@Rádio Sol Mansi 11-10-2025
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou que vai recorrer a todos os mecanismos legais disponíveis para garantir a sua participação nas eleições previstas para novembro.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou que vai recorrer a todos os mecanismos legais disponíveis para garantir a sua participação nas eleições previstas para novembro.
A informação foi avançada este sábado, em Bissau, pelo porta-voz do partido, Francisco Muniro Conté, durante uma conferência de imprensa dedicada à situação interna do PAIGC e ao contexto político nacional.
“Vamos usar os mecanismos legais que nos assistem para ir às eleições, porque há vias legais para isso, além das armas”, afirmou Muniro Conté.
O porta-voz manifestou ainda preocupação com a fuga de jovens profissionais dos setores da educação e da saúde para o exterior, fenómeno que, segundo ele, ameaça o futuro do país.
Muniro Conté condenou também o rapto e espancamento do advogado e ativista Luís Vaz Martins.
“Um partido cujo líder venceu três eleições, que integrou 1.500 profissionais na educação e mais 1.500 na saúde, não pode ser o problema. Esses profissionais foram afastados e agora buscam oportunidades fora do país”, destacou.
O PAIGC responsabiliza o Supremo Tribunal de Justiça pela atual crise política, acusando-o de atuar por motivações políticas, e reafirma o compromisso com a legalidade democrática, defendendo eleições inclusivas e transparentes como forma de restaurar a confiança nas instituições do Estado.


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