado, Nuno Gomes Nabiam, possa ser ouvido na sexta-feira pelas 12h na Procuradoria- geral da República. 

O confidente de O Democrata não soube dizer se o também Presidente da APU-PDGB foi notificado pela Presidência da República, porquanto Nuno Gomes Nabiam não foi notificado diretamente pelo Ministério Público. 

No comício popular realizado em Bissorã, Nuno Gomes Nabiam afirmou que a Guiné-Bissau passará a ser um palco de tráfico de drogas, se não se esforçar para lutar contra o tráfico de estupefacientes.  

Por: Tiago Seide

Beber pouca água pode afetar a sua vida se-xual. Saiba como

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    02/02/24

Tonturas, cansaço e boca seca são alguns dos sintomas de desidratação. Contudo, há mais efeitos que não estava à espera.

A desidratação não o deixa apenas com o xixi mais amarelo, a ficar com tonturas, boca seca e até mais cansado. Contudo, estes não são os únicos efeitos que a falta de água no corpo pode fazer. A sua vida sexual também pode ser afetada. Saiba como.

Segundo o 'website' Medical News Today, a água ajuda a manter o volume de sangue suficiente no corpo para que os vasos sanguíneos não fiquem contraídos. Se tal acontecer, haverá menos sangue nos órgãos sexuais.

No caso dos homens, menos sangue poderá significar problemas de ereção. Já em relação às mulheres, poderá levar à secura vaginal. O facto de ficar mais cansado e com dor de cabeça também acaba por afetar a sua vida sexual.

Explicam ainda que, como o sexo é uma atividade física, manter os músculos e as articulações a funcionar ajuda. Mesmo quando se trata de atingir o orgasmo, estar suficientemente hidratado é fundamental. A hidratação está ainda relacionada com o volume do sémen.



Leia Também: O que leva alguém a trair? Terapeuta revela as principais razões

Diretor da Organização para Defesa e Desenvolvimento das Zonas Húmidas ODZH, Francisco Gomes Wambar, defende a conservação das zonas húmidas no país


 Radio TV Bantaba

Guiné-Bissau: PRS desafia alegado pagamento de renda por Sissoco Embaló

Por: Rádio Capital Fm

Bissau - (01.02.2023) - Alguns dias depois das portas da sua sede terem sido alegadamente bloqueadas, devido a uma suposta dívida para com o senhorio do Imóvel, junto a Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, o Partido da Renovação Social (PRS) decidiu hoje, 1 de Fevereiro, “denunciar" o contrato de arrendamento. 

Na missiva endereçada à proprietária do referido imóvel, a Direção Superior do PRS escreve que "considerando a dinâmica que a Direção Superior do partido tem estado a imprimir e que tem refletido no aumento da imagem e da dimensão do Partido quer a nível nacional quer a nível internacional, torna impraticável ou impossível continuar o seu funcionamento no espaço da vossa pertença que, adquirido a titulo de contrato de arrendamento, no qual tem funcionado a Sede Nacional do partido ao longo de vários anos, sempre num ambiente de muito respeito e de cordialidade entre as partes”. “Nesta conformidade, e a luz do contrato de arrendamento em vigor, serve a presente nota para, de forma voluntária e irrevogável, denunciar o referido contrato com efeitos imediatos e consequente devolução das chaves no dia 05 de fevereiro do corrente ano conforme a vossa indicação”, lê-se ainda na carta com a data de 29 de Janeiro último. 

De referir que dias depois da comunicação conjunta dos líderes do PRS e APU-PDGB, num Comício popular em Bissorã, onde Nuno Gomes Nabiam, antigo Primeiro-ministro, afirmou haver a circulação de droga em "abundância" em Bissau, circulou nas redes sociais em como  o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, terá pago a renda da sede do PRS no valor de  25 milhões de francos cfa correspondente a uma  dívida de 10 meses”.

Coreia do Norte lança mísseis de cruzeiro pela quarta vez em dez dias

© Lusa

POR LUSA   02/02/24 

O exército da Coreia do Sul anunciou que o Norte lançou hoje vários mísseis de cruzeiro na direção do mar Amarelo, no quarto teste deste género em dez dias.

"Os nossos militares detetaram vários mísseis de cruzeiro de tipo não identificado lançados pela Coreia do Norte (...) por volta das 11h00" (03h00 em Lisboa), disse o Estado-Maior Conjunto (JCS, na sigla em inglês) sul-coreano, em comunicado.

