Por sicnoticias.pt
O Exército de Taiwan vai criar novos "batalhões de veículos aéreos não tripulados (drones)" para fazer face à crescente pressão militar da China, que considera a ilha como parte "inalienável" do seu território, anunciaram hoje fontes militares.
Em declarações no Parlamento, citadas pela agência oficial CNA, o chefe do Estado-Maior do Exército, Chen Chien-yi, afirmou que a criação das unidades já está em curso, de acordo com o calendário de aquisição de equipamento e outros "marcos específicos", e que se prevê concluir a sua formação antes de julho de 2026.
Chen garantiu ainda que as Forças Armadas estão a reforçar as capacidades de combate contra veículos não tripulados, que passarão a integrar o sistema geral de defesa antiaérea e antimísseis da ilha.
Segundo o oficial, Taiwan está a recolher, observar e analisar "de forma sistemática" as estratégias e o desenvolvimento da guerra com 'drones' por parte do Exército de Libertação Popular (ELP, Exército chinês).
Ucrânia é exemplo
A formação de uma vasta frota de 'drones' tornou-se uma das prioridades de defesa de Taiwan, que vê na experiência ucraniana um exemplo claro de como utilizar tecnologia para enfrentar uma eventual agressão da China.
O aumento da pressão militar de Pequim no Estreito levou ainda o Governo de Taipé a propor uma subida do orçamento da Defesa para 3,32% do Produto Interno Bruto em 2026.
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A Coreia do Norte disse hoje ter testado mísseis hipersónicos, apresentados como "armamento de ponta", com o objetivo de testar as capacidades de defesa contra "potenciais inimigos" do regime.

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