Por LUSA
A grávida de 38 semanas que morreu na madrugada desta sexta-feira no Hospital Amadora-Sintra tinha chegado há pouco tempo a Portugal e não tinha tido o melhor acompanhamento da gravidez, revelou Diogo Bruno, o Direitor do Serviço de Ginecologia e Obstétrica Amadora-Sintra.
"A grávida foi referenciada à nossa consulta [na quarta-feira], tendo chegado a Portugal relativamente recentemente. O seguimento da gravidez não foi o seguimento ideal. Tinha efetivamente uma história não bem esclarecida de hipertensão mas, na consulta que cá [Amadora-Sintra] teve, o nível de tensão era muito ligeiramente elevado", esclareceu o responsável.
Como já tinha revelado o hospital num comunicado enviado às redações, um dia após a consulta de rotina, a grávida entrou nas urgências do Amadora-Sintra "em paragem cardiorrespiratória", uma situação que não foi possível reverter.
Segundo o médico, "antes mesmo de entrar no hospital, a grávida já tinha um plano de atuação traçado". "Foi tudo super rápido", foi feita a cesariana para tentar salvar o bebé.
Apesar disso, o bebé está "internado nos Cuidados Intensivos Neonatais" da unidade hospitalar, com prognóstico reservado.

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