As agências de informações militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos "estão a realizar uma análise detalhada", acrescentou o JCS.

Este foi o quarto teste deste tipo nos últimos dez dias, depois dos realizados nos dias 24, 28 e 30 de janeiro tanto no mar Amarelo como no mar do Japão.

Horas antes, a imprensa estatal da Coreia do Norte disse que o líder do país, Kim Jong-un, descreveu a construção de novos navios militares como crucial para os preparativos de guerra, na sequência da visita a um estaleiro naval.

O fortalecimento da força naval da Coreia do Norte "representa a questão mais importante na defesa segura da soberania marítima do país e na intensificação dos preparativos de guerra", disse Kim, citado pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.

A KCNA não indicou em que dia o líder norte-coreano visitou Nampho, uma cidade portuária a cerca de 65 quilómetros a sudoeste de Pyongyang, nem que tipo de navios de guerra estão a ser construídos nesse estaleiro.

Ainda assim, a agência sublinhou que os navios fazem parte de um plano de desenvolvimento militar a cinco anos definido durante um congresso do partido único da Coreia do Norte no início de 2021.

Nessa altura, Kim divulgou uma extensa lista de recursos militares avançados que pretendia desenvolver, que incluía submarinos com propulsão nuclear e mísseis nucleares que podem ser lançados debaixo de água.

Em Nampho, Kim foi informado sobre o progresso dos projetos navais e os desafios tecnológicos ainda por enfrentar e ordenou aos trabalhadores que "concluíssem incondicionalmente" os esforços dentro do prazo do plano, que vai até 2025, disse a KCNA.

O líder norte-coreano "expressou esperança de que os trabalhadores do estaleiro tenham sucesso na construção dos principais navios de guerra do mundo", acrescentou a agência.

Na segunda-feira, a KCNA tinha dito que Kim supervisionou pessoalmente testes de dois mísseis lançados dois dias antes a partir de um submarino, alegando tratar-se de uma nova geração de mísseis estratégicos de cruzeiro.

O ministro da Unificação da Coreia do Sul disse que o Norte, através de persistentes testes de armas, "parece ter a intenção de fazer [da península coreana] uma região com riscos constantes de conflito militar, como o Médio Oriente".

"Não devemos cair na armadilha norte-coreana", disse Kim Yung-ho, cujo Ministério é responsável pelas relações com Pyongyang, numa entrevista a uma rádio.

O ministro prometeu publicar no final do mês um relatório, com base em entrevistas a mais de 6.300 norte-coreanos que fugiram do país, sobre a situação económica na Coreia do Norte, para deixar claro o colapso do sistema público de abastecimento alimentar.



Leia Também: Fotos de satélite mostram novas demolições ao longo de um caminho, com o tamanho de um quilómetro, na fronteira da Faixa de Gaza com Israel, de acordo com uma análise da agência Associated Press (AP) e de especialistas.

ONU: Terrorismo ameaça Afeganistão e zonas de conflito de África

© Lusa

POR LUSA    02/02/24 

A ameaça terrorista de grupos fundamentalistas islâmicos continua a ser elevada em zonas de conflito em África e no Afeganistão e o risco aumentou em algumas regiões, incluindo na Europa, alertaram especialistas da ONU.

De acordo com um novo relatório, a relação entre o regime talibã do Afeganistão e a rede terrorista da Al-Qaida continua estreita e, de acordo com Estados-membros da ONU, "a elevada concentração de grupos terroristas" no país está a minar a situação de segurança na região.

A maior ameaça para o Afeganistão é o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e movimentos afiliados "com a capacidade de se projetar na região e além", disseram os especialistas, num documento enviado ao Conselho de Segurança da ONU.

O relatório anual, que cobre o período até 16 de dezembro de 2023, apontou, a nível regional, para uma sucessão de ataques nos vizinhos Irão e Paquistão e ameaças em países da Ásia Central.

O painel afirmou que, embora nenhum dos grupos afiliados à Al-Qaida tenha recuperado a capacidade de lançar operações de longo alcance, "nutrem ambições globais", havendo registo de "esforços secretos e calibrados para reconstruir a capacidade".

Apesar da derrota no Iraque em 2017 e na Síria, dois anos depois, o EI continua a ter entre três mil e cinco mil combatentes nos dois países, estimou o painel.

No Iraque, o EI está a desenvolver "uma rebelião de baixa intensidade com células terroristas secretas", enquanto na Síria os ataques se intensificaram desde novembro, disseram os especialistas.

Na África Ocidental e no Sahel, afirmou o painel, "a violência e a ameaça aumentaram novamente" nas zonas de conflito, levantando preocupações entre os países membros da ONU.

Os especialistas apontaram para "um défice nas capacidades de contraterrorismo", que o EI e os grupos afiliados à Al-Qaida continuam a explorar.

"A situação está a tornar-se cada vez mais complexa com a fusão de disputas étnicas e regionais com a agenda e as operações destes grupos", afirmaram.

Na África Oriental, o governo da Somália continua uma ofensiva militar, com ataques aéreos e operações militares, que causou perdas significativas ao movimento extremista Al-Shabab, disseram.

Mas o painel referiu que a afiliada da Al-Qaida continua a ter entre sete mil e 12 mil combatentes e receitas anuais estimadas em 100 milhões de dólares (92 milhões de euros), sobretudo de impostos ilegais cobrados em Mogadíscio e no sul da Somália.

O relatório indicou ainda que desde o início da guerra na Faixa de Gaza, entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, a Al-Qaida mudou a mensagem.

"Os Estados-membros estão preocupados que [a Al-Qaida] possa explorar a situação para recuperar relevância e explorar o descontentamento popular sobre o número de vítimas civis, fornecendo orientação àqueles que desejam agir", inspirando "ataques solitários em todo o mundo", afirmou o painel.

Em toda a Europa, "os níveis formais de ameaça terrorista aumentaram (...) depois de ataques no final de 2023 em França e na Bélgica, além de numerosos incidentes terroristas não letais e detenções em vários países europeus", salientaram os especialistas.



Leia Também: Milícias iraquianas apoiadas pelo Irão atacaram uma base norte-americana localizada no campo petrolífero de Al Omar, no leste da Síria, disse o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH)."

PRS abandona sede em Belém na Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria

Radio TV Bantaba Fevereiro 2, 2024

Partido da Renovação Social (PRS) Retorna à Sua Sede Histórica.

O Partido da Renovação Social (PRS) anunciou hoje que irá deixar a sua atual sede na Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, situada no bairro de Belém, para retornar à sua sede histórica, conhecida como o quartel general, localizada em Cundok, bairro da Ajuda.

Esta decisão foi comunicada através de uma carta endereçada à proprietária do edifício onde a sede está atualmente instalada, Antonieta Fernandes, informando a denúncia do contrato de arrendamento do imóvel e a devolução das chaves para o dia 5 de fevereiro de 2024.

No documento, datado de 29 de janeiro de 2024, com referência N.º 01/PRS/GPIP/RS/2024, o PRS expressa gratidão pela colaboração da senhora Fernandes durante o período de vigência do contrato. O partido salienta a dinâmica e a dimensão que adquiriu tanto a nível nacional como internacional e menciona a impraticabilidade de continuar a renovação no espaço atual, optando assim pelo regresso à sua localização original.

O Dr. Fernando Dias da Costa, que assina a carta como Presidente Interino, reforça o respeito e a cordialidade mantidos entre as partes ao longo dos anos de ocupação. A mudança marca um retorno às raízes para o PRS e uma reafirmação da sua identidade histórica.

O partido ainda não anunciou planos específicos para o desenvolvimento ou utilização da sua sede histórica, mas espera-se que esta mudança simbolize um novo capítulo na sua trajetória política.

A publicação do partido👇

Fonte: Fernando Dias FDC

O Partido da Renovação Social-PRS decide abandonar voluntariamente de vez a sua sede na Avenida Combatentes de Liberdade da Pátria, no bairro de Belém.Voltando para sua sede histórica, o quartel general, em Cundok, bairro de ajuda.

PRS POR UMA AGENDA PRÓPRIA!

CONVICÇÃO E DETERMINAÇÃO.


Hezbollah e forças israelitas seguem troca de ataques junto à fronteira

© JALAA MAREY/AFP via Getty Images

POR LUSA    01/02/24 

O Hezbollah reivindicou hoje ataques contra "equipamento de espionagem" e radares do Exército israelita na zona disputada das Quintas de Shebaa, enquanto Telavive disse que atingiu um posto militar do grupo xiita no sul do Líbano.

Este movimento indicou, em comunicado que o ataque foi realizado com "armas apropriadas" e acrescentou que "há ataques diretos", referindo ainda que a ofensiva ocorre "em apoio ao firme povo palestiniano na Faixa de Gaza e à sua corajosa e honrada resistência", segundo a rede de televisão Al Manar, ligada ao grupo.

O Exército israelita, por sua vez, indicou que um dos seus aviões bombardeou uma "estrutura militar da organização terrorista Hezbollah" em Tir Harfa, no sul do Líbano, não havendo, para já, informações sobre vítimas.

"Durante este dia, vários foguetes foram detetados do Líbano contra território israelita nas áreas de Metula e Kiryat Shmona. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) atacaram os locais dos disparos", sublinharam os israelitas.

O Chefe do Estado-Maior das IDF, o tenente general Herzi Halevi, viajou até a fronteira entre Israel e o Líbano para avaliar a situação na área, após repetidos ataques em ambos os lados da fronteira.

Halevi sublinhou que Israel só permitirá que os residentes da zona fronteiriça regressem às suas casas "quando for seguro". Quase 80 mil pessoas deixaram este território após os primeiros ataques do Hezbollah.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o seu maior pico de tensão desde a guerra de 2006, com uma intensa troca de tiros que começou em 08 de outubro, um dia depois do início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano islâmico Hamas, aliado do Hezbollah.

As tensões entre Israel e o Hezbollah, movimento apoiado pelo Irão, aumentaram após a morte, no início de janeiro, do 'número dois' do Hamas, Salé al Aruri, e de seis outros membros do grupo, incluindo dois altos funcionários do seu braço armado, as Brigadas Al Qassam, num atentado à bomba em Beirute, atribuído ao Exército israelita.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, garantiu esta semana que as suas tropas "estão prontas e preparadas para uma campanha a norte".

O risco de um confronto aberto é cada vez mais elevado na fronteira, onde já morreram mais de 230 pessoas, a maioria destas nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 176 vítimas, algumas na Síria.

Do lado israelita, 18 pessoas morreram na fronteira norte, incluindo doze soldados e seis civis, enquanto no Líbano morreram cerca de 20 membros de milícias palestinianas, um soldado e 24 civis, incluindo três crianças e três jornalistas.

O atual conflito foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns no dia 07 de outubro, segundo as autoridades israelitas.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea, marítima e terrestre contra a Faixa de Gaza, um pequeno enclave palestiniano com cerca de 2,3 milhões de habitantes.

A guerra causou 27.019 mortos na Faixa de Gaza, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde do movimento islamita, que controla o território desde 2007.



Leia Também: Israel anuncia concluir operação em Khan Yunis e tropas para Rafah

Libertados sete reféns sequestrados "por Gaza" numa fábrica na Turquia

© OZAN KOSE/AFP via Getty Images

POR LUSA   01/02/24 

Os sete reféns detidos hoje durante nove horas por um homem armado, que alegou agir "a favor de Gaza", numa fábrica turca do grupo norte-americano Procter & Gamble (P&G) foram libertados ilesos.

Segundo o governador da província de Kocaeli (noroeste), Seddar Yavuz, o sequestrador, um ex-funcionário, foi detido sem violência, durante uma breve operação policial.

"As nossas forças de segurança realizaram a sua operação quando este ia à casa de banho, sem ferir os reféns", explicou o governador, em declarações aos jornalistas no local, especificando que o agressor não alegou fazer parte de nenhum grupo político ou ativista.

O sequestrador pediu o fim das operações militares israelitas em Gaza e a abertura do ponto de passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, acrescentou Yavuz.

Famílias reunidas perto do local confirmaram à agência France-Presse (AFP) que os sete reféns, incluindo uma jovem de 26 anos, estavam seguros.

O homem, que tinha "duas armas" e "um dispositivo possivelmente explosivo", segundo o governador, invadiu o local por volta das 14:30 (11:30 em Lisboa).

De acordo com uma foto publicada por um dos reféns na rede social Instagram - verificada pela AFP -, o homem apareceu com o rosto parcialmente coberto por um 'keffiyeh', o lenço que representa a luta palestiniana.

"Por Gaza", dizia uma mensagem saliente em vermelho numa parede atrás do sequestrador, que tinha também duas bandeiras, turca e palestiniana, frente a frente.

Um porta-voz do fabricante norte-americano de produtos domésticos e de higiene Procter & Gamble disse à AFP que a fábrica de Gebze, na periferia leste de Istambul, foi "evacuada no início do dia".

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um dos líderes mais críticos de Israel desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, denunciou repetidamente o apoio dos EUA a Israel, que chamou de Estado terrorista e genocida.

Apelos ao boicote aos produtos norte-americanos também foram amplamente divulgados na Turquia desde o início do conflito. Vários restaurantes McDonald's e cafés Starbucks - que operam sob licença turca - foram vandalizados em todo o país.

No início de novembro, a polícia turca teve de dispersar, com recurso a gás lacrimogéneo, uma manifestação pró-palestiniana organizada em frente a uma base militar que alojava forças norte-americanas, poucas horas antes de uma visita a Ancara do secretário de Estado americano, Antony Blinken.

Manifestações em apoio aos palestinos são organizadas regularmente no país.



Leia Também: Trabalhadores feitos reféns em fábrica na Turquia. Será protesto por Gaza

Cerca de 1166 meninos foram submetidos a fanado e conduzidos a barraca de fanado.

A situçāo preocupa o Movimento da Sociedade Civil da Regiāo de Bafatá e a direçāo regional da Educaçāo e, lançam campanhas de sensibilizaçāo sobre a Educaçāo Inclusiva, Participativa para travar o abandono escolar que por campanha de cajú afecta grande numéro de crianças de idade escolar.


Radio Voz Do Povo

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Turquia quer ajudar a "reforçar a independência" do Níger

© Shutterstock

POR LUSA   01/02/24 

A Turquia afirmou hoje que pretende ajudar o Níger a "reforçar a sua independência", depois de Niamey ter anunciado a sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

"O presidente Erdogan manifestou o apoio da Turquia às medidas tomadas pelo Níger para reforçar a sua independência política, militar e económica", declarou a Presidência turca após um encontro em Ancara entre o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro do Níger, Ali Mahamane Lamine Zeine, nomeado pelo regime militar no poder em Niamey.

A Turquia diz querer impulsionar o comércio com o Níger, que anunciou na terça-feira - depois do Mali e do Burkina Faso - a sua retirada da CEDEAO, uma decisão com consequências potencialmente profundas para a sua economia e estabilidade política.

A CEDEAO tem tentado, em vão, fazer com que os civis regressem ao poder o mais rapidamente possível em Niamey, Bamako e Ouagadougou, onde golpes de Estado derrubaram presidentes eleitos.

De acordo com a Presidência turca, Erdogan declarou que "a Turquia opõe-se às intervenções militares estrangeiras que vitimam o povo do Níger e continuará a fazê-lo".

Ancara, que alargou a sua presença no Sahel e pretende aumentar ainda mais a sua influência, nomeadamente aproveitando a saída forçada da França, adotou uma atitude conciliatória com os militares que tomaram o poder no Níger na sequência de um golpe de Estado em 26 de julho de 2023.

Ancara está a acompanhar de perto a situação no Níger, um país do Sahel situado na fronteira sul da Líbia, onde a Turquia tem muitos interesses.



Leia Também: Governo de transição do Níger suspende Casa da Imprensa


EUA sugerem iminência de resposta contra milícias pró-iranianas

© Lusa

POR LUSA    01/02/24 

O secretário da Defesa norte-americano defendeu hoje ser altura de desativar "ainda mais" as milícias apoiadas pelo Irão que atacaram forças e navios dos Estados Unidos no Médio Oriente, sugerindo que estão a preparar-se para "operações de grande envergadura".

Lloyd Austin acrescentou que os Estados Unidos se preparam para tomar medidas significativas sobretudo em resposta à morte de três militares norte-americanos na Jordânia num ataque de uma milícia pró iraniana. Há vários dias que os Estados Unidos têm dado a entender que os ataques estão iminentes.

Embora a ameaça de retaliação pelas mortes de domingo tenha levado alguns grupos militantes a dizer que estavam a cessar as hostilidades, hoje os rebeldes iemenitas Huthis continuaram a atacar embarcações e dispararam um míssil balístico contra um navio porta-contentores de bandeira liberiana no Mar Vermelho.

"Agora, chegou o momento de retirar ainda mais capacidade à que retirámos no passado" às milícias, disse Austin na primeira conferência de imprensa desde que foi hospitalizado a 01 de janeiro devido a complicações do tratamento do cancro da próstata.

Os anteriores ataques dos Estados Unidos, apoiados pelo Reino Unido, não impediram que os Huthis continuassem a lançar mísseis e 'drones' (aeronaves não tripuladas) contra navios no Mar Vermelho.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 07 de outubro, grupos de milicianos apoiados pelo Irão atingiram bases norte-americanas no Iraque e na Síria pelo menos 166 vezes com foguetes, mísseis e 'drones' de ataque unidirecional, atraindo cerca de meia dúzia de contra-ataques norte-americanos a instalações das milícias nos dois países.

O exército norte-americano também realizou ataques aéreos contra os rebeldes Huthis apoiados pelo Irão no Iémen.

Os Estados Unidos atribuíram o ataque à Torre 22 na Jordânia à Resistência Islâmica no Iraque, um grupo de milícias apoiadas pelo Irão que inclui o grupo militante Kataib Hezbollah. Embora o Irão tenha negado qualquer envolvimento, Austin disse hoje desconhecer até que ponto Teerão sabia do ataque.

"Mas isso não tem importância porque o Irão patrocina estes grupos", resumiu, salientando que, "sem esse apoio", os ataques não são possíveis.

Austin disse que o Pentágono ainda está a analisar os dados forenses do 'drone' que atingiu a Torre 22, uma base secreta no nordeste da Jordânia que tem sido crucial para a presença norte-americana na vizinha Síria.

"Não creio que os adversários tenham uma mentalidade de 'um e pronto'. Por isso, têm muita capacidade. Mas os Estados Unidos têm muito mais. Vamos fazer o que for necessário para proteger as nossas tropas", avisou Austin.

No mar Vermelho, os Huthis dispararam contra navios comerciais e militares quase 40 vezes desde novembro. No último ataque, dispararam um míssil balístico contra um navio porta-contentores de bandeira liberiana na quinta-feira, disseram autoridades de defesa dos Estados Unidos.

O ataque ocorreu a oeste de Hodeida, cidade portuária no Iémen detida pelos rebeldes, mas não provocou nem mortos nem feridos, referiu o Centro de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido.

Fonte oficial norte-americana, que solicitou anonimato à agência noticiosa Associated Press (AP), confirmou as indicações avançadas pelo centro de operações britânico e identificou o porta-contentores como "Koi".

Por outro lado, a empresa de segurança privada Ambrey informou na noite de quarta-feira que um navio foi alvo de um míssil a sudoeste de Aden, no Iémen, perto do Estreito de Bab el-Mandeb, entre o mar Vermelho e o Golfo de Aden.

Os Huthis afirmaram que o ataque visava o "Koi", embora as autoridades norte-americanas não tivessem informações sobre qualquer ataque na noite de quarta-feira.

Desde novembro, os rebeldes iemenitas têm atacado repetidamente navios no Mar Vermelho devido à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza contra o grupo islamita palestiniano Hamas, focando maioritariamente as suas operações contra embarcações israelitas ou com ligações a Israel.

No entanto, os Huthis têm frequentemente visado navios com ligações ténues ou inexistentes a Israel, pondo em perigo a navegação numa rota fundamental para o comércio global entre a Ásia, o Médio Oriente e a Europa.

No final de quarta-feira, caças norte-americanos FA-18 atingiram e destruíram 10 'drones' (aeronaves não tripuladas) Huthis que estavam preparados para serem lançados, bem como uma estação de controlo terrestre usada pelos rebeldes, disseram fontes militares dos Estados Unidos.

As mesmas fontes adiantaram também terem intercetado um míssil balístico e outros 'drones' que já estavam no ar.


Governo de transição do Níger suspende Casa da Imprensa

© Shutterstock

POR LUSA   01/02/24 

O governo de transição do Níger, formado por uma junta militar, suspendeu a associação Casa da Imprensa, que durante o golpe de Estado de julho apoiou o Presidente deposto, informou hoje a agência de notícias ANP.

O Ministério do Interior do Níger aceitou, na quarta-feira, suspender a associação "até nova ordem", segundo a ANP.

Para gerir a associação foi criado uma comissão composta pelo secretário-geral do ministério como presidente e o secretário-geral do ministério da comunicação como relator.

A ANP referiu que a Casa da Imprensa detém todas as estruturas do setor da imprensa nacional.

A presidência cessante da associação tinha convocado por duas vezes uma assembleia para eleger os novos membros, mas o Ministério do Interior suspendeu ambas as reuniões.

A Casa da Imprensa convocou, a 26 de julho de 2023, dia do golpe de Estado que levou os militares ao poder, uma manifestação a favor da reintegração do Presidente deposto, Mohamed Bazoum, em frente ao Palácio Presidencial, onde se encontrava detido pelos militares.

A manifestação foi interrompida pelas autoridades. E Bazoum está desde então detido na residência presidencial em Niamey, a capital.

Os golpes de Estado no Mali (24 de maio de 2021), Níger (26 de julho de 2023) e Burkina Faso (06 de agosto de 2023) derrubaram governos eleitos democraticamente e conduziram ao poder juntas militares que acusaram as forças ocidentais, em particular a antiga potência colonial (França), de ingerência.

Em setembro, os três países, que tinham formado a Aliança dos Estados do Sahel (AES), acordaram reforçar a cooperação e negociaram acordos de auxílio militar, em caso de intervenção externa.

Os três países alegam também estar sob ataque de grupos extremistas islâmicos e criticaram os governos anteriores de terem falhado nessa matéria.

As tropas francesas foram expulsas e há o registo de elementos do grupo de mercenários russo Wagner no terreno.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tem criticado os governos dos três países e vários governantes admitiram a possibilidade de ações militares no terreno para repor a ordem democrática.

Devido às críticas e às sanções impostas, os três países anunciaram a saída da organização sub-regional.



Leia Também: Opinião pública do Burkina Faso, Mali e Níger favorável à CEDEAO

COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DE MINISTROS _01.02.2024

 Radio Voz Do Povo

Alto Comissário da ONU chocado com execuções de civis no Mali

© Pedro Rances Mattey/picture alliance via Getty Images

POR LUSA   01/02/24 

O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos comunicou hoje estar "chocado com as alegações credíveis de que as forças armadas do Mali executaram pelo menos 25 pessoas na região central de Nara, a 26 de janeiro".  

Além destas alegadas execuções sumárias, Volker Türk manifestou-se também alarmado com a informação de que cerca de 30 civis foram mortos "em ataques de indivíduos armados ainda não identificados em duas outras aldeias - Ogota e Oimbe - na região de Bandiagara durante o fim de semana".

"É essencial que todas as alegações de privação arbitrária da vida, incluindo execuções sumárias, sejam investigadas de forma completa e imparcial e que os responsáveis sejam levados à Justiça em julgamentos que cumpram as normas internacionais", afirmou.

As autoridades do Mali devem igualmente garantir que as tropas, bem como os seus agentes ou aliados, respeitem o direito internacional em matéria de direitos humanos e o direito internacional humanitário, nomeadamente tomando todas as medidas possíveis para assegurar a proteção dos civis, segundo o alto representante. 

"A violência contra civis e pessoas fora de combate é estritamente proibida", reiterou.

Türk?referiu um episódio em que o seu "gabinete corroborou dois outros assassínios" cometidos por membros das forças armadas do Mali e por militares estrangeiros aliados, em que pelo menos 31 civis morreram.

"A 24 de setembro de 2023, 14 pastores foram alegadamente executados em Ndoupa, na região de Ségou, e a 05 de outubro, 17 outros civis foram alegadamente executados na aldeia de Ersane, na região de Gao. Não temos conhecimento de quaisquer investigações por parte das autoridades sobre estes alegados assassínios", concluiu.

Os golpes de Estado no Mali (24 de maio de 2021), Níger (26 de julho de 2023), Burkina Faso (06 de agosto de 2023) derrubaram governos eleitos democraticamente e conduziram ao poder juntas militares que acusaram as forças ocidentais, em particular a antiga potência colonial (França), de ingerência.

Em setembro, os três países, que tinham formado a Aliança dos Estados do Sahel (AES), acordaram reforçar a cooperação e negociaram acordos de auxílio militar, em caso de intervenção externa.

Os três países alegam também estar sob ataque de grupos extremistas islâmicos e criticaram os governos anteriores de terem falhado nessa matéria.

As tropas francesas foram expulsas e há o registo de elementos do grupo de mercenários russo Wagner no terreno.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tem criticado os governos dos três países e vários governantes admitiram a possibilidade de ações militares no terreno para repor a ordem democrática.

Devido às críticas e às sanções impostas, os três países anunciaram a saída da organização sub-regional.

Até há dois anos, Portugal teve militares no Mali, no quadro da cooperação internacional